 
                                Pós-colheita de grãos Profa. Dra. Camila Ortiz Martinez TECNOLOGIA EM ALIMENTOS Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR Campus Campo Mourão PROCESSO RESPIRATÓRIO        Sujeitos a transformações contínuas. Reservas. C6H12O6 + 6 O2 -----------> 6 CO2 + 6 H2O + calor (677,2 cal) Quimicamente bem mais complexa... Medição: consumo de O2 ou de CO2 gerado Fermentações. Receptor de H, oxidações incompletas (odores)  C6H12O6 ----------------> 2 C2H5OH + 2 CO2 + 22 cal Glicose álcool etílico  Sistemas herméticos: grãos limpos, íntegros e secos  A cada 60 dias: aeração. Grãos deteriorados apresentam maior quociente respiratório (CO2 liberado/O2 absorvido) Grão e a atm: condições que inibam ou previnam micr e insetos Quociente respiratório FATORES QUE AFETAM A INTENSIDADE DE RESPIRAÇÃO UMIDADE DOS GRÃOS  Grãos secos e frios  Fator mais importante: efeito dos demais  Sob baixos teores da umidade: a intensidade de respiração é baixa (viscosidade do gel citoplasmático mais alta, impedindo os processos de difusão)  O processo respiratório aumenta o teor de umidade do produto e a temperatura   Grãos inteiros com baixo teor de umidade: intensidade respiratória de 0,1 ml CO2/g sem/dia Grãos quebrados ou danificados com alto teor de umidade: 5,0 ml CO2/g/dia FATORES QUE AFETAM A INTENSIDADE DE RESPIRAÇÃO TEMPERATURA  Secagem  Foi estudada a influência da temperatura entre 25°C e 45°C sobre a respiração da soja com alto teor de umidade, 18,5% e sob condições de aeração. A atividade respiratória foi calculada em miligramas de CO2 produzidas por 100 g de matéria seca, durante 24 horas: Elevação de temperatura pode acelerar a respiração de 2 a 3 vezes até certo limite. Ação sobre as enzimas. FATORES QUE AFETAM A INTENSIDADE DE RESPIRAÇÃO TEMPERATURA - Importância:  Gradientes de temperatura = correntes convectivas de ar = transferência de umidade de uma parte a outra do silo  Reações químicas são aceleradas  ácido graxo livre = indicador de deterioração  Existe uma relação direta entre a temperatura de grãos armazenados e o número de insetos e a intensidade de infecção fúngica de grãos úmidos   Fungos: 28 a 32°C. 4,5°C x 46°C Insetos:  >ia dormentes a < 10°C e mortos a > 37,5°C  A temp ótima: 20°C  < 17°C: protegido contra a maioria das espécies Aquecimento da Massa de Grãos   Produzido pelo processo respiratório dos grãos úmidos associados aos fungos (deteriorações) resp + calor = principais det. Bolsa de calor: condutividade, > respiração, originar também de um foco de infestação de insetos TERMOMETRIA: CONTROLE DE AQUECIMENTO  Exames periódicos: diversos pontos (não representativo)  Todos os fatores q ameaçam a perda de qualidade = temp (bom índice)  O registro cte da temperatura dos grãos pode impedir um processo de deterioração  Variação brusca: causa, sanar com aeração (impede migração e bolsas) ou transilagem (tempo hábil), com expurgo prévio  Silos com:  Dispositivos sensores à base de pares termoelétricos  Tubos perfurados, com o termômetro SUPRIMENTO DE OXIGÊNIO  Ar ambiente: circulação do ar (< temp., e temp uniforme)  É mais difícil ao ar circular entre os grãos armazenados a granel do que num armazém de sacarias SUPRIMENTO DE OXIGÊNIO    Um ou + grupos de microrganismos (tipos) Insetos:  remoção de oxigênio da massa de grãos = fator letal para o seu desenvolvimento e multiplicação (qdo o oxigênio do ar intergranular cai a cerca de 2%)  Infestação: rápida redução de O2 A redução do teor de O2 reduz aquecimento (resp.) Condição inicial do grão e integridade da casca  Conjunto de características físicas, químicas, biológicas e sensoriais que definem a qualidade  Colheita, secagem, limpeza, transporte: danos  Capacidade do grão resistir  Grãos descorticados