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Planetário
Um planetário na Escola
Conferência
“Tráfico de Seres Humanos”
Ver estrelas
Um crime contra a
Humanidade
Mariana Lopes e Marta Santos, 7º A
N
o passado dia 3 de
outubro, os alunos do
10º ano (turmas E, F,
G e H) e 11º ano deslocaram-se a Ourém, durante a manhã,
com a finalidade de assistir a
uma conferência subordinada
ao tema “Tráfico de Seres Humanos”, no âmbito das disciplinas Filosofia, Português e
EMRC.
Estrelas, num dia de sol!
F
oi no dia dois de outubro
que o sétimo ano de escolaridade, no âmbito da
disciplina de Físico-química, foi
convidado a receber a visita do
Planetário, no ginásio da escola.
Motivados com o convite, lá fomos. Quando entrámos no giná-
sio, ficámos surpreendidos com
o que vimos: um enorme ”igloo“
onde o dia, por magia, se tornava
noite. Já dentro da tenda, depois
de nos sentarmos, o dia e a noite
continuavam a jogar às escondidas até que o monitor acendeu
uma pequena lanterna, colocando
um objeto, de forma cilíndrica,
em cima de uma caixa estranha,
a representar o nosso
planeta Terra. Explicou,
então, que íamos ver estrelas, planetas, constelações, algumas galáxias,
entre outras descobertas
que, para nós, assim o eram!
O cilindro acendeu-se e, por cima
das nossas cabeças, o céu ficou
estrelado. Observámos as constelações que davam origem aos signos e também descobrimos como
é que se pode encontrar a estrela
Polar, a Polaris!
Ficámos boquiabertos quando
soubemos que havia estrelas muito maiores que o Sol, pois este já é
enorme. Ah, e já nos estávamos a
esquecer que viajámos no tempo
futuro e descobrimos em que dias
é que a Lua passaria pelas suas diferentes fases (quarto-minguante,
lua-cheia, quarto-crescente e
lua-nova), espelhando-se no
céu…!
Gostámos muito desta visita,
pois foi uma
forma divertida
de saber mais
segredos sobre
a Astronomia mas, na verdade,
não ficámos a conhecer todo o
Universo, pois nunca saberemos
todas as coisas misteriosas que ele
nos esconde…
Dezembro de 2012
InforCEF
51
– Jornal escolar do Centro de Estudos de Fátima –
Nº 67 – dezembro de 2012
• Coordenação e realização: Fernando Pinho e Tomé Vieira
• Textos e fotografias: Professores e alunos
• Revisão das provas: Tomé Vieira e Maria da Graça Fevereiro
• Capa: Andrii CPTM 12 | GIMG • Contracapa: Miguel Fazenda
• Centro de Estudos de Fátima – Planalto do Sol
2495-908 Fátima – Tlf. 249.539.510. Fax 249.539.519
• Sítio na Web: www.cef.pt/inforcef • Correio eletrónico: [email protected]
• Impressão: Tipografia de Fátima
• Tiragem: 1400 exemplares
• Propriedade: CEF
O tráfico de seres humanos é
um crime contra a Humanidade. Mundialmente é enganado
um grande número de pessoas
dentro dos países e através das
fronteiras, com o propósito de
exploração. Este crime é uma
realidade com um impacto económico superior ao do tráfico
de armas e de droga. Estima-se
que, todos os anos, sejam traficados milhões de pessoas em
todo o mundo.
Num esforço para encontrar os
motivos pelos quais as pessoas
se tornam vítimas de tráfico,
os grandes fenómenos globais,
como a pobreza, a imigração
ilegal, a falta de acesso à educação, as desigualdades socioeconómicas das mulheres e a
falta de oportunidades têm sido
apresentados como causas estruturantes do tráfico.
As vítimas normalmente são
encontradas nos campos agrícolas, em casa, trabalhando
como empregadas domésticas,
na construção civil, na prostituição, em filmes pornográficos
ou no turismo sexual infantil.
Os traficantes controlam as
vítimas, retendo os seus documentos e o dinheiro que estas
geram no exercício das suas
Joana Inácio, 11º B
funções, manipulando através
de ameaças, bem como da inibição do contacto com o mundo
exterior.
As vítimas são aliciadas pelos
traficantes através de promessas de uma vida melhor, em que
podem ficar monetariamente
estáveis ou ajudar a família que
está noutro país. Os traficantes
aproveitam-se também de incapacidades psíquicas ou de situações de vulnerabilidade. Estes
têm como objetivo explorar
sexualmente, extrair órgãos ou
explorar laboralmente a vítima.
O Centro de Acolhimento e Proteção de Tráfico (CAP), a Linha
Nacional de Emergência Social
e SOS Imigrante são exemplos
de intervenção e denúncia de situações que colocam em causa
a dignidade humana.
Infelizmente, Portugal não está
imune a este fenómeno que
acarreta consigo um conjunto
de causas e consequências problemáticas, principalmente o
crime organizado, a exploração
sexual e laboral. Como podemos
ver, tanto os países em desenvolvimento como os desenvolvidos
apresentam um elevado número
de vítimas do tráfico de Humanos e os mais afetados são as
mulheres e as crianças pois são
os mais vulneráveis.
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