Trabalho apresentado no 10º CBCENF Título: AMAMENTAÇÃO CULTURA E EDUCAÇÃO EM SAÚDE CONDUZINDO AS PRÁTICAS VOLTADAS À Autores: SAMIRA PEREIRA RODRIGUES (Relator) CARINNE MAGNAGO LEILIANA MARIA RODRIGUES DOS SANTOS PRISCILA OLIVEIRA GOMES NAIRA MARIA MACHADO DUTRA Modalidade: Poster Resumo: A questão do aleitamento materno é biológica, histórica e social. O ser humano adquire dois tipos de herança: a cultural e a genética (ICHISATO & SHIMO, 2001). A cultura transmite costumes, valores e idéias, e a genética, características físicas. O fator cultural constrói o saber, e esse é demonstrado através de diversas expressões. As crenças fazem parte desta construção como herança, fornecendo vários significados do aleitamento para a mulher (ESCOBAR et al, 2002), a decisão de amamentar ou não depende do significado que ela atribui a prática. Sendo assim, esse trabalho objetivou evidenciar a influência dos fatores socioculturais na amamentação, destacando a educação em saúde realizada pelo enfermeiro. Constitui uma revisão, no qual utilizamos a base LILACS, usando descritores: amamentação, cultura, enfermagem. Após leitura, escolhemos dez artigos e categorizamos duas temáticas: fatores socioculturais e amamentação, e educação em saúde conduzindo as práticas voltadas à amamentação. As informações revelam que o contexto sociocultural influencia na amamentação, uma vez que, como participante de uma sociedade, a pessoa é portadora de experiência cultural própria. Marconi (1989) acredita que isso confere uma personalidade que determina um comportamento na busca de melhor adaptação ao grupo. 100% das indígenas amamentam, isso se explica, pois quando o aleitamento materno é inserido e transmitido na cultura de um povo, esse é mais prevalente. Em contrapartida, muitas primíparas urbanas, fazendo pré-natal, desconhecem técnicas corretas de amamentação ficando vulneráveis a conhecimentos populares. Nessa perspectiva, a educação tem fundamental relevância. É importante que enfermeiros realizem orientação (LIMA et al, 2006) às lactantes, uma vez que a educação em saúde distancia o desmame precoce.