Artigo Original Homeopatia Brasileira, 4(1):475-481, 1998 Abordagem terapêutica da Asma Brônquica no Serviço de Homeopatia do Instituto de Assistência aos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (IASERJ) Treatment of the Bronquic Asthma in the Homeopathic Service of the Instituto de Assistência aos Servidores do Estado do Rio de Janeiro ( IASERJ ) A L E X A N D R E N O G U E I R A 1 • E L M O C É S A R C O S TA 2 • I S A B E L D O A M PA RO M A RT I N S R I A L 3 • J O R G E L U I Z A N T O L I N I 4 1 R ESUMO A Asma Brônquica que é caracterizada pela presença de broncoespasmo, inflamação da mucosa brônquica e hipersecreção brônquica, decorrentes de hipersensibilidade e hipereatividade pulmonar a diversos fatores, foi estudada através do levantamento de fichas clínicas de 338 pacientes atendidos no período de 1997 a 1998, no Serviço de Homeopatia do Instituto de Assistência aos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (IASERJ). Os medicamentos mais frequentemente utilizados foram: Arsenicum album, Phosphorus, Pulsatilla, Natrum muriaticum e Lachesis. Os critérios de escolha foram: modalidades físicas (sede, horário, respiração, periodicidade, etc) e características emocionais de cada paciente (medo, ansiedade, angústia, etc). Unitermos: bronquite asmática, clínica homeopática I NTRODUÇÃO A Asma Brônquica- patologia de elevada prevalência e mortalidade- é definida como uma 1 Professor do Curso de Pós-Graduação em Homeopatia do IHB; Membro Titular do IHB; Chefe de Equipe Técnica do Serviço de Homeopatia do IASERJ; Médico do Serviço de Pneumologia e Tisiologia do CS Hélio Cruz. 2 Médico Homeopata do Serviço de Homeopatia do IASERJ. 3 Médico Homeopata do Serviço de Homeopatia do IASERJ; Membro Titular do IHB. 4 Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Homeopatia do IHB; 2º Vice-Presidente do IHB; Professor de Clínica Homeopática da UNI-RIO; Chefe do Serviço de Homeopatia do IASERJ. 1 doença inflamatória crônica das vias aéreas(1995National Heart, Lung and Blood InstituteNHLBI)5, 6 caracterizada pela presença de broncoespasmo, inflamação da mucosa brônquica e hipersecreção brônquica, decorrentes de hipersensibilidade e hipereatividade pulmonar a diversos fatores7. Clinicamente, manifesta-se por episódios recorrentes de sibilância, dispnéia, aperto no peito e tosse, particularmente à noite e pela manhã, ao acordar3. As relações entre inflamação, hiperresponsividade brônquica e sintomas são mostradas na figura 1 (ver página seguinte). Artigo original F IGURA 1 Relação entre inflamação, hiper-responsividade brônquica e sintomas Fatores de risco Hereditariedade Fatores Indutores Inflamação das vias aéreas SINTOMAS Hiper-responsividade de vias aéreas Limitação do fluxo aéreo Hiperinsuflação DESENCADEADORES F IGURA 2 Mecanismos envolvidos na inflamação das vias aéreas Antígeno IgE Mastócito Citocinas Pró-inflamatórias Cél. B Cél. T Histamina Leucotrienos Triptase Macrófago Citocinas Pró-inflamatórias Eosinófilo Broncoespasmo Neutrófito Aguda Ativado Macrófago Citocinas INFLAMAÇÃO Subaguda Crônica adaptado do Jornal de Imunologia, vol. 24-nº 4, set-ago/98 Artigo original A inflamação brônquica constitui o mais importante fator fisiopatogênico na asma, alérgica e não alérgica. Essa inflamação é resultante de interações complexas entre células inflamatórias, mediadores e de outras células residentes na via aérea.Vários mediadores inflamatórios são liberados pelos mastócitos brônquicos e outras células3. Um resumo esquemático dos mecanismos celulares envolvidos na inflamação das vias aéreas é observado na fig.2. A Asma Brônquica atinge um elevado número de pessoas em todo o Mundo: estima-se que nove a 12 milhões de Norte-Americanos apresentem essa enfermidade. É considerada uma doença comum, atingindo cerca de 5% da população.A sua mortalidade é de 1/100 000, em indivíduos jovens, se eleva para 3/100 000, em indivíduos maiores de 60 anos e chega- na crise asmática grave ou estado de mal asmático a índices de 1/100, segundo alguns estudos8. No Brasil, são escassos os estudos epidemiológicos que possibilitem a avaliação da doença entre nós. Dados recentes do “International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC)”, realizado em algumas cidades brasileiras (Recife, Salvador, Itabira, Uberlândia, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre), revelam uma prevalência cumulativa média de 13% 3.Em nosso País, ocorrem anualmente 2000 óbitos por asma3. O diagnóstico de Asma Brônquica é simples na presença de múltiplos ataques de chiado, precipitados por estímulos específicos e aliviados pelo uso de broncodilatadores. Dificuldades podem surgir nos extremos da doença.Achados encontrados na asma leve são comuns na população geral, como chiado eventual precipitado por resfriados3. É importante que se saiba que podem inexistir sintomas e sinais ostensivos de limitação ao fluxo aéreo, mesmo em etapas que, à espirometria, observam-se perdas de mais de 50% em índices com o VEF1(Volume Expiratório Forçado no 1º Segundo).A ausculta é útil no diagnóstico da asma, mas deve ser complementada pela espirometria, sempre que houver esta suspeita diagnóstica 4.Destarte, os casos com as maiores sintomatologias, seriam, no dizer de alguns 4,“a ponta do iceberg” da imensa quantidade de casos com alterações importantes das provas funcionais respiratórias e com pouca ausculta 4.Na asma grave, a função pulmonar pode não retornar ao normal entre os ataques, o que traz dificuldade para separar asma de outras doenças obstrutivas crônicas como DPOC 3. M ATERIAL E MÉTODOS Foram avaliados os medicamentos prescritos para 338 pacientes, atendidos durante dois anos(199798), no Serviço de Homeopatia do IASERJ e selecionados os cinco medicamentos utilizados com maior frequência. Os pacientes foram divididos nas seguintes faixas etárias: a) lactentes, b) de um a nove anos c) de 10 a 29 anos d) de 30 a 49 anos e) a partir dos 50 anos. Em seguida, foi utilizado um estudo bibliográfico das Matérias Médicas Puras e Clínicas, estabelecendo-se as principais particularidades destes medicamentos, em relação às características clínicas da doença (horário das crises, sazonalidade, relação com o estado emocional, faixa etária mais atingida,etc). R ESULTADOS Os principais medicamentos prescritos foram : Arsenicum album, Pulsatilla, Phosphorus, Natrum muriaticum e Lachesis, por ordem decrescente de freqüência. Sucintamente, a patogenesia correlacionada com a fisiopatologia da Asma Brônquica, baseiase nos seguintes mecanismos (ver tabela a seguir): Artigo original M EDICAMENTOS MAIS UTILIZADOS PARA O TRATAMENTO DA ASMA BRÔNQUICA NO SERVIÇO DE HOMEOPATIA DO IASERJ · 1997-98 MEDICAMENTO PATOGENESIA Arsenicum album A dispnéia se acompanha de uma opressão que precede e acompanha a tosse; as crises terminam com uma abundante eliminação de catarro mucoso esbranquiçado. Ansiedade e aperto espasmódico do peito, especialmente à noite7.Catarro brônquico obstinado 7, com a “ilusão de que as vias aéreas estão obstruídas por uma quantidade excessiva de muco, que não é eliminado”7. Grande opressão ao respirar; a tosse é seca, < ao anoitecer, pelo frio e apoiado sobre o lado esquerdo. Pulsatilla Phosphorus Natrum muriaticum Lachesis Baryta carbonica Blatta orientallis RELAÇÃO COM A FISIOPATOLOGIA DA ASMA BRÔNQUICA Seus sintomas patogenéticos se correlacionam com o Espasmo Brônquico e o Edema da Mucosa da Asma Brônquica 9, bem como com a Hipersecreção Brônquica. Seus sintomas patogenéticos se correlacionam com o Espasmo e com a Hipersecreção Brônquicos. Seus sintomas patogenéticos se correlacionam com o Broncoespasmo. SINTOMAS RELEVANTES As crises sobrevêm sobretudo entre uma e duas da manhã. O paciente encontra-se agitado e ansioso 10,14. Asma provocada pelas menores emoções(Hering)11, na histeria 4; em crianças, depois de uma erupção cutânea(“rash”); asma após sarampo 7;.Chama a atenção a falta de sede;“Nunca se dê Pulsatilla a um sedento”(Kent) 15. Werner Quilisch o recomenda para a asma dos lactentes 12. Asma provocada por mudanças de temperatura (LATHOUD). Sede de água fria. > pelo sono(VANNIER) 13. Roncos e sibilos, com a Seus sintomas patogenéticos O enfermo sente muita sede e agrava, expectoração pegajosa, se correlacionam com o principalmente, às cinco da transparente e branca. Espasmo e com a Hipersecreção Brônquicos. manhã.Asma que é desencadeada pelo frio. Constrição e Sufocação. Seus sintomas patogenéticos Tosse e fluxos de calor se correlacionam com o durante o sono. Espasmo Brônquico. Tosse seca, sufocante, cheia Seus sintomas patogenéticos Especialmente indicada para de muco, mas faltando força se correlacionam com o a Asma Brônquica em 14 para expectorar . idosos. Espasmo e com a Hipersecreção Brônquicos. < pela mudança de tempo. Asma, com severos ataques Seus sintomas patogenéticos Os ataques aparecem ou se agravam no tempo se correlacionam com o de tosse com dispnéia. Broncoespasmo e com a chuvoso. Existe uma sensação de sufocação iminente, com Hipersecreção Brônquica. > à noite e > pela expectoração grande acúmulo de mucosidades Artigo original TABELA 1 Asma brônquica - pacientes atendidos no serviço de homeopatia do IASERJ, distribuição por faixa etária 0-1 ano de idade 1-9 anos de idade 10-29 anos de idade 30-49 anos de idade > 50 anos de idade Total 6 pacientes (1,77%) 49 pacientes (14,49%) 130 pacientes (38,46%) 91 pacientes (26,92%) 62 pacientes (18,34%) 338 pacientes atendidos Fonte: IASERJ - Serviço de Homeopatia. Rio de Janeiro, Brasil, 1997-98 TABELA 2 Asma brônquica - medicamentos prescritos com as maiores freqüências no serviço de homeopatia do IASERJ Arsenicum album 121 pacientes (35,79%) Pulsatilla 41 pacientes (12,13%) Phosphorus 40 pacientes (11,83%) Natrum muriaticum 40 pacientes (11,83%) Lachesis 17 pacientes (5,02%) Lycopodium 16 pacientes (4,73%) Baryta carbonica 11 pacientes (3,25%) Blatta orientallis 9 pacientes (2,66%) Fonte: IASERJ - Serviço de Homeopatia. Rio de Janeiro, Brasil, 1997-98 TABELA 3 Asma brônquica - medicamentos prescritos com as maiores freqüências segundo a faixa etária 0-1 ano 1-9 anos 10-29 anos 30-49 anos > 50 anos Mercurius(n=2); Pulsatilla(n=1); Natrum muriaticum(n=1) Natrum muriaticum(n=17); Phosphorus(n=15) Arsenicum album(n=62); Pulsatilla(n=30); Phosphorus(n=25) Arsenicum album(n=34); Lachesis(n=12); Grindellia(n=10); Natr-m.(n=10); Pulsatilla(n=9); Blatta(n=5) Arsenicum album(n=21); Baryta carbonica(n=10); Natrum muriaticum(n=10); Blatta(n=4) Fonte: IASERJ - Serviço de Homeopatia. Rio de Janeiro, Brasil, 1997-98 Para lactentes, ressalta-se o valor de Mercurius, Pulsatilla e Natrum muriaticum. Para pacientes geriátricos, Arsenicum album, Baryta carbonica e Natrum muriaticum, foram os medicamentos mais utilizados. D ISCUSSÃO Arsenicum album foi o primeiro remédio, em frequência, a ser prescrito em nosso Serviço de Homeopatia do IASERJ, para a terapêutica da Asma Brônquica. Estes dados coincidem com as observações de Vijnovsky 15. Uma observação interessante é que encontramos uma coincidência entre o seu horário patogenético de agravação – entre uma e três da manhã 16 e o principal horário de agravação da chamada “Asma Noturna” – em torno das três da manhã“quando a variação circadiana na reatividade brônquica e no tônus broncomotor resultam em broncoconstrição” 17. Arsenicum album apresenta como principal indicação clínica a dispnéia, que precede e acompanha as crises de tosse; as crises terminam com uma abundante eliminação de muco esbranquiçado. O principal horário das crises é entre às uma e três da manhã e o paciente encontra-se bastante agitado e ansioso18. Existe muita ansiedade, o paciente experimenta uma constrição em torno do peito, apresenta muitos sibilos e sente que irá sufocar 19. O enfermo sente muita sede, mas toma a água aos golinhos, em pequenas quantidades de cada vez. Phosphorus foi um dos três remédios mais utilizados para o tratamento da Asma Brônquica, em nosso Serviço de Homeopatia. Poder-se-ia encontrar a sua indicação em um paciente hipersensível, amedrontado e desamparado frente a um mundo aterrorizador e cheio de histórias horríveis que o apertam e sufocam (“Ansiedade no peito, com falta de ar”;“Ansiedade aflita/angustiada [“Distressing anxiety”] e pressão no tórax, chegando a uma real sufocação(...)”)(ALLEN)20; não consegue respirar neste mundo ainda distante do seu ideal de confraternização universal. Poder-se-ia encontrar Artigo original a sua indicação na asma dos lactentes ou ainda naquele episódio asmático em um paciente ansioso, angustiado, com a respiração rápida, dispneico, chegando até a apresentar batimentos da asa do nariz (LATHOUD). Existe sempre, uma sensação de constrição dentro do peito. As crises ocorrem ao crepúsculo, pelas mudanças de temperatura e agravam pelo frio. Melhoram pelo calor. Existe muita sede, principalmente para água fria. Natrum muriaticum é indicado, principalmente, para os casos de Asma Brônquica em que o enfermo sinta muita sede, com roncos e sibilos e com uma expectoração pegajosa, transparente e branca 21; a sua agravação dá-se, principalmente, às 5h da manhã 5 É interessante observar que, sendo um medicamento com características de agravação pelo frio 5, pode também ser indicado para aqueles casos de Asma Brônquica fortemente influenciados pelo frio 21. Dentro das substâncias utilizadas nos testes de provocação para o diagnóstico de Asma Brônquica, tanto a inalação de soluções hipotônicas(com pouco íon sódio ou Natrum) quanto a de soluções hipertônicas (com excesso do íon sódio ou Natrum), provocam a Hiper-responsividade das vias aéreas ou broncoespasmo3. Pulsatilla seria indicada na presença de um quadro clínico de asma brônquica precipitado por emoções 7;as crises ocorreriam mais frequente à noite, ao deitar 7; com a sensação de um aperto espasmódico no tórax, bem como a “ilusão de que as vias aéreas estão obstruídas por uma excessiva quantidade de muco, o qual não é eliminado”(HERING)7. Chama a atenção a ausência de sede (“Nunca se dê Pulsatilla a um sedento” – KENT).Atentar para o seu uso em crianças que desencadeiam uma crise após manifestações cutâneas, como o sarampo, p.ex; 7. Lachesis teria como principal indicação para o seu uso clínico na Asma Brônquica o sintoma de constrição e de sufocação; alguns já a alcunharam de “a grande inimiga da constrição” (LILENTHAL)22. Encontram-se sintomas associados de fluxos de calor e de tosse durante o sono. Se constitui em uma excelente opção para o tratamento da Asma Noturna 12 e naqueles acometimentos que ocorrem durante o sono (Quilisch) 8. Baryta carbonica adequa-se, especialmente, aos casos de Asma brônquica em pacientes idosos, com tosse seca e sufocante. O paciente não consegue eliminar a secreção, por falta de força, e a asma piora a cada mudança de tempo. C ONCLUSÃO Em crianças, segundo a nossa experiência, são importantes os sintomas referentes a desejos e aversões, as características do sono, bem como os medos e a insegurança (característica psórica p.ex; a Asma Brônquica, em Arsenicum album, seria o resultado de uma insegurança profundamente estabelecida: sente-se vulnerável em um mundo sem salvação 23), além da avaliação dos fatores desencadeantes das crises (provas escolares, repreensões, transtornos por conflitos afetivos e emocionais, em geral 24). É interessante a constatação de que o reconhecimento dos fatores emocionais na Asma Brônquica já é sobejamente reconhecido e estudado na Alopatia 2,25, embora esta não disponha de um arsenal terapêutico que agregue esse fator, como a Homeopatia. A Terapêutica Homeopática para o Enfermo com Asma Brônquica é altamente eficaz e proporciona não só uma cura física, como também um bem-estar a nível mental. 1 A BSTRACT The authors describe the remedies more frequently used when treating Asthma in a Homoeopathic Service. They were: Arsenicum album, Phosphorus, Pulsatilla, Natrum muriaticum and Lachesis. The criterion of choise was: physical modalities(thirst, time, respiration, peridiocity, etc) and emotional characteristics of each patient (fear, anxiety, distress,etc). Keywords: Asthma, Homeopathic Service Artigo original R EFERÊNCIAS B IBLIOGRÁFICAS 1. WIEDEMAN,H & KAVURU, M. Diagnosis and management of asthma. Site: Http://www.medscape.com. 1998 2. RICHMAN, E. Asthma diagnosis and management: new severity classifications and therapy alternatives. Clinician Reviews. Site: Http://www.medscape.com. 3. ll CONSENSO BRASILEIRO NO MANEJO DA ASMA. Jornal de Pneumologia. Rio de Janeiro, 24 (24) : jul/ago, 1998. 4. TARANTINO,A .B. Doenças pulmonares. Guanabara Koogan, 4ª Ed., p.563-72. 1997. 5. JOUANNY,J. et alii. Thérapeutique homéopathique. Paris. Tome 1, 3ª impression. 1992. 6. RADAR. Sistema de Informática em Homeopatia. São Paulo. 1996. 7. HERING, C. The guiding symptoms of our materia medica. New Delhi, ed. Jain Publishers, 1971. 8. QUILISCH,W. A prática da homeopatia. Rio de Janeiro, ed. Materia Medica, 1990, 177 p. 9. VANNIER, L. & POIRIER, J. Précis de matière médicale homoeopathique. Paris. G. Doin Éditeurs, 1938. 10. BOERICKE,W. Manual de matéria médica homeopática. São Paulo. Robe Editorial, 1997. 11.VIJNOVSKY, B. Tratamiento homeopatico de las afecciones y enfermedades agudas. Buenos Aires, Landa. 1994, págs.30-31. 12. LATHOUD J.A. Etudes de matière médicale homéopathique. Vienne, Ed. Martin & Ternet, 1932. 13.TIERNEY Jr.,L. M.et alii. Current medical diagnosis & treatment. 37ª Ed.,Appleton & Lange, 1998. págs.256-66. 14. LINCE for Windows. Sistema de Informática em Homeopatia. São Paulo, Homeodata, 1996. 15. KENT, J.T. Lectures on homoeopathic materia medica. New Delhi, Ed. Jain Publishers, p.128-47. 16. ALLEN,T. F. The encyclopedia of pure materia medica. New Delhi, Ed. Jain Publishers, 1982. 17.VIJNOVSKY, B. Tratado de materia medica homeopatica. Buenos Aires,Associacao Medica Homeopática Argentina, 1992. 18. NASH, E.B. Indicaciones caracteristicas de terapéutica homeopática. Rio de Janeiro, ed. Bras. da Federação Bras. De Homeopatia, 1979. 19. DETHLEFSEN,T. & DAHLKE, R. A doença como caminho. São Paulo, Ed. Cultrix, 1983. 20. BETHLEM, N. et alii. Pneumologia. 4ª Ed. São Paulo, Ed. Atheneu, 1995. p. 641-69.