Como o organismo reage às diferenças de altitude

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Alterações no organismo após atividade física intensa:
Quando a atividade física é praticada, o organismo reage de alguma forma e essas reações são praticamente iguais para todas as
pessoas, o que diferencia é a intensidade. O suor, o aumento da frequência cardíaca, respiração intensa são reações provocadas
por diversas alterações que ocorrem no corpo durante os exercícios.
Mas por que elas acontecem?
Em exercícios intensos como a musculação, o organismo atua de forma que ajude os músculos a trabalhar, fazendo com que
todos os sistemas corporais ajam coordenados para que a atividade seja efetiva. Nesse caso, o coração aumenta as batidas para
que seja bombeado mais sangue pelo organismo e aumenta a oxigenação; o estômago também participa desse processo, diminui
sua atividade para poupar energia, desta forma essa energia será direcionada para os músculos.
Os músculos precisam de energia para poder trabalhar de forma adequada e conseguir atingir o esforço necessário para a
atividade desejada. Em uma corrida ou em uma aula de natação, os músculos trabalham para deixar o corpo mais rápido e
garantir o movimento, já em uma série de musculação os músculos trabalham para mover o peso.
Uma das maiores alterações no corpo durante os exercícios físicos é a alteração na frequência cardíaca. Quando o corpo está em
repouso e começa a praticar os exercícios, o cérebro manda um sinal para o coração, para que comece a bater com uma
frequência maior para e bombeie sangue e oxigênio o suficiente, por isso aumenta o fluxo sanguíneo e a pressão arterial.
Para os fãs de esportes radicais, muitas reações são provocadas por vários hormônios liberados no corpo. Antes de praticar o
esporte, o cérebro libera adrenalina no organismo, um hormônio que prepara o corpo para duas reações naturais que são a
fuga e a luta, por isso a boca fica seca, aumenta a frequência cardíaca, a pupila fica dilatada e o fluxo sanguíneo aumenta.
Além da adrenalina, mais duas substâncias são liberadas, a endorfina que age durante a atividade física e tem a capacidade de
adormecer a dor provocada por lesões, por isso que muitas vezes não é notado que houve alguma lesão no corpo. A outra
substância liberada é a dopamina que age no sistema nervoso, na região do prazer, causa a sensação de satisfação depois de
alguma atividade radical.
Para quem é iniciante nas atividades físicas ou esta há muito tempo sem praticar, é comum sentir dor após a prática, pois o
corpo precisa de um tempo para se acostumar com a nova condição. Essa dor acontece, pois no sistema muscular ocorrem
microrrupturas nos músculos que são trabalhados durante o exercício e, por causa do acúmulo de ácido láctico, gerando uma
inflamação. Por isso, o corpo precisa se acostumar com os exercícios para que as dores passem e não comece com cargas
pesadas, aumente gradativamente.
CAUSAS DA DOR DE LADO – dor aguda no gradil costal ou 2o fôlego.
Possíveis razões: Carência de oxigênio nos músculos respiratórios (diafragma e nos músculos intercostais). Fluxo sangüíneo
insuficiente.
Como o organismo reage às diferenças de altitude:
Aumento da frequência cardíaca, falta de apetite, dor de cabeça, náusea, vômitos, dificuldade para respirar, sangramento do
nariz. Parecem sintomas de algum filme de ficção sobre zumbis, mas são efeitos possíveis em pessoas que viajam de altitudes
baixas para lugares montanhosos.
Todas essas sensações surgem apenas em locais que estão a pelo menos 2.300 metros acima do nível do mar. A pressão
atmosférica é menor. Isso deixa o ar mais rarefeito e menos oxigênio circula. Quanto mais alto, pior: alpinistas profissionais,
por exemplo, correm o risco de sofrer edemas pulmonar ou cerebral ao tentar escalar o Everest, que tem quase 9 mil metros de
altitude.
Os sintomas geralmente começam 4 horas depois de alcançar os 2.300 metros. O coração se acelera à toa. Sinal de que o
organismo está fazendo um esforço extra para continuar captando o oxigênio que sempre esteve acostumado a absorver.
A partir daí, o pulmão começa a trabalhar mais. E aí vem a falta de ar: por mais que as inspirações preencham todo o órgão, a
sensação é que é preciso ter uma caixa torácica maior para tentar captar todo o oxigênio.
Nas horas seguintes, outros desconfortos podem surgir. Para alguns, é preciso passar até duas semanas nesse ambiente para
adaptar-se totalmente.
Porque sentimos sede?
Todos nós sabemos que nosso corpo perde água naturalmente (e isto é essencial) de diversas formas, como expiração, suor,
urina, fezes, dentre outros. Mas até que ponto esta perda não é prejudicial? Então, é nesta hora que nosso corpo emite o alerta e
sentimos a sede.
Este estímulo pode ser causado pela diminuição do nível de água extracelular ou quando o nosso sangue começa a se tornar
mais concentrado.
O nosso hipotálamo é o responsável por esta reação. Ele “envia” uma mensagem para o córtex cerebral (substancia cinzenta) e
os neurônios ali presentes comunicam ao corpo que há falta de líquido, assim, sentimos a sede.
Quando ficamos muito tempo sem água, o nosso corpo pode reagir de várias formas. Dentre elas, a maior produção do
hormônio antidiurético (ADH), o qual age nos túbulos presentes nos rins, aumentando a produção de uma proteína chamada
aquoporina dois, a qual forma um canal de reabsorção de água, logo, menor perda pela urina.
Como o corpo reage a uma situação de perigo, como um assalto?
1º – Tanto o medo da vítima de ser baleada, quanto à tensão do assaltante em estar com a arma na mão e poder puxar o
gatilho ativam uma região cerebral que tem controle sobre o nosso metabolismo e a atividade involuntária do organismo. Essa
região envia uma mensagem que chega às glândulas supra-renais com o comando da liberação do hormônio Adrenalina na
corrente sanguínea e assim se inicia uma reação em cadeia.
2º – Como conseqüência da adrenalina descarregada os músculos se contraem, o que leva a contração vasos sanguíneos
também. Esse efeito é percebido pela palidez de ambos os indivíduos da situação. A transpiração aumenta e o personagem
dominante (o criminoso) fica com a boca seca e pupilas dilatadas.
3º – O hormônio também ativa o cérebro para reações de sobrevivência, neste caso ou ataque, para o assaltante, ou
defesa, fuga, para a vítima. O corpo se prepara para essa possibilidade, a respiração fica acelerada, assim como os batimentos
cardíacos e o metabolismo, num processo que gera força e energia.
4º – Órgãos como o estômago também se contrai, cessando qualquer processo digestivo em andamento, por isso a
sensação de nó no estômago. O sangue é encaminhado para os músculos voluntários, braços e pernas, mais uma iniciativa do
organismo se preparando para algum tipo de reação.
5º – Se o nível de adrenalina elevar demais o cérebro fica confuso, acarretando ações pouco pensadas, irracionais. Afeta
até mesmo a memória, por isso bastante comum pessoas que passam por essa experiência não se lembrar de tudo. O coração
acelerado também apressa a circulação sanguínea e consequentemente os movimentos do corpo tornam-se mais bruscos.
Portanto é muito importante manter a calma sendo a vítima e passar tranqüilidade ao assaltante, já que a ação do oprimido tem
influência equivalente na reação do opressor.
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