Higienização e desinfecção de prótese dental kkkurdian março . 2008 PRÓTESE DENTAL Um guia para TPD, CD e paciente Uma prótese dentária em uso é sujeita à adesão de placa bacteriana causando mau cheiro e mau gosto, que além de trazer problemas com a biossegurança do CD e do TPD também são as maiores causas de rejeição pelo paciente. Ele se sente desconfortável e inseguro ao usá-la, podendo prejudicar a sua vida social. Limitando assim o tempo de uso da prótese durante o dia, o paciente poderá prejudicar o tratamento. Estomatite e sorção óssea são apenas duas das conseqüências possíveis. Uma boa polimerização da resina (para eliminar ionômero residual), um bom acabamento e polimerização são a base de uma prótese boa para ser higienizada. Ao receber a prótese, cada paciente deve ser instruído a higienizá-la adequadamente. Essa capacitação deve incluir a limpeza diária mecanicamente com uma escova para prótese dentária removendo restos de alimentos. Nessa fase, é necessária a observação de que uma escovação excessiva pode provocar ranhuras devido à abrasão e, em seguida, uma maior adesão de placa bacteriana. Os métodos para desinfecção são vários com diferença significativa dos custos. Um grupo de pesquisadores da Unesp avaliaram a eficácia de vários métodos e as propriedades mecânicas das resinas tratadas . Os métodos químicos comercialmente acessíveis como 4% Gluconato de Clorohexidina , 1% Hipocloreto de Sódio, Peróxidos Alcalinos e Iodoforos são tão eficientes como o método de desinfecção por energia de microondas. Nos métodos químicos, a prótese é imersa na solução por um tempo determinado para matar bactérias e germes. No método de microondas, a prótese é imersa em 200 ml de água e colocada no forno de microondas por 6 minutos com 650W. Assim a prótese é fervida por 3 minutos, o que também mata todas as bactérias e germes. O grupo concluiu que ambos os métodos são eficientes na desinfecção e não prejudicam as propriedades mecânicas como estabilidade dimensional, dureza e resistência à flexão. Uma desinfecção eficiente antes do manuseio da prótese pelo CD ou TPD, em caso de ajustes ou consertos, é indispensável para evitar contaminações biológicas cruzadas. Texto reproduzido: Eng. Jörg Erxleben – gerente técnico da VIPI. Rua Caruaru, 220 - casa 1 - Grajaú - Rio de Janeiro / RJ Tel: (21) 2298-8998 / 2278-5515 www.kurdian.com.br [email protected]