Turma do Arranha-céu

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Turma do Arranha-céu
Encontros e Reencontros
Que alegria retornar à Escola! Entre encontros e reencontros, nossos pequenos contaram novidades sobre as férias e, aos poucos, desvendaram as mudanças na casa
da Pereirinha. Nossa primeira semana foi marcada por muita cantoria e brincadeiras!
As fantasias da Biblioteca enfeitaram nosso baile de carnaval e o samba A Grande
Morada suscitou uma boa conversa:
"O arquiteto constrói casas." (Olívia)
"A casa nos protege da chuva." (Nina Sá)
"A casa serve para termos onde fazer xixi." (Felipe)
Com a história Os Três Porquinhos, terminamos a nossa semana observando que as
construções podiam ser realizadas com diferentes materiais.
dor contribuiu com a reportagem do jornal O Globo, de primeiro de março, que mostrava algumas obras que estavam mudando a paisagem carioca. E em meio a tantas
construções e desconstruções, Miguel compartilhou o livro Escavadeiras, da coleção
Veículos em Ação. Nele descobrimos o trator, o caminhão betoneira e outros equipamentos, inclusive de proteção, tão importantes durante uma obra.
Assim, nossa Turma ficou curiosa para viajar e descobrir outros projetos do homem
no mundo.
Quantos Anos Você Tem?
Escolha do Nome da Turma
Encontros e Reencontros
Festa na Cidade
As crianças continuaram animadas e voltaram cheias de novidades da semana do
carnaval. Para ilustrar esse momento, apreciamos o quadro Arcos da Lapa, de Heitor
dos Prazeres, observamos as fantasias dos personagens, os instrumentos que eles
tocavam e fizemos uma releitura da obra.
O Aqueduto da Carioca, hoje denominado Arcos da Lapa, destacou-se no cenário.
Conhecemos sua história e pensamos como essa construção foi importante para o
Rio de Janeiro, lembrando os 450 anos da nossa cidade. Entusiasmados com a comemoração, contamos os dias que faltaram, observamos imagens de outras construções importantes e brincamos de construtores com o Lego.
O grande momento da semana foi a escolha do nome da Turma. Fizemos uma animada votação, com as opções sugeridas pelas crianças: Iglu, Ponte, Construtores e
Arranha-céu. Com muitos votos, a exuberância e a imponência dos grandes prédios
tomaram conta da imaginação dos nossos pequenos. Passamos a nos chamar Turma do Arranha-céu!
Pesquisas
Pedimos aos pais que pesquisassem com seus filhos e que nos enviassem fotos ou
imagens de algum monumento ou construção que tivessem visitado ou que gostariam de conhecer. Nossos pequenos mostraram as pesquisas que trouxeram de casa. Observaram construções recentes e antigas, de grandes proporções ou pequeninas, e até feitas com gelo e com pedras. Sobre as construções de Ouro Preto, Nina
Sá disse: "Essa cidade tem muita história." Salvador compartilhou uma escavadeira
de brinquedo e refletimos sobre como esse grande carro devia ter ajudado o Homem
a colocar em prática todos os seus projetos. Também nos divertimos como construtores com os jogos das amigas Olívia, Clara e Nina Sá.
Festa na Cidade
Quantos Anos Você Tem?
Em comemoração ao aniversário do Rio de Janeiro, as crianças registraram individualmente o número 450 e a própria idade. A brincadeira chegou até o pátio de cima,
onde pulamos corda cantando a ladainha "Quantos anos você tem? 1,2,3..." Salva-
Pesquisas
Torre Eiffel
A Turma levou a imaginação e o coração às alturas! Em nossas animadas rodas de
conversa surgiram diversas hipóteses a respeito da palavra que deu nome à nossa
turma:
"O arranha-céu parece o avião que risca o céu." (Olivia)
"Ele é muito grande e chega perto das nuvens." (Henrique)
"Ele tem mil andares." (Francisco)
Miguel compartilhou com a Turma uma miniatura da Torre Eiffel. A Dama de Ferro
conquistou o grupo e aguçou a curiosidade dos pequenos em relação a sua cor, seu
tamanho e material. Será que ela chega ao céu? Pesquisamos a história, vimos imagens da construção e descobrimos que, com seus 324m, a torre foi a mais alta do
mundo durante quarenta anos. Aproveitamos para preparar um lindo mural em homenagem ao monumento.
Claudio, diretor da revista, nos recebeu, contou sua visita ao Burj Khalifa e nos mostrou a paisagem. Adoramos a vista lá de cima. Vimos o Cristo Redentor, os bairros
de Copacabana e Botafogo. As construções ficaram pequenas lá de cima, os carros
pareciam de brinquedo e as pessoas formiguinhas. Aproveitamos para fazer um lindo
desenho e adoramos a revista que ganhamos da editora. O passeio foi inesquecível!"
(Texto coletivo)
Torre do Rio Sul
Visita do Péricles e o Cristo Redentor
Torre Eiffel
Nossa Casa Arranha o Céu?
A leitura do livro Casa, da coleção Todo Mundo Tem a Sua, convidou a Turma a tocar a campainha e visitar seus amigos. Com as portas abertas, cada criança desenhou e falou um pouco sobre sua moradia: se mora em casa ou apartamento, quantos andares tem o prédio, se usa escada ou elevador e o que podemos guardar no
porão. Ouvimos com atenção os depoimentos dos amigos.
"Existem muitas pessoas morando na cidade e não tem espaço para todo mundo, e
por isso precisamos construir prédios muito altos" (Felipe).
Depois dessa conversa, surgiu uma curiosidade: qual o maior arranha-céu já construído? Esta pergunta nos levou até Dubai e lá conhecemos o exuberante Burj Khalifa, com os seus 168 andares. Nossa turma desvendou os mistérios dessa construção
assistindo à animação Burj Dubai Evolution, que ao final compara o edifício com a
Torre Eiffel. Ela pareceu pequena comparada ao grandioso prédio.
Aproveitamos para preparar um gráfico com as maiores construções do mundo, o
que ajudou nossos pequenos a estimar o tamanho das suas casas em relação ao
Burj Khalifa. As crianças também produziram desenhos comparando o tamanho dessas construções.
"As Turmas da Cidade e do Arranha-céu gostaram muito da visita do Péricles, pai do
Bernardo. Ele falou sobre a construção do Cristo Redentor. A estátua foi construída
da cabeça até os pés usando andaimes para segurar a obra. Os materiais usados
para esculpir o Cristo foram o concreto armado e a pedra sabão. As partes usadas
na construção foram erguidas por guindastes. O arquiteto Heitor da Silva Costa projetou o Cristo para ficar em cima da montanha do Corcovado, de braços abertos para
abraçar o Rio todo.
Aprendemos bastante e ganhamos de presente miniaturas do Cristo Redentor."
(Texto coletivo - Turmas do Arranha-céu e da Cidade)
Visita do Péricles e o Cristo Redentor
Joseph Gire
Nossa Casa Arranha o Céu?
A amiga Lara contribuiu com o livro Joseph Gire: A Construção do Rio de Janeiro
Moderno, de Roberto Cabot. Aprendemos que o Copacabana Palace, o Hotel Glória
e o Palácio Laranjeiras são obras desse arquiteto francês e que a arquitetura de Gire
marcou o início do processo de verticalização da nossa cidade.
"Os prédios foram feitos para morar e trabalhar." (Serena)
"Os prédios cresceram muito para as pessoas terem onde morar." (Olívia)
"Se os prédios não crescessem, não teria espaço para todas as pessoas." (Vicente)
No site do Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos (link), fizemos um passeio no tempo e observamos as transformação da região portuária.
Para melhor compreender o crescimento vertical da cidade, brincamos de casa/arranha-céu, adaptação da Turma para a brincadeira morto/vivo.
Torre do Rio Sul
A Construção
A Turma fez um passeio à torre mais alta da nossa cidade, a do Rio Sul.
"Nós, da Turma do Arranha-Céu, subimos a Torre do Rio Sul e ficamos encantados
com os quarenta e quatro andares da construção. O momento mais legal foi quando
subimos o elevador e contamos até trinta e um, o andar da editora que visitamos. O
Ouvimos a história Construção, de Silvio Costa, que a amiga Carolina trouxe para
compartilhar. As crianças acompanharam uma paisagem que se transformava e a
construção de um belo e grande prédio, que ganhou número e nome. O que antes era um terreno acabou virando a casa de muita gente. Mas atrás do prédio ficou um
espaço vazio. O que poderíamos construir ali? Nossos pequenos arquitetos foram
desafiados a projetar uma construção para esse espaço, usando palitos de sorvete.
Edifício A Noite
"O Salvador trouxe da casa dele um convite para a nossa Turma conhecer o edifício
A Noite. Nós adoramos a ideia e fizemos um passeio até o Museu de Arte do Rio para ver o edifício. Subimos até o sexto andar do museu para observar essa construção
importante, que foi o primeiro arranha-céu do Brasil. Lá do alto do museu, contamos
as janelas do edifício A Noite e descobrimos que o prédio do Joseph Gire tem 22 andares. Do MAR, também observamos a ponte Rio-Niteroi e uma obra que estava
sendo feita em frente ao museu. Tinha um caminhão betoneira, uma escavadeira, um
guindaste e muitas pessoas trabalhando. Terminamos esse passeio com um delicioso lanche coletivo e a brincadeira casa/arranha-céu." (Texto coletivo)
A Construção
Edifício A Noite
Campeonato de Queimado
As Turmas da Cidade e do Arranha-céu se encontraram no pátio de cima e organizaram um divertido campeonato de queimado. As crianças foram divididas em quatro times, que chamaram de Estrela, Casa, Lua e Cristal. Os primeiros a participar foram
Estrela e Lua. Entusiasmados, nossos pequenos aprenderam as regras do jogo e,
com uma animada torcida, brincaram a valer. Aproveitamos para explorar a Matemática, contando quantos jogadores ficaram em cada time e organizando o placar.
Joseph Gire
Visita para Arranha-céu
"Foi muito legal receber o Roberto Cabot e a Rebeca na nossa Turma. Roberto é artista plástico, bisneto do Joseph Gire, e veio nos falar sobre o edifício A Noite e mostrar fotos antigas do Copacabana Palace, que são duas construções do seu bisavô.
Roberto falou que o edifício A Noite é muito importante porque foi o primeiro arranha-céu do Brasil e que não pode ser derrubado, mas que as pessoas não estão cuidando bem dele. Descobrimos que o prédio tem esse nome por causa de um jornal que
também se chamava A Noite. No final, agradecemos a visita entregando desenhos
que a nossa turma fez com muito carinho para as visitas especiais. (Texto coletivo)
Campeonato de Queimado
Atenção: Obra no Arranha-céu
Roberto Cabot, quando veio à Escola, contou para a nossa Turma que o Edifício A
Noite estava precisando de reparos. Intrigadas com a questão, as crianças colocaram a mão na massa e brincaram de reformar o edifício. Cortamos uma grande folha
de papel pardo e começamos pela pintura. Depois decidimos que cada criança ficaria
responsável por um andar. Assim, apreciando a imagem do rosto num espelho, os
pequenos prepararam um autorretrato para colar nas janelas do arranha-céu. E as
janelas, como faríamos? Para resolver a questão, pedimos ajuda à Turma da Janela,
que nos recebeu com muito carinho, nos ensinou a cantar Esperando na Janela, de
Gilberto Gil, e mostrou obras que nos inspiraram durante a reforma. Eram janelas de
Matisse, Dali, Rembrandt, Vorobiev e Gris. A brincadeira, então, foi contar os andares da nossa construção e calcular quantos eram necessários subir ou descer, para
encontrar determinado amigo.
Visita para Arranha-céu
Concreto Armado
Enquanto a Turma arregaçava as mangas e brincava de reformar o edifício A Noite,
Vanessa nos surpreendeu com três materiais de obra: um cilindro de concreto, um
pedaço de madeira e um vergalhão de aço. Intrigadas, as crianças foram pesquisar o
concreto armado e descobriram tratar-se de massa de concreto com armação interna
de ferro.
O amigo Felipe também contribuiu, trazendo, do trabalho de sua mãe, outro material
importante para a construção: um tijolo. Com capricho e dedicação, nossos pequenos fizeram uma atividade de artes inspirada no concreto armado e pintaram o tijolo
que ganharam. Foi uma semana de muitas descobertas!
de mais bonita." (Felipe)
Ao longo do Projeto, a Turma acompanhou o desenvolvimento urbano, conheceu alguns dos grandes prédios de nossa cidade e passou a desvendar as artes que nasceram nas ruas, como o hip hop e o grafite. Através dos trabalhos dos grafiteiros Os
Gêmeos - Gustavo e Otávio Pandolfo - conhecemos um pouco da riqueza e ludicidade desse universo, que trouxe cor e alegria para o ambiente urbano.
Empire States
Concreto Armado
Atenção: Obra no Arranha-céu
Empire States
Ficamos encantados com as fotos do Empire States que o amigo Henrique compartilhou. Felipe apresentou outras construções de Nova Iorque, nos desenhos de James
Gulliver Hancock, no livro All the Buildings in New York: That I’ve Drawn So Far. O livro e as fotos nos ajudaram a refletir sobre o crescimento vertical das cidades e nos
levaram a preparar uma skyline das importantes e grandes construções que conhecemos ao longo do nosso projeto. Demos ao nosso trabalho o nome de Cidades nas
Alturas.
Construção do Empire States
Os 102 andares do Empire States saíram do papel e ganharam espaço na Turma. Usando caixas de papelão, nossos pequenos construíram este outro grande edifício e,
atentos aos detalhes, deram-lhe um colorido especial. No final, além de brincar de
medir a altura das crianças, incluímos o Empire States na brincadeira casa-arranha-céu, aceitando a sugestão da Nina Sá. Uma alegria!
Arranha-céu no Papel
"O Pedro, pai do Francisco, veio à Escola visitar a nossa Turma. Ele cantou uma música muito irada sobre o nosso Projeto. Nós fizemos uma votação e com 15 votos escolhemos o nome Arranha-céu no Papel para a música. Aprendemos a coreografia
da música com o Chico e nos divertimos ouvindo o CD que ganhamos de presente.
Na música tinha uma palavra que a gente não conhecia. Procuramos no dicionário e
descobrimos que singelo quer dizer simples, inocente, natural, único e puro. Foi muito legal cantar a música com os nossos pais na Festa Pedagógica."
(Texto coletivo)
Arte das Ruas da Cidade
"Os prédios eram pequenos. A cidade cresceu e o arranha-céu também." (Serena)
"A cidade mudou e o arranha-céu cresceu. Depois as pessoas queriam deixar a cida-
Construção do Empire States
Mestre Vitalino
Os festejos juninos animaram a Turma. As crianças brincaram e dançaram ao som
do repertório da nossa festa.
Através do livro Mestre Vitalino, de André Neves, conhecemos um pouco da vida e
da obra do grande artista pernambucano que trouxe prestígio à feira de Caruaru com
seus trabalhos retratando o cotidiano nordestino. Suas pequenas esculturas no barro
nos inspiraram a produzir um grande painel com as obras Tocadores de Pífano e Os
Violeiros.
Grafiteiros do Arranha-céu
"A Turma do Arranha-céu fez um passeio para ver os grafites da nossa cidade. Nosso ônibus parou na Escola Municipal Pedro Ernesto, onde tem um muro todo grafitado. Lá vimos uma pintura com fita crepe e tinta preta e outra cheia de letras coloridas. Depois brincamos e lanchamos no Parque do Martelo. No caminho de volta à
Escola vimos um grafite muito bonito feito pelo Raoni, auxiliar de turno da Pereirona.
Na Escola o Rao nos contou que para fazer grafite primeiro a gente tem que desenhar várias vezes no papel, até ficar bonito, e depois aumentar o desenho na parede.
Ele também nos mostrou um spray e falou que usa uma máscara na hora de pintar.
Ele gosta de fazer grafites porque vê a cidade como uma galeria a céu aberto e isso
deixa a cidade mais alegre e colorida. Com ele também aprendemos que pichação é
proibido." (Texto coletivo)
Despedida
Nossos pequenos criaram asas e direcionaram seus olhares para as alturas. Durante
o semestre acompanharam o desenvolvimento urbano através dos grandes prédios,
identificaram como o crescimento populacional mudou o curso e a maneira de construir e ocupar os espaços da cidade e perceberam como o estilo pode ser diferente,
dependendo do momento histórico. Conheceram as singularidades do importante arquiteto francês Joseph Gire, que fez diferença e inovou, virando construções do Rio
de Janeiro para o mar.
Nosso grupo foi, aos poucos, se familiarizado e ganhando identidade. A brincadeira
de duplas foi importante para fortalecer os vínculos, propiciando a interação e o respeito entre as crianças. Os momentos da roda, onde são feitos os acordos coletivos,
foram aproveitados com intensidade. Ao longo do semestre, a Turma melhorou a escuta e seu tempo de concentração. As crianças aprenderam a respeitar a singularidade de cada um, alcançando valores de alteridade, cooperação e solidariedade. Envolvida com o tema, nossa Turma se empenhou no projeto de pesquisa e contribuiu,
intensamente, com livros e sugestões para as atividades de artes.
O carnaval é sem dúvida um dos pilares que fundamentam nossa aprendizagem e vivência musical, fazendo uma ponte incrível entre a escola e toda uma cidade em festa. A Grande Morada, samba ganhador do bloco da Sá Pereira, foi muito feliz em
mostrar que o bicho homem não é o único construtor. E foi além, mostrando o valor
da batucada e do ritmo como a argamassa da nossa construção musical. Além de
contarmos com imagens para acompanharmos e aprendermos a letra do samba, ouvimos a história do Zé Pereira, primeiro bloco de carnaval inspirado nos antigos Zé
Pereiras portugueses com seus enormes bombos.
Mãos à obra, reforçamos a ideia de pulso musical com a atividade básica de tocar os
tambores surdos utilizando a mão-baqueta e com a silabação das palavras tamborim
e pandeiro para a levada de samba, numa conversa rítmica de perguntas e respostas
envolvendo os três instrumentos.
Constru-som
Iniciamos um trabalho de exploração sonora dos materiais de construção e de acabamento, em todas as turmas. Tubos de ferro e canos de PVC, de tamanhos variados, fórmicas, telas, cerâmicas surpreenderam nossos ouvidos com timbres fantásticos.
Descobrimos, ainda, que alguns dos nossos tambores foram construídos desses
mesmos materiais. Percutir com os tubos no chão, falar e ouvir através deles, percutir só na boca do cano. Essas ações nos deram uma boa ideia dos recursos sonoros
a serem explorados. Flexionando uma placa de fórmica, tivemos um som engraçado,
que lembrou uma trovoada, um Doppler ou um flexotone.
Aproveitamos para pedir que, se possível, as crianças trouxessem de casa materiais
ligados a construção e acabamento, que pudessem ser manipulados com segurança.
Arranha-céu no Papel
Constru-som
Baquetaço
Mestre Vitalino
Munidas de baquetas, as crianças fizeram um giro pela Escola descobrindo a sonoridade dos objetos e dos materiais de revestimento da casa. Em cada ambiente uma
explosão de timbres, um mais interessante que o outro. Portas, paredes, quadros,
molduras, mesas, cadeiras, corrimão, bebedouro, armários, grades, brinquedos, latas
de lixo, portão, gaiola do coelho e escorrega - nada escapou das baquetinhas e dos
ouvidos curiosos dos nossos pequeninos.
Baquetaço
Grafiteiros do Arranha-céu
Música
Batucada - Mãos à Obra
Festa Animada
Na nossa Festa Pedagógica preparamos uma incrível apresentação musical com duas canções marcantes do nosso Projeto, ambas de Ana Maria Moura, ex diretora da
escola. A marchinha Acorda Rio e a valsa Caminhos da Cidade. A Turma se dividiu
ora cantando, ora tocando os instrumentos. Utilizando tambores-surdos (mão-baqueta), pandeiros, reco-recos, ovinhos e sinos as crianças mostraram muita atenção aos
arranjos e muita autonomia na execução. O resultado não poderia ser outro, sucesso
total.
Repertório Junino
Inspirados pelos elementos que compõem a festa junina, como a fogueira, ouvimos
em roda as histórias e canções que, junto com as comidas e roupas típicas, formam
um conjunto de tradições populares que perpassam gerações. Através da história do
Boizinho de São João, dos autos de boi (Pai Francisco, Catirina e o desejo pela Língua do Boi) e demais histórias, revisitamos um vasto repertório junino. Da Caninha
Verde, Desencosta da Parede às quadrilhas juninas, as crianças se divertiram um
bocado.
Construções com o Corpo
Apreciamos imagens com diferentes formações acrobáticas, como pirâmides humanas, associando-as a construções existentes no mundo. Com o auxílio das professoras, as crianças recriaram com os corpos algumas dessas construções. Refletimos
sobre a importância do cuidado com o corpo, considerando a atenção, o equilíbrio,
nossos apoios, a segurança e a confiança que muitas vezes precisamos depositar no
outro. Um aprendizado e tanto!
Dança
Movimentando o Corpo
De forma lúdica e divertida, algumas crianças iniciaram o ano conhecendo e outras
retomando as aulas de Dança.
Aos poucos foram sendo apresentadas aos materiais utilizados em nossas atividades, reforçando o conhecimento das partes do nosso corpo e experimentando suas
possibilidades e limites.
Dançando com Caixas
As crianças exploraram relações espaciais, dançando em diferentes planos e direções entre caixas de papelão. Os grupos puderam trabalhar as ações de empilhar,
emparelhar e equilibrar o material.
Ao brincar, criando ritmos e movimentos, foram se apropriando do repertório da cultura corporal na qual estão inseridas.
Construções com o Corpo
Chegou a Hora da Fogueira...
As crianças finalizaram o semestre envolvidas com os festejos juninos. Dançando e
cantando com alegria as músicas que embalaram nossa festa, exploraram giros, mudanças de direção e saltos.
Dançando com Caixas
Dança, Música e Desafios
As crianças realizaram as ações de saltar, experimentando diferentes alturas, rastejar por baixo de pontes, além de escalar o tecido com o auxílio de suas professoras.
Ao final da aula, em nossa roda de conversa, falaram sobre a importância do cuidado
necessário para a realização da atividade. Foi uma aula muito especial para todos.
Dança, Música e Desafios
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