SISTEMA MECATRÔNICO DE AUXÍLIO A AMPUTADOS Nome do(s) Bolsista(s): Gabriel da Costa Florisbal Matheus Henrique Ramos Lemos – Escolaridade: 4º Ano do Ensino Técnico Integrado1 Nome do Tutor: Juliano Costa Machado1, Nome do Orientador: Juliano Costa Machado 2 1 IFSul – Campus Charqueadas / IFSul – Campus Charqueadas Rua General Balbão, 81 – Bairro Centro 96745000 – Charqueadas – RS 2 IFSul – Campus Charqueadas Rua General Balbão, 81 – Bairro Centro 96745000 – Charqueadas – RS Resumo A tecnologia assistiva é uma área que vem se destacando muito, pois visa, de alguma maneira, melhorar a vida dos deficientes físicos. O presente trabalho, também nesta área, refere-se a construção de uma prótese controlada por sinais musculares, captados por eletrodos não-invasivos localizados nos membros superiores. Esses sinais serão posteriormente processados de forma digital para o controle da prótese. Palavras Chaves: Eletromiógrafo; Tecnologia Assistiva; Mioelétrico; Prótese Abstract: Assistive technology is an area that has stood out too much, as intended, in any way, improve the lives of disabled people. The present work also in this area relates to the construction of a prosthetic controlled by muscle signals, obtained by non-invasive electrodes located in the upper limbs. These signals are further processed digitally to control the prosthesis. Keywords: Electromyograph; Myoelectric; prosthesis. 1 Assistive Technology; INTRODUÇÃO A necessidade de ajudar e melhorar a vida dos deficientes físicos faz dos projetos de tecnologia assistiva uma importante ferramenta de inclusão social. O principal impacto potencial do projeto é a inclusão social dos deficientes físicos, através de uma prótese controlada por sinais musculares que proporciona uma maior autonomia ao usuário, facilitando a realização de tarefas cotidianas. Este projeto focará no desenvolvimento de um sistema de aquisição e processamento do sinal mioelétrico para o controle de um protótipo de prótese. Existem projetos similares ao proposto, sempre com o mesmo princípio de funcionamento: os eletrodos captam os sinais mioelétricos, quando ocorre contração muscular, o eletromiógrafo amplifica e filtra esses sinais e a plataforma de desenvolvimento Arduino Mega é responsável pela conversão analógico-digital (AD) para que o sinal possa ser analisado digitalmente, possibilitando a criação das redes neurais, algoritmos que controlarão o protótipo de prótese. 2 O TRABALHO PROPOSTO O desenvolvimento do presente projeto facilita a prática das atividades diárias dos deficientes físicos, pois a acionamento do protótipo é realizado atráves de um sinal muscular, não necessitando de qualquer posicionamento mecânico prévio. Essa característica ajuda e melhora a vida dos deficientes físicos, atuando como uma importante ferramenta de inclusão social. Na atualidade ainda não se chegou a um modelo preciso e funcional, sendo, então, alvo de muita pesquisa neste campo da tecnologia assistiva. Um dos grandes problemas encontrados nos sistemas desenvolvidos é o alto custo dos softwares e hardwares envolvidos nas pesquisas. Este projeto busca o desenvolvimento de uma plataforma de leitura de sinais mioelétricos (sinais musculares) integrada a um sistema de processamento de sinais digitais, no caso o Arduino Mega. Sabemos que sinais musculares, chamados de sinais mioelétricos, representam a contração muscular e consequentemente a intenção de realizar movimento. O sinal mioelétrico tem uma resposta elétrica muito alta, comparada a outros sinais bioelétricos (tal como o sinal proveniente do cérebro ou do coração), sendo, portanto, um sinal de fácil captura de forma não invasiva, necessitando apenas de um conjunto de eletrodos de superfície, amplificadores e filtros. Os sinais mioelétricos possuem tensão que variam de 100 µV a 2 mV (RICCIOTTI, 2006). Na Foto 1, pode-se ver um exemplo de eletrodo: Mostra Nacional de Robótica (MNR) 1 Figura 1: Eletrodos não-invasivos Fonte: Autoria própria O desenvolvimento de um eletromiógrafo também permite pesquisas futuras tanto na área de tecnologia assistiva, como na área da saúde, avaliando o comportamento muscular diante de lesões e fadigas excessivas. Devido ao fato de que estes equipamentos deverão ser portáveis ao usuário, é de fundamental importância que a conversão para forma digital do sinal muscular e seu processamento sejam o mais reduzido possível. Para este fim será utilizado a plataforma de desenvolvimento Arduino Mega. O uso de um sistema utilizando o Arduino Mega traz diversas vantagens, como a rápida conversão de analógico para digital do sinal elétrico, além de trazer uma central de processamento de sinais, que permite o processamento em tempo real sem a necessidade de um microcomputador. Além disso, o Arduino Mega é uma plataforma simples e barata, comparadas a outras com características semelhantes. Uma rede neural artificial será responsável pela “tradução” do sinal elétrico, de um conjunto de músculos, em alguma ação (movimento de uma prótese, por exemplo). Redes neurais são algoritmos computacionais altamente adaptativos ao usuário. É sempre bom salientar a variabilidade de qualquer sinal bioelétrico entre indivíduos, sendo que alguns podem apresentar baixa atividade elétrica muscular, enquanto outros podem apresentar uma forte atividade. Dessa forma, uma rede neural, que é formada por camadas de neurônios artificiais chamados de percéptons, tem a capacidade de se adaptar a esta variabilidade através de sessões de treinamento (FAVIEIRO, 2009). 3 MATERIAIS E MÉTODOS Este projeto está pautado nas seguintes etapas descritas em seguida: Construção do eletromiógrafo: para o desenvolvimento do eletromiógrafo serão necessários componentes encontrados comumente no mercado eletrônico brasileiro, tais como: amplificadores operacionais, amplificadores de instrumentação, resistores, capacitores, além dos eletrodos de superfície, que estão disponíveis em lojas do ramo médico-hospitalar. Validação do eletromiógrafo: será realizada através da injeção de sinais elétricos conhecidos (como senóides com frequências e amplitudes conhecidas, utilizando geradores de sinais) e analisada a saída para verificar: a) o comportamento dos filtros; b) o comportamento dos amplificadores; c) o comportamento do estágio de saída. Desenvolvimento do software de aquisição digital do sinal mioelétrico: este software levará em consideração as características de tensão/frequência do sinal mioelétrico. Após isso, o software será validado, realizando a conversão digital de sinais conhecidos com características parecidas com o do sinal mioelétrico. A partir desse ponto é possível já realizar a Mostra Nacional de Robótica (MNR) implementação da rede neural no Arduino Mega. Utilizando dados conhecidos, é possível testar o comportamento da rede neural implementada. Treinamento usuário/sistema: a técnica a ser desenvolvida para o treinamento será baseada em trabalhos desenvolvidos na área. Eles consistem em repetições de movimentos e armazenamento dos dados desses movimentos. Após isso, esses dados são inseridos na rede neural e dessa forma ela “aprende” através dos dados adquiridos previamente do usuário. Enquanto o usuário também se adapta a forma de aprendizagem do sistema, melhorando o desempenho com o passar do tempo. Teste da eficiência do protótipo: após o treinamento da rede, o usuário tentará movimentar um protótipo de prótese com no mínimo dois tipos de movimentos diferentes, aonde ele ativará a prótese apenas utilizando os sinais provenientes de seus músculos. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Conforme mencionado anteriormente, nosso projeto consiste em uma prótese controlada por sinais mioelétricos. Desta forma, precisamos construir um protótipo de prótese, com dedos, mão e braço. Pesquisamos modelos de próteses e através de conversas com os nossos colaboradores da APAE, percebemos que o movimento mais importante seria o de abrir e fechar a mão, como espécie de uma garra. Logo adquirimos uma garra mecânica composta por um motor servo para principalmente testes, conforme segue imagem: Figura 2: Simulação da garra Fonte: Autoria própria Após isso criamos nosso próprio modelo de prótese que posteriormente será fabricado em uma impressora 3D, para que isso fosse possível fizemos todos os desenhos no software SolidWorks, que tem compatibilidade com grande parte das impressoras deste tipo. O movimento principal do protótipo de prótese (movimento de abrir e fechar da mão) necessita de apenas um servo motor para ser movimentado, o que se torna interessante levando em conta o aspecto financeiro e o ponto de vista que para ser funcional o protótipo deve ser leve. Cada peça de um dedo é composta principalmente de encaixes e um furo para passar o fio que é basicamente o esquema que puxará as outras peças compostas por cada dedo, sendo puxadas por um eixo dentro da ‘mão’, no protótipo também existirão molas para deixarem os dedos firmes quando a prótese estiver aberta. Todas as peças da prótese foram baseadas em uma mão real, visando uma melhor aparência e qualidades. Figura 3: Detalhes da peça base dos dedos Fonte: Autoria própria Figura 4: Montagem de um dos dedos Fonte: Autoria própria Desenvolvemos um filtro passa-baixa de segunda ordem, com frequência de corte em 750 Hz, já que filtros passa-baixa permitem que a tensão abaixo da frequência de corte passe sem perdas, cascateado com um filtro passa-alta, também de segunda ordem, com frequência de corte em 80 Hz, possibilitando que quando a frequência for maior que 80 Hz a tensão passe sem perda. A definição da frequência de corte do filtro passa-alta levou em consideração a possibilidade da interferência da rede elétrica (60 Hz). Com a frequência de corte estabelecida, qualquer interferência abaixo de 80 Hz não é percebida. A ordem do filtro se refere a quantidade de capacitores que este possui. Utilizamos o software FilterPro, da Texas Instruments, para projetar o circuito. Este programa, após receber alguns parâmetros (frequência de corte, ganho, tipo de filtro, etc.) fornece o esquemático eletrônico do projeto, com os valores nominais de cada componente (INSTRUMENTS, 2013). Utilizamos o modelo de Filtro Butterworth, com ganho de tensão igual a 1. Após as montagens dos dedos desenhamos a mão e o braço, pensando também numa maior proximidade de um braço de uma pessoa, e obtivemos o seguinte resultado final após a montagem completa: Figura 6: Filtro Passa-Alta projetado no software FilterPro Fonte: Autoria própria Figura 5: Montagem Completa da Prótese Fonte: Autoria própria O projeto eletrônico basicamente será voltado para o desenvolvimento de eletromiógrafos, circuitos compostos basicamente por amplificadores e filtros que possibilitam a análise de sinais mioelétricos. Desenvolveremos também shield, placa que será plugada no Arduino Mega com a finalidade de propiciar mais funcionalidade e segurança para sistema eletrônico. A parte eletrônica iniciou pelo desenvolvimento do conjunto de filtros para o eletromiógrafo. Sinais musculares possuem frequências que oscilam entre 80 e 750 Hz. Por este motivo, torna-se indispensável a construção de filtros para minimizar características indesejadas da frequência, efeitos do ruído gerados pelo sinal mioelétrico (MALVINO, 1997). Figura 7: Filtro Passa-Baixa projetado no software FilterPro Fonte: Autoria própria Também usamos filtros passa-alta na saída dos amplificadores para eliminar as interferências das baixas frequências. Os sinais mioelétricos possuem amplitude muito baixa o que impossibilita análises digitais. Para ampliar a tensão proveniente dos eletrodos, quando houver contração muscular, utilizamos o amplificador de instrumentação INA118, que possui boa precisão e também é amplamente utilizada na instrumentação médica (MALVINO, 2007). O circuito integrado do INA118 é composto por 3 amplificadores operacionais, que amplificam a diferença entre suas entradas (Vin+ e Vin-). Como a amplitude do sinal mioelétrico é muito baixa, varia de 100 µV a 2 mV, precisamos de um ganho de 1000 vezes da tensão de entrada. Como o retificador possui ganho 2 e as tensões do amplificador e retificador são multiplicadas, projetamos o amplificador com ganho de 500. O ganho do amplificador (G) neste circuito integrado é determinado por um resistor, denominado resistor de ganho (RG), que pode ser calculado através da fórmula: (1) G = 1 + 50 K RG RG = 1 + 50K ≈ 100 ohms 500 Mostra Nacional de Robótica (MNR) 3 O DRL - circuito da perna direita - é muito utilizado em amplificadores que captam sinais biológicos, como ECG (Eletrocardiograma), EEG (Eletroencefalograma) ou circuitos EMG (caso do nosso projeto). Tem a função de reduzir a interferência de modo comum. Os amplificadores captam sinais elétricos muito baixos que, se tiverem interferência, não serão percebidos. O DRL anula o ruído e interferências que podem ser causadas pelo fato do corpo funcionar como antena, que ocorre quando o corpo capta outros sinais, como o sinal de uma rede elétrica, por exemplo. Resumindo, o Right-Leg Drive elimina as interferências que podem prejudicar a percepção do sinal corporal a ser amplificado. O circuito DRL usado é do datasheed do amplificador de instrumentação INA118. Figura 8: Circuito Right-Leg Drive Fonte: SatSleuth GPS Tracking Systems O circuito será alimentado por uma fonte simétrica composta por duas baterias lipo de 12 Volts e 1300 mA/h ligadas em série. O pólo negativo de uma bateria é ligado no pólo positivo da outra, neste ponto temos o GND (terra). Desta forma, teremos +12 Volts, -12 Volts e GND (terra). Usaremos uma fonte simétrica para podermos amplificar tanto sinais de ordem negativa quanto positiva. Devido à necessidade do sistema ser portátil e leve foi escolhido este tipo de alimentação utilizando baterias, que possuem pouco peso e são relativamente pequenas. Figura 9: Esquema de Baterias de 9 Volts em série Fonte: Autoria própria Os sinais mioelétricos, como citado anteriormente, possuem amplitude de 100 μV a 2 mV. Devido a essa variabilidade, precisamos desenvolver um circuito para ajustar o estágio amplificação do eletromiógrafo, adaptando o sistema a cada usuário. Algumas pessoas possuem atividade muscular maior, desta forma o ganho poderá ser menor, diferentemente das pessoas que possuem baixa amplitude de sinal mioelétrico e necessitarão de um ganho elevado. O circuito do ajuste de ganho será desenvolvido utilizando o amplificador operacional de alta precisão (OPA4227) configurado como não-inversor, onde um trimpot de 100 K possibilitará o ajuste de ganho. A saída do amplificador INA 118 é conectada a entrada positiva do OPA4227. O ganho do circuito pode ser ajustado de 20 a 1000 vezes. Mostra Nacional de Robótica (MNR) Figura 10: Ajuste de Ganho Fonte: Autoria própria Os sinais mioelétricos possuem amplitude negativa e positiva. A parte negativa precisa ser transformada em positiva, para evitar danos a plataforma Arduino Mega. O retificador é dito de precisão, pois não há perde de tensão, característica dos retificadores. Se o sinal mioelétrico for 2 mVpp, sem o retificador apenas 1mV seria positivo. Com o retificador, todo o sinal será positivo e poderá ser processado digitalmente pelo Arduino Mega. O retificador possui ganho 2, porém esse ganho será não influenciará, visto que implementaremos um ajuste de ganho no circuito. Figura 11: Retificador de Precisão de Onda Completa Fonte: Autoria Própria Figura 12: Esquemático de um dos três eletromiógrafos Fonte: Autoria Própria Como ainda não estamos utilizando redes neurais, nos baseamos na função Serial.println para criar o algoritmo de controle do dispositivo mecânico (garra). Com essa função sabemos os valores musculares que chegam em uma porta analógica através de amostras apresentadas pelo software no computador (valor de tensão do músculo em atividade ou em repouso e controlar a frequência com que há variações quando tem atividade muscular). A partir disso, utilizamos um algoritmo básico baseado em estruturas como if e while, onde o protótipo é acionado quando ocorre uma contração e desativado quando o músculo entra em repouso. Adicionamos um circuito, que varia a tensão de 5 a 9 Volts, para somar com a tensão de saída do eletromiógrafo e eliminar a tensão negativa gerada quando ocorre uma contração muscular. Desta forma, evitamos que o Arduino Mega seja danificado. Figura 15: Músculo em repouso Fonte: Autoria própria Figura 14: Algoritmo de Controle do Protótipo Fonte: Autoria Própria Até o momento, conseguimos os seguintes resultados: Construções dos filtros (passa alta e passa baixa): concluídas: Montagem do amplificador de instrumentação: concluída; Análise da saída dos sinais conhecidos: concluída; Pesquisas sobre modelos de garras: concluídas; Construções das peças que constituem a garra: em andamento; Construção do circuito Right-Leg Drive (DRL): concluída; Projeto da alimentação do circuito: concluída; Construção do 1º eletromiógrafo: concluída; Testes com eletrodos: concluídos. Percepção do sinal mioelétrico captado pelos eletrodos, amplificado e filtrado pelo eletromiógrafo: concluída; Criação das redes neurais: em andamento; Réplicas e melhorias do 1º eletromiógrafo: em andamento. O resultado mais significativo até o momento foi a percepção do sinal mioelétrico no momento da contração muscular. Utilizamos um osciloscópio – um dos canais foi conectado no terra e o outro na saída do eletromiógrafo – para analisar o comportamento do sistema eletrônico. Sem contração, a onda de saída do osciloscópio era estável. No momento em que ocorria uma contração, a onda apresentava uma variação de amplitude. Figura 16: Músculo contraído Fonte: Autoria Própria 5 CONCLUSÕES Com o avanço na área da mecatrônica podemos concluir que é possível construir um protótipo de prótese controlada por sinais mioelétricos (musculares), com um valor acessível para qualquer pessoa. Além disso, em testes utilizando os eletrodos e o eletromiógrafo, conseguimos perceber a variação da amplitude da tensão quando ocorria uma contração muscular. Essa variação será percebida pelas redes neurais, que controlarão o protótipo de prótese. Além disso, com a realização do projeto pretendemos melhorar a autoestima dos deficientes físicos, utilizando o protótipo como mecanismo de inclusão social. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FAVIEIRO, G. Controle de uma prótese experimental do segmento mão-braço por sinais mioelétricos e redes neurais artificiais. 2009. 111 pg. Trabalho de Conclusão de curso (Graduação). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, dezembro de 2009. INSTRUMENTS, T. ACTIVE FILTER DESIGN APPLICATION. DISPONÍVEL EM: <HTTP://WWW.TI.COM/TOOL/FILTERPRO>.ACES SO EM MAIO DE 2013. MALVINO, Albert Paul. Eletrônica. Volume 2. 4ª edição. São Paulo: Pearson Makron Books, 1997. 558 p. Mostra Nacional de Robótica (MNR) 5 MALVINO, Albert Paul; BATES, David J. Eletrônica. Volume 2. 7ª edição. São Paulo: McGraw-Hill, 2007. 672 p. RICCIOTTI, Duarte. Utilização de Wavelets no processamento de sinais EMG. 2006. Trabalho de Conclusão de Curso (Pós-Graduação em Engenharia Elétrica) – Universidade Federal de Uberlândia. SYSTEMS, SatSleuth GPS Tracking. Electronic Circuits. Disponível <http://www.electronicsteacher.com/circuits-anddiagrams/medical-and-health-relatedschematics/r24.gif>. Acesso em: Agosto de 2013. Mostra Nacional de Robótica (MNR) em: