ESTRUTURA ELETRÔNICA DOS ÁTOMOS MECÂNICA QUÂNTICA E OS ORBITAIS ATÔMICOS 1926 – Físico austríaco Erwin Schrödinger Equação de onda de Schrödinger Incorpora tanto o comportamento ondulatório como o de partícula do elétron. Mecânica quântica ou mecânica ondulatória. Resolução da equação de Schrödinger Funções de onda - ψ ψ2: fornece informações importantes sobre a localização de um elétron quando ele está está em estado de energia permitido. Probabilidade de o elétron ser encontrado em certa região do espaço em determinado instante. ψ2: densidade de probabilidade Distribuição da densidade eletrônica no estado fundamental do átomo de hidrogênio. ORBITAIS E NÚMEROS QUÂNTICOS Solução da equação de Schrödinger para o átomo de hidrogênio. Produz um conjunto de funções de onda e energias correspondentes. ORBITAIS Cada orbital descreve uma distribuição específica de densidade eletrônica no espaço. MODELO DE BOHR Um único número quântico, n, para descrever certa órbita. MODELO DA MECÂNICA QUÂNTICA n l ml Número Quântico Principal (n) Valores inteiros de 1, 2, 3, e assim por diante. n aumenta: o orbital torna-se maior, e o elétron passa mais tempo mais distante do núcleo. Número Quântico Azimutal (l) Pode ter valores inteiros de 0 a n-1 para cada valor de n. Define o formato do orbital. Valor de l 0 1 2 3 Letra usada s p d f Número Quântico Magnético (ml) Valores inteiros entre l e –l, inclusive zero. Descreve a orientação do orbital no espaço. n Valores Designação do Valores possíveis possíveis de l subnível de ml Número de orbitais no subnível Número total de orbitais no nível 1 0 1s 0 1 1 2 0 2s 0 1 1 2p 1, 0, -1 3 0 3s 0 1 1 3p 1, 0, -1 3 2 3d 2, 1, 0, -1, -2 5 0 4s 0 1 1 4p 1, 0, -1 3 2 4d 2, 1, 0, -1, -2 5 3 4f 3, 2, 1, 0, -1, -2, -3 7 3 4 4 9 16 Níveis de energia dos orbitais para o átomo de hidrogênio. Cada quadrícula representa um orbital. Todos os orbitais com o mesmo valor para o número quântico principal, n, têm a mesma energia. Isso se aplica apenas a sistemas de um elétron. REPRESENTAÇÕES DE ORBITAIS FUNÇÃO DE ONDA Fornece informações sobre a localização do elétron no espaço quando ele está em um estado específico de energia permitido. ORBITAIS s Orbital de mais baixa energia. O orbital s é esférico. Os raios das esferas correspondem à probabilidade de 90 % de se encontrar o elétron dentro de cada esfera. ORBITAIS s ORBITAIS p a) Distribuição de densidade eletrônica de um orbital 2p. b) Representações dos três orbitais p. ORBITAIS d e f Orbitais d Quando n é igual ou maior que 3. Os diferentes orbitais d em determinado nível têm diferentes formatos e orientações no espaço. Orbitais f Quando n é igual ou maior que 3. Existem sete orbitais f equivalentes. ÁTOMOS POLIELETRÔNICOS ORBITAIS E SUAS ENERGIAS Repulsão elétron-elétron faz com que os diferentes subníveis estejam em diferentes níveis de energia. Orbitais em diferentes subníveis diferem em energia. SPIN ELETRÔNICO Número quântico magnético de spin: ms ms +1/2 -1/2 O PRINCÍPIO DA EXCLUSÃO DE PAULI Dois elétrons em um átomo não podem ter o conjunto de quatro números quânticos n, l, ml e ms iguais. Um orbital pode receber o máximo de dois elétrons, e eles devem ter spins opostos. CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS A maneira na qual os elétrons são distribuídos entre os vários orbitais de um átomo. ESTADO FUNDAMENTAL A mais estável configuração eletrônica: os elétrons estão nos estados mais baixos possíveis de energia. PROPRIEDADE PERIÓDICA DOS ELEMENTOS O DESENVOLVIMENTO DA TABELA PERIÓDICA 1869: Dmitri Mendeleev, na Rússia, e Lothar Meyer, na Alemanha Esquemas de classificação praticamente idênticos. As similaridades das propriedades físicas e químicas tornam a se repetir periodicamente quando os elementos são distribuídos em ordem crescente de massa atômica. Propriedade Previsões de Mendelev para o eka-silício (1871) Propriedades observadas para o germânio (1886) Massa atômica 72 72,59 Densidade (g/cm3) 5,5 5,35 0,305 0,309 Alto 947 Cinza-escuro Branco-acinzentado Fórmula do óxido XO2 GeO2 Densidade do óxido (g/cm3) 4,7 4,70 XCl4 GeCl4 Um pouco abaixo de 100 84 Calor específico (J/g.K) Ponto de fusão (oC) Cor Fórmula do cloreto Ponto de ebulição do cloreto (oC) 1913: Henry Moseley Conceito de números atômicos. Identificou corretamente o número atômico como o número de prótons no núcleo do átomo e o número de elétrons no átomo. CARGA NUCLEAR EFETIVA Intensidade da força de atração entre o núcleo e os átomos mais externos. Da mesma maneira que um elétron é atraído pelo núcleo, cada elétron é repelido pelos outros elétrons presentes. Os elétrons mais externos estão menos fortemente ligados ao núcleo. Cada elétron está blindado em relação à atração total do núcleo, pelos outros elétrons no átomo. Blindagem: reduz a atração do núcleo sobre um elétron. Carga Nuclear Efetiva (Zef):é a carga nuclear que um certo elétron percebe em um átomo multieletrônico, influenciada pela presença dos outros elétrons. A medida que nos movemos em um mesmo período da tabela periódica a carga nuclear efetiva aumenta. A medida que nos movemos em um mesma família da tabela periódica a carga nuclear efetiva aumenta, porém menos do que varia ao longo do período. TAMANHO DE ÁTOMOS Em cada coluna (grupo) a medida que descemos os elétrons mais externos passam mais tempo afastados do núcleo, fazendo com que o átomo aumente de tamanho. Em cada período o raio atômico tende a diminuir quando vamos da esquerda para a direita (aumento da carga efetiva). TAMANHO DE ÍONS CÁTIONS: são menores que os átomos que lhe dão origem. ÂNIONS: são maiores que os átomos que lhe dão origem. Para íons de mesma carga, o tamanho aumenta à medida que descemos no grupo na tabela periódica. ENERGIA DE IONIZAÇÃO É a energia necessária para remover um elétron de um átomo ou íon gasoso isolado no seu estado fundamental. Na (g) Na + (g) + e - PRIMEIRA ENERGIA DE IONIZAÇÃO (I1): é a energia necessária para remover o primeiro elétron de um átomo neutro. SEGUNDA ENERGIA DE IONIZAÇÃO (I2): é a energia necessária para remover o segundo elétron de um átomo neutro. Quanto maior a energia a energia de ionização, mais difícil a remoção de um elétron. Em cada período, I1, geralmente aumenta com o aumento do número atômico. Em cada grupo a energia de ionização geralmente diminui com o aumento do número atômico. AFINIDADE ELETRÔNICA É a variação de energia que ocorre quando um elétron é adicionado a um átomo gasoso. Mede a atração, ou afinidade, de um átomo pelo elétron adicionado. A afinidade eletrônica aumenta à proporção que caminhamos em direção aos halogênios.