FILOSOFIA ESCOLÁSTICA 1 – O que é Escolástica? Ensino teológico-filosófico da doutrina aristotélico – tomista; Conjunto de elaborações filosóficas dos doutores da Igreja; Ministrada nos conventos, catedrais e universidades européias; Na Idade Média e no Renascimento; 2- Características Gerais Relação entre fé e razão, desejo e pensamento e probabilidade da existência de Deus; Verdades da fé com a razão humana; Revigoração da religiosidade através de argumentos intelectuais; Obediência aos princípios cristãos; Difusão de valores e costumes doutrinados pela Igreja; 2- Características Gerais Filosofia racional e religiosa - Razão x Fé; Conteúdo filosófico na obra dos doutores da Igreja e dos escolásticos; Demonstrar que a igreja, já havia estabelecido a Verdade; Surgiu em um mundo cristão; Pressupostos eram as crenças básicas em que o mundo então se fundamentava. 2- Características Gerais Idéias de Deus uno e trino; criação do mundo; imortalidade pessoal; homem à imagem e semelhança de Deus. Noções da história implícita no relato bíblico; pecado original; redenção e juízo final; Idéias religiosas que provocavam tipicamente metafísicas ou filosóficas. especulações 3- Sociedade Medieval A Escolástica influenciou a sociedade medieval em seu universo mental, social e cultural; Renovação dos dogmas católicos unindo a fé a razão; Ensinou e rezou os bons costumes 4- Espírito da Escolástica Se desenvolve em dois elementos — a auctoritas e a ratio. Auctoritas: Eram citações da Bíblia, dos Padres da Igreja, dos Concílios mas, sobretudo, citações de Aristóteles. Ratio: Análises conceituais; o sentido das doutrinas recebidas; o valor e, sendo possível, conciliá-las. 5. Evolução Histórica A alienação, na sujeição ao dogma; A consciência da alienação, na doutrina das duas verdades; A negação da alienação, na ruptura entre razão e fé, e na afirmação de que o real, natureza e história, é racional. A decadência, a partir do século XIII, exacerbou seus caracteres formais; As verdades da fé consideradas inacessíveis à razão. 6- Escolásticos Bagagem intelectual considerável; Membros da Igreja, pedagogos e doutrinários; Escritores e copiadores de obras, literárias e filosóficas, influenciadas pelos escritos bíblicos e greco-romanos; Harmonizaram as doutrinas ortodoxas da Igreja em argumentações não ortodoxas; Fundamentaram as crenças na razão. 6.1 Principais Nomes do Pensamento Escolástico: 6.1.1- Alcuíno de York (735-804): • Monge beneditino, poeta, professor e sacerdote católico; • Estudou na Escola Catedral de York. Ali criou uma das melhores bibliotecas da Europa; • Fundou o Palácio-escola de Aix-la Chapelle; • Contribuiu para a Renascença Carolíngia; • Patrono das universidades cristãs. 6.1.2 Santo Anselmo (1033-1109): Seguiu a carreira religiosa, fez estudos clássicos e escreveu sempre em latim. Considerado um dos iniciadores da tradição escolástica. Desenvolveu uma linha de pensamento chamada de argumento ontológico Influenciou muito teológico posterior. o pensamento 6.1.3 – Pedro Lombardo: Nasceu por volta de 1100 e faleceu entre 1160 e 1164; Estudou em Bolonha, Reims e Paris; Professor na escola de Notre Dame em Paris. A sua obra mais célebre é o Libri quatuor sententiarum ou Sentençass 6.1.4- São Bernardo (1090-1153): Monge Cisterciense, grande propagador da Ordem e defensor da Igreja; Uma das personalidades mais influentes do séc. XII; Interveio em assuntos públicos, defendeu direitos da Igreja e aconselhou papas e reis; Defensor de uma linha tradicionalista; Fundou 72 mosteiros. 6.1.5-Santo Alberto Magno (12001280): Defesa da coexistência pacífica da ciência e religião; Maior filósofo e teólogo alemão da Idade Média; Primeiro intelectual medieval a aplicar a filosofia de Aristóteles no pensamento cristão; "Doutor Universal". 6.1.6 –São Boaventura (1217-1274): Um dos maiores representantes do augustinismo filosófico e teológico; Teólogo e pensador cristocêntrico; Estudou em Paris e leu obras ou excertos dos escritos de Aristóteles; A sua principal obra é o "Commentarium in quattuor libros Sententiarum Petri Lombardi. 6.1.7 – São Tomás de Aquino: A escolástica chega ao seu ápice com Tomás de Aquino. Adquire plena consciência dos poderes da razão, e proporciona finalmente ao pensamento cristão uma filosofia. 6.1.7 – São Tomás de Aquino: Filosofia como uma disciplina essencialmente teorética, para resolver o problema do mundo. Filosofia distinta da teologia, - não oposta - visto ser o conteúdo da teologia arcano e revelado, o da filosofia evidente e racional. A verdade lógica não está nas coisas e nem sequer no mero intelecto, mas na adequação entre a coisa e o intelecto. As obras do Aquinate dividem-se em quatro grupos: 1- Comentários: à lógica, à física, à metafísica, à ética de Aristóteles; à Sagrada Escritura, etc. 2-Sumas: Suma Contra os Gentios, Suma Teológica. 3.Questões: Questões Disputadas (Da verdade , Da alma, Do mal , etc.). 4.Opúsculos: Da Unidade do Intelecto, Contra os Averroístas , Da Eternidade do Mundo , etc. 6.1.8 – João Duns Scotus • Contrário a São Tomás de Aquino no enfoque da relação entre a razão e a fé; • Seu pensamento é agostiniano; • As verdades da fé não poderiam ser compreendidas pela razão. • A filosofia deveria deixar de ser uma serva da teologia, como vinha ocorrendo ao longo de toda a Idade Média e adquirir autonomia. 7 - Bibliografia • http://www.correiodatarde.com.br/artigos/5311. • http://br.geocities.com/sidereusnunciusdasilva/escolastic a.htm. • http://pt.wikipedia.org. • http://www.geocities.com/mundodafilosofia/santoansel mo.htm • http://www.hottopos.com/videtur15/ruy.htm • http://br.geocities.com/worth_2001/bonaventura.html 7 - Bibliografia http://www.consciencia.org/filosofia_medieval8_escolastica.shtml. http://www.trabalhonota10.com/filosofia/escolastica.html http://www.mundodosfilosofos.com.br/aquino.htm REFERÊNCIAS • • • • • • • • • • • • • • • ANTUNES, Paulo Bessa. Direito Ambiental. 2ed. Amplamente Reformulado. 14ª ed., Rio de Janeiro: Atlas, 2012. Amaral, Diogo Freitas, Ciência Política, vol I ,Coimbra,1990 AQUINO, Rubim Santos Leão de . et al. História das Sociedades Americanas. 7 ed. Rio de Janeiro: Record, 2000. ARANHA, Maria Lúcia. Filosofando: Introdução á Filosofia. São Paulo: Moderna, 1993. ARRUDA, José Jobson de A. e PILETTI, Nelson. Toda a História. 4 ed. São Paulo: Ática, 1996. ASCENSÃO, José de Oliveira. Breves Observações ao Projeto de Substitutivo da Lei de Direitos Autorais. Direito da Internet e da Sociedade da Informação. Rio de Janeiro: Ed. Forense, 2002. BRANCO JR., Sérgio Vieira. Direitos Autorais na Internet e o Uso de Obras Alheias. Ed. Lúmen Júris, 2007. BUZZI, Arcângelo. Introdução ao Pensar. Petrópolis; ed. Vozes, 1997. CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. V. 2, Parte Especial. 10. Ed. São Paulo: Saraiva, 2010. CERQUEIRA, João da Gama. “Tratado da Propriedade Industrial”, vol. II, parte II. Revista Forense: Rio de Janeiro, 1952. CHAUÍ, Marilena. Convite á Filosofia. São Paulo,10ª. Ed.,Ática,1998. COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral. 6 ed. São Paulo: Saraiva, 2002. CRETELLA JÚNIOR, José. Curso de Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Forense, 2003. DEON SETTE, MARLI T. Direito ambiental. Coordenadores: Marcelo Magalhães Peixoto e Sérgio Augusto Zampol DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: teoria das obrigações contratuais e extracontratuais. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 1998, v. 3. DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2005. COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2002, v. 1, 2 e 3. REFERÊNCIAS • • • • • • • • • • • • • • • • FERRAZ JUNIOR, Tercio Sampaio. Introdução ao Estudo do Direito: técnica, decisão, dominação. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2008. FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 13ª ed., rev., atual. E compl. – São Paulo :Saraiva, 2012. FRAGOSO, Heleno Cláudio. Lições de direito penal: especial. 11. ed. atual. por Fernando Fragoso. Rio de Janeiro : Forense, 2005. GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, vol I: Parte Geral. São Paulo: Saraiva, 2007 GAGLIANO, Plablo Stolze & PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil, v. 1 - 5 ed. São Paulo: Saraiva. 2004. GRINOVER, Ada Pellegrini et al. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor comentado pelos autores do anteprojeto. 8. ed. rev., ampl. e atual. Rio de Janeiro: FU, 2004. JESUS, Damásio E. de. Direito Penal – V. 2 – Parte Especial dos Crimes Contra a Pessoa a dos Crimes Contra o Patrimônio. 30 ed. São Paulo: Saraiva, 2010. LAKATOS, Eva Maria. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas, 1997 LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. A. Sociologia Geral. São Paulo: Atlas, 1999 MARQUES, Claudia Lima. Contratos no Código de Defesa do Consumidor: o novo regime das relações contratuais.4. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: RT, 2004. MARTINS FILHO, Ives Gandra da Silva. Manual de direito e processo do trabalho. 18.ed. São Paulo: Saraiva, 2009. MARTINS, Sérgio Pinto.Direito do Trabalho. 25.ed. São Paulo: Atlas, 2009. MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1988 MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. São Paulo: RT, 2001. MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo: Malheiros, 1996. MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo penal. 18. ed. – São Paulo: Editora Atlas, 2006. REFERÊNCIAS • • • • • • • • • • • • MORAES, de Alexandre. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 2004. PEIXINHO, Manoel Messias. Os princípios da Constituição de 1988. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2001. Piçarra, Nuno, A separação dos poderes como doutrina e princípio constitucional: um contributo para o estudo das suas origens e evolução, Coimbra, Coimbra Editora, 1989 NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de processo penal e execução penal. 3. ed. – São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2007. PEREIRA, Caio Mario da Silva. Instituições de direito civil, v.1. Rio de Janeiro: Forense. 2004. POLETTI, Ronaldo. Introdução ao Direito. 4. ed., São Paulo: Saraiva, 2010.. PRADO, Luiz Regis. Curso de direito penal brasileiro. 11. ed. São Paulo : RT, 2007, v. 2. REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 27.ed São Paulo: Saraiva, 2006. REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 1977, v. 1 e 2. RUSSOMANO, Mozart Victor. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2005. SELL, Carlos Eduardo. Sociologia Clássica . Itajai: EdUnivali, 2002 VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil (Parte Geral), v.1 – 3 ed. São Paulo: Atlas. 2003. ATENÇÃO Parte deste material foi coletado na internet e não foi possível identificar a autoria. Este material se destina para fins de estudo e não se encontra completamente atualizado. FIM • _________________Obrigado pela atenção!! • Acimarney C. S. Freitas – Advogado – OAB-BA Nº 30.553 • Professor de Direito do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA – campus de Vitória da Conquista • Diretor do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA – campus de Brumado. • Bacharel em Teologia • Especialista em Direito Educacional - FTC • Especialista em Educação Profissional e de Jovens e Adultos - IFBA • Mestrando em Filosofia - UFSC Email: [email protected] Facebook: Ney Maximus