Psiquiatria Parte Kleber Biotipologia (Aula 1) 1)Ectoscopia 2)Hipócrates (Va.C) Humores – Linfa – Sangue – Bile 3) Outros Galeno, Celso, Viola, Pende 4) Ernest Kretschmer a) Personalidade: Psicotipo Herança (Fator genotípico) Ambiente (Fator paratípico) A ação dos dois forma a personalidade. b) Temperamento: Modo se der emocional. Ligado à constituição física ( a pessoas nasce com ele). c) Caráter: É moldado a partir das vivências. Esculpir, gravar (ambiente) d) Constituição física: Biotipo 5) Biotipos: a) Pícnico : Predominância do abdômen/ Cabelo fino/ Membros curtos/ Rosto largo/ pescoço grosso; b) Leptossômicos: Diâmetro longitudinal, pessoa reta, membros longos; c) Atlético: Estrutura escapular larga/ Cintura fina/ Queixo quadrado/ Superhomem d)Displásico: Portadores de patologias físicas/ Deformidades/ Ver qual dos 3 anteriores que predomina e) Misto: Junção de dois tipos. Um é secundário ao outro. Exemplo: Picnoatlético. O comportamento é o que predomina. Pode ser um fortão, mas é tímido. 6) Correlação com o temperamento: a) Dócil, afetivo, bonachão b) Leptossômico: Desconfiado, retraído, filosófico, excêntrico, sensível c) Instáveis, impulsivos, irritáveis, violentos, reativos d) Depende do predomínio do tipo 7) Correlação com doenças psíquicas: a) Transtornos afetivos (transtorno bipolar). Geralmente não favorece a esquizofrenia, se tiver é bem mais brando. b) Leptossômico: Esquizofrenia, pode ser crônica e assim haverá deterioração da personalidade. Pode ter transtorno bipolar nesse biótipo, porém é bem pior, pois tem tendência ao suicídio. c) Personalidade impulsiva – epilepsia. Assassinos/ Personalidades anormais/ Super ego menos desenvolvido. Geralmente tem convulsões= Descarga elétrica. Em TC e RM não vemos nenhuma alteração d) Deficiente mental / má formação Modos de Evolução em psiquiatria (Aula 2) Desenvolvimento: Compreensível Etapas da vida: Avaliamos cada etapa da vida de acordo com as características daquela fase. A cultura também entra como parâmetro. Dentre essas etapas temos: 1° infância, idade escolar, pré-adolescência. Sem complexo sintomático: Não existe doença definida, a pessoa não tem os sintomas. Analisamos o paciente de acordo com sua linha de desenvolvimento. Vivências: Tem que colher as vivências. Relação com os colegas na escola, bulling. A vivência é a forma como metabolizamos as coisas que chegam... Fenômenos: Vão fazer a personalidade; Genotípicos – Temperamento Paratípicos – Meio ambiente Normal – Atravessa todas as fases sem grandes desvios de personalidade. Manifesta todas as vivências naturais ligadas a emoção. Não existem 2 pessoas iguais. Sempre tem desenvolvimento diferente, vivências diferentes, por exemplo, irmãos. Anormal - Sai da linha regular da personalidade. Exemplo: A pessoas tem vivido normalmente quando de repente tem um aspecto que sobrepõe a sua personalidade (ciúme patológico). Fase: Endógena: Não está relacionada com o estímulo externo. Simplesmente surge nas pessoas. Mais comum em pacientes na 4° década de vida. Esta pessoa vem levando sua vida normal, quando vê tem uma queda/alta de algum determinado sintoma. Por exemplo na depressão (queda). Surge um complexo sintomático onde todas as vontades somem (não sai, não trabalha). Alteração afetiva: Pode ser um quadro de depressivo/ eufórico como no transtorno bipolar Evolução: 4 a 6 meses Remissão: Conforme os medicamentos são administrados a pessoa volta ao normal. Ataque: É uma crise ( variação) aguda que pode não ter motivo. Pode durar minutos ou horas. Exemplo: Convulsão ou mau humor. Pode ser o modo de manifestação de várias doenças. Síndrome do Pânico – Ataque : Taquicardia, sobe adrenalina etc; Período: É o que acontece entre um ataque e outro. É importante para saber medicar o paciente. Equivalente: Mesma patologia, mas com manifestações diferentes. Nesse caso tem que tratar a patologia de base. Processo: Vem do nada, é endógeno. Tem grupo de sintomas: Psicóticos, delirantes e alucinógenos. Esse processo tem que durar de 1 a 2 meses. O indivíduo não volta ao normal mesmo com medicamento. Deterioração da personalidade. Ex: Esquizofrenia, não tem produção natural de dopamina Aparição do novo – Idade jovem Grupo de sintomas = psicóticos. É diferente de fase; Alteração da personalidade Novo estado (pessoa que muda repentinamente/ Vira um novo indivíduo) Ausência de Causa Broto ou surto Reação Vivencial: Vivência causal = Filho usando droga, separação de casamento, luto; Interna Externa Normal- anormal Relação conteúdo e causa Relação tempo e causa Intensidade Psicopatologia da memória (aula 3) Professor Jorge Memória: é a capacidade de registrar, manter e evocar fatos já ocorridos. A capacidade de memorizar relaciona-se intimamente com o nível de consciência, atenção e interesse afetivo. Definições: Esquecer é selecionar. Evocação: Capacidade de recuperar e atualizar dados fixados. Esquecimento: Impossibilidade de evocar Reconhecimento: Capacidade de identificar o conteúdo mnêmico como lembrança e diferenciá-la da imaginação e representações atuais. Tipos de memória: Genética: Conteúdo de informações biológicas adquiridas ao longo da historia filogenética da espécie. Esta contida no material genético. Imunológica: Conjunto de informações registradas do sistema imune. Cultural: É um conjunto de conhecimentos e praticas culturais produzidas, acumuladas e mantidas por um grupo social minimamente estável. COGNITIVA: Permite ao individuo registrar, conservar e evocar a qualquer momento os dados aprendidos da experiência. Composta de três fases: 1)Fase de percepção, registro e fixação; 2)Retenção e conservação; 3)Reprodução e evocação; Para formação das unidades de memória as estruturas límbicas temporo mediais são fundamentais. Substrato anatomofuncional Curto e médio prazo: Estruturas límbicas temporo mediais. Hipocampo e corpos mamilares – Registro e transferências das unidades de memória a curto e médio prazo. Longo prazo: Cortex cerebral frontal e parieto-temporo-occpitais Fatores envolvidos no processo de memorização: A fixação ou engremação depende: Do nível de consciência e estado geral. Individuo desperto, não muito cansado, bem nutrido e calmo. Da atenção (concentração): capacidade de manutenção da atenção concentrada sobre o conteúdo a ser fixado. Sensopercepçao e canais sensoperceptivos envolvidos (quanto mais canais, mais eficiência). Ex: Método áudio visual no ensino de línguas. Interesse e vontade: Empenho do individuo em aprender Inteligência: Capacidade de compreensão do conteúdo a ser fixado A retenção depende de: repetições e associações; Classificação temporal (tipos de memória): Imediata ou de curtíssimo prazo: É limitada. É a capacidade de reter o material imediatamente após ser percebido. Depende da concentração, fadigabilidade e de um certo treino; Recente ou curto prazo: Capacidade de reter a informação por um período curto de tempo. Poucos minutos até meia hora. Também é limitada. Remota ou longo prazo: Capacidade bem mais ampla que as outras. Relaciona-se com amplas áreas corticais : frontais e temporais. É a evocação de fatos passados – meses e anos; Tipos de memória de acordo com a natureza dos elementos memorizados e processo evolvido: Memória explicita ou declarante: Eventos auto-biográficos, conhecimentos fatuais: Evocação consciente e voluntária referente a pessoas e eventos autobiográficos. Ex: no mês passado fui ao cinema com meu primo em SP. Depende dos lobos temporais – hipocampo (que é o deposito transitório de memória); Lesões: Síndrome de Korsakoff: Paciente perde a capacidade de fixar e lembrar eventos ocorridos há mais de uns poucos minutos, incluindo eventos marcantes e dramáticos. A memória remota permanece sem alterações. Memória implícita, não declarante ou de procedimento: É um tipo de memória automática ou reflexa cujo processamento não depende de fatores conscientes e voluntários. Este tipo de memorização ocorre de forma lenta, por meio de repetições e múltiplas tentativas. Ex: Andar de bicicleta, datilografar. Não é prejudicada na Alzheimer, mas em uma doença chamada Coreia de Hunting esse tipo de memória aparece mais deteriorada. Memória do trabalho: Conjuntos de habilidades cognitivas que permitem informações novas e antigas sejam mantidas ativas a fim de serem manipuladas com objetivo de realizar determinada tarefa. Importante no aprendizado, compreensão da linguagem e no raciocínio. Região cortical pré-frontal = importante para integridade deste tipo de memória. Episódica: Memória para eventos específicos, concretos, geralmente autobiográficos. Recordação consciente de fatos reais. Semântica: Aprendizado de palavras e seus significados. Registro e retenção de conteúdos em função do significado. Anomia: Esquece o nome das coisas Alterações quantitativas da memória: Hipermnésias: Aceleração geral do ritmo psíquico/ Representações afluem rapidamente e perdem a precisão; É propriamente a aceleração da memória do psiquismo que alteração da memória. Ex: Manias, ritalina, cafeína, cocaína Amnésia (hipoamnesia): Perda ou redução da capacidade de evocar ou manter os conteúdos. Origem: o Psicogênica = Perda de elementos focais. Aqueles que tem um valor psicológico específico (simbólico, afetivo). A pessoa esquece um evento significativo da vida. Ex: Por repressão ou recalque o Orgânica: Amnésia bem menos seletiva. Lei de Ribot (o indivíduo que sofre a lesão cerebral tende a perder os conteúdos da memória na ordem e no sentido inverso que os adquiriu). Primeiramente a pessoa perde a capacidade de fixação e depois começa a perder conteúdos antigos. -Do mais recente ao mais remoto - Do mais complexo ao mais simples - Do mais estranho ao mais familiar Tempo: Anterógrada: Não consegue fixar elementos mnêmicos a partir do momento em que ocorreu o evento que lhe causou o dano cerebral Retrógrada: Pessoa sofre acidente. Perde a memória do acidente e o que aconteceu antes. Alterações Qualitativas Paramnésias: deformação no processo de evocaçao Ilusões mnêmicas: Tem acréscimo de elementos falsos a um núcleo verdadeiro de memória/ Lembrança de caráter fictício Alucinações mnêmicas: Verdadeiras criações imaginativas com aparência de lembranças, não correspondendo a nenhuma lembrança verdadeira; Fabulações: São invenções, produtos da imaginação do paciente que preenchem um vazio na memória. Difere das ilusões e alucinações que não podem sem produzidas/ induzidas pelo examinador; As fabulações ocorrem frequentemente na S de Korsakoff, secundária ao alcoolismo crônico, associado ao déficit de vitamina B1 , a traumas craneanos, encefalite hepática. A SK é caracterizada por um déficit intenso de memória de fixação (principalmente do tipo episódica), que geralmente vem acompanhada de fabulações e desorientação temporoespacial. Criptominésias: Falseamento da memória na qual as lembranças aparecem como fatos novos ao paciente que não as reconhece como lembranças, vivendo-as como uma descoberta nova; Ecminésia: Recapitulação e revivescência intensa, abreviada e panorâmica, da existência, uma recordação condensada de muitos eventos passados que ocorre num breve período de tempo (visão de cenas passadas). Pode ocorrer relacionada à iminência da morte por acidente, por exemplo. Lembrança obsessiva: Ideia fida. Manifesta-se como o surgimento espontâneo de imagens mnêmicas ou conteúdos ideativos do passado, que, uma vez instalados na consciência, não podem ser repelidos voluntariamente pelo indivíduo. Transtornos do reconhecimento Agnosias: déficits de reconhecimento de estímulos sensoriais, objetos, fenômenos que não podem ser explicados por um déficit sensorial, por transtornos da linguagem ou por perdas cognitivas globais. São classificadas segundo a modalidade sensorial na qual o indivíduo perdeu a capacidade de reconhecimento. - Agnosia Tátil: Estereognosia (incapacidade de reconhecer as formas dos objetos colocados nas mãos) e agnosia tátil propriamente dita (incapacidade de reconhecimento global do objeto); - Agnosia Visual: Paciente enxerga o objeto mas não sabe realmente o que ele é; - Prosopagnosia: Incapacidade de reconhecer membros específicos de um determinado grupo genérico de coisas. Ex: Face específica em meio a várias faces; - Agnosia Auditiva: Incapacidade de reconhecer sons (sem tem déficit auditivo); - Anosognosia: Incapacidade de o doente reconhecer um déficit ou doença que o acomete; - Comprometimento da grafestesia: Incapacidade de reconhecimento da escrita pelo tato; -Paramnésia reduplicativa: Incapacidade de identificar e nomear adequadamente locais; Transtornos do psiquiátricos: reconhecimento associados a transtornos Falso reconhecimento e falso desconhecimento : paciente que trata o médico como velho conhecido/ não reconhecimento de pessoas muito familiares; Síndromes envolvidas: Síndrome de Capgras (sósias), S de Frégoli, S de intermetamorfose, S do duplo subjetivo, fenômeno do já visto ( Deja vu), fenômeno do jamais visto (jamais vu), pseudologia fantástica; A Consciência e suas alterações (aula 4): Definições: - Neuropsicológica = Sentido de estado vigil. Consciência aqui é fundamentalmente o estado de estar desperto, acordado, vigil, lúcido. Trata-se especificamente do nível de consciência. Sistema Reticular Ativador Ascendente: Tronco > tálamo > ativação cortical - Psicológica = Dimensão subjetiva da atividade psíquica. Capacidade de se perceber e perceber a realidade. Relação Eu/ambiente - Ético-filosófica = utilizada mais frequentemente no campo da ética, da filosofia, do direito ou da teologia. Refere-se à capacidade de tomar consciência dos deveres éticos e assumir responsabilidades, os direitos e deveres concernentes a essa técnica. Campo da consciência: Automatismos mentais e estados ditos subliminares Nível de Consciência: ? Alterações normais da consciência: - O sono normal: É um estado especial da consciência, que ocorre de forma recorrente e cíclica. É também, ao mesmo tempo, um estado comportamental e uma fase fisiológica normal. É dividido em duas fases: 1) Sono sincronizado, sem movimentos oculares rápidos (N-REM); Diminuição da atividade do sistema nervoso autônomo simpático e um aumento relativo do tônus do parassimpático, permanecendo vários parâmetros fisiológicos estáveis em um nível de funcionamento mínimo, tais como as frequências cardíaca e respiratória, a PA, DC e os movimentos intestinais. Fase 1, 2, 3 e 4 descritas no desenho: 2) Sono dessincronizado, como movimentos oculares rápidos (REM); Representada pelo estágio 5 no desenho anterior. Não é um sono leve nem profundo. Caracteriza-se por uma instabilidade no sistema nervoso autônomo simpático, com variações da freq. Cardíaca e resp. PA, DC e fluxo sanguíneo cerebral. Em uma noite normal de sono, as fases REM e N REM repetem-se de forma cíclica a cada 70 a 110 minutos, com 4 a ciclos completos por noite. Pessoas com depressão grave e narcolepsia podem ter a “latência” – adormecimento primeiro em sono REM. O sonho: Alterações normais da consciência. Vivências predominantemente visuais, raramente ocorrendo percepções auditivas, olfativas ou táteis. Para Freud: Produto do consciente. Alterações patológicas da consciência: QUANTITATIVAS: Rebaixamento 1) Obnubilação: Rebaixamento da consciência em grau leve ou moderado. Nota-se que o paciente tem dificuldade para integrar as informações sensoriais oriundas do ambiente. Assim, mesmo não apresentando claramente sonolento, observa-se nos quadros leves de rebaixamento do nível de consciência que o paciente está um tanto perplexo, com compreensão dificultada, podendo estar com o pensamento ligeiramente confuso. 2) Torpor: Paciente apresenta-se sempre evidentemente sonolento. Incapaz de reação espontânea. Paciente despertado por estimulo enérgico, geralmente doloroso. 3) Coma: É o grau mais profundo de rebaixamento do nível de consciência. Nenhuma atividade voluntária do paciente. Movimentos oculares errantes com desvios lentos e aleatórios, nistagmo, transtornos do olhar conjugado e etc. Síndromes psicopatológicas associadas ao rebaixamento ao nível de consciência: Estados Oniroides: O indivíduo entra em um estado semelhante a um sonho muito vivido. Atividade alucinatória visual. O doente manifesta esse estado gritando, movimentando-se, debatendo-se na cama, às vezes com sudorese profunda. Angustiante (terror, pavor) Cenas complexas (fogo, assalto, sangue) Intoxicações, abstinências, febre; Há geralmente uma amnésia consecutiva ao período em que o doente permaneceu em estado onírico. Ocorre em: pacientes psicóticos: esquizofrenia, mania e depressão psicóticas Delirium: Rebaixamento do nível de consciência (alteração do eixo), desorientação temporoespacial, ansiedade, agitação ou lentificação psicomotora, ilusões e/ou alucinações visuais, flutuações do quadro ao longo do dia, com piora ao anoitecer. Alteração da cons + alteração da atenção = confusão mental Diferente de delírio = Alteração do conteúdo do pensamento (estão me seguindo, estão falando mal de mim). Delirium tremens= do alcoolismo, fica pior ao entardecer. Ocorre em fases de abstinência, intoxicação ou tumor. Alterações qualitativas da consciência: Uma parte esta preservada e a outra bem alterada. Estreitamentos Estado crepuscular: Caracteriza-se por surgir e desaparecer de forma abrupta e ter uma duração variável, de algumas horas a poucas semanas. Ocorrem atos explosivos violentos e episódios de controle emocional. Raro Segundo estado: Semelhante ao anterior. Produzidos por fatores emocionais. Já o estado crepuscular é conferido por causas orgânicas (intoxicação, traumatismo). Dissociação da Consciência: divisão do campo da consciência. Ocorre com maior frequência em estados histéricos, um estado semelhante ao sonho (estado onírico), em geral desencadeado por acontecimentos psicologicamente significativos que geram grande ansiedade para o paciente. Essas crises duram minutos ou horas. “O indivíduo desliga-se da realidade para parar de sofrer” Transe: Se assemelha a um sonho acordado, mas dele difere pela presença de atividade motora automática e estereotipada acompanhada de suspensão parcial dos movimentos voluntários. Estado hipnótico: Consciência diminui e atenção aumenta, pode ser induzido por outra pessoa. Semelhante ao transe Inibição por trauma: Bloqueio da memória a partir de um trauma Identificação com o agressor: Síndrome de Estocolmo. Ex Talibã Sono patológico: Insônia; Parassonias: Sonambulismo, terror (até 5 anos é normal); Pesadelo (não é patológico) Transtornos de comportamento de sono REM: Pessoa que mata alguém dormindo ou coloca a vida de uma pessoa em risco. Narcolepsia: Ataque súbito de sono + paralisia + alucinações + cataplexia (queda súbita) Alucinações hipnagógicas (quando dorme na aula) e hipnopômpicas (sono/ vigília); Catalepsia: Semelhante ao transe. Há redução das funções vitais, inibição psicomotora. Induzida por substância psicoativas: Fugu ou baiacu Epilepsia: Quantitativa/ Qualitativa Coma vigil: (mutismo acinético): Olhar vivo, imóvel, sono/vigília mas sem atividade mental; Estado vegetativo crônico: Sem atividade cortical Estados Alterados de consciência: Santo Daime, Vudu Outros: Síndrome do Cativeiro: lesão na base da ponte. Mantém somente respiração e movimentos oculares. Está consciente. Psicopatologia da atenção: Atenção pode ser definida como a direção da consciência, estado de concentração da atividade mental sobre determinado objeto. É um conjunto de processos psicológicos que torna o ser humano capaz de selecionar, filtrar e organizar as informações em unidades controláveis e significativas. Estreitamente relacionada com o estado de consciência A vontade e a afetividade operacionalizam-na Sensopercepção e a cognição são operacionalizadas por ela Resultante da interação de diversas áreas do SNC: SARA, áreas corticais (préfrontais), giro do cíngulo, sistema límbico. Atenção Voluntária: Exprime a concentração ativa e intencional da consciência sobre um objeto; Atenção espontânea: Tipo de atenção suscitado pelo interesse momentâneo, incidental. Em relação à direção da atenção: Atenção externa = voltada para o mundo exterior ou para o corpo, de natureza sensorial, utilizando-se mais dos órgãos do sentido; Atenção interna = Se volta para o processo mental do próprio individuo. Reflexiva, introspectiva e meditativa. Em relação à amplitude da atenção: Atenção focal = Mantem concentrada sobre um campo determinado e relativamente delimitado; Atenção dispersa = Não se concentra em um campo determinado; Atenção seletiva: Capacidade de seleção de estímulos e objetos específicos. Atenção sustentada: Refere-se a manutenção da atenção seletiva; Tenacidade: É a capacidade do indivíduo de fixar sua atenção sobre determinada área ou objeto. Concentração ou foco da atenção. Fixação sobre o estímulo; Vigilância: Qualidade da atenção que permite ao indivíduo mudar seu foco de um objeto para outro. Estado de alerta para estímulos internos e externos. Anormalidades: Hipoprosexia: redução global da atenção. Perda da capacidade de concentração com fadigabilidade aumentada o que dificulta a percepção de estímulos ambientais e sua compreensão; Aprosexia: abolição total da atenção; Hiperprosexia: Estado de atenção exacerbada; Distração: É um sinal, não doença. Há nesse sentido uma hipovigilância. A pessoa esta tão focada em um problema que esquece outras coisas, como por exemplo, onde estacionou o carro. Distraibilidade: É o contrário de distração. Patológica (muda o foco facilmente). Dificuldade ou incapacidade para se fixar ou se manter em qualquer coisa que implique esforço produtivo. Ex: mania: hipervigil, hipotenaz Depressão: hipovigil ou hipoprosexia TDAH: distraibilidade, hipotenacidade. Esquizofrenia: déficit de atenção central. Distraibilidade Avaliação: Entrevista: queixa, consegue terminar atividades, função executiva. Comportamento Repetição de sequências Avaliar juntamente com consciência, orientação, memória e outras funções; Afetividade e suas alterações (aula 5): Professora Rozana Vontade e suas alterações (aula 6):