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RESUMO
A doença renal crônica (DRC) é uma patologia extremamente frequente
entre os adultos, embora seja subdiagnosticada, e assim, não tratada.
Constitui hoje um importante problema médico e de saúde pública. A DRC
consiste em lesão renal e perda progressiva e irreversível da função dos
rins, até que, em sua fase mais avançada, classificada de terminal, os rins
não conseguem manter mais o equilíbrio interno do paciente. O objetivo
deste estudo foi analisar as características clínico-epidemiológicas e a
sobrevida de 300 pacientes com doença renal crônica terminal (DRCT)
submetidos à terapia renal substitutiva (TRS), através da revisão de
prontuários, no Hospital Ana Costa em Santos – SP, no período de 2000 a
2010 e avaliar possíveis fatores prognósticos da sobrevida da população
estudada, considerando a análise de variáveis demográficas, clínicas e
técnicas do tratamento dialítico. O tempo de tratamento variou de 16 dias a
146 meses. Do total de pacientes 59%, eram do sexo masculino e 41% do
sexo feminino. A idade para o grupo variou de 16 a 92 anos com média
58.0 e desvio padrão de 14.9. As doenças de base encontradas foram:
hipertensão arterial 40.3, diabetes mellitus 36.3%. rins policísticos 8.3%,
glomerulonefrite crônica 6.7%, pielonefrite crônica 3.3%, e outras doenças
5%. Destes pacientes 1% tinha sorologia positiva para hepatite B, 6% para
hepatite C e 1% para HIV. Em relação ao tipo de TRS 88.7% foram
submetidos à hemodiálise e 11.3% a diálise peritoneal. Dos que fizeram
hemodiálise 74% foi através de fistúla arteriovenosa e 26% de cateter
tunelizado. A sobrevida global no período de 5 anos foi de 22,2%; nos
diabéticos de 5.7%, e nos que tinham cateter tunelizado 10.7%. A idade, o
acesso por cateter tunelizado e diabetes mellitus, são fatores prognósticos
negativos e diminuem a sobrevida de maneira importante.
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