TÍTULO: BIOMARCADORES: A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO

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TÍTULO: BIOMARCADORES: A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE NA DOENÇA RENAL
CRÔNICA
CATEGORIA: EM ANDAMENTO
ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE
SUBÁREA: BIOMEDICINA
INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS
AUTOR(ES): RENATA DOS SANTOS
ORIENTADOR(ES): VANESSA CRISTINA DO NASCIMENTO MARTINS
1. RESUMO
Avaliada como um problema de saúde publica universal, a Doença Renal Crônica
(DRC) é uma patologia complexa e avassaladora. Acomete milhões de pessoas em
todo o mundo, causando grande impacto na qualidade de vida e no crescimento
econômico, já que, além do alto custo com tratamento medicamentoso, dialítico e
internações, leva a inclusão dos indivíduos em idade produtiva a uma condição de
incapacidade laborativa, afetando o sistema de previdência publica e a seguridade
social.
2. INTRODUÇÂO
Estudos populacionais em diferentes países indicam a prevalência de DRC de 7,2%
para pessoas acima de 30 anos e 28% a 46% em indivíduos acima de 64 anos. De
acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), no Brasil, cerca de dez
milhões de pessoas tem algum problema nos rins. Aproximadamente 10% da
população adulta tem algum grau de perda da função renal e mais de 70% dos
pacientes em dialise descobrem a doença tardiamente. Estima-se que o gasto anual
somente com terapia dialítica (hemodiálise e dialise peritoneal) chega a R$ 2,2
bilhões.
Os dados da SBN mostram ainda que por volta de 100 mil brasileiros realizam
dialise, com uma taxa de internação hospitalar de 4,6% ao mês e uma taxa de
mortalidade de 17% ao ano. A grande maioria dos pacientes falece sem sequer ter
acesso a essa terapia, por falta de diagnóstico.
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Tendo em vista o número de pessoas acometidas pela Doença Renal Crônica
e o transtorno provocado, o diagnóstico precoce se torna essencial.
3. OBJETIVO
Abordar a importância dos principais biomarcadores utilizados na doença renal
crônica visando um diagnóstico precoce.
4. METODOLOGIA
Analise de dados bibliográficos através de revisão literária e consulta a artigos
científicos e livros. Foram utilizados como fonte de pesquisa os sites da LILACS,
SCIELO (Scientific Electronic Library Online), e Sociedade Brasileira de Nefrologia,
apontando os aspectos essenciais pertinentes ao tema. A busca foi retrospectiva
aos artigos publicados entre 2006 a 2016.
5. DESENVOLVIMENTO
Os rins são órgãos fundamentais no equilíbrio do corpo humano, filtram cerca
de 120 ml/minuto (170 litros/dia) de sangue e produzem 1,5l de urina diariamente.
Realizam diversas funções, como a manutenção do equilíbrio hídrico, manutenção
do equilíbrio eletrolítico, manutenção do equilíbrio acido-básico, excreção de
catabólitos e regulação hormonal. Sendo assim a diminuição progressiva da função
renal desencadeia sérios problemas para o paciente.
A Doença Renal Crônica (DRC) consiste em lesão renal e geralmente perda
progressiva e irreversível da função dos rins. Atualmente ela é definida pela
presença de algum tipo de lesão renal mantida há pelo menos três meses com ou
sem redução da função de filtração. Dentre suas principais causas estão patologias
como o Diabetes Mellitus, Hipertensão Arterial Sistêmica, Glomerulonefrite,
Pielonefrite Crônica e Rins Policísticos.
2,3
Uma das principais consequências da
DRC, sem considerar a causa, é a progressão para doenças cardiovasculares as
quais podem ser prevenidas ou adiadas através da detecção precoce e tratamento. 4
A fim de evitar a progressão da lesão renal e a evolução para DRC, é
extremamente importante a realização de um diagnóstico precoce. O principal
indicador na avaliação da função renal é a mensuração da Taxa de Filtração
Glomerular (TFG), o qual já se mostra alterado antes mesmo do surgimento dos
primeiros sintomas de insuficiência renal. Uma avaliação precisa da função renal é
de extrema importância não apenas em termos de diagnostico, mas também para o
prognóstico e a análise das respostas terapêuticas.
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Além da TFG, existem alguns biomarcadores que podem fornecer
informações essenciais, especialmente quando utilizadas conjuntamente com dados
clínicos e laboratoriais.
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Entre esses marcadores existem as substancias exógenas,
das quais se ressaltam a inulina, o acido etilenodiaminotetracético (EDTA), o acido
etilenodiaminopentacético (DTPA), o iotalamato e o iohexol; e as substancias
endógenas, tais como a creatinina sérica e a cistatina C. 5
6. RESULTADOS PRELIMINARES
O estudo da eficiência desses biomarcadores torna-se extremamente
importante, à medida que sua utilização permite um diagnóstico antecipado e um
acompanhamento correto dos pacientes, promovendo uma redução do índice de
morbimortalidade por DRC.
7. Fontes Consultadas
1. Sociedade Brasileira de Nefrologia. Novas estratégias para conter o avanço
da doença renal são debatidas em congresso. [Internet]. São Paulo; 2014.
[acesso em 2016 mar 25]. Disponível em: www.sbn.org.br
2. Moraes CA, Colicigno PRC. Estudo morfofuncional do sistema renal. Anuário
da Produção Acadêmica Docente. 2007; 1(1): 161-167.
3. Araújo ACT. Avaliação antropométrica e bioquímica em pacientes renais
crônicos e a ação da suplementação de acido fólico na homocisteína,
lipídeos, albumina e proteína C reativa [tese]. Araraquara: Universidade
Estadual Paulista, Faculdade de Ciências; 2011.
4. Prates AB, Amaral FB, Vacaro MZ, Gross JL, Camargo JL, Silveiro SP.
Avaliação da filtração glomerular através da medida da cistatina C sérica. J
Bras Nefrol. 2007; 29(1): 48-55.
5. Gabriel IC, Nishida SK, Kirsztajn GM. Cistatina C sérica: uma alternativa
prática para avaliação de função renal?. J. Bras. Patol. Med. Lab. 2011: 33(2):
261-267.
6. Magro MCS, Vattimo MFF. Avaliação da função renal: creatinina e outros
biomarcadores. Rev. Bras. Ter. Intensiva. 2007; 19(2): 182-185.
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