vestibular 2016 01 A 04 C I. CORRETA. Calcula-se a velocidade média relacionando a distância total percorrida pelo intervalo de tempo total gasto para percorrê-la. Como podemos observar no gráfico, Pedro percorreu maior distância (1.600 m) em menor tempo que Paulo, tendo, portanto, maior velocidade média. II. ERRADA. Os trechos de retas horizontais do gráfico correspondem à repouso. Pedro e Paulo, portanto, permanecem parados por tempos diferentes. III. ERRADA. Pedro percorre 800 m nos primeiros 100 s. Paulo não atinge essa velocidade em nenhum momento. 02 C No MCU a aceleração vetorial é centrípeta, portanto, no ponto I o vetor aceleração aponta para o pé da página. Já o vetor velocidade é tangente à trajetória. Como o sentido do movimento é horário, no ponto I o vetor V aponta para a direita. 05 C g , onde M é a massa e r é o raio do plane- ta. gKEPLER-b gTERRA gKEPLER-b O peso precisa ser decomposto em uma componente perpendicular ao plano (Py) e uma paralela ao plano (Px). 06 D A partícula de massa m e velocidade v1 colide elasticamente com a barra vertical, logo a energia cinética do conjunto (partícula + barra) se conserva antes e depois: EC total antes = EC total depois FN Px a Py ECi partícula barra = ECf partícula = ECf barra 0 2 O ângulo dado na figura corresponde ao ângulo entre P e Py; logo, Py = P · cos e Px = P · sen . Como a força normal (FN) é a força que o plano faz no bloco e é equilibrada por Py, então, P = mg e FN = P · cos + ECi m · vi2 + m·vi2 = m · (vi/2)2 + mvB2 P a gKEPLER-b ~ – 2 gTERRA 2 2 2 mvi2 = mvi2 = MvB2 2 8 2 mvi2 – mvi2 = MvB2 FN = m · g · cos 2 8 2 3 m · vi2 = MvB2 8 03 B 2 A energia cinética da barra após a colisão é transformada em energia potencial gravitacional quando ela sobe até a altura h: FN MvB2 = Mgh 2 Px a a Py 3mvi2 = Mgh 8 P Como há apenas a força Px paralela ao plano, ela é a própria força resultante (FR). FR = m · g · sen Então, temos Logo h= 3mvi2 8 Mg vestibular 2016 07 E 10 A Antes da colisão, a partícula tem velocidade vi: vi ← • Após a colisão, a partícula se move em sentido contrário (portanto, velocidade negativa) vF = -vi/2 ← • Impulso é igual a variação da quantidade de movimento: I = ΔC = m · Δv O empuxo é igual ao peso do volume de líquido deslocado pelo corpo, portanto é proporcional à densidade ao líquido (I está correta) e não é proporcional à densidade do objeto (III está errada). Como o corpo está parcialmente submerso, o volume de líquido deslocado não é proporcional ao volume total do corpo, uma vez que parte dele está fora do líquido (II está errada). 11 E Como os calores trocados com as respectivas substâncias são iguais, temos que Qag = Qar I = ΔC = m · I = ΔC = m · I = -1,5 mvi Sabemos ainda que ambas sofrem a mesma variação de temperatura: Tag = Tar Em módulo I = 1,5 mvi e a relação entre os calores específicos 08 B =4 Se o automóvel descreve uma trajetória circular com velocidade de módulo constante a aceleração deve ser centrípeta e consequentemente a força também é centrípeta. Portanto, os vetores força e velocidade são perpendiculares entre si. Quando o vetor força é perpendicular ao deslocamento o trabalho realizado por essa força é nulo. cag = 4car Portanto, voltando à igualdade Qag = Qar mag · cag · Tag = mar · car · Tar mag · 4 car = mar · car 09 D =4 No ponto de lançamento a partícula só tem energia cinética (e não tem energia potencial gravitacional) EC chão = EC componente vertical + EC componente horizontal EC chão = m · v0y2 2 + m · v0x2 2 A componente horizontal da velocidade é constante, portanto no ponto mais alto o projétil ainda possui a mesma energia cinética da componente horizontal. Já a componente vertical da velocidade torna-se nula nesse ponto e a energia cinética da componente vertical foi transformada em energia potencial gravitacional: EC ponto mais alto = EPg + EC componente horizontal EPg = EC componente vertical = EC componente horizontal = m·v0y2 2 mv0x2 2 12 B Gases ideais são aqueles cujas interações entre as partículas é elástica de forma que não haja a perda de energia; portanto, a energia cinética total das moléculas permanece constante. 13 D Considerando = constante: • O gráfico I que indica P e T, variando na mesma proporção, implica em V constante isocórica • O gráfico II que indica V e T, variando na mesma proporção, implica em P constante isobárica vestibular 2016 14 A 19 B O rendimento máximo de uma máquina térmica é dado por Rend.máx. = 1 - , com escala T medida na escala Kelvin Tquente = 527 °C = 800 K Tfria = 327 °C = 600 K então Rend.máx. = 1 - = Se a distância focal do espelho côncavo é 20 cm, o objeto que está a 60 cm do espelho estará além do centro de curvatura, o que implica em uma imagem real e invertida. Usando 1 = 1 + 1 f dob dim = 1 = 1 + 1 20 60 dim Assim, do trabalho realizado (600 J), será do onde f → distância focal dob → distância do objeto dim → distância da imagem dim = 30 cm calor absorvido da fonte quente (2.400 J). 15 A 20 A Considerando que em um corpo condutor carregado, o potencial não é nulo em nenhum ponto e que “regime estacionário” significa que não há movimento de cargas, pode-se concluir que o potencial de todos os pontos da esfera será igual. Ao atravessar um prisma de vidro, a luz branca se decompõe nas cores do arco-íris: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil, e violeta, sendo esta a ordem crescente dos desvios e das respectivas frequências. 16 B I. não é ôhmico pos i e V não variam na mesma proporção. II. quando V = 6 V, vê-se no gráfico que corresponde à i = 1 A, de onde R = 6 , pois R = 21 E A dispersão (ou decomposição) acontece pois o índice de refração é diferente para cada cor. . III. quando V = 8 V, vê-se no gráfico que corresponde à i = 1,2 A, de onde P = 9,6 W, pois P = V · i. 17 D 22 E L = 50 cm = 0,5 m Usando a regra da mão esquerda vê-se que o fio recebe uma força para cima. Se recebe uma força para cima, fará, no ímã, uma força de reação para baixo, aumentando a leitura da balança. l 2 18 C No anel há um fluxo magnético para dentro da página, que aumenta à medida que o anel cai. Como a indução é contra a variação do fluxo magnético, haverá um campo magnético induzido para fora da página, o que implica em corrente induzida no sentido anti-horário. Na mesma linha de raciocínio, a força magnética sobre a espira será para cima, para evitar que o fluxo aumente. l 2 L= = 0,5 m V= f= l 2 f= = m ·f = 120 = 120 Hz vestibular 2016 23 C 25 E I. ERRADA. Nem todos os átomos são instáveis (radioativos). II. ERRADA. Meia-vida é o tempo necessário para que a taxa de emissão se reduza à metade; portanto, após duas meias-vidas, ainda sobraria 25% da amostra. III. CORRETA. Decaimento corresponde à emissão de um fóton com energia igual à diferença de energia entre um estado e outro. 24 A Nesta questão, é necessário saber a equação para a energia de um nível n do átomo de Bohr: En = Sabendo que os maiores comprimentos de onda (λ) das radiações correspondem às menores frequências e que há uma relação direta entre frequência e energia, vê-se que Spica é mais brilhante (I correta) e Antares é mais fria (III correta). A temperatura do Sol é conhecida, é aproximadamente 5500°C, o que corresponde à cerca de 5800 K. 25 E - outra resolução Usando equações como a do deslocamento de Wien e a lei de Steffan-Boltzmann, que não são estudadas em Ensino Médio, consegue-se julgar as afirmativas. • Wien ; n = 1; 2; 2; 4; ... λMáximo emitido = 2,90 × 10–3 m·K e também a equação da energia potencial elétrica (neste caso, também igual à energia de ligação entre elétron e próton). Epel = q · V = q · Considerando o átomo de Bohr: Fornecido na questão! T onde T é a temperatura. • Stefan-Boltzmann I α T4 I = intensidade da emissão I e III VERDADEIRAS Sabendo que λMáximo α 1/T e que quanto maior T, maior será a intensidade de emissão I, vemos que: R1 Rn + λMáx < λMáx < λMáx ... Sol Antares Logo: R2 n=1 Spica TMáx > TMáx < TMáx Spica n=2 n I > I > =- A energia de um nível n qualquer será, então, En = =- Antares Portanto A energia de ligação do nível a (n = 1) é E1 = Sol Spica Sol I Antares Antares é a mais fria (Afirmação III) Spica é a mais brilhante (Afirmação I) II. VERDADEIRA Usando En = • Pelo deslocamento de Wien e leitura do gráfi- = E1 · co: Temos: = · = Invertendo os dois lados da equação, Rn = n2 · R1 λMáx = 2,90 × 10–3 m·K T –3 T = 2,90 × 10–3 m·K ~ – 2,90 × 10 m·K ~ – 5.800 K 0,5 · 10–6 m λMáx