TEEE: Colheita de Energia Prof. Protásio Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB Principais fontes de energia em EH ▪ Energia Solar ▪ Energia Vibracional Mecânica ▪ Energia Eletromagnética ▪ Energia Térmica ▪ Energia Acústica Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 2 Introdução ▪ Energia Solar ▪ É a forma mais comum de energia utilizada em colheita de energia ▪ Energia solar na superfície da terra ≈30% é refletida diretamente pela atmosfera “Estima-se que a quantidade de energia solar dissipada na terra em 1 dia é igual a consumida em energia elétrica em 1 ano”. Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 3 Introdução ▪ Sistemas de colheita de energia solar, em geral, são baseados em: ▪Células fotovoltaicas Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 4 Introdução ▪ Células fotovoltaicas ▪ São dispositivos semicondutores baseados no efeito fotovoltaico. ▪ Materiais mais utilizados na confecção de células fotovoltaicas: ▪ Silício monocristalino (mono-Si) ▪ Eficiência da ordem de 18%, mas com custo maior ▪ Silício policristalino (poly-Si) ▪ Eficiência da ordem de 16% e com custo menor ▪ Silício amorfo (a-Si) ▪ Eficiência da ordem de 10% e com o menor custo Eficiência de conversão: Razão entre energia elétrica gerada, 𝐸𝑒 , e a irradiação solar que incide na área da célula, 𝐸𝐿 . 𝐸𝑒 𝜀= 𝐸𝐿 Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 5 Introdução ▪ Efeito fotovoltaico ▪ Efeito responsável pela conversão da energia luminosa diretamente em energia elétrica ▪ Descoberto em 1839 pelo físico francês Edmund Becquerel. ▪ Este efeito compreende 3 fenômenos físicos simultâneos: ▪ Absorção da luz pelo material ▪ Transferência de energia de fótons para cargas elétricas ▪ Criação de corrente elétrica. Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 6 Introdução ▪ Efeito fotovoltaico ▪ A luz ao incidir em um material pode sofrer os seguintes efeitos: ▪ Reflexão: ▪ a luz é refletida pela superfície do material ▪ Refracção: ▪ a luz atravessa o material ▪ Absorção: ▪ a luz penetra no material e pode ser convertida em outra forma ▪ É na absorção que o efeito fotovoltaico é aproveitado. Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 7 Introdução ▪ Efeito fotovoltaico ▪ Transferência de energia de fótons para cargas elétricas e criação de corrente eléctrica ▪ Células fotovoltaicas são feitas de materiais semicondutores (em geral, silício) dopados com impurezas que, quando sua junção PN é exposta a luz, ocorre formação de pares elétrons-lacunas propiciando a geração de corrente e tensão elétrica. Semicondutor Tipo-N 0,5V Semicondutor Tipo-P Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 8 Introdução ▪ Densidade de potência da luz solar ▪ Em ambiente externos: ▪ Até 100mW/ cm2 ▪ Em ambientes internos: ▪ Até 100μW/cm2 ▪ Como a eficiência das células fotovoltaicas são da ordem de 10 a 20%, então ▪ Em ambiente externos: ▪ Até 20mW/ cm2 ▪ Em ambientes internos: ▪ Até 20μW/cm2 Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 9 Exemplo de um nó sensor com EH solar Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 10 Atividade 1 ▪ Avaliar a potência elétrica gerada por um transistor 2N3055 operando como célula fotovoltaica. ▪ Realização do experimento: https://www.youtube.com/watch?v=526xslmO6Ds P I R V Considerar diferentes intensidade luminosas R Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 11 Atividade 2 ▪ Avaliar a potência elétrica gerada por células fotovoltaicas. Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 12 Colheita de energia fotovoltaica (Photovoltaic Energy Harvesting) ▪ Para aplicações eletrônicas outdoors, tecnologias fotovoltaicas são a primeira alternativas para ser fonte de alimentação. ▪ Outdoors ▪ Dia ensolarado 100mW/cm2 ▪ Dia nublado 10mW/cm2 a 0,5mW/cm2 ▪ Obs.: ▪ Indoors: 10µW/cm2 Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 13 Colheita de energia fotovoltaica ▪ Eficiência ▪ Entre 5% a 20% ▪ Assim, no melhor caso: ▪ Outdoors ▪ Dia ensolarado 20mW/cm2 ▪ Dia nublado 2mW/cm2 ▪ Exemplo: ▪ Painel Solar Fotovoltaico Policristalino de 10W Komaes Solar – KM(P)10: ▪ Dimensões: 310 x 290 (mm) ▪ Certificado pelo INMETRO, eficiência: 9,1% ▪ Densidade de potência calculada: 11,1 mW/cm2 Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 14 Colheita de energia fotovoltaica ▪ A densidade de potência apresentada por células solares em ambientes outdoors excedem outras tecnologias de EH em várias ordem de grandezas. ▪ OBS: em indoors, os valores são bem menores, mas podem ser utilizados para alimentação de nós sensores. Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 15 Colheita de energia fotovoltaica ▪ Materiais semicondutores ▪ Em zero absoluto (0K) ▪ Banda de valência ▪ Completamente ocupada por elétrons ▪ Banda de condução ▪ Desocupada Banda de condução Bandgap = banda proibida Não há fluxo de elétrons, ou seja, não há corrente elétrica Banda de valência Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 16 Colheita de energia fotovoltaica ▪ Materiais semicondutores ▪ Acima de 0K ▪ Alguns elétrons ganham energia (energia térmica) suficiente para atravessar a banda proibida. ▪ Elétrons aparecem na banda de condução Banda de condução Elétrons Bandgap = banda proibida Banda de valência Lacunas Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 17 Colheita de energia fotovoltaica ▪ Materiais semicondutores ▪ Acima de 0K ▪ Alguns elétrons ganham energia (energia térmica) suficiente para atravessar a banda proibida. ▪ Elétrons aparecem na banda de condução ▪ Aplicando uma DDP no material, uma corrente é formada = fluxo de elétrons e fluxo de lacunas. Banda de condução Fluxo de Elétrons V+ Bandgap = banda proibida Banda de valência V- Fluxo de Lacunas Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 18 Colheita de energia fotovoltaica ▪ Materiais semicondutores ▪ Na temperatura ambiente ▪ Em materiais semicondutores puros (intrínsecos): ▪ A concentração de portadores de cargas (elétrons livres e lacunas) é relativamente baixa ▪ Assim, a resistência elétrica é muito alta e a corrente produzida com a aplicação da DDP é baixa. Banda de condução Fluxo de Elétrons V+ Bandgap = banda proibida Banda de valência V- Fluxo de Lacunas Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 19 Colheita de energia fotovoltaica ▪ Materiais semicondutores ▪ Para aumentar a condutividade, artificialmente é possível aumentar a concentração de portadores adicionando impurezas. ▪ Esse processo é conhecido como dopagem. ▪ O material dopado é conhecido por extrínseco. Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 20 Colheita de energia fotovoltaica ▪ Materiais semicondutores tipo-N ▪ Dopa-se o material semicondutor intrínseco (grupo IV) com elementos do grupo V ▪ 5 elétrons na última camada (camada de valência). ▪ Exemplo: fósforo ▪ Tem-se 1 elétron extra para cada impureza (DOADORES) ▪ O material então aumenta a concentração de elétrons livres Banda de condução Fluxo de Elétrons V+ Bandgap = banda proibida Banda de valência V- Fluxo de Lacunas Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 21 Colheita de energia fotovoltaica ▪ Materiais semicondutores tipo-P ▪ Dopa-se o material semicondutor intrínseco (grupo IV) com elementos do grupo III ▪ 3 elétrons na camada de valência. ▪ Exemplo: boro ▪ Tem-se 1 lacuna extra para cada impureza (RECEPTORAS) ▪ O material então aumenta a concentração de lacunas livres Banda de condução Fluxo de Elétrons V+ Bandgap = banda proibida Banda de valência V- Fluxo de Lacunas Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 22 Colheita de energia fotovoltaica ▪ Fotocondutividade ▪ Em um material extrínseco (semicondutor com impureza): ▪ Com a absorção de fótons com energia maior que BandGap, ocorre a formação de pares elétronslacuna que: ▪ Momentaneamente, aumenta a condutividade ▪ Mas, em pouco tempo, o elétron perde energia e emite um phonon (fóton de baixa energia), devido a Recombinação ▪ Fotocondutividade é usada para detecção de luz e não é usada para geração de energia Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB Banda de condução Bandgap = banda proibida Banda de valência 23 Colheita de energia fotovoltaica ▪ Para geração de eletricidade: é preciso separar fisicamente: ▪ Elétrons na banda de condução de ▪ Lacunas na banda de valência. ▪ Para isso, é preciso formar junções de materiais tipo-N e tipo-P Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 24 Colheita de energia fotovoltaica ▪ Junção PN ▪ Quando a junção é formada, um conjunto de condições de desequilíbrio é criado: ▪ Região N (dopagem com material extrínseco do tipo N) ▪ Alta concentração de elétrons livres. ▪ Região P (dopagem com material extrínseco do tipo P) ▪ Alta concentração de lacunas móveis +++++++++++++++++++++ +++++++++++++++++++++ +++++++++++++++++++++ +++++++++++++++++++++ +++++++++++++++++++++ Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB ------------------------------------------------------------------------------------------------ 25 Colheita de energia fotovoltaica ▪ Junção PN ▪ Região N ▪ Por difusão, elétrons livres lado P ▪ Deixando Íons positivos (ɸ) ▪ Região P ▪ Por difusão, lacunas livres lado N ▪ Deixando Íons negativos (Θ) ++++++++++++++++++ΘΘ ++++++++++++++++++ΘΘ ++++++++++++++++++ΘΘ ++++++++++++++++++ΘΘ ++++++++++++++++++ΘΘ ɸɸ-----------------ɸɸ-----------------ɸɸ-----------------ɸɸ-----------------ɸɸ------------------ Correntes de difusão Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 26 Colheita de energia fotovoltaica ▪ Junção PN ▪ As regiões ionizadas formam regiões de cargas que são depletadas de portadores livres. ▪ Região de depleção ou região de carga espacial ▪ Formação de campo elétrico E ▪ Em um certo momento, ocorrerá uma situação de equilíbrio e ter-se-á uma diferença de potencial criada na junção (barreira de potencial). E ++++++++++++++++++ΘΘ ++++++++++++++++++ΘΘ ++++++++++++++++++ΘΘ ++++++++++++++++++ΘΘ ++++++++++++++++++ΘΘ Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB ɸɸ-----------------ɸɸ-----------------ɸɸ-----------------ɸɸ-----------------ɸɸ-----------------27 Colheita de energia fotovoltaica ▪ Junção PN em equilíbrio Com o surgimento de E, ocorre a criação de correntes de deriva que, no equilíbrio, são iguais às correntes de difusão. No desenho, as áreas de depleção em N e P são diferentes, pois considerou-se as densidades diferentes. Neste caso: E NA = Densidade de impurezas aceitadoras (em P) ND = Densidade de impurezas doadoras (em N) 𝑁𝐴 > 𝑁𝐷 A tensão interna (barreira de potencial) ∅0 é dada por: ∅0 = ∅ 𝑇 𝑙𝑛 𝑁𝐴 𝑁𝐷 𝑛𝑖 2 em que ∅ 𝑇 é a tensão térmica e 𝑛𝑖 é a concentração de portadores intrínsecos (cristal puro). 𝑘𝑇 ∅𝑇 = = 26𝑚𝑉 𝑒𝑚 300𝐾 𝑞 Em que, k = constante de Boltzmann e T = temperatura em Kelvin. Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 28 Colheita de energia fotovoltaica ▪ Junção PN em equilíbrio ▪ Exemplo: ▪ Sendo E ▪ NA = 1016 átomos/cm3 ▪ ND = 1015 átomos/cm3 ▪ e 𝑛𝑖 = 1,5 ·1010cm-3 em 300K para o silício. ▪ Então a barreira de potencial em 300K será: 1015 ∙ 1016 ∅0 = 26𝑙𝑛 2,25 ∙ 1020 𝑚𝑉 ∅0 = 638mV ≈ 0,6V Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 29 Colheita de energia fotovoltaica ▪ Junção PN ▪ Aplicação de uma tensão externa direta ▪ Junção polarizada diretamente: ▪ Ocorre um aumento da corrente direta V+ ++++++++++ΘΘ ɸ ɸ - - - - - - - - ++++++++++ΘΘ ɸ ɸ - - - - - - - - ++++++++++ΘΘ ɸɸ--------Corrente Direta ++++++++++ΘΘ ɸ ɸ - - - - - - - - ++++++++++ΘΘ ɸ ɸ - - - - - - - - - P N V- Diodo Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 30 Colheita de energia fotovoltaica ▪ Junção PN ▪ Aplicação de uma tensão externa reversa ▪ Junção polarizada reversamente: ▪ Ocorre um aumento da barreira de potencial ▪ Somente uma baixíssima corrente de deriva (≈ 0) ▪ Corrente de difusão: diminuída exponencialmente com o aumento de V (praticamente zero) ▪ Corrente de deriva: baixíssima, pois é limitada pela deriva de portadores minoritários. V- +++++++ΘΘΘΘ +++++++ΘΘΘΘ +++++++ΘΘΘΘ +++++++ΘΘΘΘ +++++++ΘΘΘΘ P Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB ɸɸɸɸ-----ɸɸɸɸ-----ɸɸɸɸ-----ɸɸɸɸ-----ɸɸɸɸ------ N V+ 31 Colheita de energia fotovoltaica ▪ Polarização direta e reversa R + - R ID ON + - OFF ▪ A junção PN (diodo) tem um comportamento retificador Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 32 Colheita de energia fotovoltaica ▪ Modelo de um diodo ideal ▪ Considerando a aplicação de uma tensão V no diodo, a corrente do diodo Id é 𝐼𝑑 = 𝐼0 (𝑒 𝑞𝑉 𝑘𝑇 − 1) = 𝐼0 (𝑒 𝑉 26𝑚𝑉 − 1) ▪ em que 𝐼0 = corrente de saturação reversa e depende das dimensões e do nível de dopagem Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 33 Colheita de energia fotovoltaica ▪ Curva característica do diodo 𝐼𝑑 = 𝐼0 (𝑒 𝑞𝑉 Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 𝑘𝑇 − 1) 34 Colheita de energia fotovoltaica ▪ Célula solar ▪ A célula solar é simplesmente uma junção PN, ou seja, tem o comportamento de um diodo ▪ Se luz é aplicada na junção PN, ocorrerá: ▪ Formação de elétrons e lacunas fotogeradas e, juntamente, com a diferença de potencial pode-se formar um fluxo de corrente e uma tensão útil para realizar trabalho. ++++++++++ΘΘ ++++++++++ΘΘ ++++++++++ΘΘ ++++++++++ΘΘ ++++++++++ΘΘ Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB ɸɸ--------ɸɸ--------ɸɸ--------ɸɸ--------ɸɸ--------35 Colheita de energia fotovoltaica ▪ Célula solar ▪ Sem iluminação (dark condition) ▪ Corrente de deriva praticamente igual a corrente de saturação reversa= baixíssima. 𝐼𝑑 = 𝐼0 (𝑒 𝑞𝑉 𝑘𝑇 − 1) Mesmo comportamento do diodo Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 36 Colheita de energia fotovoltaica ▪ Célula solar ▪ Com iluminação ▪ Luz é absorvida na junção PN criando-se portadores minoritários (lacunas no material N e elétrons no material P) ▪ Estes portadores minoritários difundem pela região de depleção e são levados pelos respectivos lados opostos da junção pelo campo elétrico E da barreira de potencial, ocorrendo: ▪ Aumento da tensão interna ++++++++++ΘΘ ++++++++++ΘΘ ++++++++++ΘΘ ++++++++++ΘΘ ++++++++++ΘΘ ɸɸ--------ɸɸ--------ɸɸ--------ɸɸ--------ɸɸ--------- E Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 37 Colheita de energia fotovoltaica ▪ Célula solar ▪ Com iluminação ▪ Com a injeção de portadores minoritários devido a absorção de fótons, a corrente de deriva é aumentada, então esta pode ser incorporada à equação do diodo 𝐼𝑑 = 𝐼0 (𝑒 𝑞𝑉 𝑘𝑇 − 1) e é denominada de corrente fotogerada, IL. 𝐼 = 𝐼𝑑 − 𝐼𝐿 𝐼 = 𝐼0 (𝑒 𝑞𝑉 𝑘𝑇 Sem iluminação − 1) − 𝐼𝐿 ▪ IL desloca a curva do diodo para baixo. Com iluminação Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 38 Colheita de energia fotovoltaica ▪ Célula solar ▪ Com iluminação ▪ Em condição de circuito aberto, tem-se Voc ▪ Em condição de curto-circuito, tem-se Isc ▪ Ligando-se uma carga RL: extrai-se potência do dispositivo Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 39 Colheita de energia fotovoltaica ▪ Circuito equivalente de uma Célula solar 𝐼 = 𝐼𝑑 − 𝐼𝐿 𝐼 = 𝐼0 (𝑒 𝑞𝑉 Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 𝑘𝑇 − 1) − 𝐼𝐿 40 Colheita de energia fotovoltaica ▪ Cálculo da corrente de curto-circuito ▪ Em curto, V = 0, então: 𝐼 = 𝐼𝑆𝐶 𝐼𝑆𝐶 = 𝐼0 (𝑒 𝑞∙0 𝑘𝑇 − 1) −𝐼𝐿 𝐼𝑆𝐶 = 𝐼0 (1 − 1) −𝐼𝐿 𝐼𝑆𝐶 = 𝐼𝐿 ▪ Ou seja, a corrente de curto-circuito é igual à corrente fotogerada Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 41 Colheita de energia fotovoltaica ▪ Cálculo da tensão de circuito aberto ▪ Em circuito aberto, I = 0, então: 0 = 𝐼0 (𝑒 𝑞𝑉𝑂𝐶 𝑘𝑇 − 1) −𝐼𝐿 𝐼𝐿 = 𝐼0 𝑒 𝑞𝑉𝑂𝐶 𝑘𝑇 − 1 𝐼𝐿 𝑒 𝑞𝑉𝑂𝐶 𝑘𝑇 = +1 𝐼0 𝑞𝑉𝑂𝐶 𝐼𝐿 = ln +1 𝑘𝑇 𝐼0 𝑘𝑇 𝐼𝐿 + 𝐼0 𝑉𝑂𝐶 = ln 𝑞 𝐼0 𝑘𝑇 𝐼𝐿 𝑉𝑂𝐶 ≈ ln 𝑞 𝐼0 Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 42 Colheita de energia fotovoltaica ▪ Curva tradicional de uma célula solar Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 43 Colheita de energia fotovoltaica ▪ Ponto de máxima potência ▪ Maximum Power Point (MPP) ▪ É o ponto (Vp,Ip) em que VI é máximo. ▪ O MPP é atingido pela variação da resistência de carga. MPP Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 44 Colheita de energia fotovoltaica ▪ Ponto de máxima potência ▪ Maximum Power Point (MPP) ▪ É o ponto (Vp,Ip) em que VI é máximo. ▪ O MPP é atingido pela variação da resistência de carga. Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 45 Colheita de energia fotovoltaica ▪ Fato de preenchimento (fill factor) f ▪ Razão entre o retângulo de máxima potência 𝑉𝑝 , 𝐼𝑝 e o retângulo formado por Voc e Isc f= 𝑉𝑝 𝐼𝑝 𝑉𝑜𝑐 𝐼𝑠𝑐 Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 46 Colheita de energia fotovoltaica ▪ Eficiência de conversão η ▪ Razão entre a máxima potência gerada pela célula, Pp, e a potência da luz incidente, Pi. 𝑃𝑝 𝑉𝑝 𝐼𝑝 𝑓𝑉𝑜𝑐 𝐼𝑠𝑐 η= = = 𝑃𝑖 𝑃𝑖 𝑃𝑖 Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 47 Colheita de energia fotovoltaica ▪ Exemplos Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 48 Colheita de energia fotovoltaica ▪ Variação das características de acordo com a temperatura Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 49 Colheita de energia fotovoltaica ▪ Curvas para ligação série ou paralela. Prof. Protásio / Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB 50