fundamentos de enfermagem ii - DANIEL PIRES (Enfermeiro

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FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM II
COLÉGIO SENES
Disciplina: Fundamentos de Enfermagem II
Docente: Daniel Pires
Turma: ________
Dia: ___________________________________________________________
Horário: ________________________________________________________
Discente:________________________________________________________
Avaliação 1: ______/________/__________.
Avaliação 2: ______/________/__________.
Colégio SENES – São Gonçalo / Mutondo / Itaboraí
Profº Daniel Pires ([email protected])
Site: enf.danielpires.googlepages.com
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OXIGENOTERAPIA:
Conceito: é a administração de Oxigênio numa concentração de pressão superior à encontrada na
atmosfera ambiental para corrigir e atenuar deficiência de oxigênio ou hipóxia.
Considerações Gerais:
• O oxigênio é um gás inodoro, insípido, transparente e ligeiramente mais pesado que o ar;
• Necessita de um fluxômetro e um regulador de pressão para ser liberado;
Avaliação Clínica do Paciente:
Sinais de Hipóxia:
• Sinais Respiratórios: taquicardia, respiração laboriosa (batimento de asa de nariz), cianose progressiva;
• Sinais Cardíacos: taquicardia, bradicardia, hipotensão e parada cardíaca
• Sinais Neurológico: inquietação, confusão, prostração, convulsão e coma;
• Outros: palidez.
Método de Administração:
1) Cânula Nasal: é o empregado quando o paciente requer uma concentração média ou baixa de oxigênio. É
relativamente simples e permite que o paciente converse, alimente-se sem interrupção do oxigênio.
Vantagens:
• Conforto maior;
• Economia;
Desvantagens:
• Não pode ser usado em pacientes em conduto nasais;
• Concentração de oxigênio inspirado é desconhecido;
• Pouca aceitação em crianças pequenas;
• Não permite nebulização.
2) Cateter Nasal: visa administrar concentrações baixas a moderadas de oxigênio. É de fácil aplicação, mas
nem sempre é bem tolerada principalmente por crianças.
Vantagens:
• Econômico;
• Facilidade de aplicação;
Desvantagens:
• Nem sempre é bem tolerado por causa do desconforto;
• A respiração bucal diminui a fração inspirada;
• Facilidade no deslocamento do cateter;
• Não permite nebulização;
• Necessita de revezamento da narina a cada 8 horas.
3) Máscara de Venturi: constitui o método mais seguro e exato para liberar a concentração necessária de
oxigênio, sem considerar a profundidade ou freqüência da respiração.
Efeitos Tóxicos e Colaterais na Administração de Oxigênio:
• Pacientes portadores de DPOC, a administração de altas concentrações de oxigênio eliminará o
estímulo respiratório – apnéia.
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•
•
Ressecamento da mucosa do sistema respiratório;
Altas concentrações por tempo prolongado pode causar (atelectasia, hemorragia e outros).
Cuidados com Oxigênio e com sua Administração:
• Não administrá-lo sem o redutor de pressão e o fluxômetro;
• Colocar umidificador com água destilada ou esterilizada até o nível indicado;
• Controlar a quantidade de litros por minutos;
• Observar se a máscara ou o cateter estão funcionando devidamente;
• Dar apoio psicológico ao paciente;
• Trocar diariamente a cânula, os umidificadores, o tubo e outros equipamentos expostos à umidade;
• Realizar revezamento das narinas a cada 8 horas.
• Avaliar sinais de hipóxia e anotar e dar assistência adequada;
• Manter vias aéreas desobstruídas;
• Controlar sinais vitais.
Coleta de Materiais Para Exames Laboratoriais:
Urina:
A análise da urina é um procedimento essencial para a avaliação do cliente cujo tratamento requer
internação hospitalar ou necessita de avaliação física. É um dos indicativos mais úteis do estado saúde-doença de
um indivíduo. A análise da urina é realizada com dois propósitos:
1) Detectar anormalidades em que os rins filtram o sangue normalmente, mas excretam quantidades
anormais de produtos finais metabólicos de uma doença
2) Detectar condições nosológicas que possam interferir na função dos rins ou do trato urinário.
O preparo e a educação do cliente variarão de acordo com o tipo de amostra necessária ao exame e a
capacidade de o cliente cooperar com a coleta. Para se obter resultados precisos, é importante:
• Fornecer orientação ao paciente, principalmente quando ele venha realizar a coleta;
• Avaliar os padrões de micção habituais do cliente e incentivar a ingestão de líquidos, exceto quando
contra indicado;
• Avaliar a ocorrência de fatores que possam interferir na coleta – por exemplo, sem orientações para a
coleta, ingestão hídrica inadequada, uso de determinados medicamentos ilícitos que possam afetar o
resultado do exame, ingestão de determinados alimentos em determinados casos.
Teste Simples de Urina:
É usado para pesquisas diversas, podendo constituir uma prova de triagem para:
• Doenças renais e metabólicas;
• Alterações do trato urinário;
• Desequilíbrio hídrico.
Coleta do Jato Médio Urinário:
A coleta de amostra do jato médio urinário é realizada com objetivo de se obter uma amostra relativamente
limpa e livre de microrganismos que colonizam a porção inferior da uretra. Há necessidade de o cliente realizar
uma limpeza do meato uretral com sabonete ou solução apropriada. Se o paciente não puder realizar por limitações
físicas, a enfermagem deverá realizar uma lavagem externa no cliente antes da coleta.
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Urina Estéril por Cateter:
É realizado por meio de cateterismo vesical, que consiste na introdução de uma sonda pelo meato urinário
até a bexiga do cliente, seguindo rigorosamente as regras de assepsia.
Urina de 24 horas:
É a coleta realizada num período de 24 horas consecutivas.
O período de 24 horas começa em seguida a uma micção. O profissional anota o início da coleta no
recipiente, que deve ter capacidade mínima de 2000ml.
Fezes (PPF):
O exame laboratorial de fezes é um procedimento essencial para avaliação do cliente com algumas
condições intestinais. Ele é realizado para as seguintes finalidades:
• Pesquisar sangue, bili, parasitas e ovos de parasitas;
• CA do cólon, ulcerações assintomáticas ou outras massas do TGI
Escarro:
A análise do escarro é realizada com o objetivo de identificar microrganismos patogênicos e determinar a
presença de células tumorais e benignas; também é útil na avaliação de estudos de hipersensibilidade.
A expectoração é o método mais comum para a coleta da amostra, sendo aquela obtida pela manhã a mais
indicada para qualquer tipo de exame.
Exame de Exsudato:
Na prática de enfermagem nos deparamos com vários problemas relativos a cicatrização de feridas, seja ela
uma incisão cirúrgica ou uma ferida traumática. Um destes problemas é a infecção da ferida. Caso o profissional
detecte a presença de drenagem purulenta ou aparência suspeita, será necessária a coleta de uma amostra para
cultura. Para que a cultura desse exsudato seja realizada e revele a bactéria que está causando, devem-se tomar
alguns cuidados:
• Coletar amostra do exsudato recente, ou seja, após a limpeza da ferida, a fim de remover colônias de
bactérias residentes da pele;
• Realizar a coleta com técnica asséptica, utilizando material adequado (seringa estéril ou swab) ao seu
acondicionamento e transporte.
Sangue:
Requisitados com grande freqüência em ambulatórios ou unidades de internação, as amostras de sangue
para exames laboratoriais são de grande importância tanto no diagnóstico de várias condições nosológicas quanto
na avaliação terapêutica.
Na clínica, a enfermagem pode ser responsável pela coleta de amostras de sangue para exames realizados na
própria unidade, bem como pela coleta e transporte de amostra a serem analisadas no laboratório do hospital. Para
isso, há dois tipos principais de coletas: punção capilar e punção venosa.
Punção Capilar:
É utilizada para avaliar a glicemia e o colesterol, sendo utilizados dosímetros ou fitas impregnadas para sua
interpretação.
Punção Venosa:
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A punção venosa é o método sempre eleito quando há necessidade de se obter maior quantidade de sangue para
exames laboratoriais. As veias antecubitais geralmente são as escolhidas, devido ao calibre e o fácil acesso.
Dependendo da finalidade do exame, pode haver necessidade de jejum por 12 horas antes da coleta. Antes da
punção, avaliar o histórico de medicação do cliente, de uso de antigoagulante ou drogas como AAS.
BALANÇO HÍDRICO:
É o controle de ingesta e eliminação de líquidos.
Adultos saudáveis:
Ingesta atinge 2.500 ml/dia, com variação de 1.800 a 3.000 ml.
Perda atinge 2.500 ml/dia em média, com variações de 2.100 a 2.900 ml.
Procedimento:
Todo o líquido deve ser medido antes de se oferecer ao paciente e o volume registrado no impresso de
controle hídrico, na coluna correspondente a líquidos ingeridos, com o respectivo horário.
As infusões parenterais recebidas pelo paciente devem ser anotadas na coluna correspondente a infusões
venosas.
Todo líquido eliminado pelo paciente deve ser medido e anotado na coluna correspondente. Os líquidos
eliminados correspondem a diurese, vômitos, líquidos de drenagem, diarréia.
RESTRIÇÃO HÍDRICA:
Significa limitação na quantidade de líquidos que o indivíduo pode receber em 24 horas.
O volume é prescrito pelo médico e varia de acordo com as condições clínicas do paciente.
Deve-se orientar de forma clara e precisa o paciente em relação a este cuidado e fornecer um copo
graduado papel e caneta para que seja feito o controle, se isto for possível.
CONTROLE DE DIURESE EM 24 HORAS:
Este controle consiste em guardar o volume de urina de 24 horas, para ser medido ou encaminhado ao
laboratório.
CONTROLE DE GLICOSÚRIA:
O diabético precisa de tratamento especial, que inclui verificar o nível de glicose.
Pode ser verificada na urina ou no sangue (glicemia capilar), conforme solicitação do médico.
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A verificação da glicose na urina é feita com uma fita especial que ao ser molhada com a urina e reage
indicando os níveis de glicose.
A glicemia capilar pode ser verificada de duas formas, com fitas especiais por leitura de coloração (menos
precisa) ou por leitura por aparelhos especiais (maior precisão).
SONDAGEM VESICAL DE ALÍVIO E DEMORA:
Quando a urina não pode ser eliminada naturalmente, deve ser drenada artificialmente através de sondas ou
cateteres que podem ser introduzidos diretamente na bexiga, ureter ou pelve renal. A sondagem vesical é a
introdução de uma sonda ou cateter na bexiga, que pode ser realizada através da uretra ou por via supra-púbica, e
tem por finalidade a remoção da urina.
Suas principais indicações são: obtenção de urina asséptica para exame, esvaziar bexiga em pacientes com
retenção urinária, em preparo cirúrgico e mesmo no pós operatório, para monitorizar o débito urinário horário e em
pacientes inconscientes, para a determinação da urina residual ou com bexiga neurogênica que não possuam um
controle esfincteriano adequado.
A sondagem vesical pode ser dita de alívio, quando há a retirada da sonda após o esvaziamento vesical, ou
de demora, quando há a necessidade de permanência da mesmo. Nestas sondagens de demora, a bexiga não se
enche nem se contrai para o seu esvaziamento, perdendo com o tempo, um pouco de sua tonicidade e levando à
incapacidade de contração do músculo detrursor; portanto antes da remoção de sonda vesical de demora, o
treinamento com fechamento e abertura da sonda de maneira intermitente, deve ser realizada para a prevenção da
retenção urinária.
Sonda vesical de alívio.
Sondas vesicais de demora de duas e três vias vias
Quando há a necessidade de uma sonda de demora, é imperativo a utilização de um sistema fechado de
drenagem, que consiste de uma sonda ou cateter de demora, um tubo de conexão e uma bolsa coletora que possa ser
esvaziada através de uma valva de drenagem, tudo isto para a redução do risco de infecção (ilustração abaixo).
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O risco de infecção é inerente ao procedimento; a colonização bacteriana ocorre na metade dos pacientes
com sonda de demora por duas semanas e praticamente em todos os pacientes após seis semanas de sondagem.
Sabe-se que as infecções do trato urinário são responsáveis por um terço de todas as infecções hospitalares, e que
na grande maioria das vezes existiu um procedimento invasivo do trato urinário, pois nesses procedimentos os
microorganismos podem ter acesso ao trato urinário através da uretra no momento da sondagem, através da delgada
camada de líquido uretral externo à sonda e através da luz interna da sonda após contaminação. Este índice de
infecção acontece mesmo com a obediência de todos os preceitos de uma boa técnica de sondagem vesical.
Material:
* Pacote de cateterismo vesical (cuba-rim, cuba redonda, gazes, seringa 10 ml, pinça, ampola de água
destilada, campo fenestrado),
* Sonda vesical folley no 12, 14 ou 16,
* Solução anti-séptica (PVPI. tópico),
* Bolsa coletora (sistema fechado),
* Esparadrapo,
* Luvas esterilizadas,
* Xylocaína a 2% (geléia).
Técnica Feminina:
01 - Lavar as mãos;
02 - Reunir o material;
03 - Explicar a paciente o que será feito;
04 - Proteger a paciente com biombo;
05 - Colocar a paciente em posição ginecológica, expondo apenas os genitais;
06 - Colocar o pacote de cateterismo vesical sobre a cama entre as pernas da paciente, próximo aos
genitais;
07 - Abrir o pacote aproximando o campo das nádegas da paciente, mantendo os princípios assépticos;
08 - Abrir a embalagem da sonda vesical colocando-a no campo esteril;
09 - Colocar a solução anti-séptica na cuba redonda;
10 - Calcar luvas;
11 - Aspirar a água destilada com seringa de 10 ml;
12 - Utilizar a pinça com a mão direita para pinçar a gaze;
13 - Limpar primeiramente com movimento único e firme os grandes lábios ao lado mais distante de cima
para baixo, no sentido ântero-posterior (clitóris - ânus). Desprezar a gaze;
14 - Fazer o mesmo procedimento com o outro lado;
15 - Afastar os grandes lábios com a mão esquerda, usando o dedo polegar e indicador e proceder da
mesma maneira a limpeza dos pequenos lábios;
16 - Fazer a limpeza do meato urinário, com movimento uniforme no sentido ântero-posterior;
17 - Colocar a pinça no campo;
18 - Colocar o campo fenestrado com a mão direita;
19 - Manter a mão esquerda segurando os grandes lábios;
20 - Pegar a sonda com a mão direita, deixando a ponta da sonda na cuba-rim;
21 - Aplicar Xylocaína na ponta da sonda;
22 - Avisar a paciente da introdução da sonda, e pedir para ela relaxar a musculatura do quadril;
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23 - Introduzir a sonda na uretra ate haver retorno da diurese mais ou menos uns 20 cm;
24 - Insuflar o balão;
25 - Conectar a sonda na extensão da bolsa coletora;
26 - Certificar se a sonda esta na bexiga, tracionando-a delicadamente ate notar resistência;
27 - Descalçar as luvas;
28 - Prender a sonda na coxa da paciente sem que tracione;
29 - Desprezar, se necessário, o volume urinário;
30 - Deixar a paciente em posição confortável;
31 - Deixar a unidade em ordem;
32 - Identificar a sonda com esparadrapo, contendo data e nome de quem efetuou;
33 - Anotar no prontuário: horário da execução, reações da paciente, quantidade e característica da urina
drenada, alterações na genitália;
Técnica Masculina:
01 - Lavar as mãos;
02 - Reunir o material;
03 - Explicar ao paciente o que será feito;
04 - Proteger o paciente com biombos;
05 - Colocar o paciente em posição horizontal;
06 - Expor apenas a região genital;
07 - Abrir o pacote de cateterismo, próximo a região exposta;
08 - Abrir o pacote de sonda folley no campo estéril;
09 - Colocar o PVPI. tópico na cuba redonda;
10 - Calcar luvas estéreis;
11 - Pegar o corpo da seringa, sendo que uma segunda pessoa devera colocar - 15 ml de xylocaína geléia no
seu interior, desprezando a primeira porção a sair do tubo;
12 - Conectar o corpo da seringa no embolo;
13 - Deixar a seringa preparada sobre o campo;
14 - Pinçar as gazes com a mão direita;
15 - Limpar a região pubiana ao redor do pênis;
16 - Limpar a parte externa do pênis;
17 - Segurar o pênis com a mão esquerda, expondo a glande;
18 - Fazer a limpeza da glande com movimentos circulares de cima para baixo;
19 - Fazer assepsia do meato urinário;
20 - Colocar o campo fenestrado;
21 - Introduzir na uretra a Xylocaína geléia com mão direita através da seringa;
22 - Apertar levemente a uretra por 1 minuto com a mão esquerda, usando uma gaze esterilizada seca;
23 - Introduzir a sonda folley lentamente (- 20 cm) ate drenar a urina obedecendo a curvatura normal da
uretra (introduzir sonda ate y);
24 - Insuflar o balão;
25 - Conectar a sonda a extensão da bolsa coletora;
26 - Certificar-se de que a sonda esta na bexiga, fazendo leve tração na mesma;
27 - Retornar o prepúcio a posição anatômica;
28 - Descalçar as luvas;
29 - Fixar o cateter, horizontalmente, na parte lateral esquerda do abdome, para evitar pressão sobre a
uretra, na junção peno-escrotal, o que poderia, eventualmente, levar a formação de fistula uretro-cutânea;
30 - Identificar a sonda com esparadrapo, contendo data e nome de quem sondou;
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31 - Anotar no prontuário: horário, reações do paciente, quantidade e características da urina, alterações na
genitália.
SONDAGEM NASOGÁSTRICA:
A Sonda Nasogástrica é um tubo de polivinil que quando prescrito, deve ser tecnicamente introduzido
desde as narinas até o estômago. Sua finalidade está associada à maneira com ficará instalada no paciente.
Objetivo da Sonda Nasogástrica:
A maneira como ela estará instalada determinará seu objetivo. Pode ser aberta ou fechada.
Aberta:
Quando o objetivo é drenar líquidos intra-gástrico, a saber:
- esverdeado: Bile
- borra de café: bile + sangue
- sanguinolenta vivo
- sanguinolento escuro
- amarelado
Podemos exemplificar cirurgias onde no pós operatório se deseja o repouso do sistema digestivo e também
em casos de intoxicação exógena, onde o conteúdo ingerido precisa ser removido rapidamente.
o Fechada
Utilizada com finalidade de alimentação, quando por alguma razão o paciente não pode
utilizar a boca no processo de digestão. Ex: câncer de língua, anorexia, repouso pós- cirúrgico.
o
Material:
Bandeja contendo:
- Sonda Nasogástrica (também chamada de Levine) de numeração 10, 12, 14, 16, 18 (adulto)
- esparadrapo
- Xylocaína gel
- gaze
- par de luvas
- seringa de 20cc
- estetoscópio
- toalha de rosto de uso pessoal
Caso a Sonda Nasogástrica seja aberta adicione:
-extensão
- bolsa coletora.
Técnica:
- explicar a procedimento ao paciente;
- colocá-lo em posição de Fowler;
- colocar a toalha sob o pescoço;
- calçar as luvas;
- abrir a sonda;
- medir o comprimento da sonda: da asa do nariz, ao lóbulo da orelha e para baixo até a ponta do apêndice
xifóide. (FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM/ATKINSON).
- marcar o local com o esparadrapo;
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- passar Xylocaína gel aproximadamente uns 10 cm;
- introduzir a sonda por uma das narinas;
- flexionar o pescoço aproximando ao tórax, pedindo ao paciente para realizar movimentos de deglutição;
- introduzir a sonda até o ponto do esparadrapo;
- fazer o teste: pegar a ponta da sonda, encaixar a seringa e aspirar se vier líquido, a sonda está no lugar
certo; pegar o estetoscópio e auscultar borbulho ao introduzir ar com a seringa.
LAVAGEM INTESTINAL:
A mais importante utilização da sonda retal é para a lavagem intestinal, que possui como por finalidade:
eliminar ou evitar a distensão abdominal e flatulência, facilitar a eliminação de fezes, remover sangue nos casos de
melena e preparar o paciente para cirurgia, exames e tratamento do trato intestinal.
PROCEDIMENTOS:
1. orientar o paciente
2. preparo do material: forro, vaselina ou Xylocaína geléia, papel higiênico, comadre, biombos, sonda retal,
gaze, equipo de soro e luvas.
3. lavar as mãos e utilizar luvas
4. adaptar a sonda retal à solução prescrita e ao equipo de soro
5. colocar o paciente na posição de Sims
6. lubrificar cerca de 10 cm da sonda com vaselina
7. afastar os glúteos e introduzir a sonda
8. no caso de lavagem intestinal, abrir o equipo, deixar escoar o líquido, fechar o equipo após e término,
retirar a sonda e encaminhar o paciente ao banheiro ou colocá-lo em uma comadre.
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FERIDAS E CURATIVOS:
A pele é o maior órgão do corpo humano, tendo como principais funções: proteção contra infecções,
lesões ou traumas,
umas, raios solares e possui importante função no controle da temperatura corpórea como já vimos
em aulas anteriores.
A pele é subdividida em derme e epiderme.
FERIDAS
As feridas são conseqüência de uma agressão por um agente ao tecido vivo.
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS
As feridas podem ser classificadas de várias maneiras: pelo tipo do agente causal, de acordo com o grau de
contaminação, pelo tempo de traumatismo, pela profundidade das lesões, sendo que as duas primeiras são as mais
utilizadas.
QUANTO AO AGENTE CAUSAL
1. Incisas ou cortantes - são provocadas por agentes cortantes, como faca, bisturi, lâminas, etc.; suas
características são o predomínio do comprimento sobre a profundidade, bordas regulares e nítidas, geralmente
retilíneas. Na ferida
rida incisa o corte geralmente possui profundidade igual de um extremo à outro da lesão, sendo que
na ferida cortante, a parte mediana é mais profunda.
2. Corto-contusa - o agente não tem corte tão acentuado, sendo que a força do traumatismo é que causa a
penetração do instrumento, tendo como exemplo o machado.
3. Perfurante são ocasionadas por agentes longos e pontiagudos como prego, alfinete. Pode ser transfixante
quando atravessa um órgão, estando sua gravidade na importância deste órgão.
4. Pérfuro-contusas - são as ocasionadas por arma de fogo, podendo existir dois orifícios, o de entrada e o de
saída.
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5. Lácero-contusas - Os mecanismos mais freqüentes são a compressão: a pele é esmagada de encontro ao plano
subjacente, ou por tração: por rasgo ou arrancamento tecidual. As bordas são irregulares, com mais de um ângulo;
constituem exemplo clássico as mordidas de cão.
6. Pérfuro-incisas - provocadas por instrumentos pérfuro-cortantes que possuem gume e ponta, por exemplo um
punhal. Deve-se sempre lembrar, que externamente, poderemos ter uma pequena marca na pele, porém
profundamente podemos ter comprometimento de órgãos importantes como na figura abaixo na qual pode ser vista
lesão no músculo cardíaco.
7. Escoriações - a lesão surge tangencialmente à superfície cutânea, com arrancamento da pele.
8. Equimoses e hematomas - na equimose há rompimento dos capilares, porém sem perda da continuidade da
pele, sendo que no hematoma, o sangue extravasado forma uma cavidade.
Também as feridas podem ser classificadas de acordo com o GRAU DE CONTAMINAÇÃO. Esta
classificação tem importância pois orienta o tratamento antibiótico e também nos fornece o risco de
desenvolvimento de infecção.
1. limpas - são as produzidas em ambiente cirúrgico, sendo que não foram abertos sistemas como o
digestório, respiratório e geniturinário. A probabilidade da infecção da ferida é baixa, em torno de 1 a 5%.
2. limpas-contaminadas – também são conhecidas como potencialmente contaminadas; nelas há
contaminação grosseira, por exemplo nas ocasionadas por faca de cozinha, ou nas situações cirúrgicas em
que houve abertura dos sistemas contaminados descritos anteriormente. O risco de infecção é de 3 a 11%.
3. contaminadas - há reação inflamatória; são as que tiveram contato com material como terra, fezes, etc.
Também são consideradas contaminadas aquelas em que já se passou seis horas após o ato que resultou na
ferida. O risco de infecção da ferida já atinge 10 a 17%.
4. infectadas - apresentam sinais nítidos de infecção.
CICATRIZAÇÃO:
Após ocorrer a lesão a um tecido, imediatamente iniciam-se fenômenos dinâmicos conhecidos como
cicatrização, que é uma seqüência de respostas dos mais variados tipos de células (epiteliais, inflamatórias,
plaquetas e fibroblastos), que interagem para o restabelecimento da integridade dos tecidos.
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O tipo de lesão também possui importância no tipo de reparação; assim, em uma ferida cirúrgica limpa, há
necessidade de mínima quantidade de tecido novo, enquanto que por exemplo em uma grande queimadura, há
necessidade de todos os recursos orgânicos para cicatrização e defesa contra uma infecção. Na seqüência da
cicatrização de uma ferida fechada, temos a ocorrência de quatro fases distintas: inflamatória, epitelização, celular e
fase de fibroplasia.
1. Fase inflamatória - O processo inflamatório é de vital importância para o processo de cicatrização; de
início, ocorre vaso-constricção fugaz, seguida de vaso-dilatação.
Nos vasos próximos, ocorrem fenômenos de coagulação, formação de trombos, que passam a levar maior
proliferação de fibroblastos.
2. Fase de epitelização - Enquanto que a fase inflamatória ocorre na profundidade da lesão, nas bordas da
ferida suturada, em cerca de 24 a 48 horas, toda a superfície da lesão estará recoberta por células
superficiais que com o passar dos dias, sofrerão fenômenos de queratinização.
3. Fase celular - No terceiro e quarto dia, após a lesão, fibroblastos originários de células mesenquimais,
proliferam e tornam-se predominantes ao redor do décimo dia. Agem na secreção de colágeno. O colágeno
é responsável pela força e integridade dos tecidos.
4. Fase de fibroplasia - Caracteriza-se pela presença de colágeno, proteína insolúvel.
Existem alguns fatores que interferem diretamente com a cicatrização normal:
Idade - quanto mais idoso, menos flexíveis são os tecidos; existe diminuição progressiva do colágeno.
Nutrição - está bem estabelecida a relação entre a cicatrização ideal e um balanço nutricional adequado.
Estado imunológico - a ausência de leucócitos, pelo retardo da fagocitose e da lise de restos celulares,
prolonga a fase inflamatória e predispõe à infecção; pela ausência de monócitos a formação de fibroblastos é
deficitária.
Oxigenação - a anóxia leva à síntese de colágeno pouco estável, com formação de fibras de menor força
mecânica.
Diabetes - A síntese do colágeno está diminuída na deficiência de insulina; devido à microangiopatia
cutânea, há uma piora na oxigenação; a infecção das feridas é preocupante nessas pacientes.
Drogas - As que influenciam sobremaneira são os esteróides, pois pelo efeito antiinflamatório retardam e
alteram a cicatrização.
Quimioterapia - Levam à neutropenia, predispondo à infecção; inibem a fase inflamatória inicial da
cicatrização e interferem nas mitoses celulares e na síntese protéica.
Irradiação - Leva à artrite obliterante local, com conseqüente hipóxia tecidual; há diminuição dos
fibroblastos com menor produção de colágeno.
Tabagismo - A nicotina é um vasoconstritor, levando à isquemia tissular, sendo também responsável por
uma diminuição de fibroblastos e macrocófagos. O monóxido de carbono diminui o transporte e o metabolismo do
oxigênio. Clinicamente observa-se cicatrização mais lenta em fumantes.
Hemorragia - O acúmulo de sangue cria espaços mortos que interferem com a cicatrização.
Tensão na ferida - Vômitos, tosse, atividade física em demasia, produzem tensão e interferem com a boa
cicatrização das feridas.
CURATIVOS
Por definição, curativo é todo material colocado diretamente por sobre uma ferida, cujos objetivos são:
evitar a contaminação de feridas limpas; facilitar a cicatrização; reduzir a infecção nas lesões contaminadas;
absorver secreções, facilitar a drenagem de secreções, promover a hemostasia com os curativos compressivos,
manter o contato de medicamentos junto à ferida e promover conforto ao paciente.
Os curativos podem ser abertos ou fechados, sendo que os fechados ou oclusivos são subdivididos em
úmidos e secos. Os curativos úmidos têm por finalidade: reduzir o processo inflamatório por vasoconstrição; limpar
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a pele dos exudatos, crostas e escamas; manter a drenagem das áreas infectadas e promover a cicatrização pela
facilitação do movimento das células.
As medicações tópicas podem ser veiculadas através de pós, loções, cremes, géis, pastas, pomadas, sprays,
aerossóis, etc.
O tratamento da ferida envolve, após verificação dos sinais vitais e de uma anamnese sucinta sobre as
condições em que ocorreram as lesões os seguintes tópicos:
1. classificação das feridas: se existe perda de substância, se há penetração da cavidade, se há perda
funcional ou se existe corpo estranho e a necessidade de exames auxiliares.
2. anti-sepsia: básicamente a irrigação vigorosa e intensa com soro fisiológico é bastante eficaz para a
diminuição da infecção.
3. anestesia
4. hemostasia, exploração e desbridamento: a hemostasia deve ser muitas vezes realizada antes de qualquer
outro procedimento, até em via pública.
5. sutura da lesão.
As soluções mais utilizadas nos curativos são: soro fisiológico para limpeza e como emoliente; soluções antisépticas como polvidine tópico ou tintura a 10% (PVPI – Polivinil Pirrolidona) ou cloro-hexidine a 4%; álcool
iodado com ação secante e cicatrizante e o éter que remove a camada gordurosa da pele, sendo útil na retirada de
esparadrapos e outros adesivos.
PRINCÍPIOS PARA O CURATIVO IDEAL
TURNER – 1982
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Manter elevada umidade entre a ferida e o curativo
Remover excesso de exudação
Permitir troca gasosa
Fornecer isolamento térmico
Ser impermeável à bactérias
Ser asséptico
Permitir a remoção sem traumas
PROCEDIMENTOS PRÁTICOS
CURATIVO DE FERIDAS SIMPLES E LIMPAS
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Lavar as mãos para evitar infecção
Explicar o procedimento ao paciente e familiares, para assegurar sua tranqüilidade
Reunir todo o material em uma bandeja auxiliar
Fechar a porta para diminuir corrente de ar
Colocar o paciente em posição adequada
Manipulação do pacote de curativo com técnica asséptica, incluindo a utilização de luvas
Remover o curativo antigo com pinça dente de rato
Fazer a limpeza da incisão com pinça de Kelly com gaze umedecida em soro fisiológico, com movimentos
semi-circulares, de dentro para fora, de cima para baixo, utilizando-se as duas faces da gaze, sem voltar ao
início da incisão
Secar a incisão de cima para baixo
Secar as laterais da incisão de cima para baixo
Colocar medicamentos de cima para baixo, nunca voltando a gaze onde já passou
Retirar o excesso de medicação
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Passar éter ao redor da incisão
Curativo quando necessário
Lavar as mãos
Recolher o material
CURATIVO DE FERIDAS ABERTAS OU INFECTADAS
As diferenças básicas, podem ser assim resumidas:
1. Os curativos de ferida aberta, independente do seu aspecto, serão sempre realizados conforme a técnica de
curativo contaminado, ou seja, de fora para dentro.
2. Para curativos contaminados com secreção, principalmente em membros, colocar uma bacia na área a ser
tratada, lavando-a com soro fisiológico a 0,9%.
3. As soluções anti-sépticas mais utilizadas são a solução aquosa de PVPI a 10% (1% de iodo livre) e
clorexidine a 4%.
4. Quando houver necessidade de troca de vários curativos em um mesmo paciente, deverá iniciar pelos de
incisão limpa e fechada, seguindo-se de ferida aberta não infectada, depois os de ferida infectada, e por
último as colostomias e fístulas em geral
5. Utilizar máscaras, aventais e luvas esterilizadas.
PREPARO DO CORPO PÓS-MORTE:
O conceito de morte tem sido modificado ao longo do tempo, principalmente nas culturas ocidentais,
motivadas talvez pelos constantes avanços tecnológicos que vem ocorrendo na área de saúde. A atitude dos homens
modernos diante da morte é negá-la cada vez mais como fim do inexorável percurso da vida humana, criando e
aperfeiçoando técnicas que possibilitem prolongar a vida ao máximo, desejando afastar a morte do convívio social,
reforçando sempre o caráter ocasional e incômodo da presença da morte.
No entanto, embora possamos contar com essa infinidade de possibilidade que parecem nos permitir
exorcizar a morte, cada vez mais nós, profissionais de saúde, enfrentamos a terrível situação de perceber que em
muitos casos, apesar de tudo, ela não pode ser evitada.
Se algum tempo atrás a morte era determinada pelo cessar das atividades do coração enquanto bombear do
sangue, hoje ela é determinada pela inatividade total das estruturas do encéfalo – morte significa morte encefálica -,
o que permite que os órgãos e tecidos sejam retirados a tempo, uma vez que o coração ainda é capaz de bombear
sangue para todas as partes do corpo, permitindo mantê-las irrigadas e providas de substratos necessários à
sobrevida da célula.
CUIDADOS COM O CORPO APÓS A MORTE:
Os cuidados com o corpo após a morte tecnicamente têm como finalidade proporcionar a preparação do
cliente recém-falecido para ser visto por membros da família e para seu translado para necrotério, capela ou IML.
Eles consistem basicamente em evitar a saída de líquidos e excrementos com o mínimo de exposição aos
funcionários, manter o corpo limpo, evitando a exalação de odores desagradáveis durante o velório do corpo, e
dispor o corpo em posição adequada antes da rigides cadavérica.
O material necessário consta de:
• Biombos
• Luvas
• Aventais ou capotes (de preferência descartáveis)
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Máscara descartáveis
Lâmina de bisturi
Seringa de 10 ml
Almotolia com éter ou benzina
Almotolia com água oxigenada
Jarro com água limpa
Bacia com água e sabão
Luva de banho ou compressa
Solução para higiene oral
Pacotes de gaze
Espátula de madeira
Cuba rim
Pacote de curativo
Esparadrapo
Hamper
Balde de lixo com saco plástico
Ataduras de crepom
Barbeador descartável
Bolas de algodão
Etiqueta de identificação
Toalha de banho
Balde com solução desinfetante
Lençóis
Pente
Aspirador montado
Maca sem colchão
INICIANDO A TÉCNICA:
Após ter sido contatado o óbito pelo médico, desliga-se todos os aparelhos e equipamentos que estejam
sendo utilizados. Registra-se o horário em que o óbito foi constatado e providencia-se presença de familiar no setor.
Para o preenchimento do atestado de óbito, é necessário um documento de identificação do cliente.
Caso o cliente se encontre em uma enfermaria, antes mesmo de constatar o óbito, mas percebendo-se os
sinais de morte iminente, seu leito deve ser cercado por biombos, não só para lhe garantir privacidade, mas também
para evitar que os outros clientes assistam ao seu desenlace.
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