O que mais tem incomodado os industriais é o desemprego

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Edição de Dezembro 2015 . Semana II
SC
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para o ano que vem?
Bianca Backes
A notícia que você lê aqui,
mais de 800 mil pessoas
também leem em toda
Santa Catarina
Côrte - Nós estamos
em fase de conclusão
do Programa de Desenvolvimento da Indústria
Catarinense - foram selecionados 16 segmentos
industriais considerados
portadores de futuro para visualizar as potencialidades de SC. Criamos
a Agência de Atração de
Investimentos, em par-
ceria com o governo do
Estado, para produzir
aqui o que hoje estamos
importando.
Estamos
investindo R$ 300 milhões em sete institutos
de tecnologia e quatro
institutos de inovação.
Queremos elevar o nível
de escolaridade do nosso
trabalhador. Na infraestrutura, estamos avançando os nossos estudos.
Entrevista para a Agência Adjori de Jornalismo: Glauco José Côrte, presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina
O que mais tem incomodado
os industriais é o desemprego
Na última terça-feira (8), o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc),
Glauco José Côrte, apresentou os números do setor neste ano. Além das quedas na produção, nas vendas e nas exportações, o setor demitiu cerca de 15 mil pessoas em Santa Catarina, no decorrer de 2015. No Brasil, foram fechados quase 1,5 milhão de postos de trabalho
nos últimos 12 meses. Em entrevista à Agência Adjori de Jornalismo, Côrte fala das perdas,
da conjuntura política – ele afirma que há um consenso, no meio industrial, sobre a saída de
Dilma Rousseff da presidência – e sobre as perspectivas da economia para o ano que vem.
Agência Adjori de Jornalismo - Dois mil e quinze
foi um ano difícil para a
economia. Qual foi a pior
perda para a indústria?
Glauco José Côrte - Estou certo de que o fator
que mais tem incomodado e gerado inquietude
entre os industriais é o
crescimento do nível de
desemprego. Santa Catarina sempre teve uma
posição de destaque no
cenário nacional. No ano
passado, a indústria de
transformação liderou
a geração de empregos
no país e, neste ano, no
período de janeiro a outubro, nós fechamos 12
mil vagas de trabalho na
indústria de transformação e 2,5 mil na indústria
de construção civil. Isto
é totalmente indesejável,
e certamente causa uma
grande preocupação no
setor empresarial.
indústria de transformação. Agora fechamos 12
mil. Estamos falando de
uma perda muito acentuada de empregos, e isso
causa, também, uma preocupação social. O país,
nos últimos 12 meses, fechou quase 1,5 milhão de
postos de trabalho.
Adjori – Traduzindo, estes “números negativos”
apresentados pela Fiesc
significam demissões...
Adjori - A Indústria tem
um
posicionamento
quanto ao impeachment
da presidente Dilma
Rousseff?
Côrte - Sim. No primeiro
trimestre do ano nós chegamos a criar 17 mil novos postos de trabalho na
Côrte - Há um consenso no sentido de que o
atual governo não tem
mais condições de conduzir o país. Aliás, como
já aconteceu em 2014.
O governo sempre teve
muita dificuldade de governança e, certamente,
esta dificuldade se acentuou durante todo o ano
de 2015. Diante da paralisia do governo, provavelmente o caminho seja
mudar o governo.
Adjori - Nós falamos, até
agora, de aspectos negativos da economia. Mas
sabemos que a Fiesc trabalha com uma agenda
positiva. Quais são os
investimentos previstos
FIESC reforça posicionamento
contra a volta da CPMF
A FIESC está distribuindo outdoors em suas 16 vice-presidências no Estado com a mensagem “CPMF Nunca Mais”. A
iniciativa, que também chegou às redes sociais da entidade,
rejeita qualquer tentativa de retorno da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). O imposto foi
extinto em 2007, mas o governo federal pretende recriar o
tributo para ajudar a fechar as contas públicas. Na internet, a
população pode participar usando a palavra-chave (hashtag)
#CPMFnao.
SENAI oferece bolsas
de estudo para cursos
Novos Caminhos forma
426 jovens
O SENAI em Santa Catarina
implantou um programa
que oferece bolsas de estudos para estudantes que
ingressarem no início do
próximo ano em seus cursos
superiores de tecnologia ou
de pós-graduação. Os benefícios variam de 10% a 100%
do valor das mensalidades.
Mais informações no site
www.sc.senai.br ou telefone
0800 48 1212.
Um total de 426 jovens e
adolescentes que estão ou
estiveram sob a tutela do
Estado já passaram, desde
2013, por cursos de preparação para o mundo do
trabalho, de qualificação
profissional e de educação
de jovens e adultos, oferecidos pelo Programa Novos
Caminhos. A iniciativa é uma
parceria da FIESC com o TJSC
e AMC.
Assessoria de Imprensa FIESC:
f (48) 3231 4670 w www.fiesc.com.br
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