AMBULATÓRIO DE ENDOCRINOLOGIA OBSTÉTRICA – ENDOB 1

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AMBULATÓRIO DE ENDOCRINOLOGIA OBSTÉTRICA – ENDOB
1- Hipóteses diagnósticas que devem ser encaminhadas para
este ambulatório
1a) Diabetes Mellitus
• Tipo 1,
• Tipo 2,
• Gestacional (DMG)
• Outros tipos específicos de diabetes,
1b) Associação entre diabetes e outras doenças (Ex.: diabetes associado
síndromes hipertensivas na gestação)
1c) Hipo ou hiperfunção tireodeana
•
Hipotireoidismo (Tireoidite de Hashimoto e outros)
•
Hipertireoidismo (Doença de Graves e outros).
1d) Gestantes pós cirurgia
bariátrica
que
apresentam síndrome
disabsortiva
1e) Outras patologias endócrinas após contato telefônico com a equipe
para discussão da necessidade de encaminhamento
2- Procedimentos realizados no ambulatório:
•
Consultas com equipe multiprofissional: obstetra, ultrassonografista,
endocrinologista, psicóloga, nutricionista, assistente social e equipe
de enfermagem.
•
Medidas da glicemia (7 horas em jejum e 10 horas) e glicemia
capilar por glicosímetro (14 horas) com oferecimento de dieta
balanceada.
•
Realização
de
cardiotocografia,
ultrassonografia
obstétrica
morfológica, perfil biofísico fetal e ultrassonografia com Doppler.
•
Grupo de apoio multidisciplinar.
HC – Campus Universitário
Monte Alegre 14048-900
Ribeirão Preto – SP
Serviço de Atendimento Ambulatorial e Internação
Informações - Fone: (16) 3602-2342/ 3602-2345
Agendamento 3602-2000 [email protected]
e
3) Rastreamento e diagnóstico de Diabetes Mellitus na gestação
3a) Pacientes com diagnóstico de Diabetes Mellitus prévio à gestação: Realizar
avaliação clínica e encaminhamento descrevendo o tempo de diagnóstico e
tratamento vigente.
3b) Rastreamento clínico universal em todas as pacientes sem diagnóstico
prévio à gestação: Realizar avaliação clínica (anamnese, antecedentes e exame
físico) na primeira consulta de pré-natal, buscando fatores de risco:
•
Idade superior a 35 anos
•
IMC > 25 Kg/m2 ou ganho excessivo de peso na gravidez atual
•
História familiar de diabetes com parentesco em 1º grau
•
Gestação atual: síndrome hipertensiva, crescimento fetal excessivo e/ou
polidrâmnio
•
Antecedentes: DMG, macrossomia, morte fetal ou neonatal, abortos de
repetição, malformações fetais
•
Síndrome dos ovários policísticos
•
Intolerância a glicose (diagnóstico clínico e/ou laboratorial)
•
Uso de medicamentos hiperglicemiantes
3c) Diagnóstico de diabetes pré-gestacional nas gestantes com IMC > 25 Kg/m2
associados a outros fatores de risco (rastreamento clínico positivo) na primeira
consulta de pré-natal (< 24 semanas):
•
Glicemia de jejum > 126 mg %; OU
o Avaliar se o jejum foi realizado de maneira adequada: Em caso de
dúvida, reorientar a paciente da necessidade do jejum e de como o
fazer e repetir a glicemia em outra amostra de sangue em jejum, se
persistir glicemia > 126 mg % está confirmado o diagnóstico de
Diabetes Mellitus)
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•
Glicemia ao acaso ≥ 200 mg% associado a sintomas sugestivos de Diabetes
Mellitus (confirmado por glicemia de jejum ou hemoglobina glicosilada
alteradas); OU
•
Hemoglobina glicosilada ≥ 6,5%.
3c) Confirmação do diagnóstico de diabetes mellitus gestacional:
• Todas as pacientes devem medir sua glicemia plasmática em jejum na primeira
visita pré-natal. (Fluxogramas 1 e 2)
o
Se a glicemia for < 85 mg/dl, o teste oral de tolerância à glicose deverá ser
realizado entre a 24ª - 28ª semana de gravidez;
o
Se a glicemia for ≥ 85 mg/dl ou se a paciente apresentar fatores de risco,
um teste oral de tolerância à glicose deverá ser realizado imediatamente
com a finalidade de se detectar um diabetes preexistente, ainda não
diagnosticado. Se o teste for normal, deverá ser repetido novamente entre
a 24ª - 28ª semana de gravidez.
o
Se a glicemia de jejum for ≥ 126 mg/dl em duplicata, o diagnóstico de
diabetes é realizado.
Fluxograma 1: Rastreamento de DMG em pacientes sem fatores de risco
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Fluxograma 2: Rastreamento de DMG em pacientes com fatores de risco
• Para o diagnóstico de DMG, o teste oral de tolerância a glicose (TOTG) com 75g
de glicose, com duração de 3 horas deve ser realizado entre a 24ª – 28ª semana de
gestação. O critério diagnóstico adotado para DMG é o da American Diabetes
Association que usa os pontos de corte sugeridos por Carpenter & Coustan, com níveis
de glicemia plasmática ≥ 95 mg/dl, ≥ 180 mg/dl e ≥ 155 mg/dl, em jejum uma e duas
horas, respectivamente; sendo que DOIS ou MAIS pontos alterados fazem o diagnóstico
de DMG (Reichelt; Oppermann; Schmidt, 2002; WHO, 1999).
• Os testes devem ser realizados após três dias de dieta sem restrições (≥ 150
gramas de carboidratos), sendo a paciente orientada a não fumar e permanecer sentada
ou deitada durante os mesmos.
3d) Exames necessários para o encaminhamento:
•
Gestantes com Diabetes Mellitus diagnosticado antes da gestação: não há
necessidade de outros exames para encaminhamento (encaminhar resultados
de exames do momento de diagnóstico ou relatório médico). Encaminhar os
exames de rotina de pré-natal já realizados e o cartão próprio.
•
Gestantes com Diabetes Mellitus diagnosticado na gravidez: encaminhar os
resultados das medidas de glicemias (jejum e/ou TOTG). Encaminhar os
exames de rotina de pré-natal já realizados e o cartão próprio.
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4) Pré-requisitos para encaminhamento de Tireoideopatias na Gravidez
4a) Exames necessários para o encaminhamento:
•
As pacientes com suspeita clínica de tireoideopatias (hipo ou hipertireoidismo)
deverão realizar dosagens hormonais (TSH ultrassensível e T4 livre,
eventualmente T3) para o diagnóstico e depois serem encaminhadas.
Encaminhar com os valores das dosagens e se tiver pré-natal com seus
exames e o cartão próprio.
•
As pacientes em uso de medicamentos para tireoideopatias (hipo ou
hipertireoidismo) deverão ser encaminhados com os exames disponíveis no
momento e se tiverem pré-natal com seus exames e o cartão próprio.
4b) Situações especiais:
•
Pacientes com hipotireoidismo subclínico (TSH ultrassensível aumentado e
T4 livre normal) e hipotireoidismo compensado (TSH ultrassensível normal
e T4 livre normal em tratamento com levotiroxina): manterão seguimento no
serviço de origem.
•
Pacientes sem história prévia à gestação de hipertireoidismo, assintomática,
com TSH ultrassensível diminuído (coleta entre 9 e 13 semanas) e T4 livre
normal: repetir TSH ultrassensível e T4 livre após a 18ª semana de idade
gestacional para confirmar diagnóstico, devido à possibilidade de atuação do
hormônio gonodotrofina coriônica humana sobre o receptor de TSH na
tireoide.
27/08/2013
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