CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DOS Staphylococcus

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Staphylococcus
CARACTERÍSTICAS DOS ESTAFILOCOCOS

Formam um grupo de 16 gêneros (mais de 20
espécies)

São cocos Gram-positivos

São bactérias piogênicas

Possuem uma variedade de fatores de
virulência
ESPÉCIES DE STAPHYLOCOCCUS ASSOCIADAS A
DOENÇAS HUMANAS
Coagulase
Positiva
Negativa


Staphylococcus aureus
- mais virulento do gênero
Enzima que forma um
complexo com a
protrombina no soro


S. epidermidis
S.saprophyticus
S. haemolyticus
CARACTERÍSTICAS GERAIS
DOS Staphylococcus aureus
INFECÇÕES NA COMUNIDADE E EM AMBIENTE
HOSPITALAR
Principal causa das infecções supurativas de
pele e dos tecidos (foliculite, furúnculos)
2o. lugar como agente causador de
bacteremia ou sepse intrahospitalar
(intervenção cirúrgica)
PROBLEMAS EPIDEMIOLÓGICOS E TERAPÊUTICOS
Aumento da
capacidade de
adaptação
Resistência a
antimicrobianos
DISSEMINAÇÃO DE MICRORGANISMOS MULTIRESISTENTES
GRUPOS DE MICRORGANISMOS MAIS FREQÜENTES
EM INFECÇÕES HOSPITALARES
60
50
40
30
20
10
0
Gram positivos
Gram negativos
Bactérias
Fungos
PRESSÃO SELETIVA
O uso indiscriminado de antimicrobianos leva à:
• Eliminação dos patógenos sensíveis e re-colonização por
cepas/espécies MULTI-resistentes - Não há vazio
ecológico;
• “Indução” de resistência.
FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A RESISTÊNCIA AOS
ANTIMICROBIANOS
Medicamentos falsificados (OMS 1992-94):
• 5% dos antibióticos são falsificados;
• 70% em países subdesenvolvidos;
• 51% sem princípio ativo;
• 17% princípio ativo errado;
• 11% concentração insuficiente;
Deficiências no suporte diagnóstico.
Staphylococcus aureus
Estudo dos mecanismos de Patogenicidade
Microrganismo Perfeito
Disseminação
Invasão
Colonização
Patologias Graves
TIPOS DE DOENÇAS CAUSADAS POR S. aureus
Doenças Tóxicas
Terçol
Doenças localizadas
Impetigo
Doenças disseminadas
Síndrome do
Choque Tóxico
Endocardite
Pneumonia
Furúnculo
Síndrome da pele
escaldada
Bacteremia
Intoxicação alimentar
Osteomielite
Artrite
CARACTERÍSTICAS
MORFOLÓGICAS DOS
Staphylococcus aureus
PLANOS DE DIVISÃO
CARACTERÍSTICAS GERAIS DO S.aureus

Residente normal das narinas e pele (30-50% pop. geral)

Podem ser encontrados no trato gastrointestinal,
genitourinário e respiratório superior

Extremamente resistentes à secagem - disseminação:
mãos, equipamentos, roupas
FISIOLOGIA DO S.aureus

Mesófilos (Tolerantes: 2 a 55 graus centígrados)

Tolerantes NaCl (7,5%)

Denominação aureus – relacionada ao aspecto
macroscópico das colônias (amareladas)

Fermentam manitol

Catalase positivos: utilização do O2 na cadeia respiratória

Enzimas importantes na identificação:
Catalase
Coagulase
Fator de aglutinação (proteína da parede celular que
catalisa a transformação de fibrinogênio em fibrina)
-
-
MORFOLOGIA
-
Aspecto macroscópico
-
Aspecto microscópico
CLASSIFICAÇÃO
Padrão de Hemólise
MECANISMOS DE
PATOGENICIDADE DOS
Staphylococcus aureus
- Componentes da Parede Celular
- Produtos Secretados
FATORES DE VIRULÊNCIA - ESTRUTURA DA PAREDE
CELULAR DOS ESTAFILOCOCOS
Algumas cepas são encapsuladas
Ácido Teicóico
Propriedades anti-fagocíticas
antígenos espécie-específicos
Determinam maior poder de invasão
ativam a inflamação
Anticorpos específicos: diagnóstico /
evolução da doença
Cápsula
Fator de
aglutinação
Proteína A
(específica de S. aureus)
Importante no diagnóstico do microorganismo e
na patogenia
Une-se à porção Fc dos anticorpos
Aplicações práticas em Imunologia
Propriedades inflamatórias experimentalmente
Importância na disseminação (impedindo
opsonização e reconhecimento imune)
FATORES DE VIRULÊNCIA - PRODUTOS
EXTRACELULARES
enterotoxinas, exotoxinas, enzimas
Hemolisinas
(ação citolítica)
Toxinas
Leucocidina
(destrói
Leucócitos)
Enterotoxinas
TSST
Esfoliatina
Síndrome infecção alimentar
estafilocócica
Síndrome da pele escaldada
Superantígenos
Superantígenos
SEQUÊNCIA DE EVENTOS NAS INFECÇÕES
ESTAFILOCÓCICAS
Infecção
Foco superficial
Invasão da corrente sanguínea
Focos profundos (endocardite,
osteomielite)
Focos metastáticos
Choque séptico ou Choque
Tóxico
PATOLOGIAS ASSOCIADAS
INFECÇOES CUTÂNEAS E DO TECIDO SUBCUTÂNEO

IMPETIGO BOLHOSO

FOLICULITE e TERÇOL

FURÚNCULO ou ABSCESSO

CARBÚNCULO
INFECÇÕES DISSEMINADAS

BACTEREMIA

ENDOCARDITES, OSTEOMIELITES
25-35% dos casos (S. aureus)
Usuários de drogas : infecção adquirida por meio
de injeção i.v.
Não-usuários de drogas : infecção é devido á
disseminação á partir de uma infecção local
S. aureus – causa + frequente de osteomielite
aguda e crônica
Via hematogênica (consequência de traumas ou
extensão de feridas localizadas)
INFECÇÕES DISSEMINADAS

ARTRITE
S. aureus – causa primária de artrite séptica em
crianças, jovens e adultos
PNEUMONIA
Aspiração de secreção oral (+ comum em crianças
e indivíduos idosos) ou disseminação
hematogênica (comum em pacientes com
Usuários de drogas : infecção adquirida por meio
bacteremia e endocardites)
de injeção i.v.
Não-usuários de drogas : infecção é devido á
disseminação á partir de uma infecção local
INFECÇÕES TÓXICAS

INTOXICAÇÃO ALIMENTAR
-
Uma das intoxicações + freqüentes
-
Ingestão de toxinas (enterotoxinas) pré-formadas no
alimento contaminado pela bactéria
-
Transmissão por indivíduos que manuseiam o
alimento (portadores assintomáticos)
-
Início : 4 horas após a ingestão do alimento
-
12 horas de duração dos sintomas
INFECÇÕES TÓXICAS

SÍNDROME DO CHOQUE TÓXICO
-
Produção de toxinas TSST (Toxic Shock Syndrome Toxin)

SÍNDROME DA PELE ESCALDADA
-
Descolamento de extensas áreas da epiderme
Destruição da desmogleina pela esfoliatina
(produzida pelo S. aureus em foco distante e levada
até a pele pela corrente sanguínea)
-
FATORES DE RISCO DAS INFECÇÕES
ESTAFILOCÓCICAS

Infecções de cateteres e derivados

Infecções de próteses articulares

Queimaduras e feridas na pele
TRATAMENTO

Cirúrgico

Antimicrobianos – cefalosporinas (Blactâmicos) + Aminoglicosídeos

Eritromicina (casos de alergia aos BLactâmicos)
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

Microscopia

Cultura

Sorologia

Identificação
RELAÇÃO DO SURGIMENTO DE ALGUNS ANTIBIÓTICOS
COM O DESENVOLVIMENTO DE CEPAS RESISTENTES DE
Staphylococcus aureus
“A capacidade bacteriana para resistir aos
antibióticos é mais ágil do que a capacidade humana
para desenvolver novos antibióticos.”
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