raiva dos hervívoros – o que você deve saber para evitar

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RAIVA DOS
HERVÍVOROS
O QUE VOCÊ PRECISA
SABER PARA EVITÁ-LA.
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A Raiva é uma doença fatal, causada por um vírus, que pode acometer todos os
mamíferos, inclusive o homem.
Qualquer animal doméstico (cão, gato, vaca, cavalo, cabra, ovelha, porco, etc.), ou
qualquer animal silvestre (morcego, macaco, raposa e outros), podem, se
contaminados, transmitir a Raiva.
A Raiva é transmitida, principalmente pela saliva do animal infectado, quando o vírus
presente na mesma, penetra no organismo, através da pele ou mucosas, por
mordedura, arranhadura ou lambedura, mesmo não existindo a agressão.
Em 2004, no Brasil, o morcego hematófago Desmodus rotundus, foi o principal
transmissor da Raiva humana e animal.
Nos animais de criação (herbívoros domésticos), os principais sintomas são:
isolamento, apatia, salivação intensa, dilatação da pupila, dificuldade para urinar e
defecar, engasgos, andar cambaleante que progride à paralisia dos membros
posteriores, movimentos de pedalagem, sem conseguir se levantar, contrações da
musculatura do pescoço e morte.
Cabe ao proprietário notificar imediatamente ao Serviço Oficial, a suspeita de casos
de Raiva em herbívoros, bem como a presença de animais apresentando mordeduras
por morcegos hematófagos, ou ainda informar a existência de abrigos desses
morcegos. A não-notificação, coloca em risco a saúde dos rebanhos da região,
podendo expor o próprio homem à enfermidade.
O controle da Raiva dos herbívoros, deve ser feito através de duas ações conjuntas e
sistemáticas: vacinação dos rebanhos e controle da população de morcegos
hematófagos (Desmodus rotundus).
A vacinação pode ser feita a partir dos 3 meses de idade, com um reforço após 30 dias
para os animais que nunca receberam a vacina anti-rábica antes (primovacinados) e
depois, uma revacinação anual.
O controle da população de morcegos hematófagos Desmodus rotundus, pode ser
feito pelo uso de produtos vampiricidas e de duas maneiras: 1 – Método Direto – pelo
uso da pasta vampiricida sobre o dorso dos morcegos capturados nos abrigos
(SOMENTE REALIZADO PELO SERVIÇO OFICIAL DA SEAB) e; 2 – Método
Indireto – pelo uso da pasta vampiricida ao redor das mordeduras nos animais de
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criação ou pelo uso do vampiricida gel no dorso de bovídeos e eqüídeos
(REALIZADO PELO PROPRIETÁRIO DOS ANIMAIS).
Nunca manipule morcegos ou animais com sintomas de Raiva e lembre-se que
todo animal com sintomas nervosos, deve ser considerado suspeito de Raiva até
prova em contrário (diagnóstico laboratorial). A Raiva não tem cura e após o
aparecimento dos sintomas (no homem ou animais), a morte ocorre entre 3 e 11
dias. É bom lembrar que o vírus já pode estar presente na saliva dos animais
contaminados, até 15 dias antes do aparecimento dos sintomas. Em caso de
contato ou acidentes com animais suspeitos, procure um Serviço de Saúde mais
próximo, para receber a orientação e se for o caso, a vacinação. Também entre
em contato com a Unidade Veterinária da SEAB mais próxima que fará a
colheita de material do animal morto (cérebro, cerebelo, medula espinhal, etc.)
para encaminhamento ao laboratório para diagnóstico. O exame é gratuito e o
resultado sai em 1 a 2 dias.
RAIVA DOS HERBÍVOROS
A Raiva é uma doença aguda do Sistema Nervoso Central (SNC) que pode acometer todos
os mamíferos, inclusive os seres humanos. De ocorrência mundial, é transmitida por contato
direto, principalmente pela mordedura de um animal infectado a outro e no caso dos herbívoros
domésticos, mais comumente pela mordedura de morcegos hematófagos. O período de incubação é
variável conforme a espécie atingida, no entanto, a partir do aparecimento dos sintomas, a doença é
rapidamente progressiva, ocorrendo a morte em aproximadamente 7 dias. Os sinais clínicos podem
incluir alterações de comportamento, depressão, agressão, dilatação da pupila, fotofobia,
incoordenação muscular, salivação excessiva, dificuldade em engolir, paralisia.
RESPONSABILIDADES INSTITUCIONAIS
Compete ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), a coordenação, a
normalização e a supervisão das ações do Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros
(PNCRH). Em todos os estados brasileiros, as atividades de controle da Raiva dos Herbívoros são
coordenadas e supervisionadas pelas Superintendências Federais da Agricultura (SFA), que
dispõem de um corpo técnico constituído por profissionais capacitados para exercer as atividades
de defesa sanitária animal.
Compete aos órgãos de Defesa Sanitária Animal, no caso do Paraná, à Secretaria de Estado
da Agricultura e do Abastecimento (SEAB), a execução das ações do PNCRH, destacando-se o
cadastramento de propriedades rurais, o cadastramento e monitoramento de abrigos de morcegos
hematófagos, a execução da vigilância em áreas ou propriedades de risco, o atendimento aos focos
da doença, a promoção e a fiscalização da vacinação dos rebanhos e a educação sanitária.
Compete ao proprietário, a notificação imediata ao Serviço Veterinário Oficial, a suspeita
de casos de Raiva em Herbívoros, bem como a presença de animais apresentando mordeduras por
morcegos hematófagos, ou ainda informar a existência de abrigos desses morcegos. A não
notificação, coloca em risco a saúde dos rebanhos da região, podendo expor o próprio homem à
enfermidade.
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