Relatividade desde Galileo até Einstein PJSC Resumo Este documento é quase que totalmente baseado na página de Paulo José Santos Carriço Portugal. Uma certeza temos! Tudo é relativo... Relativo porque tudo depende de um referencial e não há referenciais privilegiados. 1 Introdução Desenvolvemos este trabalho no âmbito da disciplina de física, neste consta a relatividade do movimento desde Galileu a Einstein. Pode-se encontrar neste trabalho referenciais acelerados e referenciais de inércia, a transformação de Galileu, a relatividade de Einstein, os postulados de Einstein, entre outros assuntos. 1.1 Referenciais acelerados e referenciais de inércia Todos estamos habituados ao que acontece quando há acelerações, isto é, variações de velocidade, em módulo e/ou direção, do sistema onde nos encontramos. Uma viagem em pé de autocarro pelas ruas da Batalha, com travagens e arranques bruscos, e curvas apertadas, deve bastar para nos convencer de que sempre que o sistema onde estamos sofre mudanças de velocidade certas forças, ditas fictícias, atuam sobre nós. Se o carro freia (d~v /dt < 0) sentimos uma força que nos empurra para a frente. Se o carro ganha velocidade ((d~v /dt>0) sentimos uma força que nos atira para trás. Se o carro dá uma curva sentimos uma força que nos atira para fora (força centrifuga, mω 2 r). Mas de fato, em todos estes casos, não há nenhuma verdadeira força física a atuar sobre nós (há a gravidade que não consta por ser anulada pela reação do chão do carro). 1.1.1 Força inercial Quando estamos numa rua da Batalha, não há aceleração se não houver força física a atuar. Um sistema destes, em que, na aproximação clássica, a equação da 2a lei de Newton (f~ = m~a) é válida, diz-se um sistema de inércia ou referencial de inércia. 1 2 A relatividade de Galileu a Einstein Num referencial de inércia é válido o principio de inércia: se não há força a atuar sobre uma partícula a velocidade mantém-se constante. Por outro lado, quando estamos, por exemplo, num autocarro, há acelerações sem forças físicas visíveis. Diz-se então que temos um referencial acelerado. Nesses sistemas o principio de inércia não é válido. referencial inercial ~v = constante v ~a = d~ =0 dt freio v ~a = d~ <0 dt referencial acelerado arranque v ~a = d~ >0 dt 2 curva ~a = −ω 2 r~r̂