−−→ −→ − e a direcção da resultante, se • tem norma MO · λ→ R não nulo, ESTÁTICA Para que um sistema de forças esteja em equilíbrio (seja • é nulo se o invariante escalar o for, equivalente a zero) é nessário que: − → X− → − → • ocorre no eixo central. R = Fi = 0 i O eixo central é o conjunto dos pontos Q que satisfazem: −−→ X −−→ − → − → M = OPi × Fi = 0 O → −−→ − i → − R × MO λ∈R Q=O+ → 2 + λR, − kRk onde o ponto O é um ponto arbitrário e Pi é o ponto de → − aplicação da força Fi (note-se que se o momento resulCálculo de momentos de forças: tante em O for nulo, sê-lo-á em todos os pontos). Quando um sistema está em equilíbrio, também o estão as suas partes, que podem estudar-se separadamente. • Produto externo (definição geral) −−→ −−→ − → MO = OP × F −−→ −−→ − → kMO k = kOP kk F k sin θ −−→ − → onde θ é o ângulo entre OP e F . → −−→ − Os vectores R e MO designam-se elementos de redução do sistema de forças no ponto O. Dois sistemas de forças dizem-se estaticamente equivalentes se tiverem os mesmos elementos de redução em todos os pontos do espaço. • Braço da força −−→ → − kMO k = k F kb, Fórmula de progação de momentos: −−→ b = kOP k sin θ b é a distância do ponto O à linha de acção da força. −−→ −−→ − → −−→ MQ = MO + R × OQ • Componente perpendicular −−→ −−→ −−−→ − → k kMO k = kOP kkF− OP ⊥ O momento de um sistema de forças não varia ao longo da direcções paralelas ao vector principal. −−−→ − → é a componente de F na direcção peronde F− OP ⊥ −−→ penficular a OP . Propriedade projectiva: −−→ −−→ −−→ −−→ MQ · QO = MO · QO ESFORÇOS Os esforços são as forças que, ao seccionar uma peça linear e descartar uma parte, aplicadas na secção substituem o efeito da parte descartada na parte restante. Decompõem-se da seguine forma (peça segundo z): Um sistema tem dois invariantes: → − • invariante vectorial, R −−→ − → • invariante escalar, MO · R − → F = Casos de redução: e. transverso e. transverso z }| { → Vx − ex z }| { → Vy − ey e. flector + e. flector e. normal z}|{ → + N− ez e. torsor { z}|{ − → z }|→{ z }|− → M = Mx − ex + My → ey + T − ez −−→ − → • MO · R 6= 0 – sistema é equivalente a força+binário; não existe qualquer ponto em que o momento se No caso plano (peça segundo z, forças em yOz e moanule mentos segundo x): −−→ − → → − → → • MO · R = 0 F =V− ey + N − ez − → → − → − → − M = M ex – R 6= 0 – sistema é equivalente a força única que passa no eixo central; o momento é nulo no eixo central Convenção de esforços: → − – R =0 V M −−→ − (+) → ∗ MO = 0 – sistema em equilíbrio N N −−→ − → ∗ MO 6= 0 – sistema é equivalente a binário V O momento mínimo: 1 M • linhas são componentes dos vectores da base antigas nas nova; Regras dos esforços: dN = −q dz dV = −p dz dM =V dz B Z NB = N A − q dz Z • colunas são componentes dos vectores da nova base na antiga; A B VB = VA − p dz • o módulo das linhas ou das colunas é unitário; A Z B MB = M A + • o produto interno entre 2 linhas ou 2 colunas é nulo; V dz A • det A = 1 para transformações directas (−1 c.c.). REFERENCIAIS MÓVEIS É necessário incluir nos diagramas de esforços: Ω = AȦt → → − → −̇ e = Ω ×− e • máximos e mínimos relativos (incl. troços de grau 0); i i → P → δ− w = ẇi − ei δt • grau das curvas, se for superior a 1; • tangentes pararelas à barra. t − → Ω = Ω32 Ω13 Ω21 P −̇ → → − wi → ei = Ω × − w → − → → − δ w → −̇ w = + Ω ×− w δt onde Ω é a matriz das velocidades angulares no referen→ − → cial móvel, Ω o seu vector dual, − ei os vectores de base → − do referencial móvel e w um vector arbitrário cujas componentes no referencial móvel são wi . CINEMÁTICA Generalidades − → → v = −̇ x − → → → a = −̈ x = −̇ v Posição, velocidade e aceleração: an = v 2 /ρ ω = v/ρ − → →+− → x =− x r 0 → → − δ → → − →+ r +− Ω ×− r v = −̇ x 0 δt → → − 2− → → → δ→ − → − − r → − → + δ r + −̇ → r a = −̈ x Ω ×− r + 2Ω × + Ω × Ω ×− 0 2 δt δt onde ω é a velocidade angular, ρ o raio de curvatura e an a componente da aceleração normal à trajectória. Coordenadas polares − → − → − → → x = r→ er v = ṙ− er + rθ̇− eθ → − → → e a = r̈ − rθ̇2 − e + rθ̈ + 2ṙθ̇ − r → é a posição da origem do referencial móvel no onde − x 0 → referencial fixo e − r é a posição da partícula no referencial móvel. θ Nos casos particulares dos movimento rectilíneo radial (θ̇ = 0) e circular (ṙ = 0) tem-se: CORPOS RÍGIDOS Nos corpos rígidos, as partículas estão solidárias com o referencial móvel e, portanto, → − → → − → − v = ṙ− er a = r̈− er m. rectilíneo radial δ→ r δt = 0. → − → − → − → → − 2− v = rθ̇ eθ a = −rθ̇ er + rθ̈ eθ m. circular → − − Ω =→ ω − − → − → −−→ Coordenadas curvilíneas v→ P = vO + ω × OP − − → − → −−→ − → → −−→ − v2 − a→ → → − → − → − → − P = aO + α × OP + ω × ω × OP ω = θ̇ v = ṡ et a = v̇ et + en ρ → → onde − α = −̇ ω é o vector aceleração angular. MUDANÇAS DE REFERENCIAL Há um paralelo entre os campos de velocidades e cam− → − → → → → → [Ai,j ] = − ei · − ej 0 = cos(− ei ∧ − ej 0 ) pos de forças, com − v a fazer o papel de M e → ω a fazer → − o papel de R . → − → → − → x = A− x0 x 0 = At − x → → → O invariante vectorial é − ω e o invariante escalar é − v0 · − ω, X = AX0 At X0 = At XA onde O é um ponto arbitrário do corpo rígido. onde as quantidades com plica dizem respeito às coorPropriedade projectiva (Q e O pontos arbitrários do corpo denadas dos tensores expressas no novo referencial. rígido): −−→ − − → −−→ Propriedades de A (matriz dos co-senos directores): v→ Q · QO = vO · QO 2 TENSORES DE INÉRCIA O tensor de inércia IO em O de um corpo rígido é dado por Z → → → → IO = [(− r ·− r )δ − − r ⊗− r ] dm Os pontos Q do eixo helicoidal instantâneo satisfazem: Q=O+ − → ω ×− v→ O → + λ− ω, ω2 λ∈R M O eixo helicoidal instantâneo denomina-se eixo instantâ- As componentes do tensor num referencial ortonormado neo de rotação caso não haja translação instantânea. centrado em O agrupam-se na matriz de inércia IO : O O O Ixx −Pxy −Pxz Casos de redução: O O O Iyy −Pyz IO = −Pxy O O O −Pxz −Pyz Izz → − • − v→ O · ω 6= 0 – rotação e translação instantâneas As componentes diagonais designam-se por momentos de inércia e calculam-se integrando o quadrado da distância ao respectivo eixo: Z Z O 2 2 O Ixx = (y + z ) dm Iyy = (x2 + z 2 ) dm · · · → − • − v→ O · ω =0 → − − – → ω = 6 0 – rotação instantânea, velocidade nula no eixo instantâneo de rotação → – − ω =0 M → − ∗ − v→ O = 0 – translação instantânea → − ∗ − v→ 6= 0 – repouso instantâneo M Os simétricos das componentes não diagonais designam-se por produtos de inércia: Z Z Z O O O Pxy = xy dm Pxz = xz dm Pyz = yz dm O → A velocidade mínima − v− min ocorre no eixo helicoidal instantâneo e é dada por: M M M O O xy plano de simetria ⇒ Pxz = Pyz =0 → −→ − →= − →·− → − − v− v λ P min ω λ→ ω O O xz plano de simetria ⇒ Pxy = Pyz =0 O O yz plano de simetria ⇒ Pxy = Pxz =0 → → Caso plano O invariante escalar − v ·− ω é nulo e exis→ − tem portanto pontos onde v = 0 (no eixo instantâneo de rotação, que tem a direccção perpendicular ao plano). O momento de inércia Iλ de um corpo rígido em relação a um eixo arbitrário λ é dado por: Z Iλ = d2λ dm São válidas as seguintes igualdades: M → − − → Iλ = λ t IO λ , → − k− v→ P k = k ω kR −−→ −−→ − → a→ = − a→ + − α × OP − ω 2 OP se O ∈ λ onde dλ é a distância ao referido eixo. O raio de giração Kλ de um corpo rígido em relação ao eixo λ é definido: r onde R é a distância do ponto P ao eixo instantâneo de Iλ rotação e o O, P pontos arbitrários do corpo rígido. Kλ = M Conhecida a velocidade em dois pontos do corpo rígido, a intersecção do eixo instantâneo de rotação com o plano Caso plano A matriz de inércia é então pode ser encontrada na intersecção das rectas perpen O O Ixx −Pxy 0 diculares a essas duas velocidades e contidas no plano. O O Iyy 0 IO = −Pxy A este ponto chama-se centro instantâneo de rotação. O O 0 0 Ixx + Iyy DINÂMICA Z Z Z − → O 2 O 2 O O centro de massa xG de um sistema de partículas de Ixx = y dm Iyy = x dm Pxy = xy dm M M M massa total M é dado por: P n 1 X − − x→ mi → xi G = M i=1 O ou 1 − x→ G = M Z O A quantidade Pxy anula-se se o eixo dos xx ou eixo dos yy forem eixos de simetria. − − ρ(→ x )→ x dV M O Frequentemente só importa a componente Izz da matriz: t t O ·z IO 0 0 z = 0 0 Izz consoante a distribuição é discreta (n partículas) ou contínua (corpo rígido, densidade ρ). 3 Teorema dos eixos paralelos Sejam IO e IG as compo- Analogamente, se G for o centro de massa de um corpo nentes do mesmo tensor de inércia de um corpo rígido rígido e estivermos a trabalhar no referencial do corpo em referenciais centrados, respectivamente, em O e G rígido (só aí a matriz de inércia IG é constante): tal que G é o centro de massa do corpo e os eixos de um − → → G− M ext referencial são paralelos aos do outro. Então: G =I α − → − → − → IO = IG + M [(− r→ G · rG ) δ − rG ⊗ rG ] ENERGIA CINÉTICA A energia cinética T de um sis−−→ − → onde rG = OG, δ é a matrix identidade e ⊗ operador tema de partículas é t → − → n bx by bz . Desenvoltal que − a ⊗ b = ax ay az X 1 T = mi vi2 vendo: 2 i=1 O G Ixx = Ixx + M d2Gx O G Iyy = Iyy + M d2Gy ··· O G Pxy = Pxy + M xG yG O G Pyz = Pyz + M y G zG ··· e de um corpo rígido é T rot T transl T mista z }| { z }| { }| { 1 z 1 → − → → − − → → − O− 2 T = M vO + vO · ω × M rG + ω · I ω 2 2 onde dGx é a distância de G ao eixo dos xx e xG a ordenada de G. Se o ponto O for fixo (O ≡ F ) ou se for o centro de massa QUANTIDADES DE MOVIMENTO Define-se o mo→ − (O ≡ G), temos, respectivamente: mento angular P de um sistema de partículas e mo−→ − 1→ F − mento angular LO (→ ri é a posição da partícula i em relaω ω ·I → T = T rot = − ção ao ponto arbitrário O): 2 1 1 → G→ 2 n n T = T transl + T rot = M vG ω ·I − ω + − → X − − −→ X − 2 2 → − → → → − P = m v = Mv L = r ×m v i i G O i=1 i i i i=1 Em corpos rígidos: Z → − → − P = v dm = M − v→ G No caso plano, T rot simplifica para: T rot = −→ → LO = IO − ω 1 F 2 I ω 2 zz M Teorema das Forças Vivas O trabalho τ1→2 realizado se O for um ponto fixo ou o centro de massa (caso con−→ pelas forças que actuam num sistema no caminho 1 → 2 − → − → trário adicionamos a LO o termo M rG × vO ). é dado por τ1→2 = T2 − T1 Teoremas das quantidades de movimento em que Ti é a energia cinética do sistema no instante i. → − −→ →ext − − → dP dLO Se as forças que realizam trabalho forem conservativas, F = M ext O = então τ1→2 não depende da trajectória e podemos definir dt dt → − → − uma função V que satisfaz F ext = − ∇V (energia poten→ − − → se O for ponto fixo ou CM, onde F ext e M ext são os eleO cial). Neste caso, o Teorema das Forças Vivas exprime a mentos de redução no ponto O. Lei da Conservação da Energia Mecânica Total: Na forma impulsional: Z t2 →ext − − → − → F dt = P2 − P1 Z T 1 + V1 = T 2 + V 2 MUDANÇAS DE VARIÁVEL t1 t2 −−→ext −−→ −−→ MO dt = LO2 − LO1 POLARES t1 (x, y) = (ρ cos θ, ρ sin θ) dA = ρ dρ dθ → − −−→ onde Pi é o momento linear total no instante i e LOi é o momento angular total no ponto O e instante i. ESFÉRICAS Lei de Newton Como se pode deduzir dos teoremas das quantidades de movimento: (x, y, z) = (ρ cos θ sin φ, ρ sin θ sin φ, ρ cos φ) dV = ρ2 sin φ dρ dθ dφ − ext → F = M− a→ G 4