3º ano Professora Alba Baroni

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3º ano
ENSINO MÉDIO
A ARTE NO EGITO
Professora Alba Baroni
Arquiteta
A ARTE NO EGITO
O Egito foi uma das principais civilizações da
antiguidade. Com uma civilização bastante
desenvolvida em sua organização social e
riquíssima em realizações culturais.
Os egípcios produziram uma escrita bem
estruturada, assim temos um conhecimento
bastante completo da sua cultura.
O Faraó possuía o poder máximo,
político e religioso. Tudo o que
acontecia era em função do faraó
ou a serviço da religião.
A religião é o aspecto mais significativo da cultura
egípcia. Acreditavam numa vida após a morte e
achavam que esta vida era mais importante do que
a presente. Acreditavam que após a morte suas
almas voltavam para o corpo.
Esta crença fez com que acreditassem que seus corpos
mereciam o melhor lugar do mundo – as pirâmides (túmulos).
Uma arte dedicada a
morte – as pirâmides
eram para habitar o
corpo depois da morte.
A arte egípcia se concretizou nos túmulos, estatuas
e vasos deixados junto aos mortos.
As pessoas sem importância social eram sepultadas
em construções mais simples, as mastabas.
Alguns importantes monumentos foram feitos para
atestar a grandiosidade e importância do poder político
e religioso do faraó, como a Pirâmide de Djoser,
construída pelo
arquiteto Imotep
Séc. XXVII a.C.
Mas são as pirâmides do deserto de Gizé as obras
arquitetônicas mais famosas.
Foram construídas por importantes reis do Antigo Império:
Quéops, Quéfren e Miquerinos.
A maior delas é a de Quéops com 146m de altura e ocupa
54.300m2 de superfície. Esse monumento revela o domínio
que os egípcios demonstraram em técnica construtiva,
pois não existe
argamassa
entre os
blocos de pedra.
Séc. XXVII – XXVI a.C.
Juntamente com estas três pirâmides está a esfinge
mais conhecida do Egito. Com 20m de altura,
representa o faraó Quéfren.
Séc. XXVII a.C.
A arte egípcia estava ligada a religião, servindo de
difusão dos preceitos e das crenças religiosas. Por
isso era bastante padronizada, não dando margem a
criatividade ou imaginação pessoal.
Existia
muitas
regras,
Frontalidade.
Esta lei determinava que
o tronco da pessoa fosse
representado sempre
de frente, e a cabeça,
perna e pés de lado.
dentre
elas
a
Lei
da
A manifestação artística que ganhou mais belas
representações no Antigo Império foi a escultura. Com
uma expressividade que surpreende o observador,
revelando dados particulares do
retratado: fisionomia, traços raciais e
condição social.
Por exemplo temos o Escriba Sentado
– cerca de 2.500 a.C.
foi encontrado em um sepulcro.
Essa escultura mostra um escriba em
seu ofício (escrever).
No Novo Império (1580-1085 a.C.) o Egito viveu o
apogeu de seu poderio e sua cultura. Os faraós
reiniciaram as grandes construções. Como os templos
de Carnac e Luxor, ambos dedicados ao deus Amon.
Nesta época na pintura surgem criações artísticas
mais leves, e de cores mais variadas que a dos
períodos anteriores.
A postura rígida é
abandonada, chega até
a ocorrer desobediência
a severa lei da frontalidade.
Templo de Abu Simbell – séc. XII a.C. a mais
grandiosa obra de Ramsés II.
Estátuas gigantes
e imensas
colunas,
demonstram o
poder
de Ramsés II
Templo de Abu Simbell – dedicado à deusa Hator
séc. XII a.C.
Colunas com hieróglifos como elemento decorativo
compõem a fachada.
Hieróglifo pode ser definido como uma escrita sagrada, e
era dominada apenas por pessoas que tinham o poder
sobre a população, como: sacerdotes, membros da realeza
e escribas. Somente esses tinham o conhecimento de ler e
escrever essa escrita sagrada.
O Hieróglifo é provavelmente a
escrita organizada mais antiga
do mundo, e era basicamente
usada para marcações em
túmulos e templos.
Bibliografia
PROENÇA, Graça. História da Arte. 7ª ed. São
Paulo: Editora Ática, 1996.
CANTELE, Angela Anita; CANTELE, Bruna Renata.
Arte e habilidade: livro do professor. 1ª ed. São
Paulo: IBEP, 2007.
CALABRIA, Carla Paula Brondi; MARTINS, Raquel
Valle. Arte, história & produção,2: arte ocidental.
São Paulo: FDT, 1997.
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