TRATAMENTO DA CANDIDÍASE VULVOVAGINAL: UMA REVISÃO

TRATAMENTO DA CANDIDÍASE VULVOVAGINAL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Antônio Carlos Gonçalves de Carvalho; George Silva de Morais; Karolinne Adrião de Oliveira; Renata
Marina Macedo Coelho; Matheus Oliveira de Araújo; Lindalva de Moura Rocha; Karina Oliveira
Drumond. (E-mail: [email protected])
INTRODUÇÃO: A candidíase vulvovaginal (CVV) é uma doença que acomete as mulheres pelo
menos uma vez em suas vidas. É causada por um fungo leveduriforme que pode se apresentar
tanto na forma de leveduras como na forma de hifas. O gênero Candida sp. é o responsável pela
infecção da mucosa vaginal provocando a CVV. Dentre as espécies de Candida sp., a mais
frequente é a C. albicans. OBJETIVOS: Analisar as publicações científicas inseridas no período
de 1990 a 2014 que abordem o tratamento da candidíase vulvovaginal. METODOLOGIA: Tratase de uma revisão sistemática da literatura científica, baseada em análise qualitativa, acerca do
tratamento da candidíase vulvovaginal. Foram selecionados para esta revisão 30 artigos,
consultados nas bases de dados NCBI, Medline, Pubmed, Lilacs, SciELO, Periódicos do CAPES
e Livros, no período de tempo entre 1990 à 2014, tendo o tratamento da candidíase vulvovaginal
como assunto principal. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A análise dos estudos selecionados
revelou que no tratamento da CVV, os azólicos são os medicamentos mais utilizados, como o
Fluconazol (150 mg ? dose única) e o Cetoconazol (200 ou 400 mg ? 1 vez ao dia/14 dias) , que
possuem um grande espectro no combate de infecções fúngicas. No entanto, existem muitas
mulheres que apresentam resistência a esses medicamentos, que na maioria das vezes é
causada pelo o uso indiscriminado deles. Dessa forma, nos últimos anos notou-se a necessidade
de um desenvolvimento e padronização de testes de susceptibilidade aos antifúngicos, para que
seja prescrito um fármaco especifico que possa combater aquela infecção. CONCLUSÃO: A
presente revisão evidenciou a importância de um maior conhecimento sobre o tratamento da
CVV, para assim seguir um tratamento mais adequado. Dessa forma, ressaltasse a importância
de uma maior divulgação e uma maior adoção de políticas públicas para diminuir as notificações
advindas desse agravo a saúde, visto que acomete um grande número de mulheres.
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Revista Brasileira de Biodiversidade e Biotecnologia
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