DOSSIER DE IMPRENSA PROGRAMAÇÃO JAN. / FEV. / MAR. '13 Assessoria Comunicação Social Marta Santos Tel.: 234 400 920 e-mail: [email protected] ÍNDICE APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................... 3 CONCERTO DE ANO NOVO E REIS .......................................................................................... 6 DAZKARIEH | TRÊSPORCENTO | VITORINO VOADOR.......................................................... 10 VICENTE PALMA........................................................................................................................ 12 ESTÓRIA DO TAMANHO DAS PALAVRAS............................................................................... 13 PATRICK WOLF.......................................................................................................................... 14 PREOCUPO-ME, LOGO EXISTO!.............................................................................................. 15 NÉ LADEIRAS............................................................................................................................. 18 SHOW NICO ............................................................................................................................... 19 A LOJA DAS LAMPARINAS ....................................................................................................... 19 CELINA DA PIEDADE................................................................................................................. 20 DRÁCULA ................................................................................................................................... 21 O BAILE....................................................................................................................................... 25 VINICIUS CANTUÁRIA E PIERRE ADERNE ............................................................................. 27 A BELA ADORMECIDA .............................................................................................................. 27 OPERAÇÃO ÓPERA! LA SERVA PADRONA............................................................................ 28 JORGE PALMA ........................................................................................................................... 29 OS POETAS - ENTRE NÓS E AS PALAVRAS .......................................................................... 30 GIL VICENTE NA HORTA .......................................................................................................... 31 WILDE ......................................................................................................................................... 32 BALLA ......................................................................................................................................... 34 APRESENTAÇÃO 2013 marca um novo tempo no Teatro Aveirense! Patrick Wolf, Jorge Palma, Rodrigo Leão, Balla, Celina da Piedade, Né Ladeiras e Vicente Palma são cabeças de cartaz do primeiro trimestre, a que se junta o génio de Diogo Infante, o otimismo de Nicolau Breyner e a chancela do Teatro Nacional D. Maria II, o jogo entre o contemporâneo e o tradicional no movimento de Aldara Bizarro e muitas múltiplas propostas para os mais novos virem ao Teatro. Música, Dança, Teatro, Serviço Educativo, envolvência com a Comunidade são os vetores de uma programação de qualidade, variada e que aposta no regresso do Aveirense ao circuito do grande público e das digressões internacionais, projetando-o no panorama nacional. Já em Janeiro, um menino prodígio da música britânica, Patrick Wolf, sobe ao palco do Teatro Aveirense, numa altura em que este está a celebrar 10 anos de carreira com o álbum acústico ‘Sundark and Riverlight’, que se constrói de versões acústicas de vários temas escolhidos do seu repertório. Trata-se de um Patrick Wolf como nunca havíamos ouvido que se faz acompanhar de Willemwiebe, um espantoso acordeonista que conheceu na Holanda. A música despe-se de efeitos e energia, mas em momento algum perde o seu vigor. O quarto aniversário do blog ‘A Certeza da Música’ é o pretexto necessário para uma grande festa, na melhor sala de Aveiro, divulgando alguns dos melhores nomes da música “made in” que apareceram nos últimos anos: Dazkarieh, Trêsporcento e Vitorino Voador, cada um com o seu género musical, mas todos com um ponto em comum: O que fazem é feito com gosto e é muito bom. O filho de Jorge Palma, Vicente Palma, vem também a Aveiro traçar a fronteira entre o seu novo trabalho “Parto” e o desenvolvido com o pai. O homónimo single passa já nas rádios e internet. Não é um álbum fácil, é um trabalho para desfrutar, para fazer o “peeling” de cada tema, redescobrindo-o a cada audição, deixá-lo crescer em nós (e ele fá-lo-á). Em Janeiro estreamo-nos no género Teatro com “Preocupo-me, logo Existo”, uma peça onde Diogo Infante vai-se metamorfoseando em 8 personagens distintas, num confronto direto com o público, onde tabus e o absurdo de uma certa modernidade são expostos. A apatia generalizada, a ausência e/ou a contradição dos discursos, a ganância, a violência, o sexo, as drogas, a religião, a banalidade do quotidiano, e a procura de sentidos para a vida, são temas visados pelas suas personagens. Para os mais novos, Janeiro anuncia uma “Estórias do tamanho das palavras”, pela Limite Zero, que nos traz uma peça onde o amor, o medo e a injustiça social confundem-se entre o bem e o mal, numa divertida reflexão sobre os afetos e os valores éticos na sociedade atual. É um espetáculo de promoção do livro e da leitura, que promove, acima de tudo, o ser humano. Em Fevereiro destacamos “O Baile”, coreografado por Aldara Bizarro, com música original de Artur Fernandes, inspirado no filme de Ettore Scola e na memória dos bailes de bairro, de aldeias e de vilas de Portugal, apresentado no Serralves em Festa 2012. Baile conta a história de uma localidade ou de um bairro e inclui os profissionais (bailarinos, músicos e coreógrafa), as comunidades que ensaiaram de propósito para o efeito, e o público que assiste ao espetáculo, e que acaba por se envolver no baile de forma espontânea. E porque Fevereiro é mês de Carnaval, sugerimos um concerto de Celina da Piedade na Sala Principal seguido de Baile Folk no Salão Nobre. Celina da Piedade é acordeonista e cantora e já não se lembra da época em que ainda não o era. Em concerto apresenta-se com um repertório variado - que vai desde composições suas a temas do cancioneiro popular, um pouco de fado, músicas de raiz de diversas partes do mundo -, que é espelho do seu percurso como artista, rico em experiências. São uma espécie de biografia musical, ora delicada, ora intensa, sempre cheia de sensibilidade e emoção. Terminado o concerto abrem-se portas para o Baile Folk no Salão Nobre que versará danças Folk com origens por toda a Europa, nomeadamente França, Bélgica, Portugal ou Inglaterra onde Mazurkas, Scottish, Cercle, Chappelloise ou mesmo Valsas são reinventadas dinamizando a música e dança de uma forma bonita, inovadora, divertida, sensual. Danças de grupo, danças de par, danças em linha de livre interpretação, sem regras rígidas. Fevereiro traz-nos uma Né Ladeiras “À Flor da Pele”. Num espetáculo intimista, faz-se acompanhar por dois músicos multi-instrumentistas num concerto de canções e memórias que atravessam o tempo e a alma: “Argila de Luz” da Banda do Casaco, “Manifiesto” do Chileno Victor Jara, “Benditos” de Zeca Afonso, “Monção” da Sétima Legião ou até "song of the Sybil" dos míticos Dead Can Dance, a par ainda com sonoridades judaica, Portuguesa e AfroBrasileira. Né Ladeiras convida ainda as associações locais a subir ao palco. E, numa altura que todos falam da crise económica, Nicolau Breyner não será exceção no palco do Teatro Aveirense: ele tem algo a dizer sobre a crise mas o que o diferencia das outras pessoas, é que Nicolau Breyner acha que esta crise não é mais importante nem merece mais destaque na sociedade do que as outras crises com que, diariamente, as pessoas se debatem. Com otimismo, humor e música, Nicolau Breyner traz-nos em “Show Nico” um belo espetáculo para rir muito e bem dispor. Para toda a família, a proposta de Fevereiro é mesmo “A Loja das Lamparinas”, com os conhecidos Elsa Galvão e João Didelet, num espetáculo que não é uma comédia, mas faz rir, não é um drama, mas dá que pensar. A Loja das Lamparinas é uma recolha de contos de todo o mundo, uns divertidos, outros dramáticos, mas todos capazes de nos fazer brincar com questões que preocupam a humanidade desde a origem dos tempos. Ainda em Fevereiro, a Vortice Dance Company traz-nos “Dracula”. Inspirados na obra de Bram Stoker, os coreógrafos Cláudia Martins e Rafael Carriço criaram novas personagens, atuais ou não, outras lendas, mitos e medos, que até hoje nos perseguem, e pertencem ao fabuloso e enigmático universo de horror. MARÇO Março traz-nos Jorge Palma em digressão pelo país com “Íntimo”; o talento de Rodrigo Leão e Gabriel Gomes que voltam a reencontrar-se num palco cheio de poesia com “Os Poetas Entre Nós e as Palavras”; dois dos maiores artistas da música brasileira contemporânea, que se apresentam juntos contando histórias e cantando cancões: Vinicius Cantuária e Pierre Aderne; e ainda o projeto Balla que apresenta "Canções" o sexto disco com composições de Armando Teixeira – uma oportunidade para ouvir os novos temas bem como os hits do passado da carreira de Balla. Março inicia com o concerto de música popular brasileira “Cantando Histórias”, em que Pierre Aderne e Vinicius Cantuária, amigos de longa data do Rio de Janeiro, um radicado em Nova Iorque, o outro em Lisboa, unem-se pela primeira vez para um encontro histórico em solo luso. Segue-se “Intimo”: Jorge Palma acompanhado por um músico muito especial, o seu filho, Vicente Palma apresenta esta tour acústica que promete noites mágicas. Aquele que é por muitos considerado o melhor “cantautor” Português, cria um ambiente de interatividade e proximidade com o público. O artista viaja por 40 anos de carreira revisitando temas que todos conhecemos. Umas vezes sussurrados ao piano, outras em plenos pulmões à guitarra mas sempre com o excêntrico génio que se lhe reconhece. “Entre Nós e as Palavras” junta no palco do Aveirense dois veteranos músicos, Rodrigo Leão e Gabriel Gomes que descobrem as melodias que carregam os poemas de algumas das mais importantes vozes da nossa paisagem poética como Mário Cesarinny, Herberto Helder, Luísa Neto Jorge e Adília Lopes. Um espetáculo que se adivinha intenso e mágico, de cruzamento de paisagens poéticas feitas de palavras e paisagens musicais feitas de sons. A combinação perfeita. E, porque em Março, comemora-se o Dia Mundial do Teatro, apresentamos Wilde, uma cocriação da mala voadora e de Miguel Pereira que parte do universo de Oscar Wilde e da sua peça O Leque de Lady Wendermere. Wilde é um espetáculo com texto e sem texto – apolítico, convencional, elegante, radical e político. E selvagem. “Gil Vicente na Horta”, com encenação de João Mota, e a chancela do Teatro Nacional D. Maria, é a nossa proposta para toda a família, sendo particularmente interessante para estudantes do secundário. A intemporalidade da obra de Gil Vicente é aqui recuperada num espetáculo popular, sagrado e profano que atravessa o tempo até aos dias de hoje com uma acutilante perspetiva sobre a sociedade contemporânea. Para os mais novos apresentamos em Março, numa co-produção com a Orquestra Filarmonia das Beiras, a Ópera! La Serva Padrona. A não perder! Acreditamos que em 2013, a Cultura vai apetecer em Aveiro. JANEIRO’13 TER 01 JAN 18H00 DOM 06 JAN 18H00 CONCERTO DE ANO NOVO E REIS ORQUESTRA DAS BEIRAS ACOMPANHADA PELO TENOR CARLOS GUILHERME E PELA SOPRANO ISABEL ALCOBIA Música Clássica | 90 Min. (c/ intervalo) | M/6 Sala Principal | Preço Único 5€ Para a Orquestra Filarmonia da Beiras (OFB), nada faz mais sentido do que começar o novo ano com música. O já tradicional Concerto de Ano Novo e Reis constitui um dos momentos marcantes da temporada musical da OFB, não só pelo extraordinário clima festivo que rodeia este espetacular programa, mas também pela habitual participação de um público que, ano após ano, atende com entusiasmo ao concerto para festejar a chegada do Ano Novo. Para o início deste ano, a OFB, sob a direção do Maestro António Vassalo Lourenço, apresentará um programa com um dos mais conhecidos tenores portugueses: Carlos Guilherme. Não só reconhecido como um grande cantor lírico, Carlos Guilherme é também aclamado noutros estilos musicais. Assim, a OFB, acompanhada também pela soprano Isabel Alcobia, apresentará um programa que atravessará vários géneros musicais, desde o teatro musical, o cinema, a canção, a opereta e a ópera, sem esquecer as valsas e polcas de Strauss, tão características e apropriadas para esta quadra. Ficha Artística: Orquestra Filarmonia das Beiras. Isabel Alcobia: soprano. Carlos Guilherme: tenor. António Vassalo Lourenço: direção musical. Biografias: António Vassalo Lourenço | Maestro Diretor Artístico da Orquestra Filarmonia das Beiras desde 1999 e do Coro Regina Coeli entre 1983 e 2008, é ainda responsável pelas classes de Coro e Direção da Universidade de Aveiro desde 1997 e Maestro Adjunto da Orquestra Sinfonietta de Lisboa desde 1995. Com estes grupos tem dado particular atenção à música portuguesa, tendo realizado diversas estreias, primeiras audições modernas e gravações de obras de compositores portugueses. Em 1996 terminou o mestrado em Direção de Coro e Orquestra pela Universidade de Cincinnati (EUA), onde também foi Assistente, tendo concluído o Doutoramento em Direção de Orquestra em 2005. Nesta universidade estudou Orquestração com Samuel Adler, Direção de Coro com Elmar Thomas, Earl Rivers e John Leman e Direção de Orquestra com o Maestro e Compositor Gerhard Samuel e ainda com Christopher Zimmerman, de quem foi Assistente de Direção. A sua formação e atividade musicais iniciaram-se aos 8 anos na Fundação Calouste Gulbenkian onde estudou violino e fez parte do Coro Infantil. Estudou Canto na Academia dos Amadores de Música com a professora Maria Amélia Abreu tendo concluído em 1990 o Curso Superior no Conservatório Nacional de Lisboa na classe da professora Filomena Amaro. Cantou em diversos grupos profissionais entre os quais o Coro Gulbenkian, entre 1982 e 1993, e dirigiu diversos coros em Portugal. A sua carreira como Maestro iniciou-se no Coro Regina Coeli tendo obtido com este grupo prémios em concursos internacionais. Frequentou cursos de Direção Coral em Portugal, Espanha, França e Bélgica, onde trabalhou com Manuel Cabero, Josep Prats (Barcelona), Erwin List (Strasbourg), Hélène Guy (Lyon), Edgar Saramago, Fernando Eldoro (Lisboa), Paul Brandevick (Boston), Johan Duijck (Gent) e Laszlo Héltay (Londres) e realizou também estudos de Direção de Orquestra, desde 1990, em Portugal, Espanha e França com Octave Calleya (Roménia), Jeno Rehah (Hungria), Ernst Schelle (Alemanha) e Jean-Sébastien Béreau (Paris). Foi aluno da classe de Direção da Orquestra Metropolitana de Lisboa, sob a orientação de Jean-Marc Burfin. Foi Maestro Adjunto da Orquestra da Juventude Musical Portuguesa e Assistente de Direção da Concert Orchestra de Cincinnati. Como maestro convidado dirigiu diversas orquestras e coros em Portugal, Espanha, França e nos Estados Unidos da América. Desde 1987 tem participado, como monitor, em diversos Cursos de Direção Coral e tem sido Diretor Musical de peças teatrais. Foi Diretor Artístico do Festival Internacional de Música de Aveiro entre 2000 e 2004 e desempenhou o cargo de Coordenador Artístico da Orquestra Sinfónica Portuguesa e do Coro do Teatro Nacional de S. Carlos entre 2002 e 2003. Em 2006 criou o Estúdio de Ópera de Centro, projeto que tem desenvolvido importante atividade formativa e tem realizado por todo o país produções de ópera que incluem, para além da apresentação de importantes óperas de repertório, produções em português, ópera portuguesa e ópera para crianças. Isabel Alcobia | soprano Isabel Alcobia iniciou os seus estudos de canto no Conservatório Nacional de Música de Lisboa com Filomena Amaro. Diplomou-se, como bolseira do governo espanhol, na Escola Superior de Canto de Madrid com Marimi del Pozo. Já como bolseira do Ministério da Cultura, concluiu o mestrado na Universidade de Cincinnati (EUA) com Barbara Honn. Frequentou diversos cursos de aperfeiçoamento e interpretação em Portugal e no estrangeiro, tendo trabalhado com Helmut Lips, Isabel Penagos, Helena Lazarska e Gundula Janowitz. Desenvolve intensa atividade solística, tendo participado em diversos espetáculos em Portugal e no Estrangeiro, tais como a ópera “Amor de Perdição”, a convite do Teatro Nacional São Carlos (com representações em Lisboa e Bruxelas no âmbito da Europália), "Auto Del Lirio y de la Azucena," de José Peyro no Museu del Prado em Madrid, “Naufrágios e Milagres” de José Alberto Gil, onde interpretou o papel principal no Centro Cultural de Belém, para o Festival dos 100 Dias. Realizou um recital a solo com o pianista Francisco Sassetti e um concerto dirigido pelo Maestro John Leman no Teatro Camões (dia dos EUA), integrados na Expo’98. Foi selecionada para interpretar Gilda (“Rigoletto” de Verdi) no Festival de Ópera da Cidade de Lucca, em Itália. No domínio da Ópera destacam-se, ainda, as interpretações de Euridice (Orfeo), Pamina (A Flauta Mágica), Adele (O Morcego), Musetta (La Bohème), Giannetta (O Elixir do Amor), Norina (D.Pasquale), Julieta (Romeu e Julieta), Gilda (Rigoletto) e Isabel (Floresta) de Eurico Carrapatoso. Dedica parte da sua carreira à divulgação da música portuguesa, tendo estreado um ciclo de canções para soprano, trompa, piano e Orquestra de Eurico Carrapatoso e a obra “Aver-A-Ria” do mesmo compositor. Deu um recital em Macau integrado nas comemorações do dia de Portugal e interpretou Sibila na estreia absoluta da ópera “Auto de Coimbra” de Manuel Faria, do qual resultou o lançamento de um CD. Da sua discografia faz também parte um trabalho em conjunto com o cravista Mário Trilha, com Modinhas Portuguesas do século XIX. Tem participado com regularidade nos principais festivais e temporadas de música do país, em Concertos, Recitais e em Galas de Ópera sob direção dos maestros Michael Corboz, James Colon, Donato Renzetti, Frans Brüggen, Christopher Hogwood, Michael Zilm, David Jimenez, Ernst Schelle, Adriano Martinolli, António Saiote, Fernando Eldoro, Jorge Matta, Vasco Pearce de Azevedo, António Vassalo Lourenço e César Viana, e ainda com os pianistas Gabriela Canavilhas, João Paulo Santos, Carla Seixas, Ilda Ortin e Shao Ling. Para além dos concertos com diversas orquestras por todo o país, onde se incluem a interpretação de obras como “Carmina Burana”, Requiem de Mozart e 9ª Sinfonia de Beethoven, realiza, com regularidade, gravações para a RTP, RDP e RTP Açores. Obteve diversos prémios em concursos de canto, sendo de salientar o 1.º prémio no concurso de canto em "Cleveland International Einsteddfod" (Inglaterra) e no concurso "Three Arts scholarship" (U.S.A). Recentemente, atuou no Coliseu do Porto ao lado de José Carreras num espetáculo transmitido em direto pela RTP. Na sequência desta atuação realizou, a convite deste prestigiado tenor, um concerto onde interpretaram árias e duetos de Ópera e Zarzuela. No campo da pedagogia, tem realizado várias master classes a convite de Universidades e Conservatórios Portugueses. É, desde 1998, docente do Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro. Carlos Guilherme | Tenor Carlos Guilherme nasceu em Lourenço Marques, Moçambique. Estudou com John Labarge no Conservatório Regional do Algarve e foi cantor residente do Teatro Nacional de S.Carlos de 1980 a 1992. O seu repertório inclui 38 papéis principais em 76 óperas, recitais e concertos por todo o país sendo de realçar a sua colaboração com o Círculo Portuense de Ópera e a Fundação Calouste Gulbenkian. A partir de 1987 foi convidado a cantar noutros países tais como os Estados Unidos, Brasil, Moçambique, Bélgica, França e Israel. Gravou em CD “A Canção Portuguesa”, com Armando Vidal e está de momento a gravar um CD com árias de ópera acompanhado pela Orquestra do Norte. Além das principais orquestras portuguesas, colaborou com a O. de Câmara de Pádua, do Comunal de Bolonha, Filarmónica de Moscovo e Sinfónicas de Budapeste, de S.Francisco, de Israel de Pequim e de Shangai. Em Abril de 2001 estreou-se em Itália no Teatro Rossini. Voltou a Itália em 2005 para cantar nos Teatros Comunais de Ferrara e de Módena Em 2003 atuou em Coimbra com o tenor José Carreras. Melhorou a sua técnica vocal com Marimi del Pozo, Gino Becchi, Franco Campogalliano, Claude Thiolass e Regina Resnik. É detentor do prémio “Tomas Alcaide” e de 4 trofeus “Nova Gente”. Orquestra Filarmonia das Beiras A Orquestra Filarmonia das Beiras (OFB) deu o seu primeiro concerto no dia 15 de Dezembro de 1997, sob a direção de Fernando Eldoro, seu primeiro diretor artístico. Criada no âmbito de um programa governamental para a constituição de uma rede de orquestras regionais, tem como fundadores diversas instituições e municípios da região das beiras, associados da Associação Musical das Beiras, que tutela a orquestra. A OFB é composta por 23 músicos de cordas de diversas nacionalidades e com uma média etária jovem e, desde 1999, é dirigida artisticamente pelo Maestro António Vassalo Lourenço. Norteada por princípios de promoção e desenvolvimento da cultura musical, através de ações de captação, formação e fidelização de públicos e de apoio na formação profissionalizante de jovens músicos, democratizando e descentralizando a oferta cultural, a OFB tem dado inúmeros concertos, além de desenvolver frequentes e constantes atividades pedagógicas (programas pedagógicos infanto-juvenis, cursos internacionais vocais, instrumentais e de direção de orquestra, etc.). Também sob estes princípios, apresenta, desde 2006, produções de ópera diversas (infantil, de repertório ou portuguesa). Do seu vasto histórico de concertos constam participações nos principais Festivais de Música do país (Algarve, Aveiro, Coimbra, Estoril, Évora, Gaia, Guimarães, Leiria, Lisboa, Maia, Óbidos, Porto, Póvoa de Varzim, Festa da Música e Dias da Música do Centro Cultural de Belém) e do estrangeiro (Festival de Guyenne, França, em 1998, Festival de Mérida, Espanha, em 2004, Concurso Internacional de Piano de Ferrol, Espanha, como orquestra residente, em 2007) ou importantes cooperações e coproduções com outros organismos artísticos. São estes os casos de espetáculos no Coliseu de Recreios de Lisboa (com a companhia Cirque du Soleil, em 2000) e no Coliseu do Porto (concertos Promenade); da interpretação da música de Bernardo Sassetti para o filme “Maria do Mar” de Leitão de Barros, desde 2001; da execução da ópera infantil “A Floresta”, de Eurico Carrapatoso, numa coprodução com o Teatro Nacional de São Carlos, Teatro São Luís, Teatro Aveirense e Teatro Viriato, em 2004, reposta em 2008; das colaborações com a Companhia Nacional de Bailado na produção dos bailados “Sonho de uma Noite de Verão”, com o encenador Heinz Spoerli, em 2004 e, em 2006, “O Lago dos Cisnes” de Piotr Tchaikowsky, ambos sob a direção de James Tuggle. Ao longo da sua existência, a OFB tem sido regularmente dirigida por alguns maestros estrangeiros e pelos mais conceituados maestros em atividade em Portugal e tem colaborado com músicos de grande prestígio nacional e internacional, de onde se destacam os violinistas Régis Pasquier, Valentin Stefanov e Wojciech Garbowski, os violoncelistas Irene Lima, Paulo Gaio Lima, Teresa Valente Pereira e Aliaksandr Znachonak, os flautistas Patrick Gallois, Felix Renggli e Istavn Matuz, os oboístas Pedro Ribeiro, Alex Klein e Jean Michel Garetti, os pianistas Pedro Burmester, Jorge Moyano, António Rosado, Miguel Borges Coelho, Gabriela Canavilhas, Adriano Jordão, Anne Kaasa, Valery Starodubrovsky e Valerian Shiukaschvili, os guitarristas Carlos Bonell, Alex Garrobé, Aliéksey Vianna, Jozef Zsapka, Paulo Vaz de Carvalho e Pedro Rodrigues, ou o saxofonista Henk van Twillert, assim como os cantores Elsa Saque, Elisabete Matos, Isabel Alcobia, Luísa Freitas, Patrícia Quinta, Paula Dória, Margarida Reis, Susana Teixeira, Carlos Guilherme, João Cipriano Martins, João Merino, Mário Alves, Nuno Dias, Rui Taveira, Tiago Matos, Luís Rodrigues, Jorge Vaz de Carvalho, Armando Possante, José Corvelo ou José Carreras, sendo que dois concertos realizados, em 2009, com este conceituadíssimo tenor constituirão, com toda a certeza, um marco para a história desta orquestra. Simultaneamente, tem procurado dar oportunidade à nova geração de músicos portugueses, sejam eles maestros, instrumentistas ou cantores. Do repertório da OFB constam obras que vão desde o Século XVII ao Século XXI, tendo a Direção Artística dado particular importância à interpretação de música portuguesa, quer ao nível da recuperação do património musical, quer à execução de obras dos principais compositores do século XX e XXI. Aí se incluem estreias de obras e primeiras audições modernas de obras de compositores dos Séculos XVIII e XIX. Neste contexto, da sua discografia fazem parte orquestrações do compositor João Pedro Oliveira sobre Lieder de Schubert, a Missa para Solistas, Coro e Orquestra de João José Baldi e as 3ª e 4ª Sinfonias de António Victorino d’ Almeida, sob a direção do próprio (2009). Outras áreas musicais como a música para filmes ou o teatro musical são também incluídas, de forma a chegar ecleticamente ao público, através da colaboração com diversos artistas do panorama nacional onde se incluem Maria João, Mário Laginha, Bernardo Sassetti, Dulce Pontes, David Fonseca, Nuno Guerreiro, Mariza, Gilberto Gil, Carlos do Carmo, Alessandro Safina, Maria Amélia Canossa, Nancy Vieira, Paulo Flores, Rui Reininho, Camané, Luís Represas, Carminho, João Gil, Boss AC, Vitorino, Paulo de Carvalho, Rui Veloso ou James. Estrutura Financiada pelo Secretário de Estado da Cultura / Direção-Geral das Artes SÁB 12 JAN 21H30 DAZKARIEH | TRÊSPORCENTO | VITORINO VOADOR 4.º ANIVERSÁRIO DO BLOG ‘A CERTEZA DA MÚSICA’ Música | 135 Min. (c/intervalo) | M/6 Sala Principal | Preço Único 7€ Desde que me lembro a música esteve sempre presente na minha vida. O gosto pela escrita também é antigo. A vontade de divulgar e mostrar a música de que gosto, em particular a música feita por portugueses, já leva alguns anos também. Tudo isto somado originou o blog ‘A Certeza da Música’. Agora que o blog chega ao seu 4º ano de existência é altura de fazer uma grande festa, e nada melhor que a fazer na melhor sala de Aveiro, divulgando alguns dos melhores nomes da nossa música que apareceram nos últimos anos. Por isso decidi convidar os Dazkarieh, os Trêsporcento e o Vitorino Voador, cada um com o seu género musical, mas todos com um ponto em comum: O que fazem é feito com gosto e é muito bom. Conto com todos os que gostam de boa música, feita por portugueses, para fazerem parte da festa que não é só minha, mas de todos! João Nuno Silva – autor do blog ‘A Certeza da Música’ Os Dazkarieh estão de volta em 2012 com “Eterno Retorno”, o seu sexto trabalho de estúdio. Com músicas de Vasco Ribeiro Casais e letras de Joana Negrão, os Dazkarieh assinam um disco que reflete sobre a realidade como ciclos que se repetem e alternam, numa certa reminiscência do conceito de Nietzsche. A busca interior, a vida, o amor e a passagem do tempo são temas recorrentes dos Dazkarieh que também marcam presença neste disco. “Eterno Retorno” começa a ser reconhecido internacionalmente e à semelhança do álbum anterior, vai ser também editado na Alemanha, onde a banda fará uma tour durante este mês. Com uma sonoridade única os Dazkarieh são rock alternativo e são folk experimental porque combinam instrumentos mais comuns, instrumentos tradicionais portugueses e instrumentos exclusivos. E porque os eletrificam mas também os mostram no seu estado mais puro, fazendo acontecer a sua música original com versões de temas tradicionais portugueses. Quando sobem ao palco provam que tudo isto, o passado e o presente, podem coexistir num mesmo momento. Chama-se “Quadro” o novo disco dos lisboetas Trêsporcento e a edição tem o selo da Azáfama. O single de apresentação, “Veludo”, já está disponível e a rodar nas rádios e formatos digitais. A banda que nos brindou com a edição de Trêsporcento (EP 2009) e Hora Extraordinária (CD 2011) - disco que esgotou na sua primeira edição nas lojas e deu a conhecer o bem sucedido single “Elefantes Azuis” - regressa agora mais segura daquilo que quer fazer, sem desvirtuar o caminho que começou a desenhar em 2009. O indie pop rock continua a nortear o quarteto, que em tempos explorou o conceito de clandestinidade, mas que agora se expõe mais à luz. Vitorino Voador é uma faceta que, após muitos anos a compor compulsivamente, João Gil sentiu a necessidade de começar a mostrar, deixando aqui de ser o “João”, o “Gil”, ou qualquer outro dos nomes que ganhou nas várias bandas que integra/integrou. E é através de Vitorino Voador que João Gil passa a expressar apenas a sua linguagem e a sua forma de contar histórias e de fazer música. Na Time Out, consideram-no um “fazedor de pop estranha”. Talvez tenham razão. O primeiro “single”, “Carta de Amor Foleira”, faz parte da compilação Novos Talentos FNAC 2012 e integra «Vitorioso Voo», o EP de estreia de Vitorino Voador, composto por 6 temas e com edição da Optimus Discos. Este EP conta o primeiro capítulo de uma história cujo segundo capítulo está já escrito e ilustrado, com apresentação prevista para o início de 2013. João Gil é músico profissional e integra os Diabo na Cruz, You Can’t Win Charlie Brown, Feromona, flume e a banda de Diego Armés. Nasceu em Lisboa, em 1980. Ficha Artística Dazkarieh: Vasco Ribeiro Casais: Nyckelharpa, Custom Bouzouki, Gaitas Portuguesas, Braguesa, Programações. Joana Negrão: Vozes, Adufe, Pandeireta. Rui Rodrigues: Cavaquinho, Guitarra. João Campos: Bateria. Ficha Artística Trêsporcento: Tiago Esteves: voz e guitarra. Lourenço Cordeiro: guitarra. Salvador Carvalho: baixo. Pedro Pedro: bateria. Links: http://acertezadamusica.blogspot.pt/ www.dazkarieh.com | https://www.facebook.com/DAZKARIEH | Dazkarieh – Primeiro Olhar: https://soundcloud.com/#dazkarieh/primeiro-olhar http://www.youtube.com/watch?v=tAKtFo3VRY&playnext=1&list=ALzxNYRMVOCRhyNNZpEBPGIa12ZyjNNwrf http://tresporcento.pt/ | www.facebook.com/tresporcento | www.tresporcento.bandcamp.com Trêsporcento - Elefantes Azuis: www.youtube.com/watch?v=KuJLEflJUeE&feature=related Trêsporcento - Veludo: www.youtube.com/watch?v=_CBw86o6Foc&feature=youtu.be SÁB 19 JAN 22H00 VICENTE PALMA PARTO Música | 60 Min. | M/6 Sala Principal | Preço Único 6€ “Parto” é o nome do primeiro trabalho de Vicente Palma. As gravações do álbum dividiram-se pelos estúdios Meifumado, com Zé Nando Pimenta, e pelos estúdios Namouche com Joaquim Monte. A produção esteve a cargo de Vicente Palma e Miguel Pedro Guimarães (Mão Morta). O homónimo single passa já nas rádios e internet. O filho de Jorge Palma traça a fronteira entre este seu trabalho e o desenvolvido com o pai com uma frase “lá é como se eu fosse outra entidade, aqui sou eu na plenitude”... Este trabalho é para desfrutar, para fazer o “peeling” de cada tema, redescobrindo-o a cada audição, deixá-lo crescer em nós (e ele fá-lo-á). Não é um álbum fácil mas... gostaríamos dele se fosse de outra forma? Vicente Palma... vamos ouvir falar dele durante muitos anos. Ficha Artística / Técnica: Vicente Palma: voz/ piano e guitarra. Miguel: guitarra. Berton: bateria. Pedro: baixo. João Martins: som foh Links: Vídeo “Parto”: http://www.youtube.com/watch?v=BTPmYBzrvGI DOM 20 JAN 16H00 ESTÓRIA DO TAMANHO DAS PALAVRAS LIMITE ZERO Serviço Educativo | Teatro de Marionetas e atores | 35 Min. | M/4 Sala Principal | Preço Único 4€ Numa Biblioteca onde os livros são as casas das palavras, vive uma família: A mãe Palavra, a filha Palavrinha e o pai Palavrão. Eles moram num livro antigo, que por ser já muito velho, está a cair de podre e necessita de obras. Mas os autores só fazem obras para livros novos. A novidade é que existe nessa Biblioteca um Papão, o Bicho-da-Prata, mais conhecido como o Papa-livros, que se alimenta de palavras e devora todos os livros, fazendo a vida negra às palavras que lá vivem. Mas um dia, a bibliotecária recebe um telefonema de um autor muito famoso que anda a procura de palavras para o seu novo livro. É a oportunidade para a família de palavras mudar de vida. Só que o famoso autor, armado em vedeta, escolhe a Palavra, a Palavrinha, mas exclui o Palavrão do seu novo livro. Será que mãe e filha abandonarão o marido e pai Palavrão em troca da casa nova? Uma história do tamanho das palavras, onde o amor, o medo e a injustiça social confundem-se entre o bem e o mal, numa divertida reflexão sobre os afetos e os valores éticos na sociedade atual. Um espetáculo de promoção do livro e da leitura, que promove, acima de tudo, o ser humano, através das palavras. Thomas Bakk (autor) Ficha Artística / Técnica: Texto: Thomas Bakk. Encenação e Cenografia: Raul Constante Pereira. Desenhos: Sandra Neves. Desenho de luz: Pedro Carvalho. Música e Sonoplastia: Carlos Adolfo. Figurinos: Inês Mariana Moitas. Interpretação: Raul Constante Pereira e Teresa Alpendurada. Design Gráfico: Joaquim Gomes. Construção Cénica: Eduardo Mendes / Filipe Mendes / Hernâni Miranda / João Loureiro / Inês Mariana Moitas. Produção Executiva: Pedro Leitão. Fotografia: Susana Neves. Agradecimentos: Albano Martins / Dário Pais / Raquel Silva. Apoio: Manuel Gaspar. A Companhia: A Limite Zero assume-se como organismo cultural voltado para a concretização de iniciativas em diversos domínios artísticos. A nossa atividade estende-se à produção de espetáculos de teatro e de formas animadas, à produção vídeo, e também à formação. Assim, não limitando a nossa atividade à produção e promoção de eventos culturais, criámos ainda um espaço de experimentação e cruzamento de diversas linguagens artísticas, nomeadamente: a expressão dramática, as formas animadas e o vídeo. Concordando com a importância que hoje assumem as correntes pedagógicas que apelam à educação pela arte, a Limite Zero procura criar oficinas para crianças e adultos, que aliam a experimentação e descoberta ao prazer de uma aprendizagem criativa. Temos, por isso, disponíveis diversos ateliers no âmbito da expressão dramática, da escrita criativa, da construção de formas animadas e da utilização do multimédia. Assumimos o nosso espaço como lugar de cruzamento de linguagens artísticas, de experimentação e de aprendizagem. É nosso propósito dialogar com a comunidade através da arte. “A imaginação é um músculo, treina-se.” Peter Brook QUI 24 JAN 21H30 PATRICK WOLF SUNDARK AND RIVERLIGHT - ACOUSTIC WORLD TOUR Música Indie | 90 Min. | M/6 Sala Principal | Plateia 12€ | Balcão 10€ Patrick Wolf, um menino prodígio da música britânica, este ano está a celebrar 10 anos de carreira com o álbum acústico ‘Sundark and Riverlight’, que se constrói de versões acústicas de vários temas escolhidos do seu repertório. É um Patrick Wolf como nunca havíamos ouvido. Um disco duplo com novos arranjos de algumas das suas canções trabalhadas com um Ensemble de Câmara que as despe de efeitos e energia, sem que se perca o seu vigor. Álbuns como Wind in The Wires ou The Magic Position entre outros estão aqui representados. Temas de Lycanthropy, Bluebells ou Teignmouth resultam em belos momentos de introspeção artística, sem a complexidade da gravação original, mas com a poção mágica da simplicidade. Será precisamente esta revisitação da carreira que Wolf vai apresentar no Teatro Aveirense, aliando essa componente acústica ao seu lado teatral e expansivo, o que faz adivinhar um concerto muito intimista. Patrick diz “Estou tão contente por fazer estes concertos, sinto isto como uma aventura, não como uma tour!” Neste concerto faz-se acompanhar de Willemwiebe, um espantoso acordeonista que conheceu na Holanda. – “Estava ansioso por ouvir os meus arranjos de cordas tocados no acordeão e isso traz uma nova energia excitante para as canções”. Quando Wolf resolveu fazer este disco com singles e algumas músicas favoritas dos seus fãs, ele disse que precisava demonstrá-las de forma crua, como deveriam ter sido feitas inicialmente. Disse ainda que seria divertido que aos 28 anos ele pudesse cantar novamente músicas que faziam sentido para ele durante a sua adolescência. Para quem desconhece a obra deste talentoso músico, esta é a grande oportunidade de conhecer pelo menos um pouco de suas grandes canções, num formato que se mostra ainda melhor que o original em diversos momentos. Ficha Artística: Patrick Wolf: voz, piano, ukelele, viola, harpa. Victoria Sutherland: violino, piano. Willemwiebe Van Der Molen: acordeão. Craig White: oboé, corne inglês, responsável da tournée. William Pollock: responsável da tournée. Hugo Costa: produção, responsável português da tournée. Links: www.patrickwolf.com http://www.myspace.com/officialpatrickwolf http://www.facebook.com/patrickwolf http://www.youtube.com/watch?v=3i‐KqFCKa_c http://www.youtube.com/watch?v=oWNJ_t1FdbI&playnext=1&list=AL94UKMTqg‐ 9B6OCHpHzjX42voljTGRT2m SÁB 26 JAN 22H00 PREOCUPO-ME, LOGO EXISTO! DE ERIC BOGOSIAN | COM DIOGO INFANTE Teatro | 80 Min. | M/12 Sala Principal | Plateia 10€ | Balcão 8€ Ao longo de 1h15, Diogo Infante vai-se metamorfoseando em 8 personagens distintas, que podemos encontrar atualmente em muitas cidades ocidentais, apresentadas de forma caleidoscópica num confronto direto com o público, onde tabus e o absurdo de uma certa modernidade são expostos. A universalidade do discurso e dos paradigmas que representa, torna os textos de Bogosian profundamente atuais e pertinentes. A apatia generalizada, a ausência e/ou a contradição dos discursos, a ganância, a violência, o sexo, as drogas, a religião, a banalidade do quotidiano, e a procura de sentidos para a vida, são temas visados pelas suas personagens. Todas usam o artifício do discurso direto para desabafar as suas frustrações e o público pode facilmente reconhecê-las ou identificar-se com elas. Ficha Artística / Técnica: Tradução e Interpretação: Diogo Infante. Direção Cénica: Natália Luiza. Espaço Cénico e Figurinos: Maria João Castelo. Desenho de Luz: João Cáceres Alves. Música Original: João Gil com arranjos de Artur Costa. Sonoplastia: Paulo Costa / Magisom Coprodução: Egeac/Cinema S. Jorge. Com o patrocínio do Montepio Geral Biografias: Eric Bogosian Eric Bogosian é o autor de três romances, vários filmes e inúmeros trabalhos premiados para o teatro. Trabalhou como ator no palco, no cinema e na televisão. O seu trabalho mais conhecido, “Talk Radio”, que estreou Off-Broadway, foi adaptado para o cinema e dirigido por Oliver Stone com o mesmo nome. Além de “Talk Radio”, Bogosian é o autor de várias peças, incluindo “Suburbia”, que foi produzido pelo Lincoln Center Theater, em 1994. A sua peça mais recente, “1+1”, foi produzida pelo New York Stage & Film em 2008. Bogosian escreveu e protagonizou seis solos Off-Broadway, entre 1980 e 2000. Foi premiado com três prémios OBIE, bem como o Drama Desk. Os solos, incluindo “Sexo, Drogas, Rock & Roll” e “Pounding Nails in the Floor with my Forehead”, são produzidos em todo o mundo e tornaram-se um dos pilares do repertório do teatro americano. Além de representar os seus próprios solos, participa também em peças de teatro. Mais recentemente, protagonizou “The Last Days of Judas Iscariot”, dirigido por Philip Seymour Hoffman no Teatro Labirinto. No cinema, Bogosian tem tido destaque em filmes de Paul Schrader, de Woody Allen, Oliver Stone, Robert Altman, Hackford Taylor, Egoyan Atom e Juiz Mike. Bogosian tem gerado uma grande variedade de trabalho ao longo dos últimos 30 anos. Bogosian criou a série de televisão “High Incident” com Stephen Spielberg para a televisão ABC e supervisionou a produção do filme “Bringing Back Balanchine” para o New York City Ballet. Com o compositor Elliot Sharp, criou o dueto full-length, que foi produzido no Merkin Hall. Diogo Infante Tem o curso de Formação de Atores da Escola Superior de Teatro e Cinema (1991). Estreia-se no espetáculo "As Sabichonas" de Molière, com encenação de Ruy de Matos, no Teatro Nacional D. Maria II (1989). Interpretou obras de Shakespeare, Tchekhov, Ibsen, Gil Vicente, Botho Strauss, Frank MacGuiness, Manuel Puig, Harold Pinter, B. Brecht, Beckett, Büchner, Eric Bogosian, John Patrick Shanley, Paul Rudnick, Tennessee Williams e Federico García Lorca. Trabalhou com Carlos Avilez, Rui Mendes, João Lourenço, Richard Cottrell, John Retallack, Rogério de Carvalho, Tim Carroll, Natália Luiza, José Peixoto, Bruno Bravo, Marco D’ Almeida, Adriano Luz e Ana Luísa Guimarães. Encenou "O Amante" de Harold Pinter (Teatro da Trindade, 1992), "Segredos" de Richard Cameron (Teatro da Trindade, 1993), "Um Vestido para Cinco Mulheres" de Alan Ball (Teatro Municipal São Luiz, 1997), "Hamlets" de Eric Bogosian (2003), "A Casa de Bernarda Alba" de Federico García Lorca (coenc. Ana Luísa Guimarães, Teatro Municipal São Luiz, 2005), "Laramie" de Moisés Kaufmann (Teatro Municipal Maria Matos, 2005), "Cabaret" a partir de Cristopher Isherwood (Teatro Municipal Maria Matos, 2008), "O Ano do Pensamento Mágico" de Joan Didion (TNDM II, 2009) e "Um Elétrico Chamado Desejo" (TNDM II, 2010). Integrou o elenco de várias produções televisivas e, no cinema, participou em diversos filmes. Entre 2006 e setembro de 2008, desempenhou a função de Diretor Artístico do Teatro Maria Matos e, entre 2008 e 2011, foi Diretor Artístico do Teatro Nacional D. Maria II. Natália Luiza Maputo, Moçambique, 1960. Licenciada em Teatro, Formação de Atores, pela Escola Superior de Teatro e Cinema, Bacharel em Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa, tem dividido a sua atividade como encenadora, formadora e atriz. FEVEREIRO’13 SEX 01 FEV 21H30 NÉ LADEIRAS À FLOR DA PELE Música Tradicional | 80 Min. | M/6 Sala Principal | Preço Único 8€ Espetáculo intimista, criado especialmente para salas, onde a artista faz-se acompanhar por dois músicos multi-instrumentistas. Neste regresso da icónica artista aos palcos Nacionais, com grande proximidade/interação com o público, juntam-se linhas melódicas do passado e presente do seu reportório, destacando-se ainda revisitações a temas como “Argila de Luz” da Banda do Casaco, “Manifiesto” do Chileno Victor Jara, “Benditos” de Zeca Afonso, “Monção” da Sétima Legião ou até "song of the Sybil" dos míticos Dead Can Dance, a par ainda com sonoridades judaica, Portuguesa e AfroBrasileira. À Flor da Pele, de Né Ladeiras, vivem canções e memórias que atravessam o tempo e a alma. São de um lugar sem nome porque já se tornaram em tudo o que existe. Este formato de concerto, tem a particularidade da artista, em sintonia com o Teatro Aveirense, possibilitar a participação de grupos corais, coros de orfeão, ou outros, para interpretarem alguns temas do saudoso Zeca Afonso. Não é só um concerto, é uma experiência, um momento único. Ficha Artística/ Técnica: Né Ladeiras: voz, guitarra, adufe, castanholas, pandeireta, kazoo e berimbau. André Piteiras: Cajon, darbuka, djembe, adufe, pandeireta galega, bilha d´água, berimbau e bombo português. Amadeu Magalhães: Guitarra(s) Portuguesa, campaniça, braguesa, cavaquinho, Gaita de Foles e Adufe. João Tavares: Técnico Som. João Brites: Técnico de Luz. Links: https://www.facebook.com/Ne.Ladeiras Vídeos: https://www.facebook.com/events/280934085304708/ http://vimeo.com/27621691 http://www.youtube.com/user/shaktimoon?feature=watch http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=AK4k23kHJXo Músicas: http://soundcloud.com/nladeiras Bio: https://www.facebook.com/pages/N%C3%A9-Ladeiras-P%C3%A1gina-Oficial/12850272 3916681?ref=ts&sk=info Reportagem: http://www.imagemdosom.com/index.php/reportagens/item/1039-ne-ladeiras-cineteatro-eduardo-brazao SÁB 02 FEV 21H30 SHOW NICO COM NICOLAU BREYNER Stand-Up | Música | 80 Min. | M/4 Sala Principal | Plateia 12€ | Balcão 10€ Toda a gente fala da crise económica. Nicolau Breyner não é exceção. Também ele tem algo a dizer sobre a crise. Mas o que o diferencia das outras pessoas, é que Nicolau Breyner acha que esta crise não é mais importante nem merece mais destaque na sociedade do que as outras crises com que, diariamente, as pessoas se debatem. Crises essas que vão da crise de valores às crises existenciais e de identidade, passando pelas crises de nervos, crises políticas e até crises de fígado. E com o otimismo que lhe é próprio, Nicolau vai fazer as pessoas perceberem que todas as crises têm um lado positivo. Sim, porque as crises até trazem vantagens às pessoas. Quer dizer, quanto mais não seja na sua cabeça. Show Nico é uma viagem introspetiva pela vivência individual e coletiva de Nicolau Breyner, enriquecida pela observação e a experiência ganha ao longo dos anos, onde todas as crises são questionadas e desmistificadas pelo olhar crítico e pontos de vista muito próprios. Show Nico é um espetáculo de stand-up intervalado com sketches humorísticos alusivos aos temas que Nicolau aborda, bem como de pequenas intervenções de uma atriz convidada. Pelo meio, Nicolau canta e encanta acompanhado de uma magnífica banda ao vivo e veste a pele de vários personagens satiricamente criados para retratar algumas temáticas. Resumindo, Show Nico é um belo espetáculo para rir muito e bem dispor. SEX 08 FEV 22H00 A LOJA DAS LAMPARINAS COM ELSA GALVÃO E JOÃO DIDELET Teatro | 75 Min. | M/6 Sala Principal | Preço Único 10€ A Loja das Lamparinas não é uma comédia, mas faz rir. Não é um drama, mas dá que pensar. A Loja das Lamparinas, não é um espetáculo típico. É uma recolha de contos de todo o mundo, uns divertidos, outros dramáticos, mas todos capazes de nos fazer brincar com questões que preocupam a humanidade desde a origem dos tempos. Um espetáculo desconcertante, para quem gosta de rir e pensar. Nasreddin Hôdja andava um dia a cercar a sua casa de migalhas de pão. Um transeunte parou e perguntou-lhe: - Qual a razão de tão singular prática? - É para me proteger dos tigres. - Mas aqui não há tigres. - Pois. Vês que resulta. Ficha Artística/ Técnica: João Didelet: Actor/Autor. Elsa Galvão: Atriz/Autora. André Alves: Ilustrador. Pedro Domingos: Desenho de Luz. Miguel Fevereiro: Desenho de som e música. Jorge Barat: Técnico Som. Andreia Rocha: Figurinos. Nuno Barroca: Diretor Técnico YSC. Paulo Sousa Costa: Produtor. Rui Carvalheira: Dir. Produção SÁB 09 FEV 21H30 CELINA DA PIEDADE + BAILE FOLK Música World | 75 Min. | M/6 Sala Principal + Salão Nobre | Preço Único 8€ Em fim-de-semana anterior ao Carnaval o Teatro Aveirense sugere o concerto de Celina da Piedade na Sala Principal seguido de Baile Folk no Salão Nobre. Celina da Piedade é acordeonista e cantora e já não se lembra da época em que ainda não o era. Cresceu num caldeirão de sonoridades diferentes, rodeada de música por todos os lados. Consta que o seu primeiro concerto foi em Castro Verde, aos 6 anos de idade. Desde então, a par com os estudos musicais - feitos no Conservatório de Setúbal - dedicou-se a aprender de coração músicas novas, músicas velhas e a tocá-las, a entregá-las aos ouvidos que as quisessem receber. A sua versatilidade musical tem-lhe aberto as portas à colaboração com diversos artistas, dos quais se destaca Rodrigo Leão, a quem acompanha desde 2000. Tem colaborado com artistas como Mayra Andrade, Ludovico Einaudi, Uxia, Gaiteiros de Lisboa, Pedro Moutinho, Né Ladeiras, Samuel Úria, João Coração, Homens da Luta, entre tantos outros. Dos seus projetos pessoais destacam-se os grupos Uxu Kalhus e Modas à Margem do Tempo, ambos dedicados à intervenção sobre música tradicional, área em que tem tido particular relevo. Agora na sua carreira em nome próprio, com o seu primeiro CD “Em Casa” editado em Setembro de 2012, Celina da Piedade apresenta-se em concerto com um repertório variado que vai desde composições suas a temas do cancioneiro popular, um pouco de fado, músicas de raiz de diversas partes do mundo -, que é espelho do seu percurso como artista, rico em experiências. São uma espécie de biografia musical, ora delicada, ora intensa, sempre cheia de sensibilidade e emoção. “um dos melhores discos portugueses do ano, sem dúvida. *****” António Pires in Blitz “’Em Casa’ é o passo que faltava para afirmar Celina como uma das mais talentosas instrumentistas portuguesas da atualidade” Miguel Azevedo in Correio da Manhã “(...) a reinvenção da música tradicional portuguesa. (...) Celina da Piedade está na música como quem está em casa.” Carolina Freitas in Jornal de Letras O Baile Folk no Salão Nobre versará danças Folk com origens por toda a Europa, nomeadamente França, Bélgica, Portugal ou Inglaterra onde Mazurkas, Scottish, Cercle, Chappelloise ou mesmo Valsas são reinventadas dinamizando a música e dança de uma forma bonita, inovadora, divertida, sensual. Danças de grupo, danças de par, danças em linha de livre interpretação, sem regras rígidas. Ficha Artística / Técnica: Celina da Piedade: Acordeão e Voz. Múcio Sá: Guitarra, Bandolim. Alex Gaspar: Percussão, Serrote Musical, Loops. Tânia Lopes: Bateria Tradicional. Baile Folk organizado em parceira com a TradFolkAveiro. Links: www.celinadapiedade.com | www.tradfolkaveiro.com “Assim me explico” - http://www.youtube.com/watch?v=9PpAQXP5E6c “Calimero e a Pêra Verde” - http://vimeo.com/23917548 “Disse-te adeus” - http://www.youtube.com/watch?v=sB9bNKXGl6U&feature=plcp SÁB 16 FEV 22H00 DRÁCULA VORTICE DANCE COMPANY Dança | 75Min. | M/3 Sala Principal | Plateia 10€ | Balcão 8€ Para a criação da peça Drácula, além de se inspirarem na obra literária de Bram Stoker, (escrita no virar do século e final da época vitoriana, que imortalizaria Vlad Tepes III, o empaleador transformando-o num vampiro de poderes ancestrais), os coreógrafos Cláudia Martins e Rafael Carriço beberam noutras fontes. Novas personagens, atuais ou não como a Baronesa Bathory, outras lendas, mitos e medos, que ainda hoje nos perseguem, serviram de mote à criação. Todos estes elementos têm em comum o facto de pertencerem a um fabuloso e enigmático universo de horror. A peça começa vinculando-se e desvinculando-se da linha de ação do romance invocando as suas personagens, e, por novas linguagens, transmite uma ambiência mística de dor, alucinação, fúria e perda. “Desde que o seu príncipe (Conde Drácula) se ausentara para a guerra, que o sono da princesa Elisabeth fora atormentado por pesadelos de terror e sangue”... atirou-se ao rio. Uma morte que causou tormento, revolta e sede de vingança. O homem que outrora amara, tornouse vampiro senhor das trevas. “Não procuro a jovialidade nem o regozijo, nem a volúpia de muito sol e águas borbulhantes que tanto agradam os jovens e felizes.” {Drácula} No desenrolar da peça acontece essencialmente uma desmultiplicação da personagem Drácula, que vai assumindo diferentes formas, caras, animais e corpos também eles presentes no mundo atual, o de hoje. A essência desse ser malévolo e de muitas outras personagens é transposta para a contemporaneidade, explorando-se os vários contextos e as várias formas de como um lado sombrio de nós mesmos, ou um lado sensualmente perverso ou até um amor puro tornado tragédia, são passíveis de acontecer entre nós. Somos seres voláteis, alimentados a sangue corrente... somos de trato fácil, mas complexamente difíceis de entender... mulheres e homens, são unha e carne que se enrola em jogos de dominação versus submissão permissiva. “A cor formosa tornou-se lívida, os olhos pareciam lançar faíscas do fogo do inferno, a fronte enrugou-se como se as dobras de carne fossem os cachos de cobras de Medusa e a boca adorável, manchada de sangue, tornou-se um quadrado escancarado, como nas máscaras de cólera dos gregos e dos japoneses. {Dr. Seward sobre Lucy morta-viva}. A nossa matéria é carne, brutalmente ensanguentada e nutrida com a essência de cada um. Essencialmente não somos puros, naturalmente, não somos bons todos os dias. É a nossa natureza, é a nossa maior fraqueza. Podres de medo, sucumbimos a tentações fáceis, fáceis de mais... Ficha Artística e Técnica: Direção: Cláudia Martins e Rafael Carriço. Coreografia: Cláudia Martins e Rafael Carriço. Cenografia / Videografia / Sonoplastia : Rafael Carriço. Figurinos: Cláudia Martins. Assistente Coreografo: Jorge Libório. Intérpretes: Cláudia Martins, Rafael Carriço, Rafaela Reis, Joana Puntel, Fábio Simões, Renato Vieira, Anna Kurlikova, Kim Potthoff, Rita Pereira, Tiago Coelho, Valdemir Santos, David Santos. Direção Técnica: Nuno Martins. Desenho de Luz / Audiovisuais: Luís Paz. Coprodução: Vortice Dance Company, Opera da Macedónia. Apoio: Direção Geral das Artes; Ministério da Cultura Música: Wojciech Kilar - The Beginning; The King of Fire; The Storm; The Brides; Love Eternal; Philip Glass - In His Cell; Dracula; The Castle; When the Dream Comes; Rachmaninov - Prelude Nº.2 In C Sharp Minor Lou Reed - Perfect Day Links: www.vorticedance.com http://www.youtube.com/watch?v=zM-DfaCcIVQ Biografia: Vortice Dance Company Sob direção artística dos coreógrafos e bailarinos Cláudia Martins e Rafael Carriço, a Vortice Dance Company, desenvolve o seu trabalho na dança contemporânea, sendo uma das mais prestigiadas companhias portuguesas e das que mais prémios tem recebido além-fronteiras. O seu trabalho tem sido largamente elogiado pela critica internacional destacando-se o jornal “The Guardian” , “Diario de Navarra”, “Diario de Gijon”, “Expresso”, entre outros. Para a sua atividade artística, a companhia conta com o apoio da Direção Geral das Artes / Secretaria de Estado. Prémios • Grand Prix of Choreography, Phillip Morris, Ballet and Choreography Competition, Helsinki 2001, entregue pela Presidente da Finlandia, Mrs. Tarja Halonem, na Opera de Helsinquia. • Audience Award, 4th Japan International Ballet & Modern Dance Competition, entregue por sua Alteza Principe Takamado do Japão e Maia Plisetskaya, em 2002. • Em Novembro 2000 são finalistas na categoria de dueto contemporâneo no 9º Concours International de Danse de Paris. • Mensão Honrosa da Cidade de Ourém, em 2003. • Phillip Morris Recognizement Award no 7th International Baltic Ballet Festival, na Opera de Riga, Latónia, entregue por Mrs. Vaira Vike-Freiberga, Presidente da Letónia. • Audience Award no Best Solo and Duet Festival, at Trafo House of Contemporary Arts in Budapest, Hungary, 2005 • Phillip Morris Recognizement Award, no 9th International Baltic Ballet Festival na Opera de Riga, Letónia, em 2004. • 1th Prix Profissionelle na Competition Printemps de la Danse, Gland, Suissa, em 2001. • Recognizement Award, no 13th International Baltic Ballet Festival na Opera de Riga, Letónia, em 2008, entregue pelo Presidente da cidade de Riga. • Culture Award, entregue na Gala Troféus Afonso Lopes Vieira, pelo jornal Região de Leiria, 2009. • Feminine Culture Award, entregue na Noite de Gala Jornal “O Mirante”, Portugal, 2009. Festivais | Eventos • Estreia mundial de “Your Majesties, Welcome to the Anthropocene” no Internacional Ballet Festival of Miami, USA. • Coreógrafos do Espetáculo de Inauguração Oficial Da Estação de TGV de Liége, obra do arquiteto Santiago Calatrava, a 18 de Setembro de 2009, numa produção Franco Dragone. • “Dançar Debussy” atuação com a pianista luso-americana Jill Lawson, no Palácio Real de Madrid, para a televisão espanhola • Apresenta-se por cinco vezes na “Gala Concert” do Festival Internacional de Ballet do Báltico, onde tem sido congratulada com o Prémio de Reconhecimento Artístico. • Kuopio Dance Festival, Finlândia • Mónaco Dance Forum • Veranos de la Villa de Madrid • Printemps de la Danse, Suiça • Festival Internacional de Dança de Casablanca, Marrocos • 31 Moussem Culturel International d’Assilah • Festival Internacional de Artes de Budapeste • Gala Dance Energy, patrocinada pela PRAIS Foudation na Ópera Nacional da Roménia • XI Festival Cádiz en Danza – MOV.S 2012 • XI Opera and Dance Season Bolzano, Italia • entre outros. A VORTICE.Dance já se apresentou em vários países, destacando-se os seguintes teatros, festivais e eventos: Ópera de Helsínquia, Finlândia | Ópera da Macedónia | Ópera de Riga, Letónia | Ópera Nacional da Roménia, Bucareste | Centro Cultural da Villa de Madrid, Espanha | National Dance Theatre, Budapeste, Hungria | Theatre Odeon, Bucareste, Roménia | Aichi Prefectural Art Theater, Nagoya, Japão | Forum Grimnaldi, Mónaco | Trafo House of Contemporary Arts, Budapeste, Hungria | Theatre Des Champs Élysèes, Paris, França | Forum des Halles, Paris, França |Theatre Mohammed V, Rabat, Marrocos | Estação de TGV Liége-Guillemins, Bélgica | Choreographers Showcase, Copenhaga, Ópera da Dinamarca | Theatre Comunale, Bolzano, Itália | Theatre Comunale di Carpi | Gran Teatro Cádiz, Espanha | Teatro Jovellanos, Gijon, Espanha | Teatro Gayarre, Pamplona, Espanha | Olympia Theater, Miami, USA | Broward Center, Miami, USA | entre outros. Televisão • “Dancing Debussy” espetáculo com a pianista luso-americana Jill Lawson no Palacio Real de Madrid para a televisão espanhola (TVE). • Documentário “Duvidavida” acerca da vida do escritor David Mourão Ferreira para a televisão portuguesa (RTP2). • “Bastidores da Dança” – Documentário acerca da Vortice Dance Company para a televisão portuguesa (RTP2). SÁB 23 FEV 22H00 O BAILE DE ALDARA BIZARRO ESPETÁCULO PARTICIPATIVO PARA TODOS OS PÚBLICOS Serviço Educativo | Dança | Música | 65 Min. | M/6 Sala Principal | Preço Único 6€ O espetáculo participativo O Baile, coreografado por Aldara Bizarro, com música original de Artur Fernandes, apresentado pela primeira vez no Serralves em Festa de 2012, foi inspirado no filme «O Baile», de Ettore Scola (1983), e na memória dos bailes de bairro, de aldeias e de vilas de Portugal. A partir da pesquisa dos bailes tradicionais e das várias formas da dança, procurou-se recriar um baile contemporâneo, inspirado nas ideias e perceções dos participantes e incluindo três níveis de envolvimento: os profissionais (bailarinos, músicos e coreógrafa), as comunidades que ensaiaram de propósito para o efeito, e o público que assiste ao espetáculo, e que acaba por se envolver no baile de forma espontânea. Um Baile que conta a história de uma localidade ou de um bairro. Ficha artística/ técnica: Conceção, direção e coreografia: Aldara Bizarro. Interpretação/cocriação: Costanza Givone, Isabel Costa, Bruno Rodrigues, Manuel Henriques e Diana Serrano, e os participantes da comunidade. Criação Musical: Artur Fernandes (Danças Ocultas). Interpretação musical: Artur Fernandes, (concertina), Marco Figueiredo (piano) e Miguel Calhaz (contrabaixo), e os músicos da comunidade. Desenho de luz: Francisco Tavares Teles. Vídeo: Catarina Santos. Administração: Francisca Vaz Pinto. Produção: Jangada de Pedra. Ensaiador musical: Marco Figueiredo. Coprodução: Jangada de Pedra, Cultideias/ Municípios da Cultrede Município de Gouveia; Município de Pombal; Município de Seia; Município de Ponte Lima; Município de Paredes de Coura; é uma iniciativa integrada no programa do Serralves em Festa, realizada em parceria com o Manobras no Porto - Centro Histórico 2011/2012. Financiamentos: Jangada de Pedra é uma estrutura financiada por Governo de Portugal/Secretaria de Estado da Cultura/Direção Geral das Artes. Parcerias: Liga dos Combatentes, Casa Café Mindelo, REDE - Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea (membro fundador da associação). Links: www.jangada.pt MARÇO’13 SEX 01 MAR 22H00 VINICIUS CANTUÁRIA E PIERRE ADERNE CANTANDO HISTORIAS Música Popular Brasileira | M/6 Sala Principal | Plateia 10€ | Balcão 8€ Dois dos maiores artistas da música brasileira contemporânea, que vivem em diferentes diásporas, apresentam-se juntos contando histórias e cantando cancões. Ambos escritores de cancões de mão cheia, cada um a seu tempo: Vinicius Cantuária, presenteou Caetano com o tema "Lua e Estrela" - um dos maiores sucessos de sua carreira Pierre Aderne ofereceu a Seu Jorge “Mina do Condomínio”, tema mais executado nas rádios brasileiras em 2010. Vinicius e Pierre têm levado suas músicas aos mais distintos países: do Japão, aos Estados Unidos, de Portugal a Inglaterra, colaborando com os mais importantes músicos do jazz e da world music de hoje, Pierre com Madeleine Peyroux, Melody Gardot, Sara Tavares, Mário Laginha, Daniel Jobim, Jorge Palma, Cuca Roseta, e Vinicius com Bill Frisell, Norah Jones, Jesse Harris, Sakamoto entre tantos outros. Aderne e Cantuária, amigos de longa data do Rio de Janeiro, um radicado em Nova Iorque, o outro em Lisboa, unem-se pela primeira vez para um encontro histórico em solo luso. SÁB 02 MAR 21H30 A BELA ADORMECIDA BAILADO EM UM PRÓLOGO E DOIS ATOS RUSSIAN CLASSICAL BALLET Dança | Bailado | 140 Min. (c/ intervalo) | M/3 Sala Principal | Plateia 25€ | Balcão 22€ A Classic Stage orgulha-se de apresentar o bailado “A Bela Adormecida”. A deslumbrante obra-prima do bailado que vai encantar o público Português, interpretado pela brilhante e prestigiada Russian Classical Ballet, que apresenta um esplendoroso elenco de Estrelas da Dança Internacional que dão corpo a esta companhia, liderada por Evgeniya Bespalova (na personagem de Aurora) e Denis Karakashev (na personagem de Príncipe Désiré). A Bela Adormecida desperta a magia dos contos de fadas. Um mundo encantado de castelos e florestas, maldições e fadas; somente o beijo do amor verdadeiro conseguirá desfazer o feitiço – a sagração do Romantismo. Baseado no conto “La Belle au bois Dormant”, de Charles Perrault, bem ao estilo francês do século XVIII, é considerado um dos bailados que maior interesse desperta no grande público. Repleta de romantismo e marcada pelo lirismo, esta obra representa um grande desafio para os bailarinos, sobretudo na interpretação da personagem principal Princesa Aurora, exigindo um estilo académico cristalino – elegante e frágil. Dançado por todas as companhias do mundo, esta obra-prima de Pyotr Tchaikovsky é sem dúvida uma das mais belas páginas do ilustre compositor russo. Melodias imperecíveis como “Rosa Adagio” e “Grande Valse Villageoise” revelam o lirismo do autor. A relação da música de Tchaikovsky com a coreografia de Marius Petipa é de tal forma perfeita que seria difícil imaginar outra leitura da partitura. Por isso, música e coreografia numa simbiose genial fizeram com que esta peça fosse considerada a obra emblemática da dança clássica. Esta produção clássica apresenta cenografia de uma beleza e um realismo incríveis, figurinos manufaturados com detalhes sumptuosos, e um elenco de solistas e corpo de baile irrepreensíveis liderados por duas Estrelas da Dança Internacional. Aceite o nosso convite e assista à obra-prima de Tchaikovsky, um momento imperdível e memorável que irá certamente querer partilhar. Ficha Artística: Música: Pyotr Ilyich Tchaikovsky. Libreto: Ivan Vsevolojsky e Marius Petipa. Coreografia Marius Petipa | Cenografia Russian Classical Ballet | Figurinos Evgeniya Bespalova | Desenho de luz Stanislav Rybin | Première 15 Janeiro de 1890, Teatro Mariinsky, em São Petersburgo, Rússia DOM 03 MAR 16H00 OPERAÇÃO ÓPERA! LA SERVA PADRONA ORQUESTRA FILARMONIA DAS BEIRAS | MÚSICA NA ESCOLA 2013 Serviço Educativo | Música Clássica | 50 Min. | M/4 Sala Principal | Preço Único 4€ A obra escolhida para este programa de Música na Escola relaciona-se com a ópera, o grande espetáculo vocal, marcante na cultura europeia desde há quatrocentos anos. Trata-se do intermezzo, La Serva Padrona de Giovanni Battista Pergolesi (1710-1736). O intermezzo é uma mini ópera, bem-disposta, que era apresentada durante o intervalo das grandes óperas e que, neste caso, tem três personagens de recorte cómico, duas das quais cantam, mas a terceira é… muda! Serpina trabalha e vive na casa de Uberto, seu patrão, que a criou desde pequena. Já mulher, a empregada Serpina está decidida a conquistar o coração de Uberto e, assim, tornar-se a patroa da casa. Construindo mil e uma artimanhas engraçadíssimas com a ajuda do criado Vespone, Serpina acaba por conquistar o amor de Uberto. Música na Escola: Todos os anos, a Orquestra Filarmonia das Beiras leva a música a milhares de crianças do 1.º Ciclo, com o Projeto Música na Escola. Música na Escola é um projeto de ação educativa que tem como objetivo a divulgação, formação, sensibilização e desenvolvimento do gosto musical do público infantil. A tipologia, o formato e o tipo de espetáculo pretende dar ênfase à participação das crianças no processo de realização musical, através da interação com a orquestra por meio de jogos musicais. Para o ano de 2013, a temática escolhida para o programa do Música na Escola relaciona-se com a ópera – “Operação Ópera! La Serva Padrona” – onde se irá abordar a ópera cómica La Serva Padrona, de Giovanni Battista Pergolesi. Esta obra singular do repertório lírico apresenta características que lhe conferem grande potencialidade pedagógica a ser explorada por variados enquadramentos. Como em tantas outras experiências didáticas, a oportunidade de ouvir uma orquestra ao vivo, cantores líricos e explicações sobre aquilo que é ouvido, pode proporcionar uma perspetiva de transversalidade disciplinar entre expressão artística e áreas curriculares científicas e humanísticas. O concerto pedagógico é realizado em interatividade entre a orquestra, os cantores solistas, as crianças e um apresentador. A audição ativa, através da participação das crianças, é uma das metodologias privilegiadas em complemento com a experiência única e riquíssima de ver, ouvir e sentir uma orquestra ao vivo, a acompanhar os cantores, bem como a oportunidade de interagir com ela. Finalmente, as crianças são convidadas a assistir a um concerto durante o fim-de-semana na companhia das suas famílias – Concerto de Família - tendo aí o privilégio de serem elas próprias os guias dos seus pais e familiares numa oportunidade de partilhar novos conhecimentos, cultivar e desfrutar do prazer de ouvir música. Este projeto é apresentado pelo Professor Jorge Castro Ribeiro. Ficha Artística: Orquestra das Beiras. Jorge Castro Ribeiro: apresentador. Leandro Alves: encenação. Elenco: Serpina – Bel Viana e Vera Silva; Uberto – Nuno Dias e baixo a indicar; Vespone – a indicar. SÁB 09 MAR 22H00 JORGE PALMA ÍNTIMO Música | 80 Min. | M/12 Sala Principal | 1.ª Plateia 15€ | 2.ª Plateia 12€ | Balcão 10€ Jorge Palma acompanhado por um músico muito especial, o seu filho, Vicente Palma apresenta esta tour acústica, criada especificamente para espaços que permitam um maior intimismo. Aquele que é por muitos considerado o melhor “cantautor” Português, cria um ambiente de interatividade e proximidade com o público. O artista viaja por 40 anos de carreira revisitando temas que todos conhecemos. Umas vezes sussurrados ao piano, outras em plenos pulmões à guitarra mas sempre com o excêntrico génio que se lhe reconhece. Este é um concerto especial, um evento único, uma noite mágica que seguramente proporcionará momentos inesquecíveis para quem é fã de Jorge Palma e não só. Ficha Artística/ Técnica: Jorge Palma: Piano, Guitarra, Voz. Vicente Palma: Piano, Guitarra. Mário Pereira: Técnico som / Técnico de palco. Carlos Gonçalves: Técnico luz. Rui Braga: Road Manager. Produção: Ponto G - Imagem & comunicação. Links: www.jorgepalma.pt http://www.youtube.com/watch?v=0q_Dw-QD-Qk http://www.youtube.com/watch?v=vLUTpcyuKjE http://www.youtube.com/watch?v=3Pn8taLt0tw http://www.youtube.com/watch?v=Cgd-bmgQE04 SÁB 16 MAR 22H00 OS POETAS - ENTRE NÓS E AS PALAVRAS COM RODRIGO LEÃO Música | Poesia | 75 Min. | M/3 Sala Principal | 1.ª Plateia 15€ | 2.ª Plateia 12€ | Balcão 10€ Rodrigo Leão e Gabriel Gomes voltam a encontrar-se num palco cheio de poesia: Os Poetas Entre Nós e as Palavras é um espetáculo onde estes dois veteranos músicos descobrem as melodias que carregam os poemas de algumas das mais importantes vozes da nossa paisagem poética como Mário Cesarinny, Herberto Helder, Luísa Neto Jorge e Adília Lopes. Gabriel Gomes no acordeão e metalofone, Rodrigo Leão nas teclas e metalofone, um violino, um violoncelo e um ator nas declamações congregarão toda a sua experiência – que coletivamente inclui passagens por grupos como A Sétima Legião, os Madredeus ou o Cinema Ensemble - em composições originais que interpretam com melodias, harmonias e ritmos todo um universo de palavras com que os nossos poetas foram tentando traduzir o mundo. Um espetáculo que se adivinha intenso e mágico, de cruzamento de paisagens poéticas feitas de palavras e paisagens musicais feitas de sons. A combinação perfeita. SEX 22 MAR 21H30 SÁB 23 MAR 15H00 GIL VICENTE NA HORTA A PARTIR DE O VELHO DA HORTA E OUTROS TEXTOS DE GIL VICENTE VERSÃO CÉNICA E ENCENAÇÃO DE JOÃO MOTA | TEATRO NACIONAL DONA MARIA II Teatro | 100 Min. | M/12 Sala Principal | Preço 10€ | Preço c/ desconto para <18 anos 7€ Peça construída a partir de O Velho da horta, apresentada a D. Manuel no ano de 1512, e outros textos de Gil Vicente, primeiro autor de língua portuguesa que faz a transição da época Medieval para a época do Renascimento. Nesta farsa, onde se exalta a vitória da juventude contra a velhice e a morte, o espectador é colocado perante uma intriga engenhosamente construída. Um reencontro com a feira alegórica de personagens vicentinas, com as suas questões metateatrais, com o pensamento das sátiras e costumes. O Velho da horta é uma peça de enredo, na qual se desenvolve uma ação contínua e encadeada com uma personagem marcada pelo conflito entre a razão e o sentimento amoroso: "Que morrer é acabar e amor não tem saída". A partir do sonho-pesadelo do Velho, evocam-se ainda neste espetáculo algumas das mais importantes obras de Gil Vicente: Todo o mundo e ninguém, Barca do Inferno, Auto da Cananeia, Auto da Alma, Auto da Festa, Auto Pastoril Português, Tragicomédia do Inverno e Verão e Auto da Índia. A intemporalidade da obra de Gil Vicente é recuperada neste espetáculo popular, sagrado e profano que atravessa o tempo até aos dias de hoje com uma acutilante perspetiva sobre a sociedade contemporânea. "(...) o espetáculo exibe uma dramaturgia coerente, concisa e dramaticamente eficaz (...) um desempenho sério e comovente de João Grosso (...)" Helena Simões (crítica), Jornal de Letras, 31-10-2012 Ficha Artística / Técnica: A partir de O VELHO DA HORTA e outros textos de Gil Vicente. Versão cénica e encenação: João Mota. Com: João Grosso, José Neves, Lúcia Maria, Manuel Coelho, Maria Amélia Matta, Alexandre Lopes, Marco Paiva, Simon Frankel e Bernardo Chatillon, Joana Cotrim, Jorge Albuquerque, Lita Pedreira, Luís Geraldo e Maria Jorge (ano 2011/2012 ESTC). Figurinos: Carlos Paulo. Desenho de luz: José Carlos Nascimento. Direção musical, sonoplastia e assistente de encenação: Hugo Franco. Máquina de cena: Eric Da Costa. Produção: TNDM II QUA 27 MAR 21H30 WILDE MALA VOADORA + MIGUEL PEREIRA DIA MUNDIAL DO TEATRO Teatro | M/12 Sala Principal | Preço Único 5€ No Dia Mundial do Teatro, apresenta-se Wilde parte do universo de Oscar Wilde. E da sua peça O Leque de Lady Wendermere. Wilde é uma cocriação da mala voadora e de Miguel Pereira. Wilde talvez comece como teatro e acabe como dança. Ou talvez comece como dança e termine como teatro. Ou as duas coisas. Ou nenhuma delas. Wilde é um espetáculo com texto e sem texto – apolítico, convencional, elegante, radical e político. E selvagem. Wilde tem uma mensagem, entretém, aborrece, desilude, entusiasma e não quer dizer nada. Ou não. Ficha Artística / Técnica: Direção: Jorge Andrade e Miguel Pereira. Com: Carla Bolito, Joana Bárcia, Nuno Lucas, Tiago Barbosa, Valentina Parlato. Cenografia e figurinos: José Capela. Desenho de luz: Daniel Worm d'Assumpção. Sonoplastia: Jari Marjamäki. Produção: mala voadora e O Rumo do Fumo. Coprodução: Culturgest e Teatro Viriato. Residência artística: mala voadora (Porto), Alkântara (Lisboa), ZDB (Lisboa). A mala voadora é uma estrutura financiada pelo Ministério da Cultura – Direção Geral das Artes. A mala voadora é uma estrutura associada da Associação Zé dos Bois. A peça: O enredo desenvolve-se em torno de Lady Windermere, uma jovem puritana – a “good woman” – representativa da rígida moral vitoriana. 1º cato A jovem esposa e mãe Lady Windermere faz 21 anos. É o dia da festa de aniversário. A intriga tem início: ela é avisada sobre o adultério supostamente praticado pelo marido, ao mesmo tempo que é galanteada por outro homem – Lord Darlington. Lady Windermere confronta o marido. Ele nega a relação extraconjugal e propõe-lhe que ela convide a suposta amante para a festa dessa noite. 2º cato Na festa, quando Lord Windermere se prepara para revelar toda a verdade à sua esposa, é interrompido pela chegada da sua suposta amante – Mrs. Erlynne. Entretanto Lord Darlington, apaixonado, tenta convencer Lady Windermere a fugir com ele. No final da festa, Lady Windermere decide-se a fugir e deixa uma carta… carta que é encontrada por Mrs. Erlynne que, fica então a saber-se, é afinal sua mãe. 3º cato Lady Windermere encontra-se em casa de Lord Darlington. Chega Mrs. Erlynne à sua procura para esclarecer o equívoco. Entretanto, chega também um grupo de homens e as duas mulheres escondem-se. É nesta altura que o leque adquire protagonismo: Lord Windermere encontra o leque da sua mulher em casa de Lord Darlington! Para que a sua filha não seja encontrada e identificada como a amante, Mrs. Erlynne aparece em seu lugar. Os homens ficam chocados e, entre eles, aquele com quem Mrs. Erlynne estava prestes a casar. Para salvar o casamento da filha, ela sacrifica-se, portanto. 4º cato No dia seguinte, de novo em casa, Lady Windermere tem uma conversa amigável com o marido que lhe conta os acontecimentos da noite anterior e lhe fala da má conduta de Mrs. Erlynne. Esta é anunciada. Contra a vontade do marido, Lady Windermere recebe-a. Mrs. Erlynne vai partir para o estrangeiro. Pede a Lady Windermere uma fotografia dela e do filho. Enquanto esta se ausenta, fica a conhecer-se a verdade: tal como a sua filha na atualidade, Mrs. Erlynne era casada, tinha uma criança pequena e foi convencida por outro homem a fugir. Fugiu. Mas foi abandonada pouco depois. Agora, tem vindo a chantagear Lord Windermere, sob a ameaça de manchar a fama da filha com a sua própria fama. Nem Lady Windermere ficará a conhecer a história negra da mãe, nem Lord Windermere ficará a saber da tentativa de fuga da sua mulher. As mentiras permitirão que vivam felizes. Feliz acaba também por ser Mrs. Erlynne que faz as pazes com o noivo. O espetáculo: Na análise dramatúrgica da peça, será dada particular importância às relações que se estabelecem entre a narrativa (ou o enredo emocional) e a pauta de ações que a acompanha. Para além daquilo que as personagens dizem, será tomado como matéria fundamental aquilo que elas fazem, o modo como se movem, os rituais sociais que cumprem, a minúcia dos gestos. No contexto do teatro burguês, tão fortemente caracterizado pela exploração de embustes ou equívocos (esta peça de Wilde é um bom exemplo disso), é muitas vezes através dos gestos que uma suposta verdade é comunicada ao público. Contra “aquilo que se diz”, “aquilo que se faz” revela a verdade moral das personagens. O gesto adquire assim o valor de referência em função da qual é avaliada a verdade, ou a falsidade, da palavra. Neste sentido, não se pretende seguir apenas o que é explicitado na peça de Wilde. Outros componentes apontados na peça, como a festa ou o uso de leques, são particularmente propícios à exploração do movimento. O baile será tomado como parte fundamental do espetáculo quando, no segundo cato, a ação se desenrola tendo como fundo a festa de aniversário de Lady Windermere. Por sua vez, o manuseamento dos leques pelas personagens femininas poderá constituir recurso expressivo para vários pontos do espetáculo, considerando designadamente o complexo código de leques que se desenvolveu nos séculos XVIII e XIX. No início do espetáculo, os protagonistas falam e agem de acordo com o previsto na peça. Podem ainda ter outros comportamentos que, apesar de não serem os indicados no texto de Wilde, são plausíveis considerando aquilo que é a representação de uma peça do século XIX. Depois, a partir desse registo, o movimento do corpo dos atores irá adquirir significados mais livres, ou mais autónomos, e a interpretação do texto irá evoluir num sentido mais coreográfico. Para isso, prevê-se ainda que os vários momentos de resolução do enredo sejam transformados em momentos de suspensão desse enredo. Quando as situações dramáticas estão prestes a resolver-se, o texto é excluído interrompendo-se o fio condutor do espetáculo baseado na narrativa. Na ausência do texto, ou suspensa a resolução da narrativa, o espetáculo é entregue ao protagonismo do movimento. O movimento deixa de ser um componente do espetáculo enquanto recurso “ao serviço da encenação” e passa a estar em primeiro plano. A capacidade comunicativa do teatro burguês – o modo como ele é capaz de conquistar a empatia do público – é, em grande medida, dependente da retórica do espetáculo. O texto apresenta-se como um componente do espetáculo que se encontra imerso na retórica dos vários recursos expressivos do “teatro” (a música, a luz, a imagem, etc.). Na resolução que se pretende dar a Wilde, são esses recursos – e, muito em particular, a eloquência do movimento – que se pretendem explorar enquanto geradores de significados poéticos. QUI 28 MAR 22H00 BALLA CANÇÕES Música Pop | 90 Min. | M/6 Salão Nobre | Preço Único 7€ Os últimos anos têm afirmado o trabalho de composição e produção de Armando Teixeira como dos mais criativos e distintivos na música pop portuguesa.Estreado em 2000, o seu projeto Balla construiu um vasto imaginário sonoro através de uma discografia que experimenta a eletrónica, orquestrações, ambientes latinos, de música negra e uma variedade de soluções sem espartilhos, em busca da Canção.Desta vez, Armando Teixeira é ainda mais objetivo nessa procura. Ao intitular "Canções" ao sexto disco com a marca Balla, o compositor desvenda a matéria que motivou a sua composição no último ano.Armando Teixeira gravou todos os instrumentos e contou com a colaboração de Miguel Nicolau (Memória de Peixe) e Miguel Cervini nas guitarras e de João Rato no piano.Oportunidade agora para ouvir os novos temas bem como os hit do passado da carreira de Balla. Ficha Artística / Técnica: Voz: Armando Teixeira. Guitarra: Miguel Cervini. Teclas: João Rato. Bateria: Zé Vilão. Operação de som: Hugo Valverde. Agente: Cláudia Ribeiro. Produtor executivo: David Santos. Links: http://www.youtube.com/watch?v=g-qLvTO571A