Fonográfica lúdica: uma experiência eletrônica envolvendo a

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VITOR SOUZA
Fonográfica lúdica: uma experiência eletrônica envolvendo a
reciclagem de uma velha vitrola para a geração de arquivos
digitais em formato MP3
(o objetivo dessa oficina é explicar como é possível realizar a digitalização de um disco de vinil,
levando suas músicas a tocar num telefone celular)
Os velhos discos de vinil
O disco de vinil, conhecido simplesmente como vinil, ou ainda Long Play (LP) é uma mídia desenvolvida no final
da década de 1940 para a reprodução musical, que usa um material plástico chamado vinil (normalmente feito de
PVC), usualmente de cor preta, que registra informações de áudio, que podem ser reproduzidas através de um
toca-discos.
O disco de vinil possui microssulcos ou ranhuras em forma espiralada que conduzem a agulha do toca-discos da
borda externa até o centro no sentido horário. Trata-se de uma gravação analógica e mecânica. Esses sulcos são
microscópicos e fazem a agulha vibrar. Essa vibração é transformada em sinal elétrico. Este sinal elétrico é
posteriormente amplificado e transformado em som audível (música).
Muita gente prefere os discos de vinil aos Cds. Tanto que esses discos continuam sendo fabricados.
É possível ainda encontrar no mercado modernas vitrolas (aparelhos tocadores de discos de vinil) que possuem
saída USB para conexão ao computador e já transformam as faixas do vinil em MP3 ao tocar. Mas essas vitrolas são
caras e vendidas apenas em lojas especializadas.
O objetivo dessa oficina é mostrar que podemos reaproveitar nossos velhos eletrodomésticos e realizar com eles
coisas interessantes, coisas que eles não foram projetados pra fazer. Isso se chama REAPROPRIAÇÃO DE
TECNOLOGIA. Nesse caso aqui vamos pegar essa velha vitrola que, mesmo não tendo porta USB, pode sim ser
conectada a um computador e gerar arquivos MP3 a partir das faixas de um disco de vinil. Vamos fazer isso?
A conexão física do processo
Para transformar uma faixa desse disco em MP3 nós vamos precisar de 4 coisas, além, é claro, da vitrola e do disco:
1)
2)
3)
4)
Pré-amplificador
Computador;
Cabo de áudio estéreo P2 macho;
Programa de gravação de áudio.
VITOR SOUZA
Bom, o slide ali mostra que eu não posso conectar uma vitrola diretamente ao computador, ok? Pelo menos não
uma vitrola antiga como essa aqui. Pra conectar essa vitrola ao computador preciso ter, entre eles, um circuito
chamado PRÉ-AMPLIFICADOR DE PHONO ou PŔE-AMPLIFICADOR DE TOCA-DISCOS, como mostra a
figura ali:
VITOR SOUZA
bom, mas onde conseguir esse circuito? Esse circuito pode ser comprado, tá custando uns R$ 150,00, portanto não
é tão caro:
Ou podemos usar um aparelho de som como esse aqui, que possui entrada pra toca-discos. Vários aparelhos tem. A
vantagem de se usar aquele amplificador é que com ele, você pode conectar o toca-discos a esses modernos
sistemas de caixas de som 5.1 que as pessoas usam hoje nos aparelhos de DVD pra assistir filme.
Bom, tenho o toca-discos e pré-amplificador, então vamos colocar esse camarada pra tocar (colocar pra tocar).
Agora, como fazer a ligação desse conjunto ao computador? O “pulo do gato”, pessoal, pra transferir as músicas
para o PC é esse cabinho aqui, um cabo de áudio estéreo P2. Eu vou ligar esse cabo a dois lugares como podemos
ver no próximo slide:
VITOR SOUZA
Observaram que quando conectei, o áudio acabou? Isso é porque, o áudio nesse momento está sendo transferido
diretamente para o computador e não para as caixas de som. Ou seja, toda a parte física do processo já foi
concluída. Agora só precisamos gravar esse áudio, transformá-lo em MP3 e transferir essa música para o celular.
O processo de gravação
O meu computador está munido de Sistema Operacional Linux, eu não uso Windows. Então vou fazer o processo
no Linux através desse programa, o AUDACITY. Mas no Windows tem vários programas que fazem gravação de
áudio.
(Realizar o processo para eles verem. Após gravar, ativar canal de phono do aparelho de som e reproduzir a
gravação. Salvar em MP3. Transferir para o celular e reproduzir. Convidar as pessoas a fazer).
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