assistência ao paciente emergencial em uma parada cardio

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ASSISTÊNCIA AO PACIENTE EMERGENCIAL EM UMA PARADA CARDIO RESPIRATORIA
REVISTA BIBLIOGRÁFICA
ASSISTÊNCIA AO PACIENTE EMERGENCIAL EM UMA
PARADA CARDIO RESPIRATORIA
REVISTA BIBLIOGRÁFICA
PATIENT CARE IN AN EMERGENCY
CARDIAC ARREST
LITERATURE REVIEW
Bruno MASCHIO NETO *
Luciano Alex PRADO PINHEIRO **
Aline BALANDIS COSTA ***
João Lopes TOLEDO NETO ****
Daiane SUELE BRAVO *****
Daisa CRISTINA DA SILVA ******
________________________________________
* Enfermeiro. Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PSE) da Universidade
Estadual de Maringá, Maringá, Paraná, Brasil.
** Médico Clínico Geral. Graduado pela Universidade do Oeste Paulista. Pós-Graduado em Urgência e
Emergência e UTI Médica pela instituição UNIMED-Paraná.
*** Enfermeira. Mestre. Docente Colaboradora da Universidade Estadual do Norte do Paraná.
Bandeirantes, Paraná, Brasil.
**** Cirurgião-dentista. Doutor. Docente Adjunto da Universidade Estadual do Norte do Paraná
Bandeirantes, Paraná, Brasil.
***** Enfermeira. Mestre. Docente Colaboradora da Universidade Estadual do Norte do Paraná.
Bandeirantes, Paraná, Brasil.
****** Enfermeira. Curso de Enfermagem, Universidade Estadual do Norte do Paraná. Bandeirantes,
Paraná, Brasil.
MASCHIO NETO, B.; PRADO PINHEIRO, L. A.; BALANDIS COSTA, A. et al., Assistência ao paciente emergencial em uma
parada cardio respiratória – Revista Bibliográfica. Rev. Odont. (ATO), Bauru, SP., v. 16, n. 12, p. 1072-1083, dez., 2016.
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ASSISTÊNCIA AO PACIENTE EMERGENCIAL EM UMA PARADA CARDIO RESPIRATORIA
REVISTA BIBLIOGRÁFICA
RESUMO
Parada cardiorrespiratória é uma anormalidade grave, resultando da
cessação de todos os sinais elétricos de controle no coração. O procedimento
emergencial padrão para assistência do paciente vítima de Parada Cardiorrespiratória
(PCR) denomina-se de Reanimação Cardiopulmonar (RCP), envolvendo uma série de
medidas realizadas para promover a circulação do sangue oxigenado ao coração,
cérebro e outros órgãos vitais. Neste contexto esta pesquisa teve como objetivo
demonstrar através da literatura como a prática da RCP está sendo realizada pelos
profissionais médicos, destacando os aspectos positivos e negativos. Optou-se por
um estudo do tipo bibliográfico, ou de fontes secundarias, envolvendo bibliografias já
publicadas em relação ao tema de estudo, utilizando artigos das bases de dados de
bancos eletrônicos. Atendimento ao paciente em PCR pode ocorrer no meio extra ou
intra-hospitalar, onde atendimento imediato é importante. Para que sejam realizados
procedimentos necessários para atendimento de vítimas de PCR é preciso que
profissionais sejam capacitados, tenham conhecimentos variados e, utilizem
equipamentos necessários, sempre visando alcance do sucesso no atendimento do
paciente. Com desenvolvimento deste trabalho pode-se compreender relevância da
temática Parada Cardiorrespiratória, Ressuscitação Cardiopulmonar além de seus
desdobramentos na pratica dos profissionais de saúde, com enfoque principalmente
nas atividades médicas.
ABSTRACT
Cardiac arrest pulmonary arrest is a serious abnormality resulting from
the cessation of all electrical control signals in the heart. The standard emergency
procedure to the patient assistance victim of Cardiopulmonary Resuscitation (CPR) is
called for Cardiopulmonary Resuscitation (CPR), which involves a series of measures
taken to promote the circulation of oxygenated blood to the heart, brain and other vital
organs. In this context, this research aimed to demonstrate through literature and the
practice of CPR is being performed by medical professionals, highlighting the positive
and negative aspects. We chose a study of bibliographical, or secondary sources,
involving bibliographies already published about the study theme, using items from
electronic bank databases. Patient care in PCR may occur in extra-hospital
environment or in-hospital where immediate response is important. For the procedures
required for PCR victims of care is necessary for professionals to be able to be carried
out have varied knowledge and use the necessary equipment, always aiming at
achieving success in patient care. With the development of this work can understand
the relevance of the theme Cardiopulmonary Resuscitation, Cardiopulmonary
Resuscitation and its developments in the practice of health professionals, focusing
mainly on medical activities.
Unitermos - Parada Cardiorrespiratória; Ressuscitação Cardiopulmonar; Médicos.
Uniterms - Heart Arrest; Cardiopulmonary Resuscitation; Physicians.
MASCHIO NETO, B.; PRADO PINHEIRO, L. A.; BALANDIS COSTA, A. et al., Assistência ao paciente emergencial em uma
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ASSISTÊNCIA AO PACIENTE EMERGENCIAL EM UMA PARADA CARDIO RESPIRATORIA
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INTRODUÇÃO
No Brasil, aumentam a cada ano mortes prematuras consequentes de
situações de urgência ou emergência, fato considerado preocupante. Somando ao
exposto, existem milhares de vítimas que recebem atendimentos da equipe de saúde
no meio extra ou intra-hospitalar. Ocorre em muitos casos gerando instabilidade de
recursos humanos e financeiros, oriundos de problemas como superlotação. Tendo
em vista importância de atendimento bem realizado, capaz de inibir ou minimizar
riscos à saúde do paciente, torna-se preocupante a realidade verificada em muitos
estabelecimentos de urgência e emergência, que acolhem grande quantidade de
pacientes que não se enquadram nos protocolos de atendimento (RIBEIRO, 2006).
É indiscutível que no ambiente hospitalar, PS e PA são unidades de
assistência necessitando de maior atenção por parte das três esferas das gestões
municipal, estadual e federal, sendo porta de entrada do SUS, para diversas urgências
e emergências (SELEGHIM et al., 2010). PS é definido como “unidade hospitalar
destinada a assistência aos pacientes externos com ou sem risco de morte, cujos
agravos à saúde necessitam de atendimento imediato” (Ministério da Saúde BRASIL, 1987).
No Brasil, unidades de urgência e emergência tanto em âmbito hospitalar
como em pré-hospitalar funcionam 24 horas, necessitando, portanto, de recursos
humanos satisfatórios para atendimento da população, estrutura organizacional
adequada, com leitos de observação e sala de emergência, sendo esta última,
ambiente mais propício para tratamentos emergenciais. Unidades de emergência
proporcionam atendimento aos pacientes em situação de risco de vida. (DAL PAI;
LAUTERT, 2005).
Nestes serviços, atenções são voltadas para situações de urgência e
emergência. Estes termos são parecidos, porém urgência é definida como tratamento
médico imediato sem risco iminente de morte e, emergência é definida como situação
grave oferecendo risco de morte e, também, necessitando de atendimento médico
imediato (REY, 1999). Neste contexto, em que se refere à Urgência e Emergência, é
exposto pela literatura que doenças cardiocirculatórias representam atualmente grave
problema de saúde e, recebendo enfoque parada cardiorrespiratória.
Parada cardiorrespiratória (PCR) é intercorrência inesperada podendo
surgir em diversos momentos distintos, caracterizando-se como ocorrência de
cessação da atividade cardíaca e, respiração em um indivíduo. Esta situação se não
tratada precocemente pode levar o indivíduo a morte e, neste contexto taxa de
sobrevivência se encontra diretamente associada à eficácia e ao tempo do
atendimento (LINO, 2006).
Profissionais da área de saúde deparam-se constantemente com
situações envolvendo risco de vida para pacientes que demandam intervenções de
pequena, média e grande complexidade. Assim como níveis de atendimento, que
requeiram imediata atuação destes profissionais (BELLAN, 2006).
Atendimento pode ser em âmbito pré ou intra-hospitalar e, para bom
atendimento é necessária rapidez, eficiência, conhecimento técnico-científico, além
da necessidade de infraestrutura adequada, trabalho harmônico e sincronizado entre
todos profissionais. É visado assim restabelecimento da vida, limitação do sofrimento,
recuperação do paciente e, ocorrência mínima de sequelas. Se não forem atendidos
riscos e iatrogenias tornam-se frequentes e, sua segurança fica seriamente
comprometida (FERREIRA; GARCIA, 2001).
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Desta maneira, se faz necessário que equipe de saúde esteja
previamente munida de equipamentos e materiais necessários, assim como tenha
habilidades para promover a diminuição do tempo entre o colapso cardíaco e o
primeiro atendimento. Este é um fator determinante e imprescindível em uma PCR e,
a cada minuto após cessação da atividade cardíaca e respiração, sobrevida diminui
de 7% a 10% e, após dez minutos a chance de sucesso na ressuscitação é mínima
(American Heart Association, 2005).
Estima-se que anualmente no Brasil, ocorram 300 mil vítimas de morte
súbita, ultrapassando índice de mortes por síndrome de imunodeficiência adquirida
como o câncer de mama e pulmão e, acidente vascular cerebral (AVC). Sabe-se que
70 a 80% das causas de morte cardíaca súbita (MCS) são cardiovasculares, 10 a 15%
neurovasculares, sendo este último decorrente de uma arritmia em 88% dos casos e,
destes, 60 a 80% incluem ritmos desfibriláveis como taquicardia ventricular sem pulso
(TVSP) ou fibrilação ventricular (FV). Estas modalidades têm como tratamento a
desfibrilação, que precisa ser realizada precocemente para obtenção do retorno da
circulação espontânea, considerando que a FV é o ritmo mais frequente observado
em pacientes adultos fora do hospital (QUILICI; NUNES; TIMERMAN, 2009).
Diante do exposto, profissional médico é dos integrantes da equipe de
saúde cabendo responsabilidade primordial para prognóstico favorável, no que se
refere ao paciente vítima de uma situação de Urgência ou Emergência, como no caso
da Parada Cardiorrespiratória. Neste sentindo, este trabalho vem expor através da
revisão bibliográfica como a prática da RCP está sendo realizada pelos profissionais
médicos, destacando os aspectos positivos e negativos. Visando colaborar com a
comunidade cientifica, levando através dos resultados deste trabalho estimulo aos
profissionais de saúde para que possam repensar, modificar e melhor sua assistência,
o presente estudo tem como objetivo identificar, a partir das diversidades teóricas as
relações da prática de Ressuscitação Cardiopulmonar.
Revista bibliográfica, ou de fontes secundarias, envolve todas
referências já publicadas em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas,
boletins, jornais, revistas, pesquisas, monografias, teses, livros, material cartográfico,
meios de comunicação orais: rádio, gravações em fita magnética e audiovisuais:
filmes e televisão. Isto, tendo como maior finalidade colocar o pesquisador em contato
direto com tudo o que foi escrito. Bibliografia pertinente oferece meios para definir,
resolver, não somente problemas já conhecidos, como também explorar novas áreas
(SAMPAIO, 2007).
Critérios de inclusão dos materiais utilizados deram-se por meio de:
artigos publicados em português, inglês e espanhol; estudos que retratassem o
processo de Parada Cardiorrespiratória (PCR) e, Ressuscitação Cardio Pulmonar
(RPC) em adultos; estudos na integra, além do período estabelecido, de 2010 a 2015.
Critério de Exclusão adotado foi aquele de artigos que envolveram a temática de PCR
e RPC em recém-nascidos e crianças.
Dados foram coletados por intermédio dos bancos eletrônicos: Science
Direct, Scielo, IPAS Brasil, Scirus, Medline, Literatura Latino-Americana e do Caribe
em Ciências da Saúde (LILACS), Education Resources Information Center (ERIC)
para consultar artigos não publicados e trabalhos apresentados em conferências, o
Sistema de informação da Biblioteca da Organização Mundial da Saúde (WHOLIS).
Para construção deste estudo, foram utilizados os seguintes descritores
com suas respectivas definições, conforme os Descritores em Ciências da saúde
(Decs):
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REVISTA BIBLIOGRÁFICA

Português: Parada Cardiorrespiratória/ Parada Cardíaca/ Parada
Cardiopulmonar. Inglês: Heart Arrest. Definição: cessação das batidas do coração
ou CONTRAÇÃO MIOCÁRDICA. Se tratado em alguns minutos, esta parada cardíaca
pode ser revertida na maior parte das vezes ao ritmo cardíaco normal e, circulação
eficaz.

Português:
Ressuscitação
Cardiopulmonar/
Reanimação
Cardiopulmonar. Inglês: Cardiopulmonary Resuscitation. Definição: Substituição
artificial da ação do coração e pulmão conforme indicação para PARADA CARDÍACA
resultante de choque elétrico, AFOGAMENTO, parada respiratória ou outras causas.
Os dois principais componentes da Ressuscitação Cardiopulmonar são: ventilação
artificial (RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL) e a MASSAGEM CARDÍACA em tórax fechado.

Português: Médicos/Médico.
Inglês: Physicians.
Definição:
Indivíduos autorizados a praticar medicina.
A partir da leitura sistemática dos artigos selecionados optou-se pela
apresentação dos resultados em categorias: Alusões Históricas sobre Parada
Cardiorrespiratória (PCR) e Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP), Parada
Cardiorrespiratória, Ressuscitação Cardiopulmonar, Estabilização do paciente,
Pontos Positivos e Negativos da Assistência Médica na Parada Cardiorrespiratória e
Ressuscitação Cardiopulmonar.
REVISTA DE LITERATURA
Alusões históricas sobre parada cardiorrespiratória (PCR) e,
Reanimação cardiopulmonar (RCP)
Parada cardiorrespiratória (PCR) é compreendida como emergência
podendo gerar danos abruptos e extensivos à vida, sendo atendidas com recursos
locais. Sendo intercorrência inesperada, que constitui ameaça à vida se faz
necessário atendimento rápido, eficaz com conhecimento técnico-cientifico por parte
da equipe que realiza este atendimento (MORALES, 2001).
Muitos relatos são evidenciados historicamente, dos quais uso de
flagelação com açoite, trotar sobre cavalo com vítima debruçada sobre este, rolar
vítima sobre barril e outros, todos sem base científica, porém com alguns relatos de
sucesso. Atendimentos antigos e precários às vítimas em PCR retratam situação
desordenada de procedimentos, que visavam restabelecimento da vida a partir de
atos solitários e heroicos, como é retratado na Bíblia Sagrada primeiro atendimento
com sucesso à PCR, onde retrata caso do profeta Eliseu que reanimou filho da mulher
viúva sunamita, que se encontrava estendido em sua cama e, parecia ter evoluído à
óbito (POTTLE; BRANT, 2000).
Porém, desde aC existia estudioso médico filósofo chamado Galeno,
designado pelo Imperador Romano Marcus Aurelius como “médico estudioso”. Ele
enxergava corpo humano com olhos da crença e da ciência ocidental, acreditando que
“espírito vital” estava presente em todos seres animados. Este espírito vital era
chamado Pneuma e, não era exatamente o ar e, considerava-se, no entanto, que
ausência da respiração nas pessoas era ausência do recebimento da pneuma e
coração se tornaria permanentemente frio sem ele (MORALES, 2001 e ARAÚJO
1999).
Ainda fins Império Romano em 476 aC, métodos mais antigos de RCP
variavam desde flagelação chicoteando paciente com urtiga, plantas que contem
ácido fórmico, até aplicação de calor ao corpo inerte através de objetos quentes ou
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queimantes sobre abdômen, ou outro instrumento com intenção de reversão da PCR
(MORALES, 2001).
Somente por volta de 1812, europeus e chineses passaram a posicionar
o corpo da vítima sobre cavalos em trote, acreditando que este movimento ativaria
seus pulmões e retornaria à respiração. Tendo então melhores resultados do que
estudiosos do passado (TIMERMAN; QUILICI; GARCIA, 2007).
Por volta do século XIX, alguns médicos estudiosos apresentavam
algumas considerações básicas dos princípios anatômicos e fisiológicos. Com a
intenção de produzirem movimentos alternados de inspiração e expiração propuseram
a sugestão de alternar a posição do corpo buscando a ventilação (COELHO;
CIRILLO; BARBEIRO, 1998; COSTA; TIMERMAN; FALCÃO, 2007).
Durante século XX na Inglaterra desenvolveu a técnica de compressão
com o paciente em decúbito ventral; podendo ser classificado na história como origem
da RCP moderna este método ganhou grande popularidade devido a sua simplicidade
de aplicação e, por ter sido bem-sucedida, apesar de utilizado quase que
exclusivamente na Europa e nos Estados Unidos (ARAÚJO, 1999).
Com introdução das manobras de RCP nos últimos 50 anos, princípios
de padronização aos atendimentos à PCR e, às emergência cardiovasculares, têm
sido desenvolvidas e aprimoradas, através de pesquisas realizadas por grandes
Centros de Estudo (SILVA, 2006).
Parada Cardiorrespiratória (PCR)
Parada cardiorrespiratória é anormalidade grave, resultando da
cessação de todos sinais elétricos de controle no coração. Sinais clássicos que
acompanham a PCR são a perda da consciência devido à diminuição da circulação
cerebral; os pulsos carotídeos tornam-se ausentes, assim como movimentos
respiratórios. Diagnóstico clínico imediato da Parada cardiorrespiratória é feito
através da avaliação destes sinais clássicos e, diagnóstico mediato é somente
possível em ambiente que permita monitorização cardíaca, através do
eletrocardiograma (ECG), para identificação de arritmias fatais com fibrilação
ventricular, taquicardia ventricular e assistolia (CESANA, 2011).
Estima-se que maioria das PCRs em ambiente extra-hospitalar sejam
em decorrências de ritmos como fibrilação ventricular e taquicardia ventricular sem
pulso, enquanto que, em ambiente intra-hospitalar, atividade elétrica sem pulso e
assistolia respondem pela maioria dos casos. Esta diferença deve-se provavelmente
a um perfil diverso do paciente internado, em que a PCR é um evento que reflete uma
deterioração clínica progressiva, diferentemente do que acontece fora do hospital, em
que a maioria das PCRs é súbita, e devida em grande parte a arritmias decorrentes
de quadros isquêmicos agudos ou a problemas elétricos primários (SOCIEDADE
BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2013).
Cada minuto de atraso na assistência ao paciente vítima de PCR, pode
além de diminuir tempo de sobrevida, aumentar chances de sequelas irreversíveis.
Mesmo, que grande maioria dos pacientes acometidos por uma PCR não consiga
chegar ao hospital com vida, aqueles que conseguem necessitam de atendimento
rápido, efetivo e eficiente. É imprescindível para manutenção da vida, que nem
sempre acontece, devido vários fatores, sejam eles humanos ou estruturais
(GONZALEZ et al., 2013).
Mesmo motivo de Parada Cardíaca intra-hospitalar ser muitas vezes
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considerada diferente da extra-hospitalar, processo em ambas situações requer
tratamento imediato (AHA, 2010).
Ressuscitação cardiopulmonar (RCP)
Procedimento emergencial padrão para assistência do paciente vítima
de PCR, denominado “Reanimação Cardiopulmonar” (RCP), envolve uma série de
medidas realizadas com fim de promover circulação do sangue oxigenado ao coração,
cérebro e, outros órgãos vitais.
Para que sejam realizados procedimentos
necessários para atendimento de vítimas de PCR é preciso que médicos sejam
capacitados, tenham conhecimentos variados e, utilizem equipamentos necessários,
sempre visando alcance do sucesso no atendimento ao paciente (ALMEIDA et al.,
2011).
Parada cardiorrespiratória é a situação mais dramática na vida de
qualquer indivíduo, de seus familiares e dos profissionais de saúde. O tempo conspira
contra o paciente e contra aquele que tentar prestar ajuda, seja ele médico, enfermeiro
ou leigo. Condutas devem ser tomadas rapidamente e indecisões são inadmissíveis.
Um dos integrantes da equipe de reanimação deve ser líder, objetivando
melhor desempenho e organização durante a assistência. Profissional que assume
tal posição geralmente é o médico, pois também assume papel legal sob o aspecto
da terapêutica aplicada (AIH, 2010).
Atendimento do paciente vítima de PCR pode-se dar no meio extrahospitalar, com a assistência prestada pelo Suporte Básico de Vida, que é o conjunto
de medidas que formam as etapas de socorro da RCP, que incluem a abertura de vias
aéreas, ventilação e circulação, e pode ser iniciado fora do ambiente hospitalar pela
população em geral, desde que seja treinada e/ou possua conhecimento para realizar
o procedimento. Este método de socorro permite aumentar a sobrevida e diminuir as
sequelas devido à Parada Cardiorrespiratória (PERGOLA; ARAUJO, 2009).
No extra-hospitalar, também, se iniciam os cuidados prestados pelo
Suporte Avançado de Vida, no qual a equipe se dispões na Circulação (Enfermeiro/
Condutor/ Médico), Via Aérea (Médico/ Condutor), Boa Ventilação (Médico/ Condutor)
e Desfibrilação (Enfermeiro/ Médico) (CALAÇA et al., 2011).
Médico: Realizar Primeira Abordagem; checar pulso; assumir vias
aéreas; realizar abertura de vias aéreas; revezar na compressão torácica com o
condutor.
Enfermeiro: Desfibrilação quando indicado; Punção Venosa;
Administração de drogas; Auxiliar no procedimento de intubação; ligar o desfibrilador,
e deixá-lo para monitoração no modo pás.
Condutor: Assumir o primeiro ciclo da compressão torácica; preparar
materiais para monitorização e desfibrilação cardíaca; expor material para punção
venosa e TOT; assumir vias aéreas (Revezar com o médico), Compressão torácica,
(Revezar com o médico) (CALAÇA et al., 2011) (Fig. 1).
Atendimento ao paciente PCR, também, pode ocorrer no meio Intrahospitalar, onde a formação da equipe de atendimento está vinculada ao local do
hospital onde ocorreu a PCR (PA, UTI, SEMI, Centro Cirúrgico, Unidade de Internação
ou Centro Diagnóstico). Equipe de atendimento deve dispor de cinco elementos
distribuídos em: Ventilação, Compressão torácica, Anotador de medicamentos e de
tempo, Manipulação dos medicamentos e comando, próximo ao monitor/ECG (AIH,
2015) (Fig. 2).
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Fig. 1 – Parada Cardiorrespiratória extra-hospitalar
Fonte - Imagem adaptada da American Heart Association, 2015.
Fig. 2 – Parada cardiorrespiratória intra-hospitalar
Fonte - Imagem adaptada da American Heart Association, 2015.
Equipe de saúde deve dispor de suas funções, cada qual
correspondente com suas capacitações. Auxiliar de enfermagem: Precisa estar
treinado para a constatação de uma PCR e conhecer as manobras de suporte básico
de vida. Ele auxilia enfermeira neste atendimento inicial e fica à sua disposição para
as tarefas de aproximação do carro de emergência, preparo da medicação, obtenção
de via de acesso venoso. Enfermeira inicia manobras de suporte avançado de vida
com ajuda dos auxiliares, coordenando suas ações, instalando monitor no caso de
não haver possibilidade ou necessidade de realizar desfibrilação, ou ainda quando
três primeiras tentativas não tiveram sucesso, auxilia o médico nas manobras de RCP,
assumindo ventilação ou a compressão torácica.
Fisioterapeuta: Ao chegar no local da PCR, assume ventilação e auxilia
o médico na intubação e na utilização do respirador artificial. Obtém, quando
determinado pelo médico, amostras para gasometria arterial ou venosa.
Médico: procede de imediato à desfibrilação em caso de FV, assumindo
coordenação das manobras de reanimação, fazendo rápida revisão dos
procedimentos já adotados e sua eficácia. Prescreve medicação. Procede à
intubação tão logo as três primeiras desfibrilações tenham sido feitas, ou quando se
trata de assistolia ou atividade elétrica sem pulso. Deve ter controle do que está sendo
utilizado, o controle do tempo de PCR, do tempo entre uma dose e outra das várias
drogas utilizadas e do número de desfibrilações efetuadas e suas cargas. Assim como
determinar momento de cessar manobras de reanimação.
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ASSISTÊNCIA AO PACIENTE EMERGENCIAL EM UMA PARADA CARDIO RESPIRATORIA
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Agente de transporte: Providencia ou auxilia na obtenção de
equipamentos e/ou materiais necessários como por exemplo: desfibrilador e
ventiladores. Ajuda no transporte de paciente após a reanimação (SÍRIO LIBANES,
2011).
De acordo com a AHA (2015), deve-se seguir a cadeia de sobrevivência
específica nos casos extra e intra-hospitalar (Figs. 1 e 2). Todos pacientes após PCR,
independentemente de onde estavam, convergem ao hospital, demandando de a
equipe de saúde prestar cuidados pós Parada Cardiorrespiratória.
Estabilização do paciente
Maioria das mortes após reanimação ocorre nas primeiras horas pósretorno à circulação espontânea. Sendo assim, toda atenção deve ser voltada na
monitorização e tratamento desses pacientes. Manuseio do paciente pós-parada
cardíaca é complexo e deve tratar vários problemas importantes simultaneamente.
Questões a serem abordadas incluem determinação e tratamento da causa da parada
cardíaca; minimização da lesão cerebral; manuseio da disfunção cardiovascular e,
correção dos problemas que possam surgir a partir da isquemia global e lesão de
reperfusão (TALLO et al., 2013). Tratamento do paciente PCR deve estar direcionado
para disponibilizar um suporte que inclua Ressuscitação volêmica, uso de drogas
vasoativas, ventilação mecânica e o emprego de dispositivos de assistência
circulatória (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2013) (Fig. 3).
Fig. 3 – Protocolo para atendimento a parada cardiorrespiratória.
Fonte: Adaptado: GONZALEZ, M. M; TIMERMAN, S; OLIVEIRA, R. G et al., Diretriz de ressuscitação
cardiopulmonar e cuidados cardiovasculares de emergência da Sociedade Brasileira de
Cardiologia (SBC), 2013.
É vital que todo profissional de saúde tenha conhecimento para o
atendimento da PCR, independentemente de sua especialidade. Diagnóstico rápido
e correto é uma das garantias para o sucesso da RCP, no entanto, em muitos casos,
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ASSISTÊNCIA AO PACIENTE EMERGENCIAL EM UMA PARADA CARDIO RESPIRATORIA
REVISTA BIBLIOGRÁFICA
após tentativas frustradas de reanimação, faz-se necessário parar para reconhecer os
pontos falhos na assistência (REIS; SILVA, 2012).
Considerando a complexidade da PCR e a necessidade de cuidados de
qualidade também após a PCR, torna-se importante uma educação continuada sobre
Parada Cardiorrespiratória (PCR) e Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP).
Pontos positivos e negativos da Assistência Médica na Parada
Cardiorrespiratória e Ressuscitação Cardiopulmonar
Ressuscitação cardiopulmonar visa à preservação da vida, recuperação
das funções orgânicas e melhora de prognóstico de uma parada cardiorrespiratória
inesperada. Neste contexto, portanto, o papel do médico é de suma importância,
podendo afetar diretamente o resultado final quanto ao estado do paciente, sendo
certo afirmar que a atuação deste profissional é determinante para o sucesso do
atendimento ao paciente (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2013).
Na medicina moderna, avanço tecnológico e a falsa perspectiva de cura
levam a um cenário cada vez mais frequente de instituição máxima de recursos e
prolongamento do sofrimento humano. Sob alegação de prática de medicina
defensiva e pelo receio de julgamento ético e criminal, adotam-se procedimentos com
o intuito de defesa médica num processo jurídico (RUBULOTTA; RUBULOTTA, 2013
e SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2013).
Tratamento que não melhora o prognóstico, conforto, bem-estar ou
estado geral de saúde do paciente, deve ser considerado fútil, ou melhor, impróprio.
Profissionais de saúde podem interpretar como intervenções impróprias aquelas com
impossibilidade absoluta de acarretar um desfecho favorável, ou uma baixa
probabilidade de sucesso ou sobrevivência, ou uma baixa probabilidade de restaurar
uma qualidade de vida significativa (RUBULOTTA; RUBULOTTA, 2013).
Papel primordial de profissionais e serviços de saúde, em promover um
rápido atendimento em resposta a uma morte súbita, também é capaz de levantar
dilemas éticos acerca de intervenções no fim de vida. Afim de, respaldar ou mesmo
fundamentar as decisões médicas, deve-se tomar como parâmetro as barreiras da
legalidade associadas com soluções éticas.
Princípio da autonomia representa a capacidade de um indivíduo
governar a si próprio. É universal na prática médica, implicando que paciente se
encontra informado e apto a tomar decisões consistentes baseado em suas crenças
e valores. Esta capacidade pode ser comprometida por alguns fatores como
inconsciência, atraso mental ou aquisição de informações equivocadas.
A não maleficência consiste na obrigação do médico de não causar dano
ao paciente. Intervenções médicas sempre são acompanhadas por algum grau de
risco e cabe à equipe assistencial minimizá-lo e encontrar a opção terapêutica menos
deletéria. Este princípio fornece embasamento para situações que envolvam limitação
de suporte terapêutico.
Princípio da beneficência constitui a aplicação de ações que forneçam
benefícios ao paciente após contrabalançar os seus riscos. Aplicabilidade deste
princípio encontra-se na realização de RCP em situações onde se preveja melhora do
prognóstico e da qualidade de vida.
Princípio da justiça implica em distribuir recursos limitados de uma
sociedade igualmente entre os seus membros. No contexto da ressuscitação,
significa realizar RCP em todos aqueles que possam se beneficiar dela, considerando
MASCHIO NETO, B.; PRADO PINHEIRO, L. A.; BALANDIS COSTA, A. et al., Assistência ao paciente emergencial em uma
parada cardio respiratória – Revista Bibliográfica. Rev. Odont. (ATO), Bauru, SP., v. 16, n. 12, p. 1072-1083, dez., 2016.
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ASSISTÊNCIA AO PACIENTE EMERGENCIAL EM UMA PARADA CARDIO RESPIRATORIA
REVISTA BIBLIOGRÁFICA
os recursos disponíveis (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2013).
Em torno destas ações concretas que se estabelecem e se expressam
os padrões para o atendimento, deve-se ter como objetivo principal não agravar
lesões e prover não apenas vida, mas qualidade de vida (LUCIANO et al., 2010).
CONCLUSÕES
Com desenvolvimento deste trabalho pode-se compreender relevância
da temática Parada Cardiorrespiratória, Ressuscitação Cardiopulmonar e, seus
desdobramentos na pratica dos profissionais de saúde, com enfoque principalmente
nas atividades médicas. Desta forma, acredita-se que, partindo de estudos de revista
bibliográfica a medicina possa contribuir principalmente para o desenvolvimento dos
saberes em Ressuscitação Cardiopulmonar. Prove, assim por intermédio do
entendimento das transformações na assistência, no ensino e na pesquisa por meio
dos ramos do conhecimento científico, visando suprir as lacunas do saber existentes,
assim como confrontar realidades.
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* De acordo com as normas da ABNT e da Revista de Odontologia da ATO.
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parada cardio respiratória – Revista Bibliográfica. Rev. Odont. (ATO), Bauru, SP., v. 16, n. 12, p. 1072-1083, dez., 2016.
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