● POLÍTICAS: Predominou o poder pessoal dos senhores feudais, que em suas propriedades cobravam tributos, mantinham exércitos e julgavam os crimes. PODER DESCENTRALIZADO. ● ECONÔMICAS: Predomínio da agricultura baseada na mão de obras servil. A população de cada região produzia, nos seus feudos, tudo que necessitava para sobreviver. SUBSISTÊNCIA. ● SOCIAIS: Domínio de uma aristocracia agrária e guerreira sobre a massa de trabalhadores rurais. ● CULTURAIS E RELIGIOSAS: Predomínio da Igreja Católica que assumiu grande poder religioso, político e econômico. ● Durante a Idade Média, o principal bem que alguém poderia possuir era a terra (feudo). Para assegurar a posse da terra, e seu poder sobre ela, os aristocratas faziam alianças pessoais que eram feitas por meio de juramento de fidelidade entre eles. ● Por meio dessa aliança, um aristocrata transferia a outro o poder sobre o feudo. Aquele que doava o feudo passava a chamar-se suserano e aquele que recebia, passava a chamar-se de vassalo. Ambos eram aristocratas. ● Os servos produziam para abastecer toda a sociedade e pagavam tributos pela utilização das terras dos senhores. O principais tributos eram: ● CORVÉIA: Os servos cultivavam as terras da reserva senhorial quatro vezes por semana, sem ganhar nada por isso. Tudo que produziam era apropriado pelo senhor. ● TALHA: O servo tinha que entregar ao senhor de 40% a 50% de tudo que produzia no manso servil. ● BANALIDADE: Para utilizar as instalações do manso senhorial, como o moinho e o forno, os servos tinham que entregar uma parte do que era produzido ao senhor. ● Apesar de escasso, o comércio local, nas proximidades dos castelos, foi praticado durante toda a Idade Média. O “dinheiro” nessas transações era quase nulo, pois prevalecia a troca direta de produtos: escambo. ● ARTESANATO: Em todos os feudos, havia a atividade dos artesãos, que produziam tecidos, móveis, utensílios domésticos, enxadas, foices, armas e etc. Esses artigos eram principalmente para o consumo dos senhores feudais e, em menor escala, para uso dos camponeses. Só a partir do século XII, tanto o comércio, o dinheiro e a produção artesanal vão se tornar numerosos. ● MUNDO E MOSTEIROS Os sacerdotes da Igreja dividiam-se em duas grandes categorias: CLERO SECULAR (aqueles que viviam no mundo fora dos mosteiros), hierarquizado em padres, bispos, arcebispos etc., e CLERO REGULAR (aqueles que viviam nos mosteiros), que obedecia às regras de sua ordem religiosa: franciscanos, dominicanos, carmelitas e agostinianos. No ponto mais alto da hierarquia eclesiástica estava o Papa, bispo de Roma, considerado sucessor do apóstolo Pedro. ● O PODER TEMPORAL DA IGREJA Além da autoridade religiosa, o papa contava também com o poder temporal da Igreja, isto é, o poder advindo da riqueza que acumulara com as grandes doações de terras feitas pelos fiéis em troca da possível recompensa do céu. Calcula-se que a Igreja Católica tenha chegado a controlar um terço das terras cultiváveis da Europa Ocidental. Era, portanto, uma grande "senhora feudal" numa época em que a terra constituía a base de riqueza da sociedade.