MINISTÉRIO DA SAÚDE FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CIÊNCIA & TECNOLOGIA EDUCAÇÃO & PESQUISA INFORMAÇÃO & COMUNICAÇÃO PRODUÇÃO de INSUMOS SERVIÇOS de REFERÊNCIA CONTROLE de QUALIDADE DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA UNIDADES TÉCNICAS ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ENSINO E PESQUISA Biologia Celular e Molecular Saúde Pública Parasitologia Medicina Tropical Saúde Materno-infantil Patologia História das ciências da saúde Escola Nacional de Saúde Pública - ENSP Ciências Sociais Planejamento Epidemiologia Saneamento Ciência Biológicas Endemias Saúde do Trabalhador Centro de Saúde Escola CENTROS DE REFERÊNCIA - MS COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO PERIÓDICOS Memórias do Instituto Oswaldo Cruz (93 anos) Cadernos de Saúde Pública (17 anos) História, Ciências & Saúde (8 anos) RADIS – Difusão de Informação de saúde (20 anos) CICT & BIBLIOTECAS 196.000 livros, 8.500 periódicos e 5.000 teses Rede de Biblioteca Virtual em saúde – PAHO/BIREME MUSEU DA VIDA Exposição, cursos e seminários CANAL SAÚDE – www.canalsaude.fiocruz.br Transmissão por internet, cabo e canal aberto Reforma da Saúde Pública Dimensões do movimento sanitário – 30 anos DIMENSIONES CUESTIONES CLAVES Teóricas & conceituais 70’s Políticas & Ideológicas 80’s Políticas & Institucionais 90’s - …. CONTEXTO Y REFERENCIALES •Determinantes de saúde (econômicos, políticos e sociais) •Crises e limitações do sistema • Proposições de reforma (experiência italiana) Ensino de Saúde Colectiva – Ciências Sociais – Epidemiologia – Planejamento estratégico Informe Lalonde (1974) Declaración de Alma Ata (1978) ABRASCO •Desigualdades em saúde •Pactos e concertação socio-políticas •Estrategias de sustentabilidade: - principios legais-jurídicos e financieros - definição das bases do projeto de reforma da saúde pública Black Report on Health (1980-uk) 8o. Conferencia Brasileira de Saúde (1986) Carta de Ottawa (1986) – Ciudades saludables (1987) / Llamada para la acción (1989) Constitução Brasileira (1988) •Definições das responsabilidades em cada nivel do sistema - descentralização; •Regulação para gestão regional e local; •Controle Social do Sistema de Saúde; •Equidade, ambiente e desenvolvimento Institucionalização do SUS Rio-92 - Agenda 21 Bogota (1992) Trinidad eTobago (1993) / Movimento da Saúde Pública/Coletiva Constituição do Sistema Único de Saúde - SUS • decisão centralizada e sistema público de cuidado médico baseado em seguro; • supresão da participação social e política; • fragmentação institucional do setor saúde • barreiras institucionais e políticas para a promoção de políticas sociais integradas; Década de 70 • processo de descentralização das decisões e compartilhamento das responsabilidades de gestão e financiamento entre os níveis nacional, provinciais e municipais; • a emergência de movimentos e organizações de controle social como parte da política pública de saúde; • Sistema Único de Saúde (SUS) – acesso universal aos serviços de saúde; equidade em saúde e atenção integral baseada no mandato constitucional “saúde é um direito de todos e um dever do Estado“ Movimento Sanitário – democratização – mecanismos legais - Nova Saúde Pública CONSTITUIÇÃO FEDERAL - LEI DO SUS Conceito ampliado do direito à saúde Carta de Ottawa: 1986; VIII Conferência Nacional de Saúde: 1986; Constituição Federal: 1988; Leis do SUS (8.080 e 8.142): 1990 Art. 196: “A saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”. Lei 8.080 (art.2º): “A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso a bens e serviços sociais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do país (par. 3º). Paradoxo da Modernidade Século XX – Democracia ocidental falhou na tradução de prosperidade econômica em melhor qualidade de vida Contexto mundial – reformas, recuo nas políticas de bem estar – mundialização das desigualdades – cultura dos limites. “mínimo para todos e/ou máximo para poucos” Cultura dos direitos + cultura os limites AMARTYA SEN Desenvolvimento como expansão das liberdades, ampliação do leque de escolhas e do nível de participação no debate público INIQUIDADES E DESIGUALDADES Renda inalterados nos últimos 15 anos apesar de melhoria nos indicadores de educação e mortalidade infantil IBGE – 2000 – população economicamente ativa – 2,6% mais de 20 salários mínimos – 51,9% até 2 salários mínimos – 24,4% menos de 1 salário mínimo (R$ 460,00 < 200 euros) PRIORIDADES PARA O DESENVOLVIMENTO Carga de morbidade e mortalidade, assim como situação sócioambiental, indicam as principais políticas públicas implicadas com a promoção da saúde hoje no Brasil: • Habitação – 75% do déficit habitacional estão nas regiões nordeste e sudeste • Saneamento básico: tratamento de esgoto em 72% no Sul e em 8% no nordeste • Saúde materno-infantil – 26% adolescentes mães estão entre as de renda inferior a 1 salário mínimo e 2,3% nas de renda superior a 20 salários - • Educação: 24,3% analfabetismo no nordeste e 7,1% no Sul • Segurança: 60,4% dos óbitos na faixa etária entre 16 e 24 anos são causados por homicídios (excluídos), acidentes de carro e suicídios. ENSP – pesquisa social em saúde • Movimento Reforma Sanitária – construção social da saúde (intelectual orgânico de Gramsci) • Epidemiologia - Determinantes Sociais (positivismo metodológico de Durkheim) • Educação em Saúde - Educação Popular (pragmatismo de Dewey) • Saúde como direito – Cidadania (conflito marxista) • Reforma do Estado – modernização (racionalismo weberiano) • Agenda emergente – bioética, ambiente, Promoção da Saúde e Desenvolvimento Local (complexidade de Morin) DESENVOLVIMENTO LOCAL INTEGRADO E SUSTENTÁVEL Novo modelo de gestão de políticas públicas – intersetorialidade, parceria e democracia Nova dinâmica econômica de base local – potencialidades/diversidade/responsabilidade social Capacitação para o desenvolvimento – formação de capital humano e social Sistema de informação local – desagregado e de acesso público – participativo tanto no diagnóstico como na busca de novas sínteses Desafios da PS/DLIS GESTORES: Intersetorialidade e Parcerias Equacionamento de problemas através do diálogo entre diferentes setores, utilizando um código comunicacional comum e um método de agir sinérgico e compartilhado para a construção de uma síntese SOCIEDADE/COMUNIDADE: Organização e Participação Crítica Ultrapassar a “postura de pedinte” e do “familiarismo amoral” para um movimento de conquista de direitos em benefício coletivo para o presente e o futuro ACADEMIA: Sistematização, Monitoramento e Avaliação Construção compartilhada de conhecimento e de evidências do processo e do impacto na qualidade de vida e saúde das ações e propostas intersetoriais e participativas – multiplicidade de atores, valores, trajetórias.