claudio tozzi

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CLAUDIO TOZZI
Brasil, São Paulo | 1944
Pintor, desenhista e programador visual brasileiro. Sua obra participa da paisagem paulistana e dos livros de arte brasileira há
uns 30 anos, sendo reconhecidos com facilidade pelo seu multi-cromatismo e pela sua técnica pontilhista. Seus temas são: a pop
art, pássaros e paisagens brasileiras, paisagens urbanas, escadas, retalhos geométricos, escadas, recortes, etc., com as fases
mais antigas sendo mais procuradas pelos colecionadores. O “cromatismo festivo” atual estimula a percepção, sem colocar em
risco o construtivismo intelectual que sempre o caracterizou. É mestre em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP). Em suas primeiras obras, o artista revela a influência da arte pop, pelo uso
de imagens retiradas dos meios de comunicação de massa, como na série de pinturas Bandido da Luz Vermelha (1967), na qual
remete à linguagem das histórias em quadrinhos. O artista trabalha com temáticas políticas e urbanas, utilizando com
freqüência novas técnicas em seus trabalhos, como a serigrafia. Em 1967, seu painel Guevara Vivo ou Morto, exposto no Salão
Nacional de Arte Contemporânea, é destruído a machadadas por um grupo radical de extrema direita, sendo posteriormente
restaurado pelo artista. Tozzi viaja a estudos para a Europa em 1969. A partir dessa data, seus trabalhos revelam uma maior
preocupação com a elaboração formal e perdem o caráter panfletário que os caracterizava. Começa a desenvolver pesquisas
cromáticas na década de 1970. Nos anos 80, sua produção abre-se a novas temáticas figurativas, como é possível observar nas
séries dos papagaios e dos coqueirais. Apresenta também a tendência à geometrização das formas. Na realização dos quadros
utiliza um rolo de borracha de superfície reticulada, o que agrega novos aspectos às suas obras, como textura e volumetria.
Passa a realizar trabalhos abstratos, nos quais explora efeitos luminosos e cromáticos. Cria painéis para espaços públicos de São
Paulo, como Zebra, colocado na lateral de um prédio da Praça da República e outros ainda na Estação Sé do Metrô, em 1979, na
Estação Barra Funda do Metrô, em 1989, no edifício da Cultura Inglesa, em 1995, e no Rio de Janeiro, na Estação Maracanã do
Metrô Rio, em 1998, é também convidado para fazer o símbolo do Carnaval de São Paulo. Claudio Tozzi possui uma cronologia
com uma tragetória vasta, entre tantas, destacamos algumas participações em mostras, exposições, premios, coleções e leilões
de arte. Tais como coletiva internacional no Gelsenkirchen Museum, na Alemanha, Galeria Mônica Filgueiras de Almeida (São
Paulo) Galeria Milan (São Paulo) Oscar Seraphico (Brasília) e Bonfiglioli (São Paulo), Petite Galerie, Galeria Art Studio em Nova
Iorque. Integra a representação brasileira na Bienal de Havana, Bienal de São Paulo por diversars vezes, Bienal de Medellín, na
Colômbia com Arcângelo Ianelli e Tomie Ohtake, e também a representação brasileira na Bienal de Paris, Pinacoteca do Estado
de São Paulo, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Parque Lage Rio de Janeiro, Museu de Arte Moderna de Buenos Aires,
intergra a Coleção Gilberto Chateaubriand, recebe prêmio de viagem ao exterior do Salão Nacional de Arte Moderna, no Rio de
Janeiro além de participar assiduamente de leilões de arte sendo um dos artista que possuem procura e valor de mercado
estabelecido.
Fonte:
http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=676&cd_idioma=28555;
http://www.mac.usp.br/mac/templates/projetos/seculoxx/modulo4/figuracao/tozzi/index.html,
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/claudio-tozzi/claudio-tozzi-1.php
http://pt.wikipedia.org/wiki/Claudio_Tozzi
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