27/02/2009 CMA CGM continua interessada na cabotagem A CMA CGM, terceira maior companhia de navegação do mundo, permanece interessada em operar na navegação de cabotagem, tão logo tenha acesso a um navio de bandeira brasileira. Para receber autorização para atuar na navegação de cabotagem, a empresa tem de apresentar uma série de requisitos, como propriedade de pelo menos uma embarcação de bandeira brasileira. Mas, atualmente, os estaleiros estão lotados com encomendas da Petrobras. Outra possibilidade é apresentação de contrato de afretamento de embarcação de bandeira brasileira ou apresentação de contrato de cronograma físico e financeiro da construção de embarcação em estaleiro brasileiro - a empresa tem de comprovar que pelo menos 10% do peso leve da embarcação seja construído em estaleiro brasileiro. De acordo com o presidente do armador francês no Brasil, Nelson Carlini, a operação se dará por meio da abertura de uma empresa no País. Outra alternativa legal à exigência da bandeira brasileira na navegação de cabotagem é a importação de navios, como fez recentemente a Mercosul Line. Mas os impostos são considerados altos demais, chegando a 55%. Soma-se a isso o fato de o armador que importa o navio não ter direito a utilizar os recursos do FMM (Fundo de Marinha Mercante).