gabinete de avaliação educacional INFORMAÇÃO N.º 05/05 Data: 18.01.05 Número do Processo: SE.03.05/2005 PROVA DE EXAME FINAL DE ÂMBITO NACIONAL DE ESPANHOL Para: – Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular – Inspecção Geral de Educação – Direcções Regionais de Educação – Secretaria Regional Ed. da Madeira – Secretaria Regional Ed. dos Açores – Escolas EB 2/3 com Ensino Secundário – Escolas Secundárias – Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo com Paralelismo e com Ensino Secundário – CIREP – FERLAP – CONFAP 2006 Nível de Continuação 12.º Ano de Escolaridade (Exame para alunos matriculados no 10.º ano em 2003/2004 e que se encontram abrangidos pelos planos de estudo instituídos pelo Decreto-Lei n.º 286/89, de 29 de Agosto) 1. INTRODUÇÃO A presente informação destina-se a divulgar as características da prova de exame do Ensino Secundário da disciplina de Espanhol, a realizar em 2006, pelos alunos que se matricularam, em 2003/2004, no 10.º ano do Ensino Secundário e se encontram abrangidos pelos planos de estudo instituídos pelo Decreto-Lei n.º 286/89, de 29 de Agosto. Assim, a avaliação externa incide, exclusivamente, nas aprendizagens que correspondem ao 12.º ano de escolaridade. A informação sobre o exame nacional desta disciplina é apresentada em dois momentos diferentes. O primeiro, que agora se concretiza, visa dar a conhecer, aos diversos intervenientes no processo de exames, as aprendizagens e as competências que são objecto de avaliação, as características da prova, o material a utilizar e a duração da mesma. O segundo, que terá lugar em Maio de 2005, fornecerá informação sobre a estrutura da prova e apresentará exemplos de itens/descrição de tarefas e critérios de classificação. Deve ter-se em atenção que a avaliação sumativa externa, realizada através de uma prova escrita de duração limitada, só permite avaliar parte das aprendizagens e das competências enunciadas no programa. A resolução da prova pode, no entanto, implicar a mobilização de outras aprendizagens e competências incluídas no programa e não expressas no objecto de avaliação enunciado no ponto 2 deste documento. A leitura das informações sobre o exame que aqui se apresentam não dispensa a consulta da legislação referida, bem como do programa da disciplina. 03.05/I/1 2. OBJECTO DE AVALIAÇÃO A prova de espanhol para o Nível de Continuação avalia a proficiência dos examinandos em língua espanhola, testando o seu desempenho em três actividades: – compreensão da leitura; – produção e interacção escritas. Tendo em conta as limitações inerentes ao tipo de avaliação a realizar, não pode ser avaliado, neste momento, o desempenho nas actividades de produção, interacção e compreensão oral, nas quais se manifesta também a competência comunicativa global do examinando. Nos programas homologados, dentro das subcompetências sociocultural, pragmática e linguística, essas actividades partilham objectivos, conteúdos e estratégias com as actividades de compreensão da leitura e produção e interacção escritas. Sumariam-se seguidamente as capacidades que os examinandos devem demonstrar na prova. Nas actividades de compreensão da leitura, exige-se do examinando que demonstre a sua capacidade para: – compreender instruções, mesmo complexas; – identificar com rapidez o conteúdo e a pertinência de uma notícia, de um artigo ou de uma reportagem; – compreender a descrição de elementos, acontecimentos, pedidos, queixas, sugestões, sentimentos, desejos, etc., para poder interagir numa relação epistolar familiar ou formal, no seu âmbito de experiências; – compreender textos escritos sobre temas abstractos do seu interesse, interpretando os implícitos culturais presentes; – compreender artigos e reportagens sobre problemas contemporâneos e distinguir dados de opiniões; – seguir a trama, compreender a intenção do autor e apreciar os aspectos formais de um texto literário próximo dos seus interesses. Nestas actividades, avalia-se a capacidade do examinando para compreender textos autênticos escritos originalmente em espanhol. Os textos podem ser de diferentes tipos: curtos (instruções, anúncios, notas, postais, etc.) ou longos (narrativos, descritivos, expositivos, informativos, etc.). Não há limitação quanto à tipologia e ao género literário dos textos longos, embora seja frequente a opção por textos jornalísticos de opinião e por relatos breves no âmbito de interesses e conhecimentos dos examinandos. Os itens para avaliar a compreensão das questões mais pertinentes dos textos podem incidir sobre unidades menores, focando palavras ou breves segmentos de maior dificuldade; sobre unidades médias, explorando uma ou várias ideias e/ou estruturas oracionais que possam colocar algumas dúvidas ou problemas de interpretação; ou sobre o texto no seu conjunto, indagando sobre a intenção do autor, as causas e consequências de factos e/ou situações referidos, as relações entre partes e ideias contidas no discurso, a compreensão da ideia principal e a sua estruturação ao longo do texto, a opinião e a atitude do autor quando expressas com clareza, entre outros aspectos. 03.05/I/2 Nas actividades de produção e interacção escritas, exige-se do examinando que demonstre a sua capacidade para: – escrever textos sobre temas diversos, com coesão, coerência e extensão suficiente; – fazer uma descrição directa e simples sobre temas familiares; – redigir uma narração ou uma descrição; – escrever ensaios simples sobre temas gerais conhecidos; – resumir informações sobre temas conhecidos; – estabelecer a relação entre duas ou mais ideias e/ou textos; – dar uma opinião; – escrever mensagens sobre pedidos de informação ou explicações de um problema; – contar um acontecimento real ou imaginário; – relatar as suas experiências, descrevendo emoções e reacções; – escrever cartas pessoais, descrevendo pormenorizadamente experiências, sentimentos e acontecimentos; escrever cartas para contar novidades, exprimir o seu pensamento sobre pessoas e temas conhecidos, mesmo abstractos; escrever cartas formais para solicitar ou agradecer informações e serviços. Nestas actividades, avalia-se a competência global do examinando na produção e interacção escritas em espanhol. Os textos solicitados podem ser de diverso tipo, desde respostas curtas a textos longos. Enquanto não existir avaliação específica para testar a oralidade, a prova deve conter também um item em que o examinando deve demonstrar a sua capacidade para produzir textos ou trechos dialogados em espanhol, nos quais é necessário operar com recursos linguísticos e pragmáticos próprios dos registos coloquiais. 3. CARACTERIZAÇÃO DA PROVA A prova compreende os seguintes tipos de itens para testar a competência do examinando nas diferentes actividades. – Itens fechados de: • resposta curta: • responder com informações contidas num texto; • determinar em que partes do texto se diz aquilo que se pergunta no item. • completamento: • • • • • completar partes do texto de partida com novos trechos equivalentes; preencher espaços em branco de um texto ou de frases soltas com elementos que os tornem gramaticalmente correctos; preencher espaços em branco de um texto ou de uma frase com unidades de uma mesma classe gramatical: verbos, conectores, pronomes, preposições, etc.; inserir num texto elementos de uma categoria gramatical indicada no item; preencher espaços em branco num texto ou numa frase, escolhendo, entre várias opções dadas, uma ou várias respostas correctas. 03.05/I/3 • verdadeiro/falso: • responder a perguntas sobre o texto com «Verdadeiro», «Falso». • associação ou correspondência: • relacionar títulos e textos; • relacionar sequências de orações. • escolha múltipla: • seleccionar a opção correcta; • eliminar palavras novas inseridas no texto de partida, mas que não fazem sentido; • escolher, entre vários resumos, qual o mais apropriado ao texto; • escolher, entre várias traduções de um texto, a mais próxima do conteúdo expresso no original. • ordenação: • ordenar um texto desordenado (parágrafos, linhas, frases, palavras). • transformação: • • • • identificar e corrigir erros de conteúdo num resumo ou numa paráfrase do texto; transformar estruturas frásicas usando elementos novos: conectores, pronomes, excertos de frases, etc.; transformar frases ou pequenos textos usando marcadores temporais, pessoais e/ou espaciais novos (p. ex., discurso indirecto); localizar e/ou corrigir erros formais num texto escrito em espanhol. O exercício pode ser de conjunto ou por categoria gramatical ou lexical. – Itens abertos de: • composição curta ou resposta restrita: • comparar dois textos sobre o mesmo tema; • responder a perguntas abertas de resposta breve; • completar um diálogo em que faltam algumas intervenções; • preencher frases incompletas, inseridas numa situação comunicativa predeterminada; • usar estruturas próprias de uma função comunicativa enunciada no item (p. ex.: «Tu compañero se siente mal. Dale un consejo.»). • composição extensa (orientada ou livre): • • escrever um diálogo a partir de um guião e de personagens predeterminados; escrever um texto (carta, artigo, ensaio, etc.), seguindo determinadas instruções sobre o seu conteúdo e o seu contexto comunicativo (emissor, receptor, situação, etc.); • narrar factos, acontecimentos ou experiências, usando, ou não, um guião; • narrar ou descrever a partir de uma imagem, com ou sem guião; • • agir perante um outro texto transcrito no item: responder a uma carta, opinar sobre um facto, aconselhar alguém, contra-argumentar, etc.; desenvolver um tema (facto, opinião, argumentação, etc.), com ou sem guião. • transformação: • 03.05/I/4 traduzir para espanhol pequenos textos ou frases escritos em português. 4. MATERIAL A UTILIZAR O examinando apenas pode usar na prova, como material de escrita, caneta ou esferográfica de tinta azul ou preta. É permitida a utilização de dicionários unilingues e bilingues, sem restrições ou especificações. Não é permitido o uso de lápis, de «esferográfica-lápis», nem de corrector. 5. DURAÇÃO DA PROVA A prova tem uma duração de 120 minutos. A Directora (Glória Ramalho) 03.05/I/5