Abstracts of the article “Pintor Redescoberto” Written by Suzana

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Abstracts of the article “Pintor Redescoberto”
Written by Suzana Velasco
On O Globo, April 3rd 2010
“Exposição revê o lugar do italiano Alberto Magnelli na História da arte moderna”
“Opintor italiano Alberto Magnelli (1888-1971) viveu no centro da arte moderna.
Transitou entre futuristas e cubistas, conheceu Picasso, Apollinaire e Giorgio De
Chirico, e viveu em sua própria pintura as transformações, históricas e estéticas, da
primeira metade do século XX na Europa”.
“Com pouco mais de 20 anos, o pintor autodidata já mergulhava na abstração, numa
composição de cores que o curador francês Daniel Abadie considera precursora da arte
pop — que só se desenvolveria décadas depois, no fim dos anos 1950. O artista de
Florença, porém, é um nome pouco conhecido no Brasil e, há até pouco tempo,
esquecido na própria Europa, que nos últimos anos vem redescobrindo sua obra, numa
profusão de exposições em galerias e museus”. (...)
“Essa singularidade é destacada sobretudo na fase inicial de Magnelli, até 1920. Ali, o
artista revelou originalidade no uso das cores, dispostas em planos chapados, limitados
por contornos negros. O ápice dessa fase pode ser visto na exposição do Rio, em seis
telas da série ‘Explosões líricas’, criada em 1918, no fim da Primeira GuerraMundial.O
conjunto de obras é um dos mais importantes de Magnelli, e uma das pinturas da série
foi leiloada pela Christie’s de Paris no fim do ano passado por US$ 634 mil, mais do
que o dobro do valor máximo estimado”. (...)
“O reconhecimento chegou na década de 1950. Magnelli ganhou uma sala só para suas
pinturas na Bienal de Veneza de 1950 (e depois na de 1960 ) e foi vencedor do prêmio
de aquisição na primeira Bienal de São Paulo, em 1951, e do prêmio Guggenheim, em
Nova York, em 1958. No Brasil, o artista participou da formação do Museu de Arte
Moderna (MAM) de São Paulo. Além de ter comprado obras em Paris para o acervo da
instituição, Magnelli foi quem indicou o crítico belga Leon Degand para ser o primeiro
diretor do museu, sugestão feita ao industrial Francisco Matarazzo Sobrinho, amigo do
pintor e criador do MAM, em 1948. Hoje, a coleção para a qual Magnelli contribuiu
pertence ao Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, que também receberá a
retrospectiva, da qual é correalizador”. (…)
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