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SECRETARIA ESPECIAL DE AGRICULTURA DO IPOJUCA
VACINAÇÃO CONTRA RAIVA EM EQUIDEOS
EM IPOJUCA 2015
(EQUINOS, ASININOS E MUARES)
O que é a Raiva
A raiva é conhecida popularmente como escancha e hidrofobia, a raiva é uma
doença contagiosa que ataca todas as espécies animais mamíferos, inclusive o
homem.
Transmissão
O principal transmissor da raiva dos herbívoros é o morcego hematófago
Demodus rotundus, que vive em cavernas, porões, bueiros abandonados e em
casas abandonadas. Morcegos não-hematófagos podem transmitir a doença aos
herbívoros pela mordida. A raiva pode ser também transmitida pela simples
deposição de saliva virulenta sobre uma ferida na pele ou mucosa. Assim a
transmissão pode também se dar pelos alimentos e pela água, porque o vírus
penetra por qualquer lesão do aparelho digestivo.
Os
morcegos
hematófagos
atuam
como
portadores,
reservatórios
e
transmissores de raiva por vários meses, podendo ou não desenvolver a
doença. Além dos morcegos, outros animais silvestres, como raposas, podem
atuar como portadores ou reservatórios do vírus.
SECRETARIA ESPECIAL DE AGRICULTURA DO IPOJUCA
Sintomas
Entre os Equideos, a forma clínica mais comum é a raiva paralítica. No entanto,
no mesmo animal podem ocorrer as duas formas clínicas.
Os primeiros sintomas apresentados pelos bovinos infectados são: perda de
apetite, inquietação e mudança de hábitos (procuram esconder-se, mantêm-se
imóveis ou deitados em um só local). Quando estimulados, os animais
apresentam dificuldade em se deslocar, devido à paralisia dos membros
posteriores. O andar cambaleante agrava-se à medida que a doença evolui.
Devido à paralisia da mandíbula e dificuldade de deglutição, os animais podem
apresentar salivação intensa, aparentando estarem engasgados. Observam-se
tremores musculares, diminuição dos movimentos ruminais e altera-se o
relinchado. A defecação torna-se difícil e as fezes apresentam-se secas,
escuras, cobertas de muco e sangue. Os equideos podem ficar ocasionalmente
agressivos. Na fase final, o animal permanece em decúbito ventral ou lateral,
não consegue levantar-se, apresenta contrações musculares, opistótono e
movimentos de pedalagem. Os equideos geralmente morrem entre 4 e 6 dias
após o início dos sintomas.
Controle e prevenção:

Vacinação anual de todos os animais mamíferos da propriedade;

Combate
aos
morcegos
hematófagos,
com
capturas
e
pasta
vampiricida
Procedimentos em casos de suspeita que seu animal esteja com Raiva:

Comunicar o fato as autoridades de saúde mais próximo de sua
residência e a Secretaria de Agricultura do Ipojuca.

O diagnóstico clínico deve ser realizado através de médico veterinário.
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Atenção:

Uma vez aparecendo os sintomas clínicos da doença, nada mais resta
a fazer, a não ser isolar o animal e esperar pela sua morte, pois para a
raiva não há tratamento. Entretanto, o diagnóstico definitivo só poderá ser
feito através de exame laboratorial. Por isso, o exame deve ser realizado
antes de o animal ser sacrificado. Caso o animal morra entes que o
exame seja feito, a morte deve ser notificada para a coleta de material.

Pessoas mordidas e/ou arranhadas por morcegos, cães, gatos, ou
outros animais suspeitos de raiva devem procurar ajuda médica;

Não sacrificar o animal com sintomas nervosos;

Não colocar a mão na boca do animal que parecer engasgado;

Procurar imediatamente o posto médico quando sofrer agressão por
animal doente, mas antes, lavar a ferida com bastante água e sabão
(quanto pior o sabão, melhor);

Procurar posto médico para receber orientações sobre a vacinação;

A captura só pode ser realizada por pessoas treinadas;

A ferida feita pelo morcego forma um cordão de sangue, diferente de
outras feridas.
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RESULTADO DA CAMPANHA
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