INCIDÊNCIA DE Staphylococcus aureus NAS CÉDULAS EM

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Curso de Biomedicina
Artigo Original
INCIDÊNCIA DE Staphylococcus aureus NAS CÉDULAS EM CIRCULAÇÃO NAS
DUAS PRINCIPAIS FEIRAS DAS CIDADES SATÉLITES DE CEILÂNDIA E
SAMAMBAIA- DISTRITO FEDERAL
IMPACT OF Staphylococcus aureus ON BANKNOTES IN CIRCULATION IN TWO MAJOR CITIES
FAIRS AND SATELLITE CEILANDIA SAMAMBAIA- DISTRITO FEDERAL
Emelly De Araújo Bispo1, Rosa Cristina Santos de Andrade1, Beatriz Camargo 2
1 Alunas do Curso de Biomedicina
2 Professora Especialista do Curso de Biomedicina
Resumo
Introdução: As cédulas monetárias têm uma rotatividade muito grande e condições favoráveis de crescimento o que favorece
a presença dos mais variados tipos de microrganismos, muitas vezes patógenos que podem acabar desencadeando os mais
diversos tipos de doenças. Objetivo: Isolar e identificar Staphylococcus aureus nas cédulas monetárias que circulam nas duas
principais feiras das cidades satélites de Ceilândia e Samambaia – Distrito Federal. Materias e Métodos: A presença de Staphylococcus aureus foi triada pelo seu comportamento em meios de culturas apropriados, pela coloração de Gram e confirmadas pelas provas bioquímicas para a espécie em questão. Resultados: Das 50 amostras avaliadas, 26% apresentaram o crescimento para a bactéria, com predomínio de 38,46% nas notas R$ 2,00 onde a maioria destas encontravam-se em bancas relacionadas a restaurantes e lanchonetes com percentual de 53,86%. Conclusão: As cédulas monetárias são vetores mecânicos na transmissão de microrganismos como Staphylococcus aureus onde a higienização das mãos é fator indispensável para
diminuição dos índices de contaminação.
Palavras-Chave: contaminação; enterotoxina estafilocócica; higienização das mãos.
Abstract
Introduction: The banknote have a very high turnover and favorable growing conditions favoring the presence of all kinds of
microorganisms often pathogens that can end up triggering the most diverse types of diseases. Objective: To isolate and identify Staphylococcus aureus in banknote circulating in the two main fairs of the satellite cities of Ceilândia and Samambaia- Distrito
Federal. Materials and Methods: The presence of Staphylococcus aureus was screened for their behavior in appropriate culture media, by Gram stain and confirmed by biochemical tests for the species in question. Results: Of the 50 samples analyzed,
26% had growth for bacteria, with a prevalence of 38.46% in the notes R $ 2.00 where most of these were in stalls related to
restaurants and eateries with a percentage of 53.86 %. Conclusion: The bank note are mechanical vectors in the transmission of
microorganisms such as Staphylococcus aureus where hand hygiene is indispensable for reduction in infection rates.
Keywords: Contamination; staphylococcal enterotoxin; hand hygiene.
Contato: [email protected]
Introdução
O dinheiro como conhecemos hoje,
vem tomando forma ao longo do tempo. Porém antes da utilização da moeda propriamente dita, fez-se uso de barganha de matérias como o gado, o sal, escravos, o paubrasil, entre outros. Estudos apontam que, o
surgimento do dinheiro se deu há aproximadamente quatro mil anos atrás, sendo tão
antigo quanto às pirâmides do Egito. Desde
então vários foram seus modelos, aparências e materiais utilizados para sua fabricação. Ele é capaz de estar em vários lugares
e passar por diversos tipos de mãos repetidas vezes. Devido essa capacidade, o dinheiro acaba entrando em contato com diversas bactérias, muitas vezes patógenas,
presentes nas mãos, no ar, em alimentos,
2.
etc.
Na superfície da cédula cria-se um
bom habitat para diversas espécies microbianas que se proliferam a partir de resíduos
1.
e substâncias graxas das mãos
São vários os microrganismos presentes nestes lugares como Coliformes Totais, Escherichia coli, até mesmo fungos ou
cistos de protozoários além de bactérias do
gênero Staphylococcus aureus (S. aureus).
Consequentemente os mesmos causam as
mais variadas enfermidades; como furúnculos, terçóis, inflamação no ouvido, faringite,
intoxicação alimentar; alergias respiratórias
17
e de contato.
Os Staphylococcus spp. são classificados como cocos Gram e catalase positivos, com tamanho aproximado de 0,5 a 1,5
µm de diâmetro, são imóveis, não esporulados e geralmente não encapsulados. Podem
ser encontrados isolados, aos pares, em
cadeias curtas ou ainda em arranjos irregulares, são relativamente resistentes ao calor
e toleram altas concentrações de sal. Os
primeiros relatos datam de 1880 em análises de abcessos cirúrgicos, porém ainda
hoje são responsáveis pelas principais infecções piogênicas. Atualmente, o gênero
Staphylococcus spp possui 33 espécies,
sendo que 17 delas podem ser isoladas de
amostras biológicas humanas. Usualmente,
esse gênero faz parte do microbioma da pe19,
le humana e de outros sítios anatômicos
25
Dentre as 33 espécies de Staphylococcus spp a de maior interesse médico,
principalmente na área hospitalar é o S. aureus, uma vez que ele está relacionado com
diversas infecções em seres humanos. Indivíduos sadios são colonizados de forma intermitentes por S. aureus e podem albergar
mais comumente o microrganismo na nasofaringe e a partir desse sítio contaminar indivíduos imunodeprimidos e objetos inanimados, levando ao aparecimento de cepas
cada vez mais resistentes aos antimicrobia19
nos comercializados.
Os meios não seletivos, caldos ou
ágar simples com pH 7,0 podem ser utilizados no isolamento das cepas de S aureus.
As placas após 18 – 24 horas de incubação
a 37° C apresentam colônias arredondadas,
lisas e brilhantes. As colorações das colônias variam desde acinzentado até o amarelo-ouro e em ágar sangue a formação de um
halo de hemólise em torno das colônias é
visível devido sua característica β hemolítica, são capazes de fermentar manitol tendo
25.
como produto final o ácido lático
Nos últimos anos, a nível mundial, a
S. aureus obteve grande importância devido
ao progressivo número de cepas multirresis19
tentes isoladas
A resistência do S. aureus aos antibióticos tem-se amplificado devido mutações em seus genes, gerando a
modificação no sítio de ação do antibiótico
ou a inativação e/ou destruição da droga,
sendo transmitida a outras gerações por
21, 25
plasmídeos e transposons.
Estudos genéticos demonstram que
a atual predominação de Methicillin21
resistant Staphylococcus aureus (MRSA) .
O elemento central da resistência à meticilina em S. aureus é a aquisição do gene mecA, que não é endógeno para as bac28
térias e está integrado no cromossomo.
26
Segundo Santos
atualmente a meticilina
foi substituída pela oxacilina, porém ainda
refere-se a resistência de S. aureus a essa
classe de drogas.
Justificativa
As cidades satélites de Ceilândia e
Samambaia foram selecionadas para obtenção de amostras, devido serem considera10
das pela CODEPLAN
(Companhia de
Planejamento do Distrito Federal) duas das
mais populosas do Distrito Federal, possuindo assim vários comércios de feiras livres
o que influencia em uma rotatividade monetária maior.
Materiais e Métodos
Entre os meses de março e abril de
2015 foram coletadas 50 amostras de
cédulas do dinheiro em circulação nas duas
principais feiras das cidades satélites
Ceilândia e Samambaia do Distrito Federal,
sendo, 25 amostras de cada cidade satélite
subdividida em 5 amostras de cada valor. As
notas das quais obtemos o material foram
de R$ 2,00, R$ 5,00, R$ 10,00, R$ 20,00, e
R$ 50,00 reais.
Não houve a necessidade de solicitar
autorização ao comitê de ética, uma vez
que não houve questionários de estudos
com pessoas, apenas a autorização para
participação da pesquisa.
Resultados e discussões
Para a obtenção dos resultados foi
realizada regra de 3 simples
Das 50 amostras pesquisadas 13
(26%) deram resultado positivo para S.
aureus e 37 (74%) apresentaram um
resultado negativo, porém com colonização
por outros tipos de micro-organismos. Como
visto na figura 1.
Para a realização da coleta das
amostras foram utilizadas luvas de
procedimento. O material foi coletado com
auxílio do swab embebido em solução
fisiológica
0.9%
estéril
através
de
movimentos zig zag nos dois lados da
cédula, em seguida inoculado em meio de
transporte Stuart, de acordo com a
22
metodologia proposta por Pinheiro.
O material foi enviado para o
laboratório de Microbiologia da faculdade
ICESP- Promove, onde foi inoculado no
meio de cultura Ágar sangue e incubado em
estufas a 37ºC por 48 horas, com
observação do crescimento após 24 horas
de semeio.
O processo de identificação das
colônias sugestivas de S. aureus partiu a
principio das características morfológicas
apresentadas no meio, que são a presença
de
pequenas
colônias
circulares,
esbranquiçadas ou douradas com bordas
arredondadas e superfícies lisas convexas,
além de ambas serem beta - hemolíticas.
Em seguida foi realizada a coloração de Gram das colônias selecionadas. A
presença de cocos Gram positivos tanto agrupados como aos pares e isolados foi o
fator para a continuidade das provas bioquímicas como catalase, coagulase e staphy test (teste rápido). As amostras que apresentaram ao menos uma prova bioquímica positiva foi repicada e cultivada nos meios de cultura seletivos para o grupo dos
Staphylococcus que são o ágar manitol salgado e o ágar DNA’se.
A positividade para S. aureus nos
meios seletivos se dá pela alteração da tonalidade da placa de ágar manitol que inicialmente é avermelhada ficando amarela indicando a fermentação do manitol e no ágar
DNA’se que apresenta uma coloração azulada com a presença do S. aureus são formadas colônias esbranquiçadas com a presença de halos transparentes ao redor, devido a despolimerização do ácido nucleico
contido no meio.
FIGURA 1: Relação de amostras positivas e negativas
para S. aureus.
Em um estudo realizado por Inocente
12
et al
com 50 cédulas procedentes da Agência do Banco HSBC, da cantina, do xerox, e de colaboradores do bloco de Ciências Biológicas e da Saúde da PUCPR,
Campus Curitiba a espécie mais frequentemente isolada foi S. aureus, com percentual
14
18,27%, assim como KRANZ que em 150
amostras coletadas na cidade de Chapecó –
SC teve S.aureus como a segunda bactéria
mais isolada, com 12,16% do total, o que
vem de encontro com os resultados obtidos
onde é possível concluir que a mesma é
uma das mais frequentes colonizadoras das
cédulas monetárias, que em situações pontuais podem ser responsáveis por graves
doenças ao homem, devido a capacidade
de se adaptar rapidamente a diferentes ambientes, muitas vezes hostis devido ao pH,
umidade, pressão osmótica ou deficiência
de nutrientes, o que possibilita não só a colonização do homem como a do ambiente
ao seu redor, criando reservatórios de células aptas a colonizar outros indivíduos. Dessa forma, a contaminação e posterior colonização podem ocorrer tanto após o contato
com um indivíduo portador, como a partir de
um objeto contaminado.
Em estudo realizado por Gordon e
11
Franklin
aproximadamente 20% dos
indivíduos
são
persistentemente
colonizados por via nasal com S. aureus, e
30% estão intermitentemente albergando a
bactéria, um fator que desempenha um
papel importante na disseminação da
mesma através dos objetos manuseados
pelas mãos como as notas de dinheiro.
Tabela1: Amostras colhidas na cidade satélite de
Ceilândia.
Foi constatado um maior índice de
contaminação nas cédulas monetárias de
R$ 2,00 com 38,46% (5 amostras) seguida
das notas de R$ 5,00 e R$ 10,00 com
23,08% (com 3 cédulas) cada, e por último
as notas de R$ 20,00 e R$ 50,00 com
7,69% (1 cédula) como é observado na
figura 2.
Das amostras coletadas encontramos
um maior índice de colonização nas notas
provindas de restaurantes de lanchonetes
28,5% (2 amostras) seguidas pela demais
bancas que apresentaram um percentual de
14,3% (1 amostra). Figura 3
FIGURA 2: Relação da porcentagem de S. aureus nas
cédulas de acordo com seu valor monetário.
9
Ferreira et al realizou uma pesquisa
com 15 cédulas de R$ 2,00 reais coletadas
em bancas de pastel e caldo de cana da
feira livre de Areia Branca, Belford Roxo –
RJ onde foi isolado a presença de S. aureus
em 40% das notas analisadas, com valores
muito próximos ao que foi encontrado no
estudo.
2
Segundo o Banco Central
a
duração média das cédulas de R$ 2, 5, 10
e 20 é de aproximadamente 14 meses,
enquanto as de R$ 50 e 100 chegam a
durar 37 meses, após esse período são
retiradas do mercado comercial devido ao
acumulo de sujidade, desgastes e
porosidade que são fatores que propiciam
um ambiente favorável para as bactérias.
A
diferença
no
grau
de
contaminação encontrada pode ser
explicada pelo motivo de que as notas de
menores valores têm o maior poder de
circulação dentro das feiras, onde
geralmente os clientes vão em busca de
mercadorias com preço mais acessíveis
que dos supermercados e em algumas
situações em frações menores que as
ofertadas em grandes estabelecimentos.
A coleta das amostras provenientes
da feira da Ceilândia foi distribuída da
seguinte forma conforme a tabela1.
FIGURA 3: Relação de bancas com presença de
cédulas contaminadas por S. aureus na região de
Ceilândia
O maior índice na positividade de
S.aureus em restaurantes e lanchonetes
pode ser observado devido a maior
quantidade
destes
estabelecimentos
presentes na feira e consequentemente
maior número de amostras obtidas, sem
contar que há a precariedade notória na
higienização entre os feirantes dessas
bancas durante a manipulação direta de
alimentos e dinheiro que em grande parte
das vezes ocorre pelo mesmo indivíduo
além das características do ambiente como
temperatura e graus de umidade.
Na feira da cidade satélite de
Samambaia foram também coletadas 25
amostras conforme a tabela 2.
Tabela 2: Amostras colhidas na cidade satélite de
Samambaia
Nas análises das amostras
provindas de Samambaia a positividade
maior veio também de amostras coletadas
nas bancas de restaurantes e lanchonetes
83,3% (5 amostras) seguida pela banca de
frango 16,7% (1 amostra) conforme a
figura 4.
FIGURA 5: Presença de contaminação de acordo
com o tipo de banca nas duas cidades satélites
A banca que apresentou o maior
índice de contaminação foi as relacionadas
com restaurantes e lanchonetes, com
53,86% (7 amostras), seguidas pelas
demais com 7,69% (1 amostra).
6
De acordo com Adler as S. aureus
são facilmente encontradas na cédula
monetária e a melhor maneira de evitar a
contaminação é lavar as mãos antes e após
manusear o dinheiro, caso contrário a
bactéria pode passar para o alimento e
penetrar no organismo pela boca.
No
momento
da
coleta
foi
observado que em praticamente todas as
bancas as mesmas pessoas responsáveis
pelo caixa são as que manipulam os
alimentos e nem sempre há a higienização
das mãos.
FIGURA 4: Relação de bancas com presença de cédulas contaminadas por S.aureus na região de Samambaia
O tamanho da feira de Samambaia e
a falta de diversidade de bancas disponíveis
podem ter influenciado nos índices
encontrados, assim como na feira de
Ceilândia há a escassez no treinamento de
manipuladores de alimentos e das
condições sanitárias envolvidas.
Ao correlacionar os índices de
positividades com as bancas encontradas
em ambas as feiras nos deparamos com o
seguinte panorama apresentado na figura
5.
Segundo
Resolução-RDC
nº
216/2004 da ANVISA (Agência Nacional de
Vigilância Sanitária) os manipuladores de
alimentos devem possuir as unhas bem
aparadas, lavar frequentemente e com a
técnica adequada as mãos sempre ao
chegar e ao sair do trabalho, após
manipulação de alimentos, sempre que
tocar materiais contaminados (lixo, dinheiro,
etc.) após usar os sanitários e sempre que
se fizer necessário, além de não praticar
nenhuma conduta que possa contaminar o
alimento, durante o desempenho das
atividades.
Os mecanismos de patogenicidade
atribuídos ao S. aureus estão relacionados
aos fatores de virulência na forma de
toxinas, enzimas e outras proteínas
associadas à parede celular mediada por
genes plasmidiais ou cromossômicos que
7
combinados conduzem à doença
Mesmo depois do reaquecimento
antes do consumo, os alimentos que tenham sofrido contaminação pela toxina pre-
sente no S.aureus permanecerá ativa, visto
16
ser relativamente termoestável.
A intoxicação tem como causa a ingesta de alimentos contendo enterotoxina
estafilocócica pré-formada, permanecendo
como a causa principal de enfermidades
transmitidas por alimentos, em países onde
4
existem dados estatísticos confiáveis.
27
Segundo Trabulsi, os sintomas de
intoxicação alimentar estafilocócocica consiste de náuseas, vômitos diarreia e dores
abdominais. Geralmente, tem início em torno de quatro horas após a ingestão do alimento e duram em média 12 horas. Apesar
dos sintomas serem muito desagradáveis
raramente a doença é fatal.
Conclusão:
Com base na pesquisa realizada e
nas observações feitas, verifica-se que com
hábitos simples como a higienização das
mãos, e alimentos sempre após o manuseio
do dinheiro é a melhor forma de prevenir a
contaminação por S. aureus, visto que é
uma das bactérias mais presentes no ambiente e de fácil disseminação.
Os maus hábitos de higiene acabam
por facilitar a contaminação, o que pode acarretar danos à saúde, como é o caso de
infecções alimentares, abcessos ou ainda
infecções graves. E cabe aos serviços competentes um maior esclarecimento à população sobre bactérias como essa, como
também os danos que elas podem causar
além da intensificação na fiscalização de feiras, não só com o intuito de penalizar, mas
também de alertar sobre os riscos provenientes da manipulação das cédulas monetárias sem os devidos cuidados higiênicos.
Agradecimentos
Agradecemos em primeiro lugar a, Deus,
pela força е coragem durante toda esta longa caminhada.
Aos nossos Pais Maria Cleide e Rômulo
Bispo; Maria do Socorro e Vicente Silvestre
(In memoriam) pelos esforços, pela dedicação e pela presença sempre constante nosso lado, acreditando que venceríamos mais
essa etapa em nossa vida.
A minha filha Anna Clara na qual é a minha
maior alegria de viver!
Aos nossos esposos Isaac e Marcos Felix,
que nos proporcionaram momentos alegres
e nos trouxeram paz em meio a um turbilhão
de incertezas, e que estiveram conosco em
todas as etapas para concretizar nosso sonho.
Aos familiares (In memoriam) por terem nos
ensinado o valor da honestidade e do trabalho e também o significado da palavra amor.
Aos nossos irmãos Rômulo Filho, e Wanderson Sálvio; irmão é aquela pessoa que o
tempo não apaga que a maldade não destrói e que a saudade aproxima. A vocês
nosso grande abraço.
A prof.ª Beatriz Camargo, nossa orientadora, por seus ensinamentos, paciência е confiança ао longo das supervisões das nossas
atividades.
A todos os docentes e funcionários do Instituto Superior de Ensino e Pesquisa ICESP/PROMOVE.
A todos os alunos do curso de graduação
em biomedicina, nossos agradecimentos
sinceros.
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