Sífilis

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Sífilis
DESCRIÇÃO DA DOENÇA
A Sífilis e uma doença infecto-contagiosa sistêmica, de
evolução crônica, com manifestações cutâneas temporárias, provocadas por uma espiroqueta. Sua evolução e
dividida em recente e tardia. A transmissão da Sífilis Adquirida e sexual, na área genitoanal, na quase totalidade
dos casos. Na Sífilis Congênita, ha infecção fetal via
hematogenica, em qualquer fase gestacional ou estagio
clinico da doença materna. A transmissão por transfusão
sanguínea e rara nos ia atuais.
Pessoas com HIV/AIDS podem ter a historia natural
da sífilis modificada, desenvolvendo neurossifilis mais
precoce e em maior freqüência. Para esses pacientes e
sempre indicadas a punção lombar.
DIAGNÓSTICO
Clinico, epidemiológico e laboratorial. A identificação
do T. pallidum confirma o diagnostico. A microscopia
de campo escuro e a maneira mais rápida e eficaz para
a observação do treponema, que se apresenta móvel,
porem a pesquisa direta se aplica somente a material
retirado das lesões.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Cancro primário
Cancro mole, herpes genital, linfogranuloma venéreo e
donovanose.
O diagnostico sorológico baseia-se fundamentalmente
em reações não-treponemicas ou cardiolipinicas e
reações treponemicas. A prova de escolha na rotina e
a reacao de VDRL, uma microaglutinacao que utiliza a
cardiolipina. O resultado e dado em diluições e esse e o
metodo para seguimento da resposta terapêutica, pois
nota-se redução progressiva dos títulos
Lesões cutánea sífilis secundária
Farmacodermia, sarampo, rubéola, ptiriase rosea de Gilbert,
eritema polimorfo, hanseníase wirchoviana e colagenoses.
Sífilis tardia
Na presença de lesões gomosas, deve-se afastar tuberculose, leishmaniose, esporotricose entre outras doenças
granulomatosas. Neurossifilis: aneurisma congênito,
meningite tuberculosa, tumor intracraniano, distúrbios
psiquiátricos e emocionais.
SINONÍMIA
Lues, doença gálica, lues venérea, mal gálico, sifilose,
doença britânica, mal venéreo e Peste sexual.
AGENTE ETIOLÓGICO
Treponema pallidum, espiroqueta de alta patogenicidade.
RESERVATÓRIO
O homem.
MODO DE TRANSMISSÃO
Na Sífilis Adquirida, e sexual. O contagio extragenital e
raro. A transmissão não-sexual da Sífilis e excepcional,
havendo poucos casos por transfusões de sangue e por
inoculação acidental
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
De 10 a 90 dias (com media de 21 dias).
MEDIDAS DE CONTROLE
Observar a correta forma de tratamento dos pacientes
para contribuir com a interrupção da cadeia de transmissão (diagnostico e tratamento adequados).
Doencas infecciosas e parasitária. Guía de bolso/ www.saude.gov.br/bvs/
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/vigilancia-de-a-a-z
ACONSELHAMENTO
Orientações ao paciente com DST para que observe as
possíveis situações de risco em suas praticas sexuais,
desenvolva a percepção quanto a importância do seu
tratamento e de seus parceiros sexuais e adote comportamentos preventivos. Promoção do uso de preservativos; aconselhamento aos parceiros, e educação em
saúde, de modo geral.
OBSERVAÇÃO
As associações entre diferentes DST são freqüentes,destacando-se, atualmente, a relação entre a presença de
DST e o aumento do risco de infecção pelo HIV, principalmente na vigência de ulceras genitais. Portanto, toda
DST constitui-se em evento sentinela para a busca de
outra doença sexualmente transmissível e possibilidade
de associação com o HIV.
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