O requinte da música brasileira

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TERÇA-FEIRA, 4 de dezembro de 2007
O requinte da música brasileira
Show reúne MPB4 e Toquinho no palco do Teatro do Bourbon Country
O MPB4 abre o espetáculo cantando
seus grandes sucessos e músicas do
mais recente trabalho, lançado em
2006. Em seguida, eles passam a bola
para Toquinho cantando com ele “Tarde em Itapoã” e as músicas que marcaram a carreira do músico ao longo dos
mais de 40 anos de estrada. O MPB4
volta para cantar, com o violão de Toquinho o clássico “Lamentos”, de Pixinguinha e Vinícius de Moraes, e seguem
juntos até o final do espetáculo com
uma mostra sensacional dos sucessos
FOTOS DIVULGAÇÃO / CP infantis e das parcerias de
Toquinho.
O espetáculo é uma síntese da trajetória desses artistas, interpretando canções que o público aprendeu a gostar e a cantar jun- MPB4 tem história de interpretações sofisticadas
to; ressaltando homenagens a Viní- do MPB4. A noite dedicada totalmente à MPB tecius de Moraes, principal parceiro de rá, ainda, os clássicos marcantes: “Amigo é pra
Toquinho durante dez anos; e a com Essas Coisas”, “A Lua”, “O Ronco da Cuíca” e ouChico Buarque que já chegou a consi- tras canções que consolidaram as carreiras, tanderar-se o “MPB5”, pois o grupo foi to do violonista quanto do conjunto vocal.
No repertório que marcou a geração infantil da
seu acompanhante oficial durante
uma década, gravando mais de 30 década de 60, MPB4 & Toquinho farão uma passagem na animada criação de “O Pato”, “A Casa”
canções do compositor.
Além de “Tarde em Itapoã” e “La- e “O Caderno”, músicas que revelaram o trabalho
mentos”, o público poderá conferir as do compositor junto ao público infantil e que gainterpretações dos sucessos “Regra nharão uma interpretação ainda mais lúdica e exTrês”, “Testamento”, “Meu Pai Oxalá”, pressiva com a participação do MPB4. Toquinho e
“Aquarela” e cantar junto com Toqui- MPB4 surgiram no cenário musical durante os
nho “Roda Viva”, “Cálice”, “Olé-Olá”, e memoráveis festivais da década de 1960 e consoToquinho presta homenagem a Vinicius de Moraes
“Morena dos Olhos D’água” nas vozes lidaram suas carreiras ao longo de 40 anos.
ma apresentação essencialmente intimista e acústica reúne MPB4 & Toquinho, no
palco do Teatro do Bourbon Country (Túlio de Rose, 100/2O andar), hoje e amanhã, às
21h. O show, que apresenta uma versão especialmente requintada da música brasileira, também
está recheado de histórias desta musicalidade
que ganhou o mundo. Elas são contadas com graça e humor e, este formato já rendeu ao grupo de
músicos shows completamente lotados no Canecão, no Rio de Janeiro, e no Tom Brasil, em São
Paulo, confirmando que esses grandes artistas
acertaram em cheio ao reunir seus talentos.
U
Michel Houellebecq hoje
O aclamado escritor francês Michel Houellebecq é o último participante do Fronteiras do Pensamento
2007. Ele fala hoje, às 20h30min,
no Salão de Atos da Ufrgs (Paulo Gama, 110). Mais cedo, a partir das
19h30min, os organizadores apresentam, no local, a programação do
curso para 2008.
Mais conhecido por seus controversos romances sobre a vida contemporânea na pós-modernidade,
Houellebecq é considerado um clássico entre os escritores “malditos”.
Apesar do gênero ficção, suas obras
são carregadas de traços autobiográficos e de questionamentos políticos, sociais e humanos. Também diretor, poeta e cantor – facetas pouco
conhecidas pelos brasileiros –, dentre lançamentos e reedições, Houellebecq já publicou mais de 20 títulos, quatro deles no Brasil: “Partículas Elementares” (1999); “Extensão
do Domínio da Luta” (2002) – ambos
adaptados para o cinema –; “Plataforma” (2002); e “A Possibilidade de
Psicanálise e arte
em livro
Myrna Cicely Couto Giron
lança hoje, às 19h, na sala O Retrato do Centro Cultural CEEE
Erico Verissimo (Rua dos Andradas, 1223), “Psicanálise e Arte: a
Busca do Latente” (Editora Rígel). Em seguida, ela participa de
uma mesa-redonda com a psicanalista Ivanosca Inês Martini.
Segundo Myrna, o livro, resultado de sua tese de doutorado,
mostra seu estudo sobre a criatividade dos artistas e a relação
com as perdas. Myrna pesquisou
o tema desde a Idade da Pedra
até hoje. A perda inclui a de familiares com a morte; a do próprio
corpo, por meio de problemas de
saúde ou uma desilusão amorosa. Para sua tese foram entrevistados 16 artistas do Rio Grande
do Sul. A publicação está disponível na Livraria Cultura.
Margs abre salão de cerâmica
AFP / CP
Francês fecha o ciclo de 2007
uma Ilha” (2006), que ganhou o Prix
Interallié 2005 e tem sua estréia nas
telas prevista para 2008. Hoje,
Houellebecq fala sobre o tema “A Literatura e a Invenção do Mundo”.
Será inaugurado hoje, a partir das 19h, o XVI Salão de Cerâmica, organizado pela Associação dos Ceramistas do Rio Grande do Sul (Acergs). O público poderá conferir as obras expostas até o próximo dia 26, na Galeria Iberê Camargo do Margs (Praça da Alfândega, s/nO).
A finalidade do evento é documentar e incentivar a arte cerâmica da
atualidade, produzida no Brasil e no exterior. Há 32 anos, a Acergs promove essa técnica, que é o mais antigo processo artístico e fez parte do cotidiano de diversas civilizações. O foco
atual no mundo
cerâmico é a pesquisa sobre novos materiais e
técnicas, além de
formas e volumes
diferenciados,
com uma linguagem própria. O
júri de seleção
das obras foi
composto pelo diretor do Margs,
Cezar Prestes,
pela ceramista
Ana Flores e pelo
professor e crítico
Obra de Lydia Sebastiany, integrando a mostra
Paulo Gomes.
Fragmentos
da Lua
O espetáculo performático de
variedades e gêneros múltiplos,
“Fragmentos da Lua” será encenado hoje e amanhã, às 20h, no
Teatro Bruno Kiefer da Casa de
Cultura Mario Quintana (Andradas, 736). No palco estarão jovens atores formados na turma
de 2007 do curso de formação de
atores da Cômica Cultural. Com
concepção e direção-geral de Patsy Cecato, o espetáculo mostrará
números de teatro, canto e dança. Personagens saídos das Oficinas de Teatro Cômica Cultural
ocuparão várias dependências da
Casa, onde desenvolverão um divertido jogo com o público. Foram usados textos dos escritores
Ângela Dip, Carlos Gerbase, Chico Buarque, Cissa Madalloso, Ricardo Onófrio e Lúcia Bettanin.
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