UNIVERSIDADE DO GRANDE ABC SÍFILIS E GONORRÉIA Alexandre Donella 6°NA - Farmácia Camila Maria Claudia Fiaschi Letícia Molla Micheli Correa Renata Jacomini Santo André 2010 SUMÁRIO 1 – Introdução 1 2 – Objetivo 3 3 – Gonorréia 4 3.1 – Manifestações extragenitais 5 4 – Diagnóstico 6 5 – Tratamento 7 6 – Critério de cura 8 7 – Sífilis 9 8 – Sífilis Congênita 10 9 – Diagnóstico 11 9.1 – Diagnóstico diferencial da sífilis 12 10 – Tratamento 12 11 – Critério de cura 13 12 – Conclusões 14 13 – Referências Bibliográficas 15 1 – Introdução O que são DST? São doenças sexualmente transmissíveis, ou seja, transmitidas por contato sexual sem o uso devido de preservativo e com uma pessoa infectada. As doenças sexualmente transmissíveis (DST) mais conhecidas são Sífilis e Gonorréia, e na maioria das vezes se manifestam por meio de feridas ou corrimentos. A sífilis e gonorréia podem ser classificadas como doenças essencialmente transmitidas pelo contágio sexual, porém, a sífilis também pode ser transmitida da mãe infectada, que leva o nome de transmissão vertical e que pode ocorrer em qualquer período gestacional, sem tratamento para o bebê durante a gravidez e parto. Além disso essas doenças quando não diagnosticadas e tratadas a tempo podem gerar complicações e inclusive até a morte. Sífilis A Sífilis é uma doença infecciosa e de evolução crônica causada pelo Treponema pallidum, microrganismo que move-se por rotação do corpo em volta dos filamentos dividindo-se transversalmente a cada trinta horas, este não é cultivável, e é patógeno exclusivo do ser humano podendo ser destruído pelo calor e umidade não resistindo por muito tempo fora do seu ambiente, a sua transmissão pode ser sexual produzindo a forma adquirida e de forma vertical que produz a forma congênita. A sífilis adquirida pode ser classificada em: Recente (menos de um ano de evolução): primária, secundária e latente recente; Tardia (mais de um ano de evolução): latente tardia e terciária. A sífilis congênita pode ser classificada em: Recente (casos diagnosticados até o segundo ano de vida); Tardia (casos disgnosticados após o segundo ano de vida). Gonorréia A Gonorréia é uma doença infecto-contagiosa causada pelo Neisseria Gonorrohoeae, transmitida na grande maioria das vezes através da relação sexual, sendo excepcional a contaminação acidental, o ser humano constitui seu único hospedeiro natural. No homem os sintomas surgem cerca de 5 dias após o contágio, nas mulheres somente 10-20% apresentam quadro clínico agudo. Pode ocorrer contaminação de recém-nascido cuja mãe está infectada, durante o nascimento, através de secreções genitais que podem levar a conjuntivite que surge no primeiro mês de vida e que pode levar à cegueira, se não prevenida e tratada adequadamente com um colírio aplicado na primeira hora após o nascimento ainda na maternidade. 2 – Objetivo Descrever as doenças sexualmente transmissíveis (Gonorréia e Sífilis), a fim de orientar a prevenção e manutenção do paciente através de diagnóstico e resultado terapêutico, não só consigo mesmo, mas também com seus parceiros sexuais de modo que fiquem mais esclarecidos e assim protegidos. 3 – Gonorréia Esta é uma doença infecto-contagiosa, também conhecida como Blenorragia, e pode ser transmitida na quase totalidade dos casos por meio de relação sexual, podendo ocorrer em alguns casos contaminação acidental. De todas as DST’s a gonorréia sempre foi a mais frequente. Nos últimos anos, porém vem perdendo esta posição, em determinados países, para a uretrite por Clamídia spp. (Schechter, Marangoni 1998). O agente causador desta doença é denominado Neisseria Gonorroeae, um diplococo Gram-positivo, bactéria predominantemente intracelular, porém, somente na faze aguda, durante processos crônicos ela pode ser encontrada extracelularmente. O humano constitui o único hospedeiro natural desta bactéria, que penetra através do epitélio colunar do trato geniturinário. (Schechter, Marangoni 1998). Nas mulheres os sinais e sintomas muitas vezes são imperceptíveis o que pode agravar a doença, porém, seus principais sinais em mulheres são corrimento amarelo-esverdeado, espesso e abundante que leva a um quadro de vulvovaginite. Muitas vezes a extensão deste quadro de infecção endocervical pode levar a uma salpingite aguda, que é infecção das tubas uterinas podendo provocar até a obstrução total das mesmas. Já nos homens os sinais costumam ficar mais evidenciados, e surgem cerca de 5 dias após o contágio, geralmente inicia-se com um processo de prurido intra-uretral, disúria e fluxo uretral mucopurulento amarelo-esverdeado, espesso e abundante, que pode estender-se a complicações como orquitite e prostatite, que é uma infecção na próstata, caracterizada por do perineal no final da micção ou durante a defecação e que pode se irradiar para o hipogástrio. Nos casos de pacientes com excesso de prepúcio pode ocorrer eritema local e edema. 3.1 - Manifestações Extragenitais Anorretite: É mais comum em homossexuais e mulheres, devido ao coito anal. Nas mulheres nem sempre o fato se deve ao coito anal, pois pode ocorrer contaminação através do exudato cervicovaginal. Normalmente é caracterizada por dor retal, prurido, constipação e secreção purulenta, por vezes sanguinolenta. Faringite: É menos frequente que a anorretite, e 70% dos casos são assintomáticos. Deve ser lembrada nos pacientes que praticam sexo oral. O período de incubação e a evolução clínica não estão adequadamente determinados. (Schechter, Marangoni 1998). Oftalmia: Mais comum em neonatos, pode, no entanto, ocorrer em adultos. Nos recém-natos a contaminação se dá mais frequentemente durante a passagem pelo canal do parto. No adulto pode ocorrer contaminação através da inoculação acidental. Cerca de sete dias após o contágio surge secreção, inicialmente serosa, que, em dias, evolui para purulenta, acompanhada de edema palpebral. Normalmente é bilateral, e se não tratada imediatamente, pode determinar cegueira. A profilaxia da ophthalmia neonatorum deve ser feita de rotina em todos neonato, com a instilação nos olhos de nitrato de prata a 1% ou itelinato de prata a 10%. (Schechter, Marangoni 1998). Gonococcia disseminada (GD): Pode ocorrer em cerca de 2% dos pacientes, com manisfetações cutâneas, artralgias, tenossinovites e artrites. Em alguns casos, porém, com menos freqüência também pode ocorrer endocardites, perimiocardite e meningite. O comprometimento álgico articular, ocorre com mais freqüência atingindo punhos, dedos, joelhos e tornozelos. Inúmeros fatores estão relacionados com a disseminação da doença. Imunocomplexos circulantes parecem ser responsáveis por muitas das suas manifestações. É duas vezes mais frequente na mulher, sendo em muitos casos associada temporalmente ao período menstrual, ou à gravidez.( Schechter, Marangoni 1998). 4 – Diagnóstico Laboratorial: O exame clínico fornece diagnóstico, que deve ser confirmado por exames laboratoriais. Os exames laboratoriais para confirmação do agente, e podem ser por cultura ou, através do PCR. Exame Bacterioscópico: O material deve ser coletado com swab, disposto em lâmina e realizada a coloração pelo método de Gram. Deve-se evitar a fixação em chama. (Schechter, Marangoni 1998). Cultura: Os meios de cultura mais frequentemente utilizados são ThayerMartin, Martin-Lewis e New York. O crescimento ocorre em 24-48 h. Caso o material seja coletado em local que não permita a semeadura imediata, o mesmo deverá ser colocado em meio de transporte, sendo o mais utilizado o meio de Transgrow. Caso haja demora no envio ao laboratório ou o transporte seja de longa duração, este deverá ser incubado previamente por uma noite, a 35,5°C.(Schechter, Marangoni 1998). O processo de cultura está indicado nos seguintes casos: Nos pacientes do sexo masculino, em que o material de coleta for negativo, frente ao quadro clínico sugestivo. Nas pacientes do sexo feminino, onde o material deve ser coletado da uretra, colo do útero, fundo do saco vaginal e canal anal. Em casos de suspeite de faringite gonocócica, na qual realiza-se cultura da secreções da faringe e as provas de oxidase e fermentação de açúcares para se diferenciar N. gonorrheae de N. meningitidis. Na anorretite devendo-se coletar material do canal anal. Nos casos de gonococcia disseminada, deve-se coletar material de áreas possivelmente infectadas como: dermatite (fragmento de pele), artrite (punciona-se o líquido sinovial), meningite (punção liquórica). 5 – Tratamento Nos dias atuais, são várias as opções encontradas para tratamento medicamentoso, que apresentam níveis de cura em cerca de 95%. Porém, a terapêutica consiste não só em tratar o paciente infectado, mas, sim seu(s) parceiro(s) também. O paciente também deve ser orientado de que a terapêutica não é 100% eficaz, havendo necessidade de retorno três dias a uma semana após o término da medicação. Reação sorológica para sífilis também deve ser realizada um mês após o fim do tratamento. As opções medicamentosas são inúmeras, além do esquema de dose única e doses múltiplas, porém, deve-se salientar que os esquemas de dose única devem ficar restritos apenas às formas agudas, as quais ainda não ocorreram maiores complicações. Segue alguns exemplos de opções terapêuticas: Dose única: - Penicilina G pricaína: Dose de 4.800.000 UI (IM), metade em cada glúteo, precedida de 2 comprimidos (1g) de probenecida, 1 hora antes da aplicação do antibiótico. - Ampicilina 3,5g/ Amoxicilina 3,0g: dose precedida de 1g de probenecida VO. Doses múltiplas: - Tetraciclina: Dose de 500mg VO de 6/6 h, por 7 dias. - Doxiciclina: Dose de 100mg VO de 12/12 h, por 7 dias. Vantagens: Pacientes alérgicos à penicilina. Desvantagens: Contra-indicadas nas gestantes. 6 – Critério de cura Cultura dos locais acometidos deve ser realizada três a sete dias após o tratamento (endocérvice, canal anal, faringe etc.) Na uretrite gonocócica masculina, o critério é basicamente clínico (desaparecimento dos sinais clínicos e sintomas). Entretanto, alguns pacientes respondem prontamente ao tratamento adequado, e poucos dias depois, apresentam recaída. Nesses casos, se o Gram não demonstrar diplococos Gram-negativos, o diagnóstico de uretrite pós-gonocócica deverá ser conciderado. (Schechter, Marangoni 1998). Está doença não confere imunidade, e o paciente poderá reinfectar-se. 7 – Sífilis Conhecida como uma das DST’s, é causada pelo Treponema pallidum, um microrganismo, de transmissão não apenas sexual mas também transmissão vertical que leva a forma congênita da doença. A sífilis pode ser classificada em: Sífilis adquirida - Recente: ocorre quando há menos de um ano de evolução, nas formas primária, secundária e latente recente. - Tardia: ocorre quando há mais de um ano de contaminação, nas formas latente sadia e terciária. Sífilis Congênita - Recente: ocorre quando há o diagnóstico até o segundo ano de vida. - Tardia: ocorre quando há o diagnóstico após o segundo ano de vida. No período entre estas fases citadas acima, pode ocorrer um silêncio clínico, quando não, manifesta-se das seguintes formas: I - Sífilis primária Cancro duro: caracteriza-se por ser uma lesão erosada ou ulcerada, geralmente única, indolor, com bordas endurecidas de fundo liso e brilhante. A lesão aparece de 10 a 90 dias após o contato sexual. No homem em geral localiza-se na glande, e na mulher costuma parecer nos pequenos lábios, paredes vaginais e colo uterino. Normalmente a lesão é rica em trponemas. II - Sífilis secundária Em grande parte das vezes manifesta-se após o desaparecimento espontâneo do cancro duro e as manifestações mais comuns são: artralgia, febícula, cefaléia, pápulas cutâneas, alopecia, roséolas e lesões em mucosas (placas mucosas). III - Sífilis latente Uma fase de duração variável em que não se observam sinais e sintomas clínicos. IV - Sífilis Tardia A sintomatologia surge em um período variável após cerca de 10 anos, ou mais, do contágio. As manifestações clínicas são: lesões cutâneo mucosas, apresentação neurológica tal como demência, tabes dorsalis, doença cardiovascular sob a forma de aneurisma aórtico e comprometimento articular (artropatia de Charcot). 8 – Sífilis Congênita A Sífilis congênita é o resultado da disseminação hematogênica do Treponema pallidum da gestante infectada, não tratada ou inadequadamente tratada, para o seu concepto por via trasnsplacentária. (Ministério da saúde, 2006). - A transmissão vertical do treponema pode ocorrer em qualquer fase da gestação, ou em qualquer fase da doença na mãe infectada; - A taxa de transmissão vertical da sífilis em mulheres não tratadas é de 70100% nas fases primárias e secundária da doença, reduzindo-se para aproximadamente 30% nas fases tardias da infecção; - Não há transmissão através do leite; - Aborto espontâneo, natimorto ou morte perinatal ocorrem em aproximadamente 40% dos conceptos infectados de mães não tratadas; - Mais de 50% dos casos notificados são assintomáticos ao nascimento, por isso é muito importante a triagem sorológica da mãe na maternidade. As estratégias de controle de sífilis congênita devem garantir que: - Todas as gestantes recebam assistência pré-natal e a triagem de sífilis incluída como rotina a todas as mulheres e aos parceiros; - Seja realizado VDRL como rotina na primeira consulta na fase inicial da gestação, no início do 3º trimestre gestacional e no momento do parto; - O tratamento esteja disponível a todas gestantes infectadas e seus parceiros; - Em caso de sífilis materna e congênita sejam devidamente tratados e notificados à vigilância epidemiológica. 9 – Diagnóstico O diagnóstico de certeza é feito através da microscopia direta em campo escuro, método que permite a identificação do Treponema, sem requerer coloração específica, mas depende de um microscópio ótico com condensador especial de campo escuro. Outro método microscópico é a imunofluorescência direta, entretanto este método requer coloração específica e microscópio especial para sua realização. Testes sorológicos: Testes não treponêmicos: VDRL e RPR. São testes qualitativos e quantitativos, que são utilizados para triagem e monitoramento da infecção. Testes treponêmicos: aglutinação passiva (TPHA ou MHA-TP), teste de imunofluorescência indireta (FTA-AbS) e ensaio imunoenzimático (ELISA ou EIE). Uma vez que o indivíduo tenha sido contaminado, os anticorpos específicos podem permanecer detectáveis, podendo significar uma infecção anteriormente tratada. Já a cicatriz sorológica se trata de uma expressão utilizada para os casos de testes não treponêmicos persistentemente reagentes, usualmente em baixas titulaçãoes e em pessoas adequadamente tratadas. Teste rápido para Sífilis (TRS): são exames bastante práticos e de fácil execução, utilizando amostra de sangue e obtenção do resultado em cerca de 15 minutos. 9.1 – Diagnóstico diferencial da sífilis Os diagnósticos diferenciais dependem da fase da infecção: - Sífilis primária: Herpes genital, cancro mole, donovanose, linfogranuloma venéreo, câncer, úlcera amebiana, leishmaniose, trauma. - Sífilis secundária: farmacodermias, doenças exantemáticas não vesiculosas, hanseníase virchowiana, colagenoses. - Sífilis terciária: tuberculose, leishmaniose, esporotricose, aneurismas congênitos, tumor intracraniano, distúrbios psiquiátricos. (Ministério da saúde, 2006). 10 – Tratamento Penicilina é a droga de escolha para todas as formas de sífilis, especialmente quando há evidência de invasão do SNC. Nestes casos, não existem estudos controlados mostrando eficácia de outras drogas. Até o presente momento, resistência do T. pallidum à penicilina não foi relatada. Diversos sistemas de tratamento foram preconizados. (Schechter, Marangoni 1998). Segue alguns exemplos de opções terapêuticas: Sífilis recente Penicilina G benzatina, 2.400.000 UI dose única IM ou 2.400.000 UI de 7 em 7 dias IM, por 2 semanas (dose total 4.800.000 UI). Drogas alternativas utilizadas no caso de alergia à penicilina Tetraciclina, 500mg VO de 6/6 h, por 15 dias; Eritromicina, 500mg VO de 6/6 h, por 15 dias. Não existem dados que confirmem a eficácia do tratamento com tetraciclina ou com eritromicina. Além disso, terapêutica oral requerendo quatro tomadas diárias, torna difícil a aderência ao tratamento. (Schechter, Marangoni 1998). Sífilis tardia Embora não existam estudos que estabeleçam o melhor esquema terapêutico, geralmernte recomenda-se penicilna benzatina, 2.400.000 UI IM a cada 7 dias, por três semanas (dose total 7.200.000 UI). (Schechter, Marangoni 1998). A via alternativa em caso de alergia à penicilina é a mesma citada anteriormente para sífilis recente, porém, durante 30 dias. Neurossífilis Penicilina G cristalina, 12 a 24 milhões UI EV/dia (2-4 milhões UI 4/4h), 10-14 dias. Não deve ser usada em casos de anafilaxia, neste caso deve ser feita a dessensibilização. Sífilis congênita O tratamento deve ser realizado no caso em que a mãe tenha sido tratada de forma inadequada ou com eritromicina. Antes, porém, o exame do liquor deve ser realizado: Liquor normal: penicilian G procaína, 50.000 UI/Kg de peso IM 1 X dia, 10-14 dias. 11 – Critério de cura Deve-se solicitar VDRL aos três, seis e doze meses após o tratamento. Os títulos comumente sobem no início do tratamento, sendo, pois, incorreto solicitar sorologia para controle logo após o mesmo. Por vezes, títulos baixos (1:2 e 1:4) podem persistir por vários meses consecutivos e até mesmo, indefinidamente. Não implicam novo tratamento e são denominados de “cicatrizes sorológicas”. (Schechter, Marangoni 1998). 12 – Conclusões Com a realização do diagnóstico preciso, e a aderência do paciente e seu(s) parceiro(s) ao tratamento adequado é possível controlar à nível de saúde pública não só a gonorréia e a sífilis, mas sim as DST’s em geral. Deve haver também um aconselhamento para os pacientes já infectados, e seu(s) parceiro à respeito das DST’s, mesmo porque, em muitos casos há uma grande falta de orientação sobre o assunto. 13 – Referências Bibliográficas - BRASIL. Ministério da saúde, Secretária de vigilância em saúde. Programa nacional de DST e Aids. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006. - SCHECHTER, MAURO; MARANGONI, V. DENISE, Doenças Infecciosas Conduta Diagnóstica e Terapêutica, Ed. Guanabara Koogan – 1998. - www.saude.sp.gov.br/resources/crt_aids/pdfs/sifilisclinica.ppt Acesso em : 27/09/2010 - http://www.aids.gov.br/pagina/clamidia-e-gonorreia Acesso em: 27/09/2010