Interdisciplinar: Revista Eletrônica da UNIVAR http://revista.univar.edu.br Ano de publicação: 2015 N°.:13 Vol.1 Págs.142 -146 ISSN 1984-431X OSTEOPOROSE: CONHECIMENTO DE ENFERMEIROS ACERCA DA PREVENÇÃO E DO TRATAMENTO Luana Joyce Amorim Peters 1, Alan Cardec Barbosa 2, André Luiz Fernandes Da Silva 3e Abel Pompeu De Campos Júnior 4 RESUMO: O estudo teve o objetivo de avaliar a percepção dos profissionais de enfermagem relacionada ao conhecimento sobre a prevenção e tratamento da osteoporose. Para a realização deste trabalho foi sobreposto um questionário com perguntas abertas e fechadas. Utilizou-se como critério de inclusão alguns enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família (ESF) dos bairros visitados pela pesquisadora Os sinais e sintomas que se enquadram no caso da osteoporose são diminuição da altura, algias lombares, fraturas por traumas leves e deformidades na caixa torácica. Quanto à investigação sobre a abordagem na prevenção e tratamento da osteoporose na ESF, dentre os oito enfermeiros abordados 87,5 % referiram que a prevenção se da por meio de uma alimentação saudável, atividade física e palestras em grupo para discutir o assunto abordado e 37,5% referiram que além das mencionadas, a prevenção também pode ser feita por meio de orientação dietética. Palavras Chaves: Osteoporose; Menopausa; Prevenção; ABSTRACT: The study aims to evaluate the perception of nursing-related knowledge about the prevention and treatment of osteoporosis. For this work was superimposed a questionnaire with open and closed questions. It was used as a criterion for inclusion of some nurses Health Strategy (FHS) for the districts visited by the researcher signs and symptoms that fall in the case of osteoporosis are decreased height, lumbar pains, mild trauma fractures and deformities in the box chest. For research on the approach in the prevention and treatment of osteoporosis in the FHS, among the eight nurses approached 87.5% reported that prevention of through healthy eating, physical activity and lectures in groups to discuss the subject matter and 37 5% indicated that apart from those mentioned, prevention can also be done by dietary counseling. Key words: Osteoporosis, Menopause; Prevention; 1 Acadêmica do Curso de Enfermagem/2013 das Faculdades Unidas do Vale do Araguaia (UNIVAR). Bacharel em Enfermagem pela UFMT; Especialista Saúde Pública pela FMB; Docente do curso de Enfermagem das Faculdades Unidas do Vale do Araguaia (UNIVAR) – Email: [email protected] 3 Enfermeiro, Especialista, Coordenador Geral de Estágios e Docente das Faculdades Unidas do Vale do Araguaia. – [email protected] 4 Administrador, Fisioterapeuta Mestre, Coordenador do Curso de Bacharelado em Fisioterapia e Docente das Faculdade Unidas do Vale do Araguaia – UNIVAR-MT- [email protected] 2 1. INTRODUÇÃO A difusão de Rede de Atenção Primaria à Saúde, estimulada pelo processo de descentralização no Sistema Único de Saúde (SUS), vem propagar modificação na gestão e de trabalho no setor, transmudando o mercado de trabalho em saúde. Sobretudo a Enfermagem tem colaborado significativamente nesse processo, pela modificação da Estratégia Saúde da Família (WEIRICH, et al. 2006 ). O envelhecimento determina alterações nas estruturas articulares no qual contribui para uma frequência crescente de transtornos clínicos ligados a função e a mobilidade. O sistema musculo esquelético é o mais afetado na velhice, e causa queixas ainda mais frequentes de dor e sentimento de incapacidade ao realizar determinados movimentos, onde surgem as doenças reumáticas que tem maior incidência com o avançar da idade que é o caso da osteoporose (FREITAS, 2011). As modificações decorridas no século XX têm gerado impacto na estrutura etária da população e na repartição quanto à morbimortalidade, o que exige modificações nas respostas da sociedade em relação aos problemas de saúde (SANTOS e BORGES, 2010). Ainda, segundo Santos e Borges (2010) a diminuição da fecundidade e o crescimento da expectativa de vida dão consequência no envelhecimento da população e aumento das taxas de doenças crônico-degenerativas, entre as quais a osteoporose. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há uma estimativa de aumento na quantidade de idosos de 142 cerca de 25 milhões de pessoas em 2020, dos quais aproximadamente 15 milhões são do sexo feminino (SANTOS e BORGES, 2010). A osteoporose é considerada um dos problemas de saúde mais comuns e mais sérios, uma vez que se distingue por alterações esqueléticas que envolvem a resistência óssea. É caracterizada pela diminuição da densidade óssea e pela alteração da estrutura óssea, que aumentam a fragilidade óssea e o risco de fratura. É reconhecida clinicamente pela ocorrência de fraturas não traumáticas, especialmente da coluna lombar (fraturas vertebrais) e do antebraço, e ainda pela ocorrência de fratura de fêmur após queda da própria altura. Sobre isso, SOUZA (2010) destaca que patologicamente a osteoporose se define em uma redução irrestrita da quantidade de osso, com a ocorrência da desestruturação da estrutura óssea ocasionando extrema fragilidade, assim causando grande índice de fraturas espontâneas em atividades rotineiras. A doença também provoca o estreitamento das vértebras, além da redução da estatura, algia nos ossos e problemas com o encurvamento da postura. A perda mais acentuada de massa óssea que ocorre nas mulheres a partir da perimenopausa é associada à insuficiência de estrogênio, condição da menopausa (SILVA, 2003). Durante o processo natural do envelhecimento, a maior incidência da osteoporose é acometida nas mulheres, pois as mesmas apresentam ossos menos maciços quando comparado aos homens, além de ter redução significativa de estrogênio durante a menopausa, com essa queda de estrogênio os ossos passam a absorver uma menor quantidade de cálcio o que compromete seu equilíbrio e conservação tornando os mesmos frágeis e fracos (SOUZA, 2010). O tecido ósseo conserva-se em uma estabilidade dinâmica, entre osteoblastos e osteoclastos que se encontram comprometidos na formação e destruição óssea, sendo assim, a partir da preponderância desses processos em que essas células perdem seu funcionamento emparelhado, agravando-se a instalação progressiva da osteoporose (SOUZA, 2010). Apesar da grande importância em iniciar o tratamento precoce, é fundamental que a população, incluindo os idosos, tenha conhecimento sobre os sintomas básicos relacionados à osteoporose, assim obtendo medidas preventivas, modificando para uma melhor qualidade de vida, se adaptando a novos hábitos e estilos de vida, diminuindo o surgimento da predisposição da osteoporose (TORQUATO et al., 2011). O tratamento ideal é aquele que reduz a incidência de fraturas e melhora a resistência do osso e sua microarquitetura. A maneira do tratamento depende da situação de cada paciente, das características, da gravidade da patologia e do conhecimento que o médico tem da situação de cada paciente (SOUZA, 2010). Freitas (2011) assegura que tanto na prevenção quanto no tratamento da osteoporose, o portador deve se adequar a uma nutrição balanceada, adicionando o cálcio, pois este é o nutriente mais importante para obter níveis adequados relacionados com o pico de massa óssea. Além disso, recomenda-se exposição solar e a ingesta de alimentos ricos em vitamina D, pois é um hormônio que facilita a absorção intestinal de cálcio e sempre é indicada quando essa absorção estiver diminuída (FREIRE, 2004). Ter bons hábitos de vida, evitando o álcool e o cigarro e incluindo em seu cotidiano as atividades físicas benéficas para a estimulação óssea, um bom exercício recomendado é a musculação leve, visando alongar a musculatura peitoral e fortalecendo a musculatura paravertebral e abdominal, e também deve se adequar a um ambiente propicio assim evitando as quedas (FREITAS, 2011). Como objetivo da ESF a prevenção é indispensável, o tratamento e o acompanhamento devem ser os mais completos possíveis quando a doença for diagnosticada. O profissional enfermeiro deve ser capacitado para perceber um diagnostico precoce dos processos mórbidos, além de planejar, organizar e desenvolver ações individuais e coletivas, criando programas educacionais e visitas domiciliares (BERBEL, et al, 2009). A falta de conhecimento sobre a saúde da população idosa brasileira fica pouco assistida, onde há falha na atenção dos profissionais para trabalhar na promoção e prevenção de doenças da população acometida, que poderia ocasionar redução nos índices de fraturas e quedas e infelizmente não acontece muitas vezes por falta de conhecimento para ser realizada uma orientação adequada (RIBEIRO, et al. 2008). O estudo tem o objetivo de avaliar a percepção dos profissionais de enfermagem relacionada ao conhecimento sobre a prevenção e tratamento da osteoporose. Investiga, especificamente o conhecimento dos profissionais sobre os principais fatores de risco da osteoporose, a percepção dos enfermeiros com base na prevenção da osteoporose, discorre sobre as orientações necessárias para o público alvo da pesquisa. 2. MATERIS E MÉTODOS Trata-se de um estudo descritivo, qualiquantitativo, com abordagem exploratória, com o objetivo de investigar o conhecimento dos enfermeiros da Estratégia Saúde da Família sobre a prevenção e o tratamento da osteoporose. Para a discussão foi realizada coleta de artigos atualizados nos bancos de dados do scielo, bireme, lilacs e medline por meio dos seguintes descritores: Osteoporose; Menopausa; Prevenção. Para a realização deste trabalho foi aplicado um questionário com perguntas abertas e fechadas. Utilizou-se como critério de inclusão todos os enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família dos bairros visitados pela pesquisadora. Os enfermeiros participantes da pesquisa constituem uma amostra da população de enfermeiros responsáveis pelas ESFs do município de Barra do Garças/MT. Para responder ao questionário, os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). A pesquisa foi desenvolvida respeitando a privacidade a participação anônima e voluntária das participantes obedecendo aos 143 princípios da resolução do Conselho Nacional de Saúde nº 196/96. Os dados foram organizados em matrizes no programa Microsoft Excel ® e foram dispostos em tabelas e gráficos para melhor compreensão do leitor. 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES Participaram do estudo oito profissionais enfermeiros da Estratégia Saúde da Família (ESF), do município de Barra do Garças - MT, distribuídos em diversas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Entre os entrevistados 75% referiram que foi abordado sobre o assunto suficientemente em sua formação profissional e 25% não estudaram em sua graduação (Tabela 1). Tabela 1. Análise da abordagem sobre a Osteoporose na formação Profissional Abordagem N. % Excessiva Suficiente 6 75 Nenhuma 2 25 Total 8 100 De acordo com Torquato et al. (2011) é de grande importância o tratamento precoce da osteoporose. Assim, é essencial o conhecimento a cerca dos principais sinais e sintomas, com o intuito de proporcionar uma assistência adequada, bem como incentivar medidas preventivas para a população adscrita. A abordagem sobre a osteoporose na formação na acadêmica permite prestar uma abordagem especifica, buscando influenciar mudança de comportamento entre os fatores de risco. Como percebido, 25% dos entrevistados não tiveram temas relacionadas à osteoporose em suas graduações, o que é considerado um problema sério de qualificação, já que os mesmos participam da equipe de saúde da família e desempenham um papel fundamental no âmbito preventivo. Berbel, Carvalho, e Souza (2009) destacam que a ações devem ser voltadas à prevenção, uma vez que a doença é manifestada de forma insidiosa, que acaba evoluindo sem manifestações clínicas. Para tanto, não há como reverter a osteoporose quando já estabelecida, assim torna-se essencial essa abordagem na Atenção Primária à Saúde. Tabela 2. Análise da distribuição das respostas referidas pelos profissionais em relação à abordagem da prevenção da osteoporose aplicada na ESF. Orientação dietética Alimentação saudável Atividade física Palestras em grupo Total N. 3 % 37,5 7 87,5 7 7 87,5 87,5 8 100 Quando investigado sobre a abordagem na prevenção da osteoporose nas Unidades Básicas de Saúde, 87,5 % referiram como forma de prevenção da osteoporose a alimentação saudável, atividade física e palestras em grupo para discutir o assunto abordado e 37,5% referiram que além das mencionadas, a prevenção pode ser feita também por meio de orientação dietética (Tabela2). Dessa forma, observa-se que a maioria dos entrevistados não relatou que a orientação dietética seja importante, o que configura um déficit no conhecimento. Segundo Freitas (2011) a forma de tratamento quanto prevenção da osteoporose é a mudança de hábitos alimentares, tendo uma dieta balanceada com grande quantidade de cálcio, sendo o mesmo responsável por obter relações com o pico de massa óssea. E conclui em dizer que complementando a atividade física de forma rotineira no dia a dia estimula a formulação de massa óssea, e faz como recomendação de exercício a musculação leve, pois a mesma fortalece a musculatura peitoral, paravertebral e abdominal. Hashimoto, Nunes (2005) diz que as formas preventivas são essencialmente importantes, visto que os tratamentos disponíveis podem preservar a massa óssea, mas não o e suficiente para restaurar o osso osteoporótico até a normalidade. Além das medidas preventivas como orientação dietética, alimentação saudável, atividade física e palestras em grupo serem essenciais para atenção à saúde, os enfermeiros (a) responsáveis pelas ESF informou que não há educação continuada para os profissionais de saúde, não há ações de medidas preventivas e não há campanhas sobre a referida patologia (FERNANDES et al. 2011). Segundo Froes, Pereira, Negrelli (2002) a nutrição, é um dos fatores ambientais mais envolvidos no processo osteoporótico, pois particularmente está relacionado ao consumo de proteínas, produtos lácteos e verduras, com isso contribuindo na formulação de massa óssea. Há evidências de que atividades físicas sistematizadas e praticadas de forma adequada e programadas na fase do crescimento fortificam a densidade mineral óssea por elevar o pico de massa óssea produzindo uma regressão do risco de fratura na fase adulta. Supõe-se que a fase de crescimento é o melhor período para a realização de práticas de atividades físicas aumentando a densidade mineral óssea (RIBEIRO, BARBOSA, VASCONCELOS, 2010). Tabela 3. Analise do conhecimento dos profissionais enfermeiros acerca dos sinais da osteoporose. Nº % Fraturas por grande trauma, deformidades em várias articulações, dor em várias regiões e que não diminuem após repouso. Diminuição da altura pode apresentar dor na região lombar que melhora ao repouso, fraturas por traumas leves, 4 50 4 50 144 deformidades na caixa torácica. Diminuição da sensibilidade a baixas temperaturas, perda de peso ou aumento de peso. Total - - 8 100 Percebe-se que dentre os oito enfermeiros entrevistados 50% deram como resposta fraturas por grande trauma, deformidades em articulações e dor em várias regiões do corpo, e 50% alternaram como resposta a diminuição da altura, algias lombares, fraturas por traumas leves e deformidades na caixa torácica, na qual essa opção é considerada verdadeira, pois todos os sinais e sintomas se enquadram no caso da osteoporose (Tabela 3). Dessa forma, a metade dos entrevistados não conseguiu relatar corretamente os sinais da osteoporose. Segundo Steiner et al (2011), o acometimento da capacidade óssea pode ser clinicamente estimado quando antecede histórico pessoal de fratura óssea por fragilidade, delimitada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como fratura ocasionada por trauma mínimo, que seria insignificante para causar fratura em osso normal. Além desses critérios de diagnóstico da osteoporose, sobre fatores externos, há também a avaliação da densidade mineral óssea (DMO), por meio da densitometria óssea, indicada para indivíduos com fatores de risco da osteoporose, mulheres pósmenopausa, aumento de tireoide, histórico familiar de fraturas ou osteoporose, fumantes, sedentários, bem como todas as mulheres acima de 65 anos e homens acima de 70 anos. Campos et al (2003), relatam que as prescrições para a avaliação da DMO engloba: deficiência de estrógeno, hipogonadismo, suspeita de osteopenia na radiografia, hiperparatireoidismo, primário assintomático, doenças crônicas e terapêutica com corticosteroides. Tabela 4. Avaliação da percepção dos profissionais em relação aos principais fatores de risco de acometimento da osteoporose. Fatores Nº % Idade 8 100% Histórico 6 75% Familiar Sedentarismo 5 62,5% Mulheres pós7 87,5% menopausa Total 8 100% Quando investigado sobre os principais fatores de risco, todos os profissionais entrevistados acreditam que os idosos estão mais expostos ao acometimento da osteoporose, por conta do enfraquecimento dos ossos, além de ter um maior índice de quedas, podendo acarretar fraturas (Tabela 4). Segundo Froes, Pereira, Negrelli (2002) a massa óssea resulta da quantidade de osso adquirida no decorrer do crescimento, ou seja, o pico de massa óssea, e a razão da perda de massa óssea esta diretamente relacionada com a idade. Ainda, os autores, enfatizam que a atividade física tem sido alvo contribuinte para o aumento da massa óssea, reduzindo assim o risco de fraturas. Aconselha-se a atividade física desde a infância, por esse ser o período de formação da massa óssea. Segundo Lanzillotti (2003), o elemento hereditário é um fator difícil de ser analisado, mas a história familiar de osteoporose pode ser ponderada como um indicador adequado para sua avaliação. Amadei et al (2006) destaca que a deficiência estrogênica principalmente na pós menopausa altera o processo de redemolação óssea, no que tange a reparação, no entanto essas causas ainda não são totalmente conhecidas. Assim sendo, a diminuição dos níveis de estrógeno é um fator determinante no desenvolvimento da osteoporose após a menopausa. De acordo com Radominski, et al (2004), após a menopausa há um aumento da remodelação óssea acarretando diminuição da massa óssea. A perda óssea decorrente da menopausa é caracterizada pela excessiva atividade dos osteoclastos, enquanto a perda óssea associada ao envelhecimento é mais relacionada à redução no número de osteoblastos. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Através dos resultados obtidos, ficou notório a necessidade de cursos através a educação continuada, capacitação profissional, sobre a osteoporose para os profissionais que atuam nas ESF, resultando o mínimo de erro em diagnostico precoce da referida patologia, e que possam estar preparados para atender a população acometida, sabendo realizar orientações e formas de prevenção. As principais causas de acometimento da osteoporose estão relacionadas com a idade, pois geralmente ocorre com pessoas que tenham mais de 60 anos. Histórico familiar, pois se alguém da família é portador da doença a pessoa ficara mais suscetível a ter também. Sedentarismo, pois a falta de atividade física causa menos resistência aos ossos, e também mulheres que estejam na menopausa, pois há redução estrogênica assim alterando o processo de remodelação óssea. As medidas preventivas da osteoporose são essencialmente importantes, visto que os tratamentos disponíveis podem preservar a massa óssea, mesmo que esse não seja suficiente para restaurar o osso osteoporótico até a normalidade. Entram como medidas preventivas como orientação dietética, alimentação saudável, atividade física e palestras em grupo, pois esses são primordiais á atenção à saúde. Daí a importância do enfermeiro nesse processo, haja vista ser na maioria das vezes o coordenador das Unidades Básicas de Saúde, sendo fundamental o conhecimento acerca dos métodos preventivos, bem como o tratamento aos pacientes já acometidos. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMADEI, S.U. et al . A influência da deficiência estrogênica no processo de remodelação e reparação óssea. J. Bras. Patol. Med. Lab., Rio de Janeiro , v. 42, n. 1, fev. 2006. 145 BERBEL, A.M.; CARVALHO, D.A. de; SOUZA, V.F. de. 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