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UFPB-PRG
XII Encontro de Iniciação à Docência
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CÂNCER DE COLORRETAL NA DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL:
REVISÃO DE LITERATURA
Larissa Negromonte Azevedo²; Monnara Lúcio da Silva Bezerra²; Manuella Magalhães
Vasconcellos¹; Maria Cecília Bernardes Pereira¹; Plúvia Cristalina de Góis e Melo²; Giza Miriam
Bernardo Calos²; Katiúcia Egito de Araújo²; Fernando Jorge Firmino Nóbrega²; Heraldo Arcela
de Carvalho Rocha³
Centro de Ciências Médicas/Departamento de Medicina Interna/MONITORIA
RESUMO
Introdução: A Doença Inflamatória Intestinal (DII)
é uma inflamação crônica intestinal de
etiologia multifatorial, sendo as formas mais comuns da doença a Retocolite ulcerativa e a
Doença de Crohn. Predominantemente, ocorre entre adultos jovens, em ambos os sexos,
brancos, além daqueles com história familiar da doença. A DII tem uma relação, descrita na
literatura, com a ocorrência de câncer de colorretal, havendo um risco duas vezes maior entre
esses pacientes, sendo importante causa de morbidade e mortalidade. Objetivos: Analisar
estudos na literatura científica que discorrem sobre a relação entre o câncer de colorretal e a
DII, avaliando os fatores de risco para essa neoplasia e o follow-up, seguimento clínico do
paciente. Metodologia: Análise de artigos, referentes ao tema, indexados no MEDLINE no
período de 1997-2009, frutos de uma revisão bibliográfica. Resultados: Quanto aos fatores de
risco, houve poucas modificações, sendo definidos em 1997 como fatores importantes: duração
da DII, extensão
anatômica do acometimento, grau de inflamação intestinal, colangite
esclerosante primária, história familiar de câncer do colorretal e deficiência de folato. Em 2000
foram citados outros fatores tais como, terapia farmacológica inadequada, doença estenótica,
falta de vigilância inadequada e não fumantes. Em relação ao seguimento clínico, em 1997,
estudos indicavam a possibilidade de detecção do câncer nesses
pacientes a partir da
colonoscopia; outro estudo da mesma década mostrou que apesar da possibilidade precoce
de detecção de displasia e malignidade por meio de colonoscopia e biópsia, alguns pacientes
as realizavam apenas por modificações de sintomas da DII. Atualmente, preconiza-se que
para reduzir a mortalidade por câncer, a vigilância colonoscopia com biópsias aleatórias seja a
principal forma de detectar a displasia da mucosa, além de ser indicada a quimioprevenção
com aminosalicilatos, estatinas e ácido ursodeoxicólico. Conclusão: Essa revisão bibliográfica
contribuiu para maior conhecimento de uma doença incidente no Hospital Universitário Lauro
Wanderley, por ser um centro de referência para o tratamento da DII. Assim, fortalecendo o
entendimento sobre os fatores de risco para o desenvolvimento de malignidade, que permite
estratificação de risco dos pacientes; e expondo
a evolução científica para o rastreio e
vigilância da neoplasia colorretal na DII.
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1)
Bolsista, (2) Voluntário/colaborador, (3) Orientador/Coordenador, (4) Prof. colaborador, (5) Técnico colaborador.
UFPB-PRG
XII Encontro de Iniciação à Docência
Palavras-chaves: Doença Inflamatória intestinal, Câncer de Colorretal, Aspectos Clínicos
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1)
Bolsista, (2) Voluntário/colaborador, (3) Orientador/Coordenador, (4) Prof. colaborador, (5) Técnico colaborador.
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