Por que IHC é importante?

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Introdução à Interação HumanoComputador fundamentada na Teoria da
Engenharia Semiótica
Raquel Oliveira Prates
Seminário Tamanduá
Por que IHC é importante?
R. O. Prates – Maio,, 2005
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Diferentes Designs
R. O. Prates – Maio,, 2005
O que é IHC?
Interação Humano-Computador (IHC): área de estudo que
está na interseção das ciências da computação e
informação e ciências sociais e comportamentais e envolve
todos os aspectos relacionados com a interação entre
usuários e sistemas (Preece et al., 1994; Carroll, 2003).
• Interface: “a parte de um sistema computacional com a qual a pessoa
entra em contato – física, perceptiva ou conceitualmente” (Moran,
1981)
• Pesquisa em IHC: tem por objetivo fornecer explicações e previsões
para fenômenos de interação usuário-sistema e resultados práticos para
o projeto da interação (ACM SIGCHI, 1992).
R. O. Prates – Maio,, 2005
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O que se faz em IHC?
Especificação
Projeto
Avaliação
• Quem é o usuário?
• Qual o seu contexto?
• O que ele quer ou precisa?
• Como faz atualmente?
• Qual o impacto do sistema?
•Teorias
•Modelos
•Métodos
Projetista de IHC
•Tecnologias
R. O. Prates – Maio,, 2005
O que se faz em IHC?
Especificação
Projeto
Avaliação
• Que tarefas e ações são
necessárias?
• Como organizá-las?
• Como deve ser a
comunicação usuário-sistema?
• Que estilo de interação é
apropriado?
• Que representação utilizar?
•Teorias
•Modelos
•Métodos
Projetista de IHC
•Tecnologias
R. O. Prates – Maio,, 2005
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O que se faz em IHC?
Especificação
Projeto
Avaliação
•O que avaliar?
• Em que momento?
• O sistema atende as necessidades
do usuário?
• O usuário consegue entender o
que lhe foi oferecido?
• O usuário consegue usar bem o
sistema?
•Teorias
•Modelos
•Métodos
Projetista de IHC
•Tecnologias
R. O. Prates – Maio,, 2005
Teoria da Engenharia Semiótica
• Interface de um sistema: uma camada de abstração
definida pela equipe de desenvolvimento de software e que
deve ser entendida pelo usuário
• Semiótica: disciplina que estuda fenômenos de
significação e comunicação.
• Significação:
Significação processo pelo qual uma determinada cultura associa
sistematicamente um conjunto de expressões a um conjunto de
conteúdos
• Comunicação:
Comunicação processo pelo qual os indivíduos ou grupos
pertencentes a uma cultura exploram (e ocasionalmente violam ou
subvertem) os sistemas de significação que ela disponibiliza para
interagir com outros indivíduos ou grupos
• Tem como base a Semiótica para explicar o fenômeno de
interação e apoiar o projeto de sistemas interativos.
R. O. Prates – Maio,, 2005
(de Souza, 2005)
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Alguns Conceitos de Semiótica
interpretante
semiose
ilimitada
interpretante
interpretante
codificação “Meu tipo ideal é
o dos morenos”
canal
decodificação
mensagem (signos)
R. O. Prates – Maio,, 2005
Teoria da Engenharia Semiótica
Interface: mensagem do projetista para o usuário, na qual ele comunica a sua
interpretação sobre quem é o usuário, o que ele quer ou pode fazer e como interagir
com o sistema para fazê-lo.
modelo pretendido da
aplicação, com base no meu
entendimento sobre os
usuários e suas necessidades
modelo percebido
da aplicação
contexto
meio
projetista
usuário
contexto
R. O. Prates – Maio,, 2005
(de Souza, 2005; de Souza, Barbosa e Prates, 2001)
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Teoria da Engenharia Semiótica
Interface: mensagem do projetista para o usuário, na qual ele comunica a sua
interpretação sobre quem é o usuário, o que ele quer ou pode fazer e como interagir
com o sistema para fazê-lo.
modelo pretendido da
aplicação, com base no meu
entendimento sobre os
usuários e suas necessidades
modelo percebido
da aplicação
Esta é a minha interpretação sobre
contexto
quem você é, o que eu entendi que
você quer ou precisa fazer, de que
formas prefere fazê-lo e por quê.
meio
Este
é o sistema que eu projetei para
você, e esta é a forma que você pode
ou deve usá-lo para conseguir atingir
os objetivos incorporados na minha
visão.
projetista
usuário
contexto
(de Souza, 2005; de Souza, Barbosa e Prates, 2001)
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Ilustração da Meta-comunicação
Designer-Usuário
“Agora não
dá para falar
sobre isto”
“Mais ou menos
tempo”
“Escolha
um destes”
?
“Veja a lista
de opções e escolha
outro, se quiser”
?
“Escreva o
que quiser
aqui”
Figura cedida por CSS
R. O. Prates – Maio,, 2005
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Teoria da Engenharia Semiótica
• Software é um artefato intelectual de metacomunicação entre projetista e usuário
– Artefato intelectual: artefato em que a interpretação
sobre um problema e sua solução estejam codificados
em uma linguagem conhecida por projetista e usuários
– Artefato de meta-comunicação: o projetista comunica
ao usuário através do sistema o quê e como se
comunicar com o sistema
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Teoria da Engenharia Semiótica
• Dado que o sistema é um artefato intelectual de
meta-comunicação:
– O projetista precisa de apoio na reflexão e tomada de
decisões que resultam na solução a ser oferecida aos
usuários:
• Ferramentas epistêmicas: métodos, modelos e ferramentas
computacionais que o apóiem o projetista no entendimento do
problema e na sua reflexão sobre a solução
– O projetista deve ser capaz de avaliar o sucesso da sua
comunicação:
• Comunicabilidade: propriedade relacionada à capacidade da
interface de transmitir ao usuário de forma eficaz e eficiente as
intenções e princípios de interação que guiaram o seu projeto
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Exemplo de baixa comunicabilidade
1: Achar computador LINX.
3: Editar? Desfazer que cópia?
2: Não encontrou.
4:Não pode apagar arquivo?!
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Método de Avaliação de Comunicabilidade
• Coleta de dados: em laboratório, gravando-se a
interação do usuário com o sistema
• Análise dos dados:
– Etiquetagem
• Identifica rupturas na comunicação
• Caracteriza rupturas através de uma expressão que
potencialmente poderia ser expressa pelo usuário
– Interpretação
• Identifica problemas de interação
• Identifica o ponto da comunicação em que ocorreu a ruptura
– Perfil Semiótico
• Reconstrói a meta-mensagem do projetista para o usuário
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(Prates et al., 2000(a))
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Etiquetagem de Rupturas
Conjunto de expressões:
– Cadê?
– E agora?
– Que é isto?
– Epa!
– Onde estou?
– Assim não dá.
– Ué, o que houve?
– Por que não funciona?
– Para mim está bom...
– Desisto.
– Vai de outro jeito…
– Não, obrigado.
– Socorro!
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Desafios de Interação em Ambientes de
Mineração de Dados
• Linguagem da interface distante dos
objetivos do usuário
• Usuários precisam entender sobre a técnica
de mineração de dados
• Grande volume de dados a ser visualizado
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Comunicabilidade de Aspectos Técnicos a
em Ambientes de Mineração de Dados
Mineração de Dados por Regra de Associação:
• Conceito de regra de associação
Regras apresentam uma
associação
• Estrutura de uma regra de associação entre atributos,
mas nem sempre uma
relação
de dependência
• Métricas de interesse
entre eles.
• Valores iniciais das métricas selecionadas
• Escolha dos atributos na base de dados
R. O. Prates – Maio,, 2005
Comunicabilidade de Aspectos Técnicos a
em Ambientes de Mineração de Dados
Mineração de Dados por Regra de Associação:
• Conceito de regra de associação
• Estrutura de uma regra de associação Se usuários não
entendem a
• Métricas de interesse
estrutura da regra, e
o que significa o
• Valores iniciais das métricas selecionadas
item aparecer de um
lado ou de outro
• Escolha dos atributos na base de dadosdesta estrutura, eles
podem não
conseguir gerar
regras de interesse.
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Comunicabilidade de Aspectos Técnicos a
em Ambientes de Mineração de Dados
Mineração de Dados por Regra de Associação:
• Conceito de regra de associação
Se usuários não entendem todas as
• Estrutura de uma regra de associação
métricas disponíveis e sua
utilidade,
podem subutilizar o
• Métricas de interesse
sistema, e não conseguir regras que
seriam interessantes
• Valores iniciais das métricas selecionadas
• Escolha dos atributos na base de dados
R. O. Prates – Maio,, 2005
Comunicabilidade de Aspectos Técnicos a
em Ambientes de Mineração de Dados
Mineração de Dados por Regra de Associação:
• Conceito de regra de associação
• Estrutura de uma regra de associação
• Métricas de interesse
• Valores iniciais das métricas selecionadas
• Escolha dos atributos na baseSedeusuários
dados
não entendem como
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selecionar valores iniciais
adequados, aumenta-se o custo de
determinar estes valores, ou de se
selecionar regras interessantes
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Comunicabilidade de Aspectos Técnicos a
em Ambientes de Mineração de Dados
Mineração de Dados por Regra de Associação:
• Conceito de regra de associação
• Estrutura de uma regra de associação
• Métricas de interesse
• Valores iniciais das métricas selecionadas
• Escolha dos atributos na base de dados
R. O. Prates – Maio,, 2005
Se os usuários não entendem como os
atributos impactam a geração de regras,
podem selecionar atributos redundantes
que levem a regras óbvias.
Obrigada!
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