Julho / Agosto / Setembro 2014 - Ano XVIl no 80 Pág. 07 CAD/CAN Pág. 08 APDCRSP 40 anos Pág. 13 Planejamento de casos EXPEDIENTE Presidente: Leyla Gonçalves Vice-Presidente: Ivan Santana Junior Diretor Admin.: Stela Von Zuben Vice-Diretor Admin.: Luana Caroline Baldan Diretor Financeiro: Joel Soares Vice-Diretor Financeiro: Marli Gimenez Dutra Presidente do 6o Congresso: Luiz Lopes Simão Conselho Fiscal: Elaine Ponce Dias, Maria Aparecida da Fonseca Silva, Raul Soares Suplentes do Conselho Fiscal: Ailton Costa da Silva, Alexandre de Souza Dias, Edmilson Angelo Assessoria de Patrimônio: Thiago Zeferino Biblioteca: Cristiano Luques Rodrigues Esporte e Lazer: Eduardo Kleinfelder Lopes Simão Social: Meiry Luci Batista Silva, Marli Lucchesi Teixeira, Dirce Kleinfelder L. Simão Beneficente: Francisco Zeferino Científico: Ailton da Costa e Silva, Marcio Barra Grande, João Taxan, Diego Gomides Palestras e Conferências: Paulo Roberto Amadei Relações Internacionais: Joel Soares Relações Nacionais: Julio Cesar Targon Junior Assessoria de Comunicação Jornalista: Soraya A. de Carvalho MTB 39473 / 179 / 85V / SP Revista: Joel Soares Som e Video: Ivan Santana Junior A data mais importante para os brasileiros está chegando, refiro-me às eleições. Talvez para muitos a data não tenha nenhuma importância, mas devemos torna-lá importante, pois haveremos de escolher àqueles que irão dirigir o País durante os próximos anos: presidente, senadores, deputados e governadores, certamente suas ações e decisões afetarão diretamente nossa vida. Devemos usar o bom senso na ora de escolher o candidato, é de grande responsabilidade usarmos nosso voto para eleger pessoas que realmente se preocupem com nossa nação; acredito que existem pessoas de bom caráter, de boa educação, dignos e honestos. ELEIÇÕES Editorial Pessoalmente acho o ensino a mais absoluta prioridade que devemos atentar no momento de escolher o candidato em quem votar, é a base que um país precisa para que tudo possa melhorar. As pessoas vivem presas na ignorância, na falta de conhecimento, no despreparo, sem condições de dissernimento. Alguém disse: “O ensino dá o conhecimento que liberta”. Caro leitor, nós da APDCRsp, procuramos desenvolver cursos, palestras e congressos no sentido de ajudar, principalmente nossos associados, baseado naquilo em que acreditamos: o saber! Felizmente temos tido muito sucesso, todos nossos eventos nessa direção ficam lotados. Tenho a grata satisfação de anunciar que em 1 e 2 de novembro teremos um curso internacional de grande procura nacional, isso mesmo, virão pessoas de toda parte do Brasil. Estamos falando de Nondas Vlachopoulos da Grécia, portanto antecipe sua reserva. Estamos próximos de comemorarmos o dia do Técnico em Prótese Dentária (05 de novembro), 2014 é um ano especial, pois comemoramos os 40 anos da APDCRsp, o departamento social está preparando uma festa sensacional estilo anos 50/60. Faça sua reserva e capriche no visual!... Leyla Gonçalves Presidente da APDCRsp Diagramação: Artur de Oliveira Neves Produção: Gráfica Silvamarts Tiragem: 2.000 Publicação trimestral Distribuição gratuita APDCRsp Associação dos Técnicos em Prótese Dentária de Campinas e Estado de São Paulo Sede - Laboratório - Auditório Atendimento e recepção: Sibeli Bex Horário: 08h00 às 12h00 13h00 às 17h00 Fones: (19) 3277-0905 / 3305-3573 [email protected] Site: www.apdcr.com.br End.: Rua Francisco Bueno de Lacerda, 287 CEP 13030-900 Parque Itália - Campinas - São Paulo - Brasil Matérias assinadas não correspondem necessariamente com a opinião da revista, sendo os textos e informações de responsabilidade exclusiva de seus autores. 4 5 7 Eleições Jantar Dançante CAD-CAM 8 10 13 índice APDCRSP 40 anos Cursos Realizados Planejamento de Casos Revista APDCR - 03 ELEIÇÕES Artigo 66o - Para se candidatar ao cargo de presidente da APDCRsp, o associado não poderá exercer, ainda que tenha disponibilidade, cargo, função ou qualquer atividade em entidade, associação ou orgão representativo da área odontologica ou de prótese dentária, estranha a APDCRsp, dentro do período para o qual foi eleito, nomeado ou indicado, independentemente de estar no efetivo exercício ou direção. Deverá possuir ilibada reputação e comprovada capacidade administrativa. O associado que necessitar de maiores informações enviar email para [email protected]. A atual diretoria da APDCRsp termina sua sua gestão em 31 de dezembro. Portanto, haverá eleições para nova diretoria biênio 2015/2016. Necessita-se renovação. O associado que estiver interessado deve desde já formar sua chapa para concorrer ao pleito que terá data oportunamente anunciada pelo Conselho Eleitoral. Artigo 64o do estatuto da APDCRsp - Os candidatos devem se organizar por chapa, com designação de cargos e respectivos concorrentes, e a inscrição será feita mediante requerimento dirigido ao Conselho Eleitoral, com antecedência mínima de 10 (dez) dias da realização do pleito. Artigo 65o - São condições essenciais para ser candidato aos cargos eletivos da APDCRsp: a) Ser associado fundador ou efetivo há mais de três anos e em pleno gozo de seus direitos associativos e profissionais; b) Estar quite com as taxas e contribuições associativas, desde seis meses antes da realização do pleito; c) Residir e exercer a sua atividade profissional no Estado de São Paulo, comprovadamente nos últimos três anos; d) Até 10 (dez) dias antes do pleito, fixar nas dependências da sede o seu programa de ação para conhecimento dos associados, às suas expensas; e) O associado, que por força do estatuto tenha sido presidente da APDCRsp, poderá votar e ser votado. Revista APDCR - 04 NOTA DO EDITOR Fomos informados através de pessoas alheias à APDCRsp de reclamações e críticas relativo a alguns eventos realizados durante a atual gestão. A diretoria tem trabalho incansavelmente no intuito de levar ao associado o melhor possível, dentro das limitações de cada um. Todas as realizações são comunicadas através de email, site, revista ou redes sociais. A diretoria procura sempre manter o associado bem informado. O estatuto da APDCRsp no seu artigo 15o (São deveres dos associados) letra “i” diz o seguinte: Não levar para fora dos limites da Entidade as questões internas surgidas. Portanto, será muito salutar o associado dirigir-se à diretoria por escrito ou pessoalmente para sugerir, criticar ou reclamar de qualquer questão que julgar errado, que poderá ser melhorado, ou que não estiver de acordo. Evidentemente será muito bem recebido. A Associação é de todos, juntos seremos mais fortes! Revista APDCR - 06 CAD/CAM Computer Aided Desing (CAD), ou Projeto Auxiliado por Computador Computer Aided Manufacturing (CAM), ou Manufatura Auxiliada por Computador O termo CAD pode ser definido como sendo: o processo de projeto que se utiliza de técnicas gráficas computadorizadas, através da utilização de programas (software) de apoio, auxiliando na resolução dos problemas associado ao projeto. A tecnologia CAD/CAM corresponde à integração das técnicas CAD e CAM num sistema único e completo. Isto significa, por exemplo, que pode-se projetar um componente qualquer na tela do computador e transmitir a informação por meio de interface de comunicação entre o computador e um sistema de fabricação, onde o dito componente pode ser produzido automaticamente numa máquina CNC (Comando-Numérico-Computadorizado). Podemos dizer que atualmente este conceito integrado de projeto e fabricação auxiliada por computador corresponde à ideia de CIM (Computer Integra-ted Manufacturing Fabricação Integrada por Computador), cuja base teve inicio na década passada com o propósito de aumentar a produtividade industrial. A nova geração de materiais e métodos de fabricação deu grandes passos nos últimos anos. A tecnologia CAD/CAM revolucionou o campo da odontologia, permitindo que todos os ramos possam se beneficiar. O mais importante é o resultado que pode ser alcançado através da utilização do sistema, quando escolhido e utilizado de forma adequada para cada caso os resultados são surpreendentes. Os Sistemas CAM trabalham tendo como base modelos matemáticos provenientes do Sistema CAD. Através desses modelos os sistemas geram um arquivo de caminho de ferramenta através do pós-processador (software que gera o programa do comando específico da máquina). Através dos sistemas CAM é possível transferir todas as coordenadas para que as máquinas CNC efetuem as usinagens da peça. Quanto maior a precisão do desenho gerado no CAD, maior será a precisão dos caminhos de ferramenta gerados pelo CAM e consequentemente uma peça de maior qualidade. Assim sendo, é muito importante a correta avaliação desse importante fator na hora de adquirir um sistema CAD/CAM. Outro ponto de suma importância a ser considerado é que o sistema por si só não elimina a necessidade de profissionais qualificados para sua operação. O bom-senso sempre deve pesar na hora de escolher um sistema, ou analisar se realmente será vantajoso adquirir tal tecnologia. Estamos vendo no Brasil muitos sistemas (nos laboratórios de prótese) ociosos e gerando trabalhos de baixa qualidade. Revista APDCR - 07 Wikipédia - Enciclopédia Livre Associação é uma organização resultante da reunião legal entre duas ou mais pessoas, com ou sem personalidade jurídica, sem fins lucrativos para a realização de um objetivo comum. ASSOCIATIVISMO A expressão associativismo designa, por um lado a prática social da criação e gestão das associações (organizações providas de autonomia e de órgãos de gestão democrática: assembleia geral, direção, conselho fiscal) e, por outro lado, a apologia ou defesa dessa prática de associação, enquanto processo não lucrativo de livre organização de pessoas (os sócios) para a obtenção de finalidades comuns. O associativismo, enquanto forma de organização social, caracteriza-se pelo seu caráter, normalmente, de voluntariado, por reunião de dois ou mais indivíduos usado como instrumento da satisfação das necessidades individuais humanas (nas suas mais diversas manifestações). Direito brasileiro Segundo o artigo 53 do Código Civil Brasileiro “constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos”. Assim, quando regularmente registrada e constituída, a associação é uma espécie de pessoa jurídica na qual não há finalidade econômica. Ou seja, é formada por pessoas naturais (ou físicas como denominadas na área tributária) que têm Revista APDCR - 08 objetivos comuns, exceto o de auferir lucro através da pessoa jurídica. Por exemplo, no Brasil, as organizações não governamentais (ONGs) são, do ponto de vista legal, associações. No Brasil para se constituir uma pessoa jurídica como uma associação é preciso realizar alguns procedimentos legais para que a associação tenha personalidade jurídica. O processo de criação de associação no Brasil acontece com a reunião de pessoas que deliberam e decidem fundar uma entidade com personalidade jurídica. Toda associação tem um estatuto que é aprovado pela assembleia geral, convocada em edital publicado em mídia de acesso ao território que se planeja representar. O estatuto deve observar a disciplina do artigo 54 e seguintes do Código Civil e, assim como a ata, deve ser assinado por um advogado devidamente registrado na Ordem dos Advogados do Brasil. Depois de aceito o estatuto e a ata da reunião, assinada pelos presentes e descrito todos os responsáveis tais como presidente e secretário, eleitos pelos presentes. Depois desses eventos são encaminhados os documentos ao cartório, registra-se inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, no Instituto Nacional do Seguro Social, na junta comercial do estado e na prefeitura da cidade sede onde obterá o alvará de licença de funcionamento. Os registros na junta comercial e no INSS só são necessários se a entidade praticar algum ato comercial. Toda associação com personalidade jurídica é dotada de patrimônio e movimentação financeira, porém não poderá repartir o retorno econômico entre os associados, uma vez que será usada no fim da associação e nunca está sujeita à falência ou recuperação econômica. A seguir apresentamos o nome correto de nossa Associação e o artigo 1º e 2º de nosso Estatuto. Associação dos Técnicos em Prótese Dentária de Campinas e Estado de São Paulo. Denominação anterior: Associação dos Protéticos Dentários de Campinas e Região. Artigo 1º- A ASSOCIAÇÃO DOS TÉCNICOS EM PRÓTESE DENTÁRIA DE CAMPINAS E ESTADO DE SÃO PAULO é uma associação civil representativa dos técnicos em prótese dentária e dos profissionais afins da cidade de Campinas e Estado de São Paulo, sem fins lucrativos, sem cunho político, racial, religioso ou social, declarada orgão de utilidade Pública do Municipio de Campinas-SP pela lei nº 7673 de 18 de novembro de 1993, constituida para integrar profissionais de prótese dentária, com prazo indeterminado de duração, com sede e foro em Campinas - Estado de São Paulo na Rua Francisco Bueno de Lacerda, 287 - Parque. Itália CEP 13030-900. Paragrafo 1º - A denominação “ASSOCIAÇÃO DOS TÉCNICOS EM PRÓTESE DENTÁRIA DE CAMPINAS E ESTADO DE SÃO PAULO” trata de alteração da denominação “ASSOCIAÇÃO DOS PROTÉTICOS DENTÁRIOS DE CAMPINAS E REGIÃO”, nome inicial da entidade fundada em 1º de julho de 1974, com personalidade jurídica de Direito Privado e registro em cartório. Paragrafo 2º - A ASSOCIAÇÃO DOS TÉCNICOS EM PRÓTESE DENTÁRIA DE CAMPINAS E ESTADO DE SÃO PAULO utilizará a sigla “APDCR sp” como nome de fantasia. A APDCRsp, conforme consta em nosso estatuto foi fundada em 1º de julho de 1974, portanto comemoramos 40 anos de sua fundação, gostaríamos de prestar homenagem aos ex-presidentes que deram muito de si para chegarmos hoje como uma das principais associação do Brasil. Temos uma sede invejável construida com muita luta e dedicação, sendo iniciada na gestão do presidente Luiz Lopes Simão e inaugurada na Gestão do presidente Joel Soares. Nossa associação esta dentro da legalidade do país. A seguir apresentamos os ex-presidentes da APDCRsp desde sua fundação. José Baptista F. Aranha 1974/1976 e 1984/1986 José Tozetti Neto 1976/1976 Carlos Pilz Junior 1976/1978 Renato Azzalin 1978/1980 Francisco Zeferino 1980/1982 Edgar Ângelo 1982/1984 Marcionilo P. Neto 1986/1988 Lucien Forin 1988/1990 Ailton Costa e Silva 1990/1990 Sérgio R. M. Chistóforo 1990-1991 Jean Noel Evraere 1991/1993 e 1993/1995 Stela Andrez Von Zuben 1996/1997 Julio Cezar Targon 1997/1998 Nivaldo Martins 1999/2000 Antônio Evangelista Barbosa 2001/2002 e 2003/2004 Luis Lopes Simão 2005/2006 e 2007/2008 Joel Soares 2009/2010 e 2011/2012 Leyla Gonçalves 2013/2014 Revista APDCR - 09 CURSOS REALIZADOS NA APDCRdsp 16/17 de Maio Curso ministrado pelo TPD Alessandro Miguel de Souza Cerâmica Noritake Ex3 sem segredos. 06/07 de Junho Curso ministrado pela TPD Ariany Victoria Escutltura Dental - Dentes posteriores 27/28 de Junho Curso ministrado pelo TPD Gelson Toledo IPS E-Max - Possibilidades para um resultado previsível 18/19 de Julho Curso ministrado pelo TPD Julio Cesar Targon Junior Precisão em prótese fixa - Aspectos laboratoriais 08/09 de Agosto Curso de Prótese Ocular Ministrado pelo Dr. Ederson Orlando Técnica de escultura, pintura, caracterização e percepção estética O Departamento Científico, representado por Ailton da Costa e Silva, Marcio Barra Grande, João Taxan e Diego Gomides agradece aos Ministradores pela dedicação e ajuda desprendida em pról da APRCRsp e alunos. Agradece aos alunos e deseja que todos tenham conquistado mais conhecimento para poder aplicar no dia-a-dia laboratorial. Avisa todos os interessados em cursos e palestras para entrar em contato com a APDCRsp e deixar nome, telefone e email para contato. Revista APDCR - 10 REUNIÃO DA CÂMARA TÉCNICA DOS TPDs DO CROSP A mesa foi composta por Toshio Uehara, membro da Comissão dos TPDs do CFO; Joel Soares, presidente Câmara Técnica do CROSP; Dr. Rogério Kairalla, presidente da Comissão de Especialidades e Conselheiro do CROSP; Monenubo Oshiro, no momento como secretário da reunião. Dia 13 de setembro realizou-se reunião da Câmara Técnica dos Técnicos em prótese Dentária do Conselho Regional de Odontologia do Estado de São Paulo por ocasião da realização pela APDESPbr do 16o Cursão com a presença dos membros da Câmara Técnica Joel Soares, Monenubo Oshiro, Seiei Quiyan, Almir Marra, Rinaldo Medeiros, Joel Pfeifer. Os convidados presentes tiveram participação importante na reunião, foram eles: Dr. Rogério Kairalla, Presidente da Comissão de Especialidades e Conselheiro do CROSP; Toshio Uehara, Vice-Presidente da APDESPbr e membro da Comissão dos TDPs do CFO; Tatiane Galhardo, Secretária de Reuniões do CFO; Leyla Gonçalves, Presidente da APDCRsp; Ari Becker, Presidente da Associação dos TPDs do Paraná; Felipe Zotareli Alcarde, liderança Piracicaba; Rubens Ortega Junior, liderança Piracicaba; Marcelo Tanaka, liderança Sorocaba; Hugo Cautela, liderança Sorocaba. A reunião aconteceu em clima de muita cordialidade com a pauta recheada de assuntos de interesse da categoria tais como: mudança da Lei 6710, compra de materiais nas casas dentárias somente com apresentação de inscrição no CRO, orientação aos recém-formados para inscrição no CRO; crédito para TPDs em publicações de casos clínicos em livros, revistas e palestras; excluir das Revista APDCR - 12 Normas para Procedimentos nos Conselhos de Odontologia que trata do Funcionamento de Laboratório de Prótese a palavra “mecânica” do artigo 7o parágrafo 1o alínea (a), e a palavra “oficina” do mesmo artigo parágrafo 2º inciso (II); tirar do Código de Ética artigo 41 parágrafo 3o o texto que trata da colocação de placa no laboratório: “Nos laboratórios de prótese dentária deverá ser afixado, em local visível ao público em geral, informação fornecida pelo Conselho Regional de Odontologia da jurisdição sobre a restrição do atendimento direto ao paciente”; discutiu-se ainda a necessidade de campanha de valorização da classe odontologica pelo CFO e CROs o exigido no artigo 4o parágrafo 6o que diz: “O cirurgião-dentista deverá exigir o número de inscrição no Conselho Regional do técnico em prótese dentária nos documentos que lhe forem apresentados, sob pena de instauração de processo ético e ao técnico em prótese dentária artigo 9º que diz “O técnico em prótese dentária deverá, obrigatoriamente, colocar o número de sua inscrição no Conselho Regional nas notas fiscais, orçamentos e recibos”; por fim o colega Toshio Uehara fez uma breve apresentação dos assuntos em andamento na Comissão dos TPDs do Conselho Federal de odontologia, assuntos afinados com os discutidos pela Câmara Técnica dos TPDs do CROSP. Planejamento de Casos CD. Guilherme Ferreira Duarte CD. Leonardo Buso CD. Luciana Mara Soares TPD. Cristiano Soares Com o passar dos anos e o desenvolvimento de novos materiais e técnicas, a odontologia individualista e antepassada que se praticava somente entre quatro paredes vem quebrando barreiras e se tornando cada vez mais integrada. Destarte, conseguimos alcançar resultados mais rápidos, previsíveis e menos invasivos, devolvendo estética e função como almejam nossos pacientes. Diante deste contexto, um dos membros mais importantes desta Odontologia Moderna se chama Técnico em Prótese Dental (TPD) e a sua interação total com o Cirurgião Dentista (CD). Este tema, a importância desta interação (TPD/CD), vem sendo abordado há algum tempo na forma de planejamento, como anamnese, entrevista, fotografias, vídeos, moldes, modelos iniciais, estudos digitais, enceramento de diagnóstico e mock-up. No entanto, em nossa rotina algumas vezes, essas ferramentas não são suficientes para atingirmos a excelência e o anseio dos nossos pacientes sendo que, em muitos casos, a melhor maneira de sanarmos ou resolvermos todos os requisitos para uma reabilitação oral ideal é, literalmente, estarmos lado a lado com o TPD. Todos esses avanços tecnológicos são de fato, primordiais para obtenção do sucesso final dos trabalhos, todavia trabalhar clinicamente ao lado de um TPD se torna uma realidade ao passo que essa parceria pode ser realizada em nossas clínicas ou encaminhando nossos paciente aos laboratórios. Ambos, CD e TPD, precisam conhecer profundamente os limites técnicos e biológicos de cada procedimento, seja ele clínico ou laboratorial e certamente isto fará a diferença para atingirmos um resultado estético satisfatório. Atualmente, como implantodontista e periodontista e atuando também na área educacional, por muitas vezes tive o dissabor de visualizar alguns casos finalizados com insucessos, em que tudo parecia perfeito inicialmente, procedimento cirúrgico, fase reabilitadora e fase laboratorial, no entanto devido a falta de integração e conhecimento entre os profissionais envolvidos, não atingíamos o resultado esperado. Atualmente, trabalhando diretamente ligado aos reabilitadores e TPDs passei a compreender melhor a importância deste “TRIÂNGULO”, na qual cada vértice tem sua função bem definida e com um conhecimento global das partes contrárias. Renomados profissionais da área, especialistas em reabilitação oral e professores titulares de Importantes Universidades Brasileiras, concordam em pontos básicos de comunicação e parceria entre o CD e o TPD. Em artigo publicado na revista ImplantNews 2011, Dr. Marco Antonio Bottino aponta como grande entrave do tratamento protético reabilitador, quer seja sobre dentes naturais ou implantes, a realização da prótese, tanto pelas dificuldades na sua execução quanto pela comunicação entre o CD e o TPD. O autor analisa: “esta comunicação é absolutamente necessária para que haja adequado entrosamento entre profissionais de áreas afins. Assim, o trabalho a ser executado no paciente, dependente de um tratamento reabilitador, possa ocorrer da melhor forma possível”. E completa: “nos dias atuais temos profissionais na arte laboratorial com bom conhecimento de anatomia, dos materiais dentários restauradores, de cor, forma e função, enfim, não só temos técnicos que aprenderam um ofício, mas sim profissionais que obtêm informações através das escolas, livros, cursos e congressos. Para complementar, um relacionamento entre profissionais com respeito e cortesia, sem dúvida alguma, são fatores que melhoram a qualidade do trabalho. E finaliza: “o que não funciona é o distanciamento entre o técnico de laboratório e o dentista” Já o Dr. Pascal Magne, renomado pesquisador e clínico mundial, em seu livro “Restaurações adesivas de Porcelana na Dentição Anterior - Uma visão biomimética”, aborda a tríade clínico, paciente e técnico. Cap. 5 - Plano de tratamento inicial e abordagem diagnóstica - Tratamento do paciente pela equipe do laboratório: “O desenvolvimento de técnicas sofisticadas para restaurações estéticas envolve cada vez mais uma íntima cooperação com o laboratório dentário. O Paciente deve visitar o ceramista o quanto antes possível, durante os estágios iniciais do tratamento. A primeira visita ao laboratório dentário é essencial por duas razões: (1) tendo algum conhecimento sobre os aspectos técnicos, o indivíduo irá compreender melhor o tratamento que foi proposto e (2) isso proporciona ao ceramista a oportunidade de completar uma documentação inicial, o que representa a base para o plano de trabalho. O tratamento do paciente pelo laboratório é quase similar àquele operatório. A documentação do ceramista inclui protocolo fotográfico e seleção de cores. O primeiro contato entre o paciente e o laboratório dentário é de Continua... Revista APDCR - 13 fundamental importância. Infelizmente, na prática diária, tal abordagem é em geral negligenciada. Indubitavelmente, muitos clínicos hesitam em solicitar aos pacientes que visitem um laboratório dentário. Finalmente, frente aos aspectos apresentados não temos dúvidas que esta parceria e seus procedimentos envolvidos são indispensáveis para o sucesso dos tratamentos reabilitadores, devendo ser assimilados de forma legal frente ao CRO e CFO para que possamos oferecer o melhor para nossos pacientes. Atualmente podemos conferir de perto o sucesso e a seriedade dos nossos TPDs, os quais em minha opinião, são os verdadeiros artistas da Odontologia. É só voltarmos nossos olhos para a dimensão e a qualidade dos congressos destinados ou organizados por eles, bem como o que eles têm feito para nossa Odontologia, não somente em âmbito nacional, mas em todo o mundo. Caso clínico realizado pelo CD Dr. Leonardo Buso em parceria com TPD. Cristiano Soares 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Fig 01- Dentes anteriores em destaque: paciente jovem sofreu traumatismo nos dentes 11, 21 e 22, sendo necessário o tratamento endodôntico dos dentes 21 e 22 devido a extensão e envolvimento pulpar. Fig 02- Remoção do fragmento do elemento 22. Grande destruição dentária, porém sem comprometimento radicular. Fig 03- Foram instalados pinos fibra de vidro e reconstrução dos remanescentes nos dentes 21 e 22 com resina composta. Preparos para coroas totais (dentes 21 e 22) e laminado no dente 11. Fig 04- Fase laboratorial: etapa de estratificação da porcelana de cobertura sobre copings de dissilicato de lítio. Fig 05- Cerâmicas finalizadas, vista frontal. Caracterização de cor, forma, opalescência e translucidez para maior naturalidade com os dentes adjacentes hígidos. Fig 06- Forma, contorno e textura das restaurações cerâmicas. Fig 07- Foto final dos dentes anteriores utilizando luz polarizada, enaltecendo todas as características da aplicação e ratificando a importância da relação CD/TPD. Fig 08- Foto intra-oral imediatamente após a cimentação. Naturalidade e harmonia obtidas com restaurações cerâmicas. Fig 09- Sorriso: integração das cerâmicas com o tecido gengival e dentes adjacentes, fundamentais para o excelente resultado obtido. Revista APDCR - 14 NOVOS CONVÊNIOS APDCRsp Benefícios St.Giles - Centro Internacional de Idiomas Av. Jesuíno Marcondes Machado, 590 Nova Campinas (19) 3206-0008 www.stgiles.com.br 35% nos cursos regulares e 20% nos cursos intensivos de Inglês AGENCIA DE VIAGENS Ultratrip Viagens Campinas Av. José de Souza Campos (Norte/Sul), 1073 - sala 706 Cambuí (19) 3201-4870 / 3201-4876 [email protected] Descontos de 2 a 20% dependendo do produto: Viagens corporativas (negócios da empresa), utilizando faturas para pagamento; Pacotes Turísticos Nacionais e Internacionais; Hotéis no Brasil e no exterior; Passagens aéreas Nacionais e Internacionais; Cruzeiros Marítimos; Locação de veículos; Seguro viagem; Eventos; Incentivos; Roteiros Educacionais; Orientação na retirada de passaportes e vistos consulares. 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