UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Fabiana dos Santos Jordão Trabalho de Conclusão de Estágio ESTUDO PARA MELHORIA NA APLICAÇÃO DOS PADRÕES DE ATENDIMENTO FIAT – PÓS-VENDAS NA EMPRESA BARIGUI VEÍCULOS LTDA. Organização, Sistemas e Métodos ITAJAÍ (SC) 2008 1 FABIANA DOS SANTOS JORDÃO Trabalho de Conclusão de Estágio ESTUDO PARA MELHORIA NA APLICAÇÃO DOS PADRÕES DE ATENDIMENTO FIAT – PÓS-VENDAS NA EMPRESA BARIGUI VEÍCULOS LTDA. Trabalho de Conclusão de Estágio desenvolvido para o Estágio Supervisionado do Curso de 2 Administração do Centro de Ciências Sociais Aplicadas ITAJAÍ (SC), 2008 3 Dedico à Barigui Veículos Ltda., pela inspiração; oportunidade e contribuição na realização de mais uma etapa da minha vida. Agradeço a Deus pela vida. Aos meus familiares: meu pai Romário, minha mãe Gil, minha vó Marieta, meu vô Assis 4 pelo incentivo e por acreditarem em mim. Aos meus amigos, pela paciência e pelo apoio. Aos professores e, especialmente ao professor e orientador Raulino Pedro Gonçalves, pela competência, apoio e inspiração no amadurecimento dos meus conceitos e conhecimentos que me levaram a execução e conclusão desta monografia enfim, A todos que contribuíram para que este objetivo fosse alcançado. 5 O que for teu desejo, assim será sua vontade. O que for tua vontade, assim serão teus atos. O que forem teus atos, assim será teu destino. (Deepak Chopra). EQUIPE TÉCNICA a) Nome da estagiária Fabiana dos Santos Jordão. b) Área de estágio Organização, Sistemas e Métodos. c) Supervisor do campo Odair Ribeiro de Paiva. d) Orientador de estágio Prof. Raulino Pedro Gonçalves, ADM. e) Responsável pelos Estágios em Administração Prof. Eduardo Krieger da Silva, MSc. 6 DADOS DE IDENTIFICAÇAO DA EMPRESA a) Razão social Barigui Veículos Ltda. b) Endereço Rodovia Osvaldo Reis, n. 2.700 – Bairro Praia Brava – Itajaí – SC. c) Setor de desenvolvimento do estágio Pós-Vendas. d) Duração do estágio 300 horas. e) Nome e cargo do supervisor de campo Odair Ribeiro de Paiva – Coordenador de Pós-Vendas. f) Carimbo e visto da empresa 7 AUTORIZAÇÃO DA EMPRESA ITAJAÍ, 12 de Junho de 2008. A Empresa BARIGUI VEÍCULOS LTDA., pelo presente instrumento, autoriza a Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI, a publicar, em sua biblioteca, o Trabalho de Conclusão de Estágio “Estudo para Melhoria na Aplicação dos Padrões de Atendimento Fiat – Pós-Vendas na Empresa Barigui Veículos Ltda.”, executado durante o Estágio Supervisionado, pela acadêmica FABIANA DOS SANTOS JORDÃO. . __________________________________ Odair Ribeiro de Paiva Coordenador de Pós-Vendas 8 RESUMO O foco deste estudo concentra-se nos Padrões de Atendimento Fiat – PósVendas, na Barigui Veículos Ltda., mais especificamente com a aplicação desses padrões quanto ao serviço prestado pela área de pós-vendas, objetivando a satisfação de seus clientes. A pesquisa delimitou-se em identificar os Padrões de Atendimento Fiat – Pós-Vendas classificando as ocorrências registradas bem como os setores com maior índice de ocorrências, efetuando-se para tanto uma pesquisa interna objetivando a melhoria na aplicação dos Padrões de Atendimento Fiat – PósVendas, por meio do método de observação participativa, verificando a situação real em que são aplicados os Padrões de Atendimento Fiat – Pós-Vendas para então poder encontrar respostas e fornecer conclusões pertinentes, e a partir destas sugerir modificações na aplicação destes padrões. A estagiária buscou objetividade em seu trabalho, embasada na fundamentação teórica e na metodologia de estudo de caso, com aplicação de instrumentos de pesquisa como a entrevista e um questionário, a qual a acompanhou no decorrer do projeto, identificando não haver conhecimento dos Padrões de Atendimento Fiat, pelos funcionários, constatando também que não há nenhum treinamento que apresente esses Padrões de Atendimento Fiat Pós-venda para os mesmos. Assim, de acordo que os resultados obtidos, sugere um plano de ação para a Barigui Veículos, bem como a imediata aplicação do mesmo, visando melhorias no processo. Palavras-chave: Padrões de Atendimento Fiat – Pós-Vendas. Satisfação de Clientes. Planejamento. 9 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1: Integração na admissão ...................................................................... 62 Gráfico 2: Classificação quanto a integração ...................................................... 62 Gráfico 3: Participação em treinamentos ............................................................ 63 Gráfico 4: Informação sobre os padrões de atendimento Fiat - Pós-vendas ....... 64 Gráfico 5: Conhecimento sobre CSI (Índice de Satisfação de Cliente) ............... 64 Gráfico 6: Conhecimento sobre a Avaliação da Concessionária Baseada no CSI.. 65 Gráfico 7: Conhecimento sobre o RAC (Relatório de Atendimento a Clientes) ... 66 10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 11 1.1 Problema de pesquisa ................................................................................ 12 1.2 Objetivo Geral e Específicos ...................................................................... 13 1.3 Aspectos Metodológicos ............................................................................ 14 1.3.1 Caracterização da pesquisa ....................................................................... 15 1.3.2 Contexto e participantes do trabalho de estágio ........................................ 16 1.3.3 Procedimentos e instrumentos de coleta de dados .................................... 17 1.3.4 Tratamento e análise dos dados ................................................................ 19 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................ 21 2.1 Administração ............................................................................................. 21 2.1.1 Funções administrativas ............................................................................. 22 2.1.2 O administrador .......................................................................................... 24 2.1.3 Escolas e abordagens da administração .................................................... 26 2.2 Administração de Serviços ........................................................................ 29 2.3 Administração de Marketing ...................................................................... 31 2.3.1 Funções de marketing ................................................................................ 31 2.3.2 Marketing de serviços................................................................................. 32 2.4 Qualidade no atendimento: qualidade de serviços .................................. 34 2.5 Satisfação de Clientes ................................................................................ 35 2.6 Marketing de Pós-Vendas ........................................................................... 35 2.6.1 PDCA ......................................................................................................... 37 2.7 Organização Sistemas e Métodos.............................................................. 39 2.8 Diagnóstico Organizacional ....................................................................... 40 2.9 Diagnóstico Situacional .............................................................................. 42 3 DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA DE CAMPO........................................ 44 3.1 Caracterização da Empresa........................................................................ 44 3.1.1 Unidades de negócio .................................................................................. 45 3.1.2 Missão ........................................................................................................ 46 3.1.3 Visão .......................................................................................................... 47 3.1.4 Processos................................................................................................... 47 3.1.5 Mercado de atuação e produtos ................................................................. 47 3.1.6 Organograma ............................................................................................. 47 3.2 Resultados da Pesquisa de Campo ........................................................... 48 3.2.1 Padrões de Atendimento Fiat – Pós-Vendas.............................................. 49 3.2.2 Análise dos RACs....................................................................................... 55 3.2.3 Setores e ocorrências................................................................................. 56 3.2.4 Pesquisa junto aos funcionários ................................................................. 61 11 3.3 Sugestão e Plano de Ação .......................................................................... 68 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 72 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 74 ANEXOS ............................................................................................................. 77 DECLARAÇÃO DA EMPRESA .......................................................................... 81 DECLARAÇÃO DE DESEMPENHO DE ESTÁGIO ........................................... 82 ASSINATURA DOS RESPONSÁVEIS ............................................................... 83 1 INTRODUÇÃO Atualmente, as empresas estão inseridas em mercados altamente competitivos e buscam diferenciais para conquistar seus clientes. Mas para isto as empresas precisam investir em inovação, seja em novos produtos ou serviços, tecnologia visando aproveitar novas oportunidades que surgem no seu mercado. Consequentemente os custos tendem a se elevar. Para as empresas é melhor aumentar seus investimentos, do que ter prejuízo com a perda de clientes para os concorrentes. Uma forma de minimizar o impacto dos investimentos é revendo e melhorando seus processos e prestando bons serviços. Dentre os serviços prestados ao cliente, o atendimento destaca-se como um forte instrumento de diferenciação, por isto a importância da qualidade no atendimento. Temos que atrair e manter os clientes, para que eles sempre voltem formando um vínculo com a empresa que se pode chamar de fidelização. Temos que encantá-lo, para ele sempre voltar e, principalmente, falar bem da empresa, pois é sabido que a divulgação boca-a-boca é um eficiente meio de propagar a boa imagem da empresa. Após os clientes adquirirem o produto da empresa, esta precisa se preocupar com o comportamento do cliente após a compra. As empresas não só devem se preocupar em vender o produto, como deve também se preocupar com o atendimento que o cliente terá durante o período de consumo, ou seja, o pósvendas. No ramo automobilístico, há uma grande disputa, e cada vez mais as concessionárias em geral, estão se preocupando com a satisfação de seus clientes, principalmente, com a área de pós-vendas, ou seja, a assistência técnica de veículos. A empresa Barigui Veículos Ltda., localizada na cidade de Itajaí-SC, autorizada da Fiat conta com os Padrões de Atendimento Fiat - Pós-Vendas que tem que ser aplicado em todas as concessionárias autorizadas. Um programa visando à qualidade do atendimento, ou seja, o total comprometimento com os clientes. Os Padrões de Atendimento Fiat é uma exigência da Fiat, para todas as 12 concessionárias. E se todas seguirem estes padrões de atendimento a qualidade na prestação de serviço e a satisfação dos clientes tendem a aumentar em relação à marca Fiat. Na aplicação dos Padrões de Atendimento Fiat – Pós-Vendas da concessionária Barigui Veículos Ltda., existem falhas. Devido a essas falhas é que temos que nos preocupar cada vez mais com a qualidade do processo. Se houver qualidade nas etapas, provavelmente, não existirão falhas. Visando a garantia na satisfação do cliente e a máxima eficiência na aplicação dos Padrões de Atendimento Fiat – Pós-Vendas. A seguir é definido o problema de pesquisa a ser estudado. 1.1 Problema de pesquisa O problema de pesquisa é uma questão não resolvida. Para Richardson (2007, p. 58), “determinar e delimitar um problema de pesquisa implica conhecimento do fenômeno selecionado para estudo, o que se desejar pesquisar”. Um problema pode ser definido tanto a partir da observação, como da teoria, ou ainda de um método que se queira testar. No contexto de um projeto de prática profissional, um problema é uma situação não resolvida, mas também pode ser a identificação de oportunidades até então não percebidas pela organização. De qualquer modo, o ponto essencial é que os alunos dependem obrigatoriamente do acesso a organizações (ROESCH, 2005, p. 90). Nas concessionárias Fiat existe os Padrões de Atendimento Fiat para ser seguido com vistas a garantia da qualidade no atendimento pós-vendas. Mesmo com estes Padrões de Atendimento Fiat – Pós-Vendas, na Barigui Veículos Ltda., existe problemas relacionados com a aplicação desses padrões quanto ao serviço prestado pela área de pós-vendas. A empresa, concessionária da Fiat, situada na cidade de Itajaí-SC, tem percebido insatisfação de seus clientes com a área de pós-vendas, devido a um índice muito alto de inconvenientes não solucionados. Assim, procurar-se-á contribuir com a empresa para solução desse problema, pois se acredita que existem falhas no processo de aplicação nesta empresa. Em função da constatação de insatisfação de clientes foi definida a seguinte pergunta para o problema de pesquisa. Como pode ser aperfeiçoada a aplicação 13 dos Padrões de Atendimento Fiat – Pós-Vendas de forma que os clientes fiquem mais satisfeitos? Espera-se que, assim, a empresa eleve o nível de satisfação perante seus clientes e, consequentemente, maior fidelização. Denotando o quão importante é para a empresa melhorar o seu nível de serviço na área de pós-vendas. Este estudo identificou onde estavam às falhas e com isto a acadêmica sugeriu melhorias. Este estudo é importante para a empresa Barigui Veículos Ltda., por existir Padrões de Atendimento Fiat em todas as concessionárias autorizadas da Fiat, portanto, tal estudo para a Barigui Veículos Ltda., será de grande valia, uma vez que aprimorar o seu nível do atendimento levará à satisfação e a conseqüente fidelização do cliente, o que, por sua vez, poderá se traduzir em maiores retornos financeiros, sendo, igualmente, razoável supor que poderá aumentar sua capacidade competitiva, cada vez mais imprescindível no ambiente de competitividade atual. Quanto à sua viabilidade no tocante a elementos de pesquisa, o estudo dispôs de informações da própria organização, que tem sólido interesse que se realize um trabalho consistente. Também se tornou viável devido à acadêmica ser funcionária da empresa o que facilitou a coleta de dados, por meio da observação participante, bem como a aplicação do instrumento de pesquisa que se realizou durante sua permanência no horário normal de trabalho. Tal situação permitiu o fácil acesso aos participantes e contribuiu para o crescimento profissional da funcionária. Na viabilidade do trabalho houve custo mínimo, sendo que os mesmos bem como a aplicação da pesquisa foram de responsabilidade da acadêmica. Esse estudo é original, pois ainda não houve nenhum trabalho realizado na empresa Barigui Veículos Ltda., com intuito de avaliar a sua área de pós-vendas. Além de original, é inédito por não ter ocorrido tal estudo em outra concessionária do grupo. A seguir descrevem-se os objetivos do estudo que propiciou a avaliação da aplicação dos Padrões de Atendimento Fiat, visando seu aperfeiçoamento. 1.2 Objetivo Geral e Específicos 14 Nesta seção do estudo foi definido o objetivo geral e os objetivos específicos que foram estudados e pesquisados. Segundo Richardson (2007), o objetivo geral define, o que se pretende alcançar com a realização da pesquisa e os objetivos específicos define etapas que devem ser cumpridas para alcançar o objetivo geral. O trabalho proposto tem o objetivo geral avaliar a aplicação dos Padrões de Atendimento Fiat – Pós-Vendas visando seu aperfeiçoamento. Considerando o objetivo geral apresentado acima, definem-se os seguintes objetivos específicos: Identificar os Padrões de Atendimento Fiat – Pós-Vendas; Classificar as ocorrências registradas nos RACs (Relatório de Atendimento a Clientes); Identificar quais setores possui maior índice de ocorrências; Efetuar pesquisa interna para melhoria na aplicação dos Padrões de Atendimento Fiat – Pós-Vendas; e Propor um plano de melhoria na aplicação dos Padrões de Atendimento Fiat – Pós-Vendas. 1.3 Aspectos Metodológicos Nesta seção dos aspectos metodológicos foram definidos quais os métodos, finalidades, tipos e procedimentos que definiram a pesquisa em alinhamento com o problema já delimitado. Segundo Roesch (2005, p. 82), “definir a metodologia significa realizar uma escolha de como se pretende investigar a realidade. O método não significa apenas o instrumento de coleta ou análise de dados, mas é algo muito mais abrangente”. Para Richardson (2007), método é o caminho ou a maneira para chegar a determinado fim ou objetivo. E a metodologia são os procedimentos e regras utilizadas por um determinado método. Assim, entende-se que é preciso utilizar a metodologia adequada para se atingir os objetivos desejados. Para tanto, apresentase a seguir a metodologia escolhida para este trabalho. 15 1.3.1 Caracterização da pesquisa Nesta seção foram definidos quais os métodos que foram utilizados para fazer a pesquisa. O tipo de projeto mais adequado para esta pesquisa é a proposição de planos, onde apresentam as soluções para os problemas diagnosticados. A proposição de planos ou programas é na prática um propósito de estágio muito popular entre os alunos. Aqui, a preocupação é apresentar soluções para problemas já diagnosticados pela organização. Não esta se tratando de pesquisa, mas da aplicação ou adaptação de soluções (ROESCH, 2005, p. 66). A estratégia estudo de caso foi escolhida por ser um estudo de pessoas e processos em seu ambiente de forma abrangente, propiciando a compreensão do objeto em estudo bem como auxílio no entendimento do problema diagnosticado, sendo que a proposição de planos visualiza a apresentação de soluções para o problema estudado. Assim, "o estudo de caso consiste em: a) uma tradução precisa dos fatos do caso; b) a consideração de explicações alternativas destes fatos; c) uma conclusão baseada naquela explicação que parece ser congruente com os fatos”. (ROESCH, 2005, p.147). Este estudo foi realizado através do método qualitativo e o método quantitativo. O método qualitativo difere, em princípio, do quantitativo à medida que não emprega um instrumental estatístico como baseado processo de análise de um problema. Não se pretende numerar ou medir unidades ou categorias homogêneas (RICHARDSON, 2007, p. 79). Enquanto o método quantitativo, segundo o autor (op. cit.), permite apresentação descritiva dos resultados, bem como contribuem na interpretação dos dados coletados. Conclui-se que não houve escolha melhor da acadêmica quanto aos métodos utilizados para caracterização da pesquisa, visto que foi escolhida como o tipo de projeto a proposição de planos, porque o estudo foi para apresentar soluções para as falhas na aplicação dos Padrões de Atendimento Fiat – Pós-Vendas. Foi escolhida a estratégia estudo de caso porque o estudo envolve pessoas e os processos do dia-a-dia da empresa Barigui Veículos Ltda., na área do pós-vendas. Quanto ao método escolhido foram escolhidos os métodos qualitativos e 16 quantitativos porque foi feito uma pesquisa onde é necessário quantificar os resultados e verificar também a qualidade de todo esse processo dos RACs (Relatório de Atendimento a Clientes). 1.3.2 Contexto e participantes do trabalho de estágio Para que se compreenda melhor a escolha dos participantes da pesquisa, precisa ser conceituado o termo população. De acordo com Roesch (2005, p.138), “Uma população é um grupo de pessoas ou empresas que interessa entrevistar para o propósito específico de um estudo”. Neste estudo foi considerada a população os funcionários da Barigui Veículos Ltda., envolvidos no setor pós-vendas. A técnica de amostragem intencional, para Gil (2007), constitui um tipo de amostragem não probabilística e consiste em selecionar um subgrupo da população que, com base nas informações disponíveis possa ser considerado representativo de toda a população. Também para Mattar (1996), a amostra intencional é classificada como sendo não probabilística, o que gera a impossibilidade de generalização de resultados. Os participantes da pesquisa foram os funcionários da empresa Barigui Veículos Ltda., que se encontram envolvidos nas etapas dos Padrões de Atendimento Fiat – Pós-Vendas, sendo: 1º Grupo para a aplicação da entrevista, composto de 5 funcionários, ou seja, foi realizada entrevista com o Coordenador de Pós-Vendas; Líder de Oficina; Consultor Técnico; Coordenador de peças; a responsável pelo setor de Recursos Humanos. Já para a aplicação do questionário, um segundo grupo, envolvendo 12 funcionários, entre eles: Mecânicos; consultor técnico; instalador de acessórios; entregador técnico; pintor; assistente administrativa do setor de funilaria; vendedor de peças; auxiliar de estoque; auxiliar de logística. Considerando que a empresa possui 97 funcionários no ano de 2007 envolvidos no desenvolvimento dos Padrões de Atendimento Fiat – Pós-vendas, constituindo-se, assim, a população, os participantes da pesquisa caracterizam-se como a amostra definida para a pesquisa. Neste sentido a amostra é caracterizada como intencional. 17 1.3.3 Procedimentos e instrumentos de coleta de dados A seguir, relatam-se os procedimentos e instrumentos utilizados para a coleta de dados necessários à realização da pesquisa. Existem, segundo Blau e Scott (1999), fundamentalmente, três formas de obterem dados acerca de determinado fenômeno, quais sejam: observando-o, fazendo perguntas às pessoas diretamente (ou mesmo indiretamente) envolvidas, e, finalmente, examinando elementos documentais escritos. A cada um destes procedimentos corresponde uma categoria de técnicas de pesquisa: a observação, a entrevista, o questionário e a análise documental. Os instrumentos definidos para a coleta de dados na realização deste estudo foram: entrevista, questionário, análise de documentos e observação participante. Segundo, Richardson (2007) e Mattar (1996), a coleta de dados pode ser através de dados primários e dados secundários. Dados primários são aqueles que não foram antes coletados, estando ainda em posse dos pesquisados e que são coletados com o propósito de atender as necessidades específicas em andamento. Além de coleta de dados primários serão coletados dados secundários, no caso, os dados existentes no sistema Fiat Net, os RACs (Relatório de Atendimento a Clientes), para devida análise e, ainda as fontes secundárias, abrangendo toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, material cartográfico, visto que a finalidade das fontes secundárias é colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto. O período definido para a coleta de dados secundários foram os registros cadastrados no sistema Fiat Net durante o ano de 2007. Assim, com o primeiro grupo dos participantes, composto por 5 funcionários: Coordenador de Pós-Vendas; Líder de Oficina; Consultor Técnico; Coordenador de peças; a responsável pelo setor de recursos humanos, foi realizada entrevista, semiestruturada, que segundo Roesch (2005), a entrevista semi-estruturada utiliza-se de questões abertas, que permite o entrevistador entender e captar a perspectivas dos participantes da pesquisa. As questões abertas, segundo a autora (op. cit), são aquelas em que o interrogado responde com suas próprias palavras, sem qualquer 18 restrição. Além da entrevista foi aplicado questionário aos 12 participantes da pesquisa, ou seja, ao segundo grupo, composto por mecânicos; consultor técnico; instalador de acessórios; entregador técnico; pintor; assistente administrativa do setor de funilaria; vendedor de peças; auxiliar de estoque, auxiliar de logística. Para Gil (2007), questionário é uma técnica de investigação composta por um número mais ou menos elevado de questões apresentadas por escrito às pessoas, com o objetivo, o conhecimento geral das pessoas. E segundo Richardson (2007, p. 189), “geralmente os questionários cumprem pelo menos duas funções: descrever as características e medir determinadas variáveis de um grupo social”. Analisar os dados coletados pela pesquisa junto aos funcionários, juntamente com o registro dos RACs (Relatório de Atendimento a Clientes), já existentes no sistema Fiat Net, ajudaram a acadêmica a elaborar a entrevista semiestruturada. Para Richardson (2007), a entrevista não estruturada, em vez de responder à pergunta por meio de diversas alternativas pré-formuladas, visa obter do entrevistado o que ele considera os aspectos mais relevantes de determinado problema, as suas descrições de uma situação em estudo. A entrevista não estruturada procura saber que, como e por que algo ocorre, em lugar de determinar a freqüência de certas concorrências, nas quais o pesquisador acredita. A análise de conteúdo, segundo Marconi e Lakatos (1996, p. 114), foi definida por Berelson como “uma técnica de pesquisa para a descrição objetiva, sistemática e quantitativa do conteúdo manifesto da comunicação”. Essa técnica permite analisar o conteúdo de livros, jornais, revistas, entrevistas, etc.; visa aos produtos da ação humana, estando voltada para o estudo de idéias e não das palavras em si. Os autores (op. cit.), apresentam uma série de propósitos específicos em relação à análise de conteúdo, entre eles: Examinar o teor da comunicação em confronto com os objetivos; Medir a legibilidade do material de comunicação; Comparar níveis de comunicação; Identificar as interações e outras características da comunicação. Devido à pesquisadora trabalhar na empresa a observação participante foi 19 de grande valia. Complementando, Richardson (2007, p.261) alude que, na observação participante, “o observador não é apenas um espectador do fato que está sendo estudado, ele se coloca na posição e ao nível dos outros elementos humanos que compõem o fenômeno a ser observado”. Segundo Marconi e Lakatos (2005, p. 82), a observação participante consiste na participação real do pesquisador com a comunidade ou grupo. Ele se incorpora ao grupo, confunde-se com ele. Fica tão próximo quanto um membro do grupo que está estudando e participa das atividades normais deste. Destaca-se que essa inserção se dá de uma maneira natural. Assim, o pesquisador, ao mesmo tempo em que participa das atividades rotineiras de um grupo, realiza a sua pesquisa. Dessa forma, é possível ao pesquisador fazer com que as pessoas confiem nele e compreendam o objetivo e a importância da investigação. Portanto, a partir da observação participante, da aplicação do questionário e das entrevistas, foram levantados dados para posterior tratamento e análise. 1.3.4 Tratamento e análise dos dados Os dados coletados durante a pesquisa foram descritos, confrontados e analisados visando maior compreensão do problema que está sendo investigado. O tratamento e análise de dados são as etapas finais de um processo de investigação científico. Nesta etapa o pesquisador procura compreender o objeto de estudo. Para Gil (2007), a interpretação tem como objetivo a procura do sentido mais amplo das respostas, que é feito mediante sua ligação a outros conhecimentos anteriormente obtidos. Afirma também Gil (2007, p. 168), que “a análise tem como objetivo organizar e sumariar os dados de forma tal que possibilitem o fornecimento de respostas ao problema proposto para investigação”. [...] o pesquisador, ao encerrar sua coleta de dados, se depara com uma quantidade imensa de notas de pesquisa ou de depoimentos, que se materializam na forma de textos, os quais terá que organizar para depois interpretar (ROESCH, 2005, p. 169). A pesquisa de campo dividiu-se em três etapas: análise de documentos; questionário e entrevista. Sendo assim, a acadêmica analisou os RACs (Relatório de 20 Atendimento a Clientes), (modelo em anexo 1), do ano de 2007, separados por tipos de RAC para facilitar a análise. O questionário foi aplicado entre as 12 pessoas, funcionários da Barigui, mais especificamente os envolvidos na área operacional. Após estas duas etapas foi elaborada a entrevista, composta por questões formadas com base nos resultados até então obtidos, ou seja, com os dados coletados na pesquisa documental e foi formulada a entrevista. Dessa forma, por meio de uma análise qualitativa os dados foram identificados, descritos e confrontados com as informações levantadas no referencial teórico. Foi ainda organizado e analisado de forma a permitir extrair respostas às questões de pesquisa e assim alcançar os objetivos propostos. 21 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA O presente capítulo abordou os fundamentos que embasaram os objetivos propostos, levando em consideração, inicialmente, os temas e conceitos relacionados com o trabalho desenvolvido. Para Roesch (2005), a revisão da literatura num projeto de iniciação científica é mais intenso. O aluno de graduação busca fontes de informação em bibliotecas ou fontes virtuais para o projeto todo. Sendo assim, para uma melhor compreensão foram estudadas as áreas de Administração, Administração de Serviços, Administração de Marketing, Qualidade no atendimento: qualidade de serviços, Marketing de Pós-Vendas, Organização, Sistemas e Métodos, Diagnóstico Organizacional e por último, Diagnóstico Situacional. 2.1 Administração Definir hoje Administração não é fácil, porque no decorrer dos séculos, e com a evolução tecnológica, muitos conceitos têm sido desenvolvidos. Sob muitos aspectos e dependendo da visão de cada autor é que surgem as definições. Primeiramente apresenta-se o significado da palavra administração que para Chiavenato (1997, p. 12), “a palavra administração vem do latim ad (direção para, tendência para), e minister (subordinação ou obediência) e significa aquele que realiza uma função abaixo do comando de outrem, isto é, aquele que presta um serviço a outro”. Após definirmos o significado da palavra, surgem definições escolhidas pela acadêmica sobre o conceito de Administração e para Daft (2005, p. 5), “administração é o alcance de metas organizacionais de maneira eficaz e eficiente por meio de planejamento, organização, liderança e controle dos recursos organizacionais”. Concordando com Daft (2005), Chiavenato (1997), afirma-se ser a administração um processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de 22 recursos a fim de alcançarem objetivos. Para Drucker (1998), a Administração é uma disciplina de estudo. Mas é também gente. Cada realização da administração é realização de um administrador. Cada deficiência é deficiência de um administrador. São pessoas que administram e não forças, nem fatos. É a dedicação e a integridade dos administradores que determinam se existe administração ou desadministração. De acordo Koontz e O' Donnell (1976), quando pessoas se organizam formalmente, para alcançar um objetivo comum, é essencial que exista administração. Para tanto, quando o assunto em questão é administração, é necessário englobá-la em todos os sentidos, desde os processos e as pessoas que o executarão, pois está diretamente ligada ao planejamento, organização, direção e controle visando atingir os objetivos desejados. 2.1.1 Funções administrativas Para complementar este estudo foi pesquisado as funções administrativas. Apesar das mudanças na ciência da Administração, suas funções básicas permanecem as mesmas, ou seja, o planejamento, a organização, a direção ou liderança e o controle. A primeira função administrativa, segundo Daft (2005) e Megginson, Mosley, Pietri Jr (1998), o planejamento é a função do administrador de escolher ou estabelecer a missão de organização, seu propósito e objetivos, definição de metas para o desempenho organizacional futuro e determinar as diretrizes necessárias para atingi-los. Um bom administrador tem que ter o hábito de planejar, tem que fazer o hoje planejando o que pode acontecer no futuro. Para que sejam atingidos os objetivos da organização, cabe a função organização, a tarefa de determinar e enumerar as atividades necessárias para tal. Esta função envolve ainda a designação de tais atividades a um administrador, a delegação de autoridade e a provisão para coordenação de relações de atividades na estrutura da organização. Segundo Chiavenato (1994); Pires e Gaspar (1981); e Daft (2005) organizar é dar prioridade às atividades e os equipamentos de acordo 23 com sua importância, objetivando-se alcançar à eficácia do planejado. Ou ainda, organizar representa o agrupamento de tarefas por departamentos com a atribuição competente a cada um, podendo ser classificadas como formais ou informais, conforme a existência ou não de propósitos deliberados de organizar. Sendo assim, pode-se afirmar que a Organização é o processo de definição do trabalho que precisa ser executado juntamente com as responsabilidades de cada encarregado pelos mesmos. A Liderança ou a Direção, visto que são abordadas as duas terminologias entre os autores, engloba a orientação e a supervisão de subordinados. É de responsabilidade do Administrador esclarecer as tarefas, guiar os subordinados buscando sempre o melhor desempenho e também motivá-los para que o trabalho seja efetuado com dedicação e competência. Pires e Gaspar (1981) utilizam o termo Direção enquanto pode-se constatar que autores como Daft (2005) utiliza o termo Liderança, o que corresponde à observação de que a direção passou a ser chamada por liderança nas literaturas mais novas. Daft (2005, p. 6), define a terceira função “Liderança” ou “Direção” como sendo “[...] o uso de influência com intuito de motivar os funcionários para alcançar as metas organizacionais”. A direção é considerada uma missão de comando que consiste em fazer funcionar o corpo social da empresa ou instituição através de ordens. Diz respeito a dar ordens para que sejam executadas e se atinjam os objetivos colimados pela entidade. O comando pode ser visto como a função administrativa de operar, dirigir uma empresa, setor, etc., medida que esta realiza algo. O administrador tem que motivar comunicar e liderar. Uma direção defeituosa pode inutilizar todo o trabalho que se teve para organizar uma empresa. O comando detém o poder sendo que a cooperação dos subordinados deve ser obtida consoante clara definição das tarefas e das responsabilidades. A liderança é necessária em todos os tipos de organização humana, principalmente nas empresas e em cada um de seus departamentos. Ela é igualmente essencial em todas as demais funções da administração: o administrador precisa conhecer a motivação humana e saber conduzir as pessoas, isto é, liderar. A liderança é, pois, de acordo com Longeneckerr; Moore; Petty (1997), uma questão de redução de incerteza do grupo. O comportamento pelo qual se consegue essa redução é a escolha. A liderança é um processo contínuo de escolha que permite à empresa caminhar em direção à sua meta, apesar de todas as 24 perturbações internas e externas. Assim, a liderança é uma questão de tomada de decisão do grupo. Dentro dessa concepção, a liderança é uma função das necessidades existentes numa determinada situação e consiste numa relação entre um indivíduo e um grupo. Definindo-se assim, por último a quarta função administrativa, “Controle” embasa-se em Daft (2005) o qual alude que controlar significa monitorar as atividades dos funcionários, e determinar se a empresa está ou não a caminho em direção às suas metas, e fazer as correções quando necessárias. Esta função administrativa tem como principal tarefa verificar se tudo esta saindo de acordo com o planejamento efetuado, deve medir o desempenho, em caso de desvio corrigi-los e assegurar a execução dos planos. A tarefa de controlar pode ser definida então como o acompanhamento e desenrolar do plano elaborado, sendo que a necessidade de controle aumenta de acordo com a dimensão e complexidade da organização. 2.1.2 O administrador Para que se compreendam melhor as funções administrativas, se precisa estudar melhor a função do administrador e suas habilidades. O administrador tem por tarefa geral criar na organização um ambiente que facilite a consecução dos objetivos a que se propõe a organização. Para Koontz e O’Donnell (1976), a tarefa do administrador é estabelecer e manter um ambiente interno em que as pessoas, possam trabalhar eficientemente com vista à consecução das metas do grupo. Em outras palavras, o administrador tem a responsabilidade de empreender aquelas ações calculadas para tornar possível aos indivíduos contribuírem da melhor forma para realização dos objetivos do grupo. Um bom administrador tem que dedicar a maior parte do seu tempo para a Administração. Tarefas executivas devem ser delegadas a outros escalões. O administrador deve ter seu tempo livre para planejar, organizar, dirigir, coordenar e controlar. Em cada organização, o administrador soluciona problemas, dimensiona recursos, planeja sua aplicação, “desenvolve estratégias, efetua diagnósticos de 25 situações, exclusivos daquela organização” (CHIAVENATO, 1997, p. 2). O administrador deverá também aprimorar os canais de comunicação dentro da organização ajustando-os permanentemente ao desenvolvimento da estrutura organizacional, cuidando para que as informações e as comunicações internas se façam rapidamente para que os objetivos sejam alcançados sem entraves. O papel da comunicação no varejo deve ser o de criar valor ao serviço da empresa, por meio do seu uso eficaz pela organização. Segundo Corrado (1994, p. 6): A comunicação não é condição sine qua non dos negócios, porém transformou-se mais do que nunca em um fator importantíssimo no ambiente de hoje, que é dirigido pela tecnologia e no qual as pessoas rapidamente tomam ciência das informações. A utilização estratégica da comunicação passa a ser uma ferramenta importante na otimização da gestão organizacional. Administrar estrategicamente é aliar o planejamento estratégico com a tomada de decisão operacional em todos os níveis. Aqui compreendemos que a comunicação ultrapassa o trinômio emissor, mensagem e receptor. E é na utilização estratégica da informação que a comunicação empresarial estabelece o que falar para quem falar e como falar, aproximando, assim, a empresa de seus públicos. De acordo ainda com Corrado (1994), o papel estratégico da comunicação é auxiliar internamente, motivando os empregados a uma ação produtiva e, externamente, ajudando a posicionar a empresa junto aos públicos externos. Assim, encontramos na comunicação empresarial a facilitadora dos processos mercadológicos. Para o profissional dedicado à administração são abertos diversificados campos de emprego, podendo atuar nas áreas da administração da produção (bens e serviços prestados pela organização), na administração financeira, na administração de recursos humanos, na administração mercadológica ou mesmo na administração geral. O administrador deve ser um líder dentro de uma organização, motivando, dando exemplos, aconselhando os subordinados, incentivando, enfim, valorizando a pessoa humana. A ele compete também um controle, pois o controle é imprescindível, pois é a partir dele que se sabe à medida que as metas estão sendo alcançadas. 26 Para Daft (2005), os administradores enfrentam um paradoxo fundamental, de manter tudo funcionando eficiente e lucrativamente e, ao mesmo tempo, mudar tudo. Não basta apenas saber como medir e controlar as coisas. O sucesso advém para aqueles que aprendem como ser líderes, como iniciar mudanças, e até mesmo criar organizações com poucos gerentes e menos hierarquia. Existem tipos de habilidades que provavelmente vão agregar valor na carreira profissional de um administrador. Habilidade conceitual é a habilidade cognitiva de ver a organização como um todo e o relacionamento entre suas partes. A habilidade conceitual envolve o pensamento do gerente, o processamento de informações e as habilidades de planejamento (DAFT, 2005, p. 9). Destaca também Megginson, Mosley e Pietri Jr. (1998, p. 28), que “as habilidades administrativas se referem ao conjunto de capacidades associadas a funções de planejamento, organização, contratação de pessoas e controle”. Devido às pessoas serem diferentes e terem atitudes diferentes destaca a habilidade humana que consiste em trabalhar com outras pessoas em grupo, compreendendo uns aos outros. Retornando-se à Daft (2005, p. 10), “habilidade humana é a habilidade do gerente de trabalhar com outras pessoas e por meio delas, e de trabalhar eficazmente como membro de um grupo”. Compreende-se que o nome habilidade técnica, já diz tudo, para um indivíduo ter esta habilidade ele precisa ter um curso técnico em alguma coisa, só assim terá esta habilidade. Para Daft (2005); Megginson, Mosley e Pietri Jr. (1998), habilidade técnica é o entendimento e a proficiência no desempenho de tarefas específicas, incluindo o uso de conhecimento, instrumentos e técnicas de uma disciplina ou campo específico, como por exemplo, contabilidade, engenharia, produção, medicina ou vendas. Por fim, para que haja uma boa administração, é preciso alguém que acumule responsabilidades e habilidades, supere obstáculos e saiba lidar com problemas no dia-a-dia para fazer, com que uma organização consiga atingir suas metas. 2.1.3 Escolas e abordagens da administração 27 Entretanto para compreender o que é administração é necessário conhecer as teorias que marcaram a evolução desta ciência: destaca Chiavenato (1994), que a teoria da administração, pode ser resumida em cinco fases distintas, sendo elas: 1) ênfase nas tarefas (destaca a abordagem da escola da Administração Científica); 2) ênfase na estrutura organizacional (destaca as abordagens da teoria clássica de Fayol, teoria da burocracia de Weber, teoria estruturalista); 3) ênfase nas pessoas (destaca a abordagem humanística da escola das relações humanas e teoria comportamental); 4) ênfase na tecnologia (destaca a teoria da contingência); 5) ênfase no ambiente (destaca a teoria de sistemas). Segundo o autor (op. cit), a escola da Administração Científica foi iniciada pelo engenheiro americano Frederick W. Taylor, recebeu este nome por causa da tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos problemas da administração a fim de alcançar elevada eficiência industrial. Para Newman e Warren (1980), Administração Científica foi o primeiro estudo sistematizado sobre administração nos Estados Unidos, um 1910, foi realizado por engenheiros de produção. Frederick W. Taylor e seus associados mudaram seu interesse na otimização da produção para focalizá-lo na Administração. Seu lema era produzir em abundância. Os conceitos da abordagem científica foram introduzidos nos Estados Unidos por Frederich W. Taylor (1856-1915), um engenheiro que entrou para a Midvale Steel Works, na Filadélfia, como empregado da seção de tornos em 1878. Suas idéias se tornaram conhecidas como o movimento da administração científica, uma abordagem administrativa que defendia o aumento da produção ao mesmo tempo que melhorava as condições de trabalho e proporcionava maiores salários (MEGGINSON; MOSLEY; PIETRI JR, 1998, p. 43). Pensando na estrutura organizacional Chiavenato (1994); Daft (2005), comentam que sua primeira abordagem nasceu com Henri Fayol, engenheiro francês que inaugurou a abordagem anatômica e estrutural da empresa, substituindo a abordagem analítica e concreta de Taylor por uma abordagem sintética e global, que chamamos de teoria clássica, a qual enfatizava uma abordagem racional e científica no estudo da administração e procurava fazer com que as organizações fossem eficientes operando máquinas. A segunda abordagem com ênfase na estrutura, para os autores (op. cit.), chama-se teoria da burocracia. Nasceu com Max Weber, sociólogo alemão considerado o fundador da teoria da burocracia, o termo burocracia tem o significado 28 técnico que identifica certas características da organização formal voltada para a racionalidade e para eficiência. A teoria burocrática foi desenvolvida na Europa, uma abordagem sistêmica que via a organização como um todo, um subcampo dentro da perspectiva clássica, enfatizava a administração em uma base impessoal e racional através de elementos como autoridade e responsabilidade claramente definidos, registro formal de dados e separação, entre a administração e a propriedade. Max Weber, um teórico alemão, introduziu a maioria dos conceitos em organizações burocráticas. De acordo com Chiavenato (1994); Daft (2005); Masiero (1996), a terceira fase tem ênfase nas pessoas e se dividem em duas escolas ou teorias: escola das relações humanas e teoria comportamental. A teoria das relações humanas enfatiza que a satisfação das necessidades básicas dos funcionários é a chave para o aumento na produtividade do trabalhador, sendo que a Teoria Comportamental nada mais é que o aprofundamento dos estudos da escola de relações humanas. Para Chiavenato (2004) a Teoria Comportamental da Administração trouxe uma nova direção e um novo enfoque para a teoria administrativa: a abordagem das ciências do comportamento, o abandono das posições normativas e prescritivas das teorias anteriores (Teoria Clássica, Teoria das Relações Humanas e Teoria da Burocracia) e a adoção de posições explicativas e descritivas. A ênfase permanece nas pessoas, mas dentro do contexto organizacional. A terceira abordagem com ênfase na estrutura organizacional para Chiavenato (1994), a teoria estruturalista, desenvolveu-se a partir dos estudos sobre as limitações e rigidez do modelo burocrático, considerado um modelo típico de sistema fechado, altamente mecanístico e fundado em uma teoria da máquina, onde a organização é concebida como um arranjo estático de peças cujo funcionamento é deterministicamente previsto. A quarta fase tem ênfase na tecnologia e é voltada para a teoria da contingência. A abordagem contingencial teoricamente afirma que condições e situações diferentes exigem a aplicação de técnicas diferentes de administração (MEGGINSON; MOSLEY; PIETRI JR, 1998, p. 58). Para Chiavenato (1994), a quinta fase da teoria da administração tem ênfase no ambiente, ou seja, a teoria de sistemas. Para Newman e Warren (1980, p. 24), na abordagem sistêmica “o todo é maior que a soma de suas partes – especialmente quando pensamos a respeito de um sistema total”. 29 Em suma, pode-se afirmar que a Teoria Geral dos Sistemas, segundo Chiavenato (1994), tem por finalidade identificar as propriedades, princípios e leis característicos dos sistemas em geral, independentemente do tipo de cada um, da natureza de seus elementos componentes e das relações entre eles. Existem certos modelos ou sistemas que, independentemente de sua especificidade, são aplicáveis a qualquer área de conhecimento. 2.2 Administração de Serviços O mundo e até mesmo as relações pessoais estão se transformando numa velocidade nunca vista na história da humanidade, com os avanços tecnológicos, globalização e etc. As empresas prestadoras de serviços e os profissionais precisam se preocupar com esta revolução nas relações de trabalho, para que possam criar estratégias que garantam espaço no mercado competitivo. O setor de serviços é o que mais se desenvolve na economia moderna. A prestação de serviços está intimamente ligada à satisfação do cliente, o seu relacionamento é, sobretudo, sua fidelização. Para Albrecht e Bradford (1992), a administração de serviço é um conceito organizacional de visão global que se empenha em fornecer um serviço superior que será a força motriz dos negócios. O principal motivo para querer conhecer o cliente e tornar o serviço a força motriz da empresa é o de criar diante de concorrentes um fator de diferenciação. É uma meta organizacional global que visualiza a qualidade do serviço, de forma como é sentida pelo cliente, a força motriz do funcionamento da empresa. Complementando Gianesi e Corrêa (1994), afirmam que as atividades de serviços são importantes por ocuparem posição na economia, sendo que existem alguns fatores que propiciam o aumento da demanda de serviços. São eles: 1 – Desejo de melhor qualidade de vida; 2 – Mais tempo de lazer; 3 – A urbanização; 4 – Mudanças demográficas; 5 – Mudanças socioeconômicas; 6 – Aumento da sofisticação dos consumidores; 30 7 – Mudanças tecnológicas. Para Gianesi e Corrêa (1994, p. 17), “As atividades de serviços exercem papel importante no desempenho de outros setores da economia, principalmente o industrial”. Este papel pode ser sumarizado em três categorias: 1 – Como diferencial competitivo; 2 – Como suporte as atividades de manufatura; 3 – Como geradores de lucros. Serviço é um tipo de produto que, em geral, não se apresenta de forma concreta, sendo o resultado obtido pelo menos uma atividade desempenhada, na interface do fornecedor com o cliente, caracterizando-se pela sua intangibilidade (SENAC, 2001). Segundo Gianesi e Corrêa (1994), são as características principais das operações de serviços: a intangibilidade dos serviços, a necessidade da presença do cliente ou um bem de sua propriedade, e o fato de que geralmente os serviços são produzidos e consumidos simultaneamente. Esclarecem também que gerenciar serviços é tarefa diferente de gerenciar a produção de bens, sendo, porém importante reconhecer esta diferença e, principalmente, compreender quais são as características especiais dos serviços que fazem a diferença entre a gestão de suas operações e a gestão da manufatura. Nos postulados do SENAC (2001), o atendimento dedicado ao cliente é por excelência um serviço prestado, que não pode ser medido concretamente. O atendimento ao cliente é outro exemplo de produto intangível. Serviços intangíveis podem ser percebidos pelos clientes, mas não é o produto em si. Os produtos comerciáveis são bens tangíveis, enquanto os serviços são bens intangíveis. A estratégia do serviço é formada pelas informações demográficas e psicográficas obtidas na busca do profundo conhecimento dos seus clientes, e tem duas partes: o compromisso formal da empresa em prestar serviços (cujo o foco é interno), e a promessa de prestar serviços aos seus clientes (cujo foco é externo) (ALBRECHT; BRADFORD, 1992, p.25). A base de qualquer negócio é um produto ou serviço, sendo assim, conforme Kotler (1999, p.126), toda empresa deve ter “por objetivo oferecer algo de maneira diferente e melhor, para que o mercado-alvo venha a preferi-lo e até mesmo pague um preço mais alto por ele”. 31 Enfim, tanto produto como serviço, possuem a mesma finalidade, ou seja, satisfazem desejos e necessidades de clientes e consumidores e conseqüentemente geram satisfação e valor. 2.3 Administração de Marketing Ao se falar em marketing, imagina-se propaganda, porém, o marketing não possui apenas essa característica, a da propaganda, mas busca satisfazer as necessidades e desejos de seus consumidores é a justificativa econômica e social para existência de uma empresa. Segundo Kotler (2003), o marketing é a função da atividade de uma empresa que identifica as necessidades e desejos do consumidor. É o processo social e gerencial através do qual, indivíduos e grupos obtêm aquilo de que necessitam e que desejam por meio da criação e força de produtos e valores. Logo, podemos dizer que as fases do ciclo mercadológico são dividas em: análise, identificação de oportunidades, adaptação do produto, produção e, por fim, a comercialização, sendo que todo o planejamento e todas as operações devem estar orientados para o cliente, pois, alem de se atender o cliente, deve-se primeiramente entendê-lo. De acordo com Czinkota (2001) afirma que a era do marketing é caracterizada pela importância colocada na identificação e satisfação das necessidades e dos desejos do consumidor antes de produzir os produtos. O conceito de marketing alerta as companhias e os gerentes que nem a produção, nem as vendas, nem os clientes existem no vácuo; eles existem em um mercado competitivo que está se tornando mais competitivo. É a competitividade que realmente orienta o conceito mercadológico. 2.3.1 Funções de marketing A principal tarefa de um gerente de marketing consiste em planejar, executar e controlar. E a função do marketing engloba a tomada de decisão, a gestão de recurso, a coordenação de processos e avaliação de resultados. Com isso consegue alcançar seus objetivos e metas profissionais e organizacionais. Segundo Dias (2004, p.9), “as decisões e ações especificas da função de 32 marketing compõem o chamado composto de marketing, também conhecido como marketing mix ou os 4 Ps”. A seguir, encontra-se descritos os componentes constituintes do composto mercadológico: Produto: engloba a identificação de oportunidades de lançamentos de produtos de serviço, a adequação destes as necessidades e desejos dos clientes; Preço: envolvem a seleção de estratégia de preço que gere vantagem competitiva, diferenciação e lucratividade para cada linha de produto; Promoção: relativa ao investimento em estratégia e atividade de comunicação (propaganda, marketing direto, relações publicas, publicidade, eventos seminários) e promoção de vendas (sorteios, prêmios ao consumidor e outros); Ponto de distribuição: engloba a escolha dos canais de vendas e distribuição para que o produto esteja no lugar certo, para o cliente realizar a compra. Portanto, o gerente de marketing é o profissional responsável pelas decisões relativas a essas quatro variáveis. 2.3.2 Marketing de serviços As empresas prestadoras de serviços dependem fortemente das pessoas que ali trabalham, assim qualquer mudança no quadro de funcionários pode impactar diretamente a empresa de seu serviço. É comum, por exemplo, um gerente de vendas levar clientes de uma empresa para outra, o vínculo estabelecido é com a pessoa, com o gerente, e não com a empresa. Ou ainda para o cliente, o prestador de serviços representa a empresa e é o depositário de confiança. Para Kotler (1998) Serviço é toda atividade e benefício, essencialmente intangível, que uma parte pode oferecer à outra e que não resulte na posse de algum bem. A prestação de serviços pode ou não estar ligada a um produto físico, abrir uma conta em um banco, se hospedar em um hotel, fazer um seguro de vida, mandar consertar o carro, todas envolvem a compra de um serviço, eles podem ser, intangíveis, inseparáveis, 33 variáveis e perecíveis. Os serviços são classificados como intangíveis, pois não é palpável essa é sua mais evidente característica. Embora seja essencialmente intangível, possui elementos tangíveis, palpáveis e perceptíveis. Kotler (1998, p.412), define serviço como "qualquer ato ou desempenho que uma parte possa oferecer a outra e que seja essencialmente intangível e não resulte na propriedade de nada". Os serviços são primeiro vendidos, depois produzidos e consumidos ao mesmo tempo, bem como se pode afirmar que os serviços, produção e consumo são simultâneos, inseparáveis daqueles que os fornecem. O conceito de marketing sofre algumas mudanças quando pensamos em marketing de serviços, pois na venda e uso de serviços notam-se alguns aspectos diferentes que precisam ser reconhecidos para efeito da aplicação das técnicas de marketing. Para Druker (1997, p.97) o Marketing de Serviços pode ser executado em toda e qualquer empresa. Esta afirmação, abonada por diversos autores, exprime o fato de que toda empresa vende serviços. O serviço pode estar ou não acompanhado de um bem, em maior ou menor grau. Este argumento, contemplado por diversos autores, deixa explicita a importância da valorização do serviço da empresa, para com seu cliente. “Mesmo que a empresa ofereça um bem material ao seu cliente, este virá acompanhado de um serviço; seja este um bom atendimento, uma garantia, um serviço de entrega, etc”. Referente à distinção existente entre vendas e marketing, Levitt (1990, p.142), alude que: A diferença entre marketing e vendas é mais do que semântica: vendas têm seu foco nas necessidades do representante, marketing nas do comprador. Vendas preocupam-se com a necessidade do representante de converter seu produto em dinheiro; marketing preocupa-se com a idéia de satisfazer as necessidades do consumidor com o produto. Percebível o destaque evolutivo do setor de serviços na economia nacional e internacional, confirmado por Fitzsimmons & Fitzsimmons (2000, p.33), ao citarem que “Atualmente, as indústrias de serviços são a fonte de liderança econômica”. Portanto, essa evolução do setor, evidencia a necessidade e a importância das empresas dedicarem maior atenção a esta atividade. 34 2.4 Qualidade no atendimento: qualidade de serviços Sabe-se o quão é importante tratar as pessoas como clientes especiais e o quanto gostamos e muitas vezes exigimos ser tratados como cliente. Sendo assim, quando se perguntam as pessoas os locais onde foram bem e mal atendidas, a proporção é assustadora e o índice torna-se insignificante, quando o questionamento é a respeito de locais/situações onde receberam um bom atendimento. Muitas pessoas que trabalham diretamente em atendimento ao cliente, parecem desconhecer a importância de quem é o cliente, que essa figura é responsável pelo seu faturamento/remuneração, seu emprego, conseqüentemente, pela sua sobrevivência; que o cliente não depende delas e sim elas (atendentes) é que dependem dele; que sem clientes deixarão de existir como profissionais e como empresas. (NOBRE, 1999, p.14) Parafraseando-se os ensinamentos de Nobre (1999), tem-se que a qualidade no atendimento ao cliente se inicia no momento em que a pessoa descobre que precisa tratar todas as pessoas à sua volta como clientes preferenciais. À medida que ela consegue estabelecer esse tipo de tratamento, o clima se modifica, não importa o lugar ou a situação, se em casa ou no trabalho. A partir daí torna-se mais fácil oferecer um tratamento exemplar para os seus clientes externos, pois, está apenas dando continuidade ao que é o seu hábito, o seu costume e certamente, irá receber a excepcional recompensa de realizar-se bons negócios e estreitar laços de afeição e amizade. O que faz o diferencial de uma empresa é a oferta de um serviço de qualidade, o que vem a proporcionar-lhes uma vantagem competitiva substancial, elevando vendas e lucro. Segundo Campos (1992, p.2), “um serviço de qualidade é aquele que atende perfeitamente, de forma confiável, a qualidade é o principal fator que o consumidor busca quando decide comprar algum produto.”. Portanto, aquelas que não mudarem suas posturas estão condenadas a desaparecer num curto espaço de tempo, pois as empresas modernas, direcionadas para o cliente, ocuparão todos os espaços, oferecendo aos consumidores exatamente aquilo que eles desejam, na forma e prazos estabelecidos pelos 35 mesmos, o que se torna um desafio para a concorrência atual. 2.5 Satisfação de Clientes A satisfação do cliente não é uma opção é uma questão de sobrevivência para qualquer organização. Para satisfazer o cliente é necessário ter, primeiro, uma compreensão profunda de suas necessidades e, em seguida, possuir os processos de trabalho que possibilitem, de forma efetiva e consistente, atender a essas necessidades. Segundo Desatnick e Destel (1995, p.8) “a satisfação do cliente é o grau de felicidade experimentada por ele. Ela é produzida por toda uma organização – por todos os departamentos, todas as funções e todas as pessoas.” As organizações devem traduzir essas necessidades em requisitos e cumprilos, pois, os clientes não exigem menos e suas necessidades mudam e evoluem constantemente. Portanto as organizações necessitam antecipar-se a essas mudanças para ter vantagens competitivas. O cliente forma sua percepção de uma organização com base na diversidade de impressões que recebe em seus contatos com as pessoas, os produtos e serviços desta organização. Todas as pessoas que integram a organização fazem alguma coisa para cumprir com os requisitos que os clientes tanto buscam e que por fim influenciam sua satisfação. Conforme Kotler (1999, p.50) “a satisfação é o nível de sentimento de uma pessoa resultando da comparação com o desempenho (ou resultado) de um produto em relação as suas expectativas.” O cliente satisfeito é aquele que percebe que o atendimento de suas necessidades pela organização é pelo menos igual à que se esperava. Para isso é preciso saber exatamente quais são as expectativas do cliente e em seguida quais as suas percepções em relação ao cumprimento das mesmas. A preocupação em medir e monitorar a satisfação dos clientes junto com a implantação de melhorias e mudanças nos processos, produtos e serviços, podem contribuir muito significativamente para a competitividade das empresas e melhores resultados. 2.6 Marketing de Pós-Vendas 36 No artigo “A logística do Pós-Vendas” de Figueiredo (2002) constatou-se que mesmo que tudo dê certo e as vendas ocorram, o trabalho não termina com os negócios realizados. Pelo contrário, começa. Declara o autor (op.cit.) que há um pensamento, quase um paradigma, que faz muitos empresários focarem no complexo processo de conquista de mercado, vendas e clientes e crerem que, após todo esse movimento, o restante é conseqüência: a satisfação, a fidelização e o boca-a-boca do cliente. Isso explica porque muitas estratégicas terminam nas vendas e não se preocupam com a manutenção delas. Portanto, é preciso quebrar esse paradigma: não é porque o cliente comprou que ele ficará satisfeito, comprará de novo e ainda multiplicará sua experiência para seus contatos. As coisas não acontecem assim ou, infelizmente, não acontecem mais assim. É preciso trabalhar depois das vendas. Tal afirmação deve-se ao fato de que só o ato de vender não é garantia de satisfação. Há de se lembrar que a competição é enorme e que o cliente sempre tem opção comparável. Comprar, para o cliente, é o início de uma experiência, um teste mesmo. Será na condição de usuário que comprovará a qualidade prometida do produto e os serviços disponibilizados pela empresa e seus parceiros. Daí poderá surgir à verdadeira satisfação. Só o ato de adquirir e de possuir não mantém cliente satisfeito, reconhece Figueiredo (2002). Há uma grande importância em relevar e considerar o valor das ações pósmarketing. Evidencia-se assim, a importância do marketing de relacionamento: cultivar relacionamentos progressivos para, desta forma, manter os clientes. A interação continuada pós-vendas é uma parte muito importante do pós-marketing e é tão necessária quanto a venda, se uma organização deseja contar com oportunidades continuadas de negócios com o mesmo cliente no futuro (MCKENA,1999, p.32) Nas atividades do pós-marketing, visa-se maximizar a satisfação do cliente com um produto de qualidade e confiabilidade. Manter clientes exige que as empresas e organizações demonstrem cuidado e interesse por eles após terem feito uma compra. Isso se faz, através de comunicação com o cliente, monitoramento das expectativas do mesmo e verificação do seu nível de satisfação relacionado ao produto. O pós-marketing exige atividades e esforços após a compra. Afirma ainda McKena (1999), que se deve aumentar a probabilidade de que o cliente atual comprará novamente os produtos. Deixá-los consciente de que estão sendo cuidados e utilizar a informação coletada no planejamento estratégico da 37 empresa. Oferecer promoções estimula a compra e influencia a marca ou produto comprado ou recomprado. Conforme ainda o autor (op. cit.), uma relação com o cliente é definida como sendo o envolvimento com todas as atividades do pós-marketing, isto é, com clientes atuais para propósitos de aumentar a satisfação com uma empresa e seus produtos ou serviços. 2.6.1 PDCA De forma global a administração deve procurar satisfazer o cliente atendendo suas necessidades e expectativas. Como visto acima, o marketing de pós-vendas, ao invés de se preocupar constantemente com a conquista de novos clientes, num mercado onde os mesmos tornam-se escassos, procura estabelecer uma relação pós-vendas com o cliente atual, fazendo com que o mesmo se torne fiel a empresa, através do oferecimento de informação e segurança pós-compra, percebendo a qualidade do produto ou serviço comprado. Sendo assim, a melhoria contínua na qualidade tanto dos produtos como do atendimento ao cliente é um requisito fundamental para que as empresas continuem no mercado e obtenham lucros. Conforme cita Imai (1990, p.3), o KAISEN é uma estratégia de melhoramento, dirigida para o consumidor em que todas as atividades devem, no fim, levar ao aumento da satisfação do consumidor que está em busca de qualidade. E, no que diz respeito aos consumidores, qualidade é algo que um produto tem ou não tem. Não existe meio termo. Afirma ainda o autor (op.cit.) que a função da administração é fazer um esforço constante para oferecer produtos melhores a preços menores, ao que a estratégia do KAISEN produziu um enfoque sistêmico e ferramentas para solução de problemas, que podem ser aplicados para atingir estas metas. Sintetiza Imai (1990), que KAISEN, significa contínuo melhoramento, envolvendo todos, inclusive gerentes e operários, cuja filosofia afirma que o nosso modo de vida, seja no trabalho, na sociedade ou em casa, merece ser constantemente melhorado. A forma mais simples de planejar ações para o futuro e implementar 38 mudanças é conhecida como o ciclo do PDCA, uma ferramenta extremamente útil para melhoria de qualquer atividade e também na implementação de mudanças na empresa ou na vida pessoal. O ciclo PDCA, considerado uma continuação do ciclo de Deming refeito por executivos japoneses, tem por princípio tornar mais claro e ágil os processos envolvidos na execução da gestão, como, por exemplo, na gestão da qualidade, dividindo-a em quatro principais passos, sendo: Plan (planejamento): estabelecer missão, visão, objetivos (metas), procedimentos e processos (metodologias) necessárias para atingir os resultados. Do (execução): realizar, executar as atividades. Check (verificação): monitorar e avaliar periodicamente os resultados, avaliar processos e resultados, confrontando-os com o planejado, objetivos, especificações e estado desejado, consolidando as informações, eventualmente confeccionando relatórios. Act (ação): Agir de acordo com o avaliado e de acordo com os relatórios, eventualmente determinar e confeccionar novos planos de ação, de forma a melhorar a qualidade, eficiência e eficácia, aprimorando a execução e corrigindo eventuais falhas. (DEMING, 1990, p.38). O PDCA é aplicado principalmente nas normas de sistemas de gestão e deve ser utilizado (pelo menos na teoria) em qualquer empresa de forma a garantir o sucesso nos negócios, independentemente da área ou departamento (vendas, compras, engenharia, etc...). O ciclo começa pelo planejamento, em seguida a ação ou conjunto de ações planejadas são executadas, checa-se o que foi feito, se estava de acordo com o planejado, constantemente e repetidamente (ciclicamente) e toma-se uma ação para eliminar ou ao menos mitigar defeitos no produto ou na execução. Também viável aqui destacar-se uma ferramenta que auxilia nas ações de qualquer empresa, garantindo o seu sucesso, a 5W 2H, a qual tem como objetivo descrever os aspectos de uma atividade, uma ferramenta prática que responde 7 pontos e facilita na organização das tarefas. Segundo Faria (2007) o nome da ferramenta vem das iniciais das palavras em inglês: QUEM? (Who?); O QUE? (What?); POR QUE? (Why?); QUANDO? (When?); ONDE? (Where?); COMO? (How?); QUANTO? (How much?). A filosofia da qualidade total parte do princípio de que pessoas, processos, produtos, a forma de operação e as tarefas de uma organização sempre podem e 39 devem ser aprimorados. 2.7 Organização Sistemas e Métodos Este trabalho direciona-se a área de Organização, Sistemas e Métodos, por ser uma das funções da administração mais apropriada para o estudo proposto. Foi pesquisado vários autores sobre as definições de Organização, Sistemas e Métodos, onde a pesquisadora constatou que cada autor define diversas siglas, mas trata-se do mesmo assunto. Foi definido pela pesquisadora a sigla O.S.M. para ser usada ao longo do trabalho, exceto citações diretas. Segundo Alvarez (1990), a primeira pessoa a utilizar o termo O.S.M., foi o ex-presidente norte-americano Woodrow Wilson em 1887. No entanto, não é nos Estados Unidos que o termo assume sua representação como unidade organizacional, mas na Inglaterra com Simpson. No Brasil, a responsabilidade da incorporação do termo vai ficar por conta de Miller em 1951, na Escola Brasileira de Administração Pública, da Fundação Getúlio Vargas. A visão inicial de O.S.M. se dá através da Escola Clássica da Administração que constatava uma mudança na forma de organização da empresa baseada na análise de sua estrutura, objetivando a mudança na estrutura organizacional. Araújo (1992, p. 15), define esta visão clássica: “A mudança organizacional tinha origem na análise estrutural e sua meta era a transformação, também, estrutural”. Complementando a idéia, o autor (op. cit.), ainda nos diz que tanto a organização como o método são funções derivadas da administração e, juntamente com a estrutura social da organização, dissemina os recursos tecnológicos de racionalização e estruturação de que dispõe, relevando as variáveis ambientais intervenientes, promovendo uma mentalidade positiva nos processos de mudanças organizacionais. A O.S.M. é uma atividade administrativa voltada para obtenção da melhor produtividade possível dos recursos humanos e recursos materiais, através de técnicas científicas que envolvem os aspectos comportamentais e instrumentais no ambiente interno ou externo da empresa. Podemos conceituar Organização e Métodos (O & M) como uma 40 especialidade da administração, cujo objetivo é estabelecer uma infraestrutura compatível com os propósitos da empresa e, em conseqüência, definir os métodos e processos de trabalho indispensáveis à efetividade gerencial (CURY, 1981, p. 71). Desta forma, a O.S.M. age em toda empresa, em todos os lugares onde haja um indivíduo em atividade sem paternalismo, mas sempre com atitudes equilibradas e ponderadas. Organização, Sistemas e Métodos é a função de planejamento e organização que se desenvolve na construção da estrutura de recursos e de operações de uma empresa, bem como na determinação de seus planos-meios, principalmente na definição dos procedimentos, rotinas ou métodos. (ALVAREZ, 1990, p. 29) A função de O.S.M., conforme discernimento do estudo realizado em Cury (1981) tem a responsabilidade básica de efetuar diagnoses organizacionais, tendo como base as necessidades da empresa, por meio de análises e revisões no ambiente da organização, assegurando eficiência nas ações através da aplicação especializada de métodos científicos, obtendo economia nas despesas e no trabalho. Para Lerner (1982 apud ARAÚJO, 1992, p. 44), “toda atividade de organização, sistemas e métodos deve caracterizar-se em termos de forma de atuação e relacionamento com os demais órgãos da empresa por desempenho de staff”. Em outras palavras, na prática administrativa tem-se justificado o desenvolvimento da função O.S.M. sob a forma de órgão staff ou órgão de linha, que de acordo com o autor (op.cit.) o órgão staff se caracteriza pelo assessoramento, normatização, coordenação e controle. Já como órgão de linha, além da atividade normativa, este departamento de O.S.M. deve desenvolver a execução de todas as atividades de organização e métodos indispensáveis a todo e qualquer órgão da empresa, podendo evidentemente, coordenar e controlar as atividades porventura descentralizadas aos demais departamentos. 2.8 Diagnóstico Organizacional Visa, a partir da verificação de seus pontos fortes e pontos fracos e grau de 41 satisfação das pessoas, elaborar um panorama que engloba a análise, conclusões e a apresentação da situação atual seguido de propostas de ações que visam a correção e prevenção de problemas e o eficaz planejamento dos processos e ações relacionados às pessoas. É um trabalhado abrangente, sério, relevante e eficaz que possui um dos melhores custos benefícios da área de gestão de pessoas por evitar gastos desnecessários. Para se determinar se há um problema e, se houver, o que o causa através da coleta e a análise de dados. A visão mais explicita da aplicação de algumas técnicas e métodos nos trás algumas abordagens que podem ser utilizadas para diagnóstico organizacional e solução de problemas, gerência participativa e envolvimento no trabalho, reformulação do trabalho e aplicações inovadoras de sistemas de recompensas organizacionais e alteração dentro do contexto do qual o trabalho é executado. (BOWDITCH e BUONO, 1999, p. 219). Embasando-se em Selltiz; et al. (1995), o diagnóstico empresarial/ organizacional é um instrumento utilizado para se fazer o mapeamento da situação global da empresa sob a ótica de seus proprietários, funcionários, clientes internos e principais clientes externos, como etapa essencial anterior ao planejamento. Realizado por meio da aplicação de um amplo questionário no qual são levantadas as impressões dos funcionários a respeito de questões abrangentes, tais como a prática do planejamento e da gestão, a estrutura organizacional e seu funcionamento, os recursos humanos, as sistemáticas de comunicação e informatização existentes, a visão estratégica da organização; assinalando-se seus pontos fortes e fracos e as medidas adotadas para a solução de problemas. Também são pesquisadas as percepções e expectativas dos principais clientes externos quanto ao seu relacionamento com a empresa. Não existe um único diagnóstico, afirmam os autores (op. cit), pois cada um deles é resultado do conjunto de variáveis que se estuda, da profundidade com que cada variável é analisada, do momento histórico em que se faz o estudo e da experiência de quem o executa. Compõe-se de formular a hipótese ou problema; levantar informações, incluir análise de documentos existentes, observação das rotinas cumpridas pelos recursos humanos ou entrevistas e conversas com as pessoas que se relacionam com a organização. Estudos de organização e métodos podem ser instrumentos úteis para se conhecer processos e seus impactos sobre os 42 resultados. A análise das informações geralmente inclui a comparação com algum tipo de padrão e procedimento operacional idealizado pela equipe responsável pelo diagnóstico. Finalmente, a comparação baseada nas informações colhidas sugere as ações futuras. Essas ações são os passos requeridos para levar a organização do estado atual para o estado futuro idealizado. Conforme Andrade (2005) o diagnóstico organizacional constitui uma abordagem sistêmica da realidade organizacional que considera as múltiplas e complexas relações interpessoais, intragrupais e intergrupais que se cruzam no ambiente de trabalho em todas as direções, permitindo assim compreender e acompanhar os efeitos diretos e indiretos desta dinâmica nos resultados globais da empresa. Sendo um instrumento que focaliza a percepção que as pessoas têm da empresa, permite constatar os aspectos funcionais e disfuncionais existentes, constituindo uma espécie de mapa orientador das medidas necessárias para manter e reforçar os aspectos positivos e minimizar/eliminar os aspectos negativos que prejudicam os resultados a serem alcançados. Portanto, uma ferramenta de informação e orientação capaz de auxiliar a gestão, para que esta tenha condições de ampliar a utilização dos recursos disponíveis, ou seja, produzir mais com menos. Cita ainda o autor (op. cit.) os métodos e técnicas de diagnóstico organizacional: A Observação; Questionário de diagnóstico; A Entrevista; Amostragem dos pesquisados; Análises Quantitativas e Qualitativas dos resultados; Freqüência, Fórmula para porcentagens e média. Fica claro, portanto, segundo Oliveira (2002), a necessidade cada vez maior da inclusão fator humano em qualquer planejamento estratégico. E o diagnóstico organizacional, passa a ser ferramenta indispensável para tomada de ações com enfoque sistêmico. 2.9 Diagnóstico Situacional O diagnóstico situacional é também chamado de diagnóstico estratégico e o seu propósito é fornecer informações sobre a situação atual da organização. 43 Ansoff (1991) classifica o diagnóstico situacional como a identificação de mudanças a serem implementadas para que a organização adquira condições de desenvolvimento em sua ambiência. Esta identificação deve envolver o monitoramento ambiental para a identificação de oportunidades e ameaças e a análise interna para a identificação de forças e fraquezas. Oliveira (2002) divide o diagnóstico estratégico em quatro componentes: visão da empresa, análise interna e externa da organização, integração dos fatores considerados na análise interna e externa e análise dos concorrentes. No componente análise interna e externa está a concepção do amplo conhecimento das variáveis ambientais de que dispõe a organização para a promoção do seu desenvolvimento futuro. O diagnóstico deverá subsidiar decisões para a avaliação e escolha das estratégias, fazendo com que as informações básicas para a elaboração e implementação do planejamento, por exemplo, estejam apoiadas na realidade dos ambientes da organização. O diagnóstico estratégico realizado com a análise SWOT favorece a escolha da melhor estratégia a ser usada no planejamento, bem como deve ser capaz de fornecer, além do amplo conhecimento do ambiente, alternativas viáveis de desenvolvimento a serem incorporadas ao processo de planejamento estratégico. Esta é a prerrogativa fundamental do uso da técnica em unidades arquivísticas para subsidiar o planejamento estratégico frente aos desafios da gestão da informação. 44 3 DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA DE CAMPO 3.1 Caracterização da Empresa A organização está caracterizada pela seriedade, competência e talento administrativo. Foi com essas ferramentas que o Grupo Barigui construiu uma história de sucesso, desde o seu surgimento até os dias de hoje. Já em 1993, com a inauguração da primeira concessionária, havia sua preocupação em oferecer serviços e atendimento diferenciados, resultando na rápida expansão do grupo. Em 1997 foi inaugurada uma filial na cidade, para comercialização de veículos novos Fiat e semi-novos multimarcas. A segunda filial surge na cidade em 1999 e a terceira, é instalada logo no ano seguinte. O ano de 2001 é o ponto de partida para a conquista do mercado catarinense, com a inauguração de mais duas filiais, uma em Itajaí e outra em Blumenau. Hoje a Barigui Veículos Ltda., é a concessionária que mais vende no sul do país, resultante de uma forte parceria que possui com a montadora e da grande credibilidade que recebe de seus clientes. A seriedade e o profissionalismo do Grupo Barigui levaram a uma nova conquista no mercado paranaense. Ford Center - No ano de 2002, o grupo foi escolhido para representar mais uma bandeira na cidade: a Ford. Assim surgiu a Ford Center, o melhor e mais moderno distribuidor Ford do sul do país. Os resultados não poderiam ter sido melhores, afinal, além da implantação de uma segunda loja na cidade e do aumento na participação da marca no mercado paranaense, a Ford Center também conquistou o mercado catarinense, inaugurando mais uma filial em Blumenau. Espaço Motors Toyota - Mais uma vez o Grupo Barigui surpreende agora 45 com a Espaço Motors Toyota o grupo abre mais ainda o seu portifólio de grandes negócios. O segredo do rápido crescimento do Grupo Barigui é estar sempre um passo à frente para oferecer serviços inéditos. Foi a primeira concessionária a oferecer uma hipergarantia de 100 mil km para veículos novos, a primeira a lançar o conceito de veículos seminovos e a primeira a dar 1 ano de garantia para seminovos. Não é por acaso que a Barigui é a primeira em vendas no sul do país. Pós-vendas - uma empresa só é sólida quando conta com a confiança de seus clientes. A Barigui conquistou essa credibilidade porque está ao lado do cliente na hora que ele mais precisa: antes, durante e depois da compra do veículo. Com a Pós-vendas, por exemplo, o consumidor conta com técnicos treinados pela fábrica, atendimento personalizado, rapidez nos serviços e muitas facilidades no pagamento. E tudo isso pode ser traduzido numa só palavra: Segurança. 3.1.1 Unidades de negócio O Grupo Barigui possui várias unidades de negócio, com expansão de suas atividades ano a ano, tendo como filosofia de quem "pensa grande", sempre buscando novos caminhos e serviços que conduzem ao cliente e sua satisfação. Acredita que somente a soma do conhecimento de todos os seus colaboradores possibilitará a vitória dos desafios do mercado. Mudar sempre, considerando que a mudança é o único caminho para o sucesso, precisando ser o melhor no que se propõe a realizar e fazer. Conforme o Manual do Colaborador (2007), as unidades de negócio do grupo Barigui são: 46 Figura 1: Unidades de negócio do Grupo Fonte: Manual do Colaborador (2007) No ramo automobilístico, o conglomerado Grupo Barigüi atua em diversos ramos, conforme demonstrado na Figura 2: • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 1993 – Fiat Barigüi Parque 1994 – Barigüi Administradora, serviços e Incorporações Ltda. 1995 – Bariqüi CFI Financeira 1996 – Barigüi Corretora de Seguros 1996 – Fiat Barigüi Parque Semi-novos 1997 – Fiat Barigüi Alto da XV 1999 – Fiat Barigüi Torres 2000 – Fiat Barigüi Portão 2001 – Fiat Barigüi Itajaí 2002 – Fiat Barigüi Blumenau 2003 – Ford Center Alto da XV 2003 – Ford Center São José dos Pinhais 2003 – Ford Center Marechal 2003 – Ford Center Blumenau 2004 – Espaço Motors Toyota Curitiba 2004 – Fiat Barigüi Caninana 2005 – Fórmula Renault Marechal Clínica do Carro 2006 – Barigüi Suzuki 2007 – Volkswagen Vox Florianópolis Figura 2: Conglomerado Grupo Barigüi Fonte: site: <www.barigui.com.br>. 3.1.2 Missão A empresa tem como missão “Satisfazer o cliente com atendimento 47 diferenciado, através de profissionais qualificados e comprometidos com a Organização”. 3.1.3 Visão A visão da empresa é “Ser líder de cada marca na venda de produtos, serviços e na satisfação de nossos clientes”. 3.1.4 Processos Aprimoramento dos serviços de seus colaboradores de forma contínua e constante para tornar a qualidade sempre superior, por meio de treinamentos e investimentos em equipamentos de tecnologia moderna. 3.1.5 Mercado de atuação e produtos A Barigui Veículos Ltda. atua no mercado varejista de venda de veículos novos e seminovos, duas e quatro rodas, peças de reposição e prestação de serviços. Oferece, ainda, produtos como: seguros, financiamento próprio e terceirizado, bem como serviço de despacho. 3.1.6 Organograma O Grupo Barigui apresenta uma estrutura sólida, composta de três diretorias, subdivididas em setores devidamente direcionados a proporcionar uma estrutura de venda e atendimento aos clientes. 48 Figura 3: Organograma do Grupo Barigui Fonte: Manual do Colaborador (2007) O organograma segundo Araújo (1992), tem como finalidade representar, basicamente: os órgãos componentes da Empresa; tanto quanto possível, de forma genérica, as funções desenvolvidas pelos órgãos; as vinculações e/ou relações de interdependência entre os órgãos; os níveis administrativos que compõem a organização e, a via hierárquica. 3.2 Resultados da Pesquisa de Campo Este capítulo apresenta os resultados da pesquisa realizada na unidade de Itajaí. Foram analisados os dados referentes aos RACs (Relatório de Atendimento a Clientes), que estão disponibilizados no sistema Fiat Net referente o ano de 2007 e 49 foi aplicados questionários e entrevistas para os funcionários da área operacional no setor de pós-vendas no ano de 2008. 3.2.1 Padrões de Atendimento Fiat – Pós-Vendas Com o objetivo de melhor atender seus clientes e reforçar sua imagem junto ao mercado, a Fiat criou em 1998 os Padrões de Atendimento de Pós-Vendas. Os Padrões de Atendimento buscam de forma clara e objetiva oferecer aos clientes a certeza do melhor atendimento, com prazos compatíveis e serviços de alta qualidade. Cada etapa dos Padrões de Atendimento Pós-Vendas foi detalhada de forma clara e objetiva permitindo a integração de todas as áreas da concessionária. Os Padrões de Atendimento Fiat Pós-Vendas, é uma exigência da Fiat e precisam ser aplicadas por todas as concessionárias autorizadas da Fiat do Brasil, inclusive na Barigui Veículos Ltda. Segue abaixo os Padrões de Atendimento Fiat da área do Pós-Vendas: Padrão 1 – Pronto Atendimento (valorização do tempo do cliente). 1A – Agendamento de serviços conforme conveniência do CLIENTE. (Agendar o dia e hora mais conveniente para o CLIENTE – se possível em até 24 horas). 1B – Recepção do CLIENTE em até 2 minutos (Recepção de Serviços). (Abordar o CLIENTE de maneira imediata, sanando as suas necessidades). 1C – Atendimento IMEDIATO no balcão de peças. (Atender o CLIENTE de maneira imediata, somando as suas necessidades). Padrão 2 – Preço Conhecido (transparência no relacionamento com o cliente) 2.A – Oficina Mecânica: Informação antecipada do custo dos serviços solicitados. (O atendimento deve ser realizado em até 15 minutos, com apresentação da préordem de serviço e o orçamento). 2.B – Oficina Funilaria e Pintura: Em até 24 horas o CLIENTE receberá um orçamento dos serviços solicitados. 50 (O atendimento deve ser realizado em até 15 minutos. O orçamento dos serviços deve ser informado ao CLIENTE em até 24 horas). 2.C – Acompanhamento dos Serviços (Manter o CLIENTE informado sobre o andamento dos trabalhos executados no seu veículo). Padrão 3 – Disponibilidade de peças de reposição (Segurança para o cliente). 3.A – Disponibilidade de peças de reposição em, no máximo, 24 horas (Balcão de Peças). (Para as peças não disponíveis no estoque, assumimos o compromisso de disponibilizá-las em até 24 horas, após confirmação do pedido por parte do CLIENTE). 3.B – Atualização do sistema Caça Peças. (Para que o sistema CAÇA-PEÇAS possa desempenhar bem a sua função, é necessária a atualização mensal das informações referentes a seu estoque). Padrão 4 – Rapidez e Segurança no serviço (Profissionalismo). 4.A – Corrigir os inconvenientes da PRIMEIRA VEZ. (Assegurar a completa eliminação dos inconvenientes reclamados pelo CLIENTE na primeira vez). 4.B – Minimizar o tempo que o CLIENTE fica sem o veículo (Oficina Mecânica) Nosso objetivo é: Entregar 75% no mesmo dia; Entregar 20% no segundo dia; Entregar 5% no terceiro dia. 4.C – Minimizar o tempo que o CLIENTE fica sem o veículo (Oficina Funilaria e Pintura). Nosso objetivo é: Entregar 60% em até 5 dias; Entregar 25% em até 8 dias; Entregar 15% em até 10 dias. Padrão 5 – Rapidez e transparência na entrega (Qualidade) 5.A – Devolução do veículo ao cliente em até 15 minutos. 51 (Realizar a entrega do veículo esclarecendo ao CLIENTE os trabalhos realizados em relação aos inconvenientes reclamados e disponibilizar as peças substituídas). Padrão 6 – Verificação para Garantia da Satisfação do Cliente (Comprometimento) 6.A – Pesquisa de satisfação em até 72 horas. (Nos comprometemos a verificar e garantir a satisfação dos CLIENTES. Nosso objetivo é pesquisar 100% dos CLIENTES em até 72 horas após a entrega do veículo). 6.B – Divulgar para os diversos setores o resultado do SMD. (As pesquisas do SMD devem ser utilizadas para a correção dos desvios no processo de atendimento). É muito importante que as pessoas envolvidas no processo tenham conhecimento da opinião do CLIENTE para que estas possam ser valorizadas e também possam melhorar sua atuação no processo. A concessionária é a responsável para verificação da satisfação do cliente quanto a área da pós-vendas. No caso da Barigui, esta pesquisa de verificação para a garantia da satisfação do cliente é feita em Curitiba, na Matriz, no setor de Call Center e SAC, onde se encontra pessoas treinadas e capacitadas para tal função. O Padrão 6 conta com a ferramenta SMD (Sistema de Medição Diária), que além de verificar e garantir a satisfação dos clientes, mostra para eles que sua participação é fundamental no processo de melhoria do atendimento prestado pela concessionária e aproveitar este momento da verdade para corrigir algum desvio que tenha ocorrido durante o atendimento ao cliente. Se por acaso na hora da pesquisa SMD (Sistema de Medição Diária), o cliente fizer uma reclamação, um elogio, ou dar uma sugestão é aberto um RAC (Relatório de Atendimento a Clientes) e direcionado ao responsável pelo atendimento a clientes da concessionária. Existe também os RACs Fiat, trata-se de uma reclamação, um elogio, ou uma sugestão diretamente na FIAT através da central de relacionamento Fiat, carta, e-mail para a fábrica, ou a própria concessionária pode abrir um RAC para ter um atendimento priorizado, no caso de atendimentos urgentes, como por exemplo: falta de peças. Estes RACs também são encaminhados ao responsável ao atendimento a 52 clientes da concessionária. Toda contato ou reclamação de um cliente é uma grande oportunidade para divulgar nossa empresa, melhorar o processo/produto, fazer novos negócios. A montadora Fiat S/A, exigi que as concessionárias autorizadas da Fiat, utilizem à ferramenta SMD (Sistema de Medição Diária), para estar sempre aprimorando e melhorando os processos internos da concessionária. E para mensurar a satisfação dos clientes com a concessionária é feito uma pesquisa de satisfação do atendimento da área de pós-vendas da concessionária. A concessionária recebe uma nota mensal que chamamos de CSI (Índice de Satisfação do Cliente). O CSI (Índice de Satisfação do Cliente) é gerado através de uma pesquisa realizada por um instituto contratado (ALFACOM) que mede o grau de satisfação do cliente Fiat com o atendimento de Vendas e Pós-Vendas recebido nas concessionárias. No caso do Pós-Vendas a pesquisa é feita com clientes com 2,7,12,18 e 24 meses de uso e que levaram seu veículo para assistência técnica nos últimos 3 meses. O cliente responde uma questão principal na qual ele identifica com uma nota de 1 a 10 todo o atendimento de pós-vendas. A pergunta que define a nota do CSI (Índice de Satisfação do Cliente) encontra-se no início do contato (De 1 a 10, nesta última experiência que teve com a assistência técnica desta concessionária, como o (a) Sr. (a) avalia sua satisfação com o Atendimento recebido?). Não são pesquisadas pessoas jurídicas, taxistas, funcionários de montadoras, concessionárias e de empresas de pesquisa de mercado. Na hora da pesquisa outros dados são obtidos, demais perguntas detalham todo o relacionamento do cliente na sua visita à concessionária em coerência com os Standards, conforme anexo 2. Mensalmente a Barigui Veículos Ltda., recebe uma nota de CSI (Índice de Satisfação do Cliente), a pesquisa é feita entre 19 a 20 clientes e segundo o Coordenador de Pós-Vendas, a Barigui fez um acordo com a Fiat que sua nota de CSI tem que ser no mínimo 8.79. É feito uma média dos últimos 6 meses para análise dos resultados da nota do CSI, e é exigência da Fiat que a nota da Barigui seja no mínimo 8.79. Atualmente a Barigui Veículos está com a nota 8.44 mensal. A nota semestral não teve divulgação neste período no momento. Para que seja realizada uma ótima pesquisa a concessionária precisa atualizar os seguintes banco de dados: 53 Cadastro de Vendas; Cadastro das passagens dos veículos em garantia nas concessionárias (SG); Atualização do cadastro de concessionárias (Rede Ativa); Atualização/revisão das cotas de pesquisa (Cota é determinada em função do porte da concessionária). Visando sempre o aprimoramento do atendimento a clientes, a montadora Fiat Automóveis disponibiliza para todas as concessionárias do Brasil a participarem de um Programa de Qualidade Total de Atendimento (QTA). Este programa é disponibilizado todos os anos durante 8 meses (o programa QTA atual é do período de 01 de Outubro de 2007 a 30 de Junho de 2008). Para participar os funcionários das concessionárias em geral, devem ser cadastrados no sistema da Fiat (SGTR), e fazer a confirmação do cadastro no site. Este programa visa à melhoria dos processos do concessionário. As concessionárias competem dentro de cada regional em 3 categorias conforme as faixas do CSI: Categoria A Categoria B Categoria C As concessionárias poderão conquistar seus pontos (6.500 pontos total, 550 a cada mês – 3.250 para vendas e 3.250 para pós-vendas, e 1.100 pontos extras, 550 para vendas e 550 para pós-vendas), através do cumprimento de objetivos e da evolução (crescimento ou redução) dos critérios que serão avaliados durante o programa. As concessionárias que obtiverem os melhores resultados estarão sendo premiadas. Os critérios de avaliação são: CSI (Índice de Satisfação do Cliente); Avaliação Comportamental; Oferta de Test Drive (Vendas); Inconvenientes indicados e eliminados (Pós-Vendas); Clientes que não retornam; Prazo de entrega; 54 Contato com o cliente; Fermo Auto 60 Dias (Vendas) – Menor índice de veículos rebocados no período de 60 dias após a compra; Score Card Garantia (Pós-Vendas) – Cuidar bem dos processos de garantia, estornos, despesas em evidência, tempo de transmissão e comprovante de entrega; TMA (Tempo Médio de Atendimento) – Agilidade no atendimento aos RACs Fiat; TV Fiat. As atividades extras para obter pontuação são: Avaliação do Conhecimento de Vendas e Pós-Vendas; Treinamentos; Cadastramento de funcionários no SGTR (Sistema de Gerenciamento do Treinamento da Rede); Participação na Campanha “Acessório Genuíno Vale +”. O Programa QTA Fiat existe para cada vez mais aprimorar o atendimento aos clientes da concessionária, e motivar as concessionárias Fiat a competirem em si, e obterem um melhor resultado nos critérios avaliados. A montadora Fiat Automóveis S/A, disponibiliza para todas as concessionárias autorizadas da Fiat no Brasil, um manual dos Padrões de Atendimento Fiat Pós-venda, onde se encontra propostas de trabalho em grupo separado para cada padrão. Tem a intenção de analisar as situações, diagnosticar, formar soluções para finalmente montar um plano de ação de melhoria para cada padrão. No final do manual dos Padrões de Atendimento Fiat, a Fiat disponibiliza também a seção Metodologia e Ferramentas para serem utilizadas quando necessárias em análises de processo, sendo elas: PDCA (Planejar, Fazer, Verificar, Agir), Diagrama de Fluxo ou Fluxograma, Coleta de Dados, Estratificação, Brainstorming, Diagrama de Causa e Efeito, Diagrama de Pareto, Recomendações na Elaboração de Gráficos. 55 3.2.2 Análise dos RACs A acadêmica realizou uma contagem do total de ocorrências referente ao ano de 2007, onde houve um resultado de 227 ocorrências, verificado que nos meses de Janeiro e Março houve uma quantidade superior comparando-se com os outros meses. Janeiro – 38 Fevereiro – 19 Março – 33 Abril – 18 Maio – 12 Junho – 25 Julho – 6 Agosto – 16 Setembro – 21 Outubro – 19 Novembro – 3 Dezembro – 17 Para obter uma análise mais detalhada a acadêmica mostra abaixo no Quadro 1 os RACs (Relatório de Atendimento a Clientes), separados mês a mês e por setor: 2007 OFICINA NOVO SEMINOVO ADMINISTRAÇÃO SAC TOTAL JANEIRO 37 0 0 0 1 38 FEVEREIRO 19 0 0 0 0 19 MARÇO 33 0 0 0 0 33 ABRIL 16 0 2 0 0 18 MAIO 8 1 3 0 0 12 JUNHO 22 2 1 0 0 25 JULHO 4 1 0 1 0 6 AGOSTO 14 2 0 0 0 16 SETEMBRO 15 2 4 0 0 37 OUTUBRO 15 2 2 0 0 19 NOVEMBRO 3 0 0 0 0 3 DEZEMBRO 13 0 4 0 0 17 TOTAL 199 10 16 1 1 227 Quadro 1:Contabilização dos RACs separado por setor mês a mês Fonte: Registro dos RACs no sistema Fiat Net referente o ano de 2007 56 Com os resultados do Quadro 1 percebe-se que o setor com maior índice de RACs, é o da oficina com um total de 199, que corresponde a 88%, da quantidade de RACs total do ano de 2007. 3.2.3 Setores e ocorrências A acadêmica verificou a necessidade de fazer uma análise dos RACs (Relatório de Atendimento a Clientes), referente ao ano de 2007, separados por tipos de RACs mês a mês. Segue abaixo o Quadro 2: TIPOS DE RACS MESES DOCUMENTO E DEPACHANTE PROBLEMA SEGURADORA – CORRETORA FALTA DE ORGANIZAÇÃO DENTRO DA EQUIPE NÃO INFORMOU OS PREÇOS RECUSA DE ATENDIMENTO DIFICULDADE PARA ELIMINAR O INCONVENIENTE SERVIÇO SOLICITADO E NÃO REALIZADO DANOS NO VEÍCULO DEMORA NA RECEPÇÃO FALTA DE PEÇAS MAU ATENDIMENTO SUGESTÃO NÃO ESCLARECIMENTO DE TODAS AS SOLICITAÇÕES INCONVENIENTES COM RETORNO A OFICINA COBRANÇA INDEVIDA INFORMAÇÃO GERAL PROMESSA NÃO CUMPRIDA INSTALAÇÃO DE ACESSÓRIOS FALTA DE ESCLARECIMENTO NOS SERVIÇOS FALTA DE COMUNICAÇÃO CLIENTE X EMPRESA ATRASO DE ENTREGA VEÍCULO DA FUNILARIA PERDA DE CONFIANÇA FUNILARIA PROCEDIMENTOS PARA PAGAMENTO CONSEQUENCIA DO SERVIÇO REALIZADO 1 1 1 2 0 0 3 0 0 4 0 0 MESES 5 6 7 8 0 2 0 0 0 0 0 0 1 1 2 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 1 2 4 3 1 2 2 1 1 0 1 0 0 1 2 0 0 0 1 1 1 3 0 0 0 1 0 2 0 0 0 0 0 0 0 2 0 3 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 3 0 0 0 2 0 0 3 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 7 4 7 3 6 20 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 1 1 1 1 3 0 1 0 0 2 2 3 0 0 4 0 0 0 0 0 0 2 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 10 6 8 4 2 0 1 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 3 0 1 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 1 2 1 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 1 0 0 2 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 1 4 1 1 11 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 9 10 11 12 Total 0 0 0 0 3 0 0 0 0 1 Continua. . . . 57 continuando . . . DEMORA NOS SERVIÇOS DA OFICINA 0 0 PRAZO DE REPARAÇÃO NÃO CUMPRIDO 0 0 INCONVENIENTES CRÔNICOS DO PRODUTO 0 0 INSATISFAÇÃO MARCA FIAT 0 0 PREÇO 0 0 ATRASO NA ENTREGA DE VEÍCULOS NOVOS 0 0 SEMINOVOS 0 0 PREÇO ELEVADO 0 0 FALTA DE ESCLARECIMENTO 0 0 ATRASO NA DATA DA ENTREGA 0 0 DEMORA NA ENTREGA DO VEÍCULO 0 0 DEMORA NO ATENDIMENTO 0 0 FALTA DE QUALIDADE NO SERVIÇO 0 0 VEÍCULO ENTREGUE SUJO 0 0 ATRASO NA ENTREGA 0 0 AGENTE EXTERNO 0 0 CARACTERÍSTICA DO PRODUTO 0 0 INSATISFAÇÃO COM SEMINOVO 0 0 RECLAMAÇÃO IMPROCEDENTE 0 0 PROBLEMA NÃO SOLUCIONADO 11 4 TOTAL 38 19 2 1 2 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 33 0 0 0 1 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 18 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 12 0 0 1 0 0 0 0 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 8 25 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1 1 0 1 1 0 1 0 0 2 0 0 1 3 2 0 2 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 6 5 8 2 2 16 21 19 3 17 3 1 3 3 3 1 2 1 6 1 2 4 4 3 8 1 1 1 1 64 227 Quadro 2: Contabilização dos RACs separados por tipo mês a mês Fonte: Registro dos RACs no sistema Fiat Net referente o ano de 2007. Verifica-se que de acordo com o Quadro 2, os tipos de RACs com maiores índices de ocorrência são: Problema não solucionado (64); Mau Atendimento (20); Conseqüência do Serviço Realizado (11); Inconvenientes com Retorno a Oficina (10). Os outros tipos de RACs obtiveram resultados menores que 10 ocorrências, como mostra o Quadro 2. Após a conclusão que obteve com a análise do Quadro 2, a acadêmica achou necessário fazer uma análise dos RACs por tipos separados por setores, demonstração no Quadro 3 a seguir: 58 TIPOS DE RACS SETORES OFIC. NOVOS SEMINOVOS ADM SAC TOTAL DOCUMENTO E DEPACHANTE 0 2 0 0 1 3 PROBLEMA SEGURADORA – CORRETORA 1 0 0 0 0 1 FALTA DE ORGANIZAÇÃO DENTRO DA EQUIPE 3 0 0 0 0 3 NÃO INFORMOU OS PREÇOS 1 0 0 0 0 1 RECUSA DE ATENDIMENTO 2 0 0 0 0 2 DIFICULDADE PARA ELIMINAR O INCONVENIENTE 7 0 0 0 0 7 SERVIÇO SOLICITADO E NÃO REALIZADO 4 0 0 0 0 4 DANOS NO VEÍCULO 4 1 2 0 0 7 DEMORA NA RECEPÇÃO 3 0 0 0 0 3 FALTA DE PEÇAS 6 0 0 0 0 6 MAU ATENDIMENTO 15 3 2 0 0 20 SUGESTÃO 1 0 0 0 0 1 NÃO ESCLARECIMENTO DE TODAS AS SOLICITAÇÕES 2 0 0 0 0 2 INCONVENIENTES COM RETORNO A OFICINA 10 0 0 0 0 10 COBRANÇA INDEVIDA 6 0 0 0 0 6 INFORMAÇÃO GERAL 5 0 2 0 0 7 PROMESSA NÃO CUMPRIDA 3 0 0 1 0 4 INSTALAÇÃO DE ACESSÓRIOS 2 0 0 0 0 2 FALTA ESCLARECIMENTO NOS SERVIÇOS 3 0 0 0 0 3 FALTA COMUNICAÇÃO CLIENTE X EMPRESA 3 0 0 0 0 3 ATRASO DE ENTREGA VEÍCULO DA FUNILARIA 1 0 0 0 0 1 PERDA DE CONFIANÇA 3 1 0 0 0 4 FUNILARIA 1 0 0 0 0 1 PROCEDIMENTOS PARA PAGAMENTO 1 0 0 0 0 1 CONSEQUENCIA DO SERVIÇO REALIZADO 10 0 1 0 0 11 DEMORA NOS SERVIÇOS NA OFICINA 3 0 0 0 0 3 PRAZO DE REPARAÇÃO NÃO CUMPRIDO 1 0 0 0 0 1 INCONVENIENTES CRÔNICOS DO VEÍCULO 3 0 0 0 0 3 INSATISFAÇÃO MARCA FIAT 3 0 0 0 0 3 PREÇO 3 0 0 0 0 3 ATRASO NA ENTREGA DE VEÍCULOS NOVOS 1 0 0 0 0 1 SEMINOVOS 0 0 3 0 0 3 PREÇO ELEVADO 1 0 0 0 0 1 FALTA DE ESCLARECIMENTO 5 0 1 0 0 6 ATRASO NA DATA DA ENTREGA 1 0 0 0 0 1 DEMORA NA ENTREGA DO VEÍCULO 1 0 0 0 0 1 DEMORA NO ATENDIMENTO 4 0 0 0 0 4 FALTA DE QUALIDADE DO SERVIÇO 5 0 0 0 0 5 VEÍCULO ENTREGUE SUJO 3 0 0 0 0 3 ATRASO NA ENTREGA 3 1 4 0 0 8 AGENTE EXTERNO 1 0 0 0 0 1 CARACTERÍSTICA DO PRODUTO 0 1 0 0 0 1 INSATISFAÇÃO COM SEMINOVO 0 0 1 0 0 1 RECLAMAÇÃO IMPROCEDENTE 0 0 1 0 0 1 PROBLEMA NÃO SOLUCIONADO 64 0 0 0 0 64 TOTAL 199 9 17 1 1 227 Quadro 3: Contabilização dos RACs separados por tipo e setor Fonte: Registro dos RACs no sistema Fiat Net referente o ano de 2007 59 A acadêmica analisou os 4 tipos de RACs com maior índice de ocorrências, ou seja, RACs e verificou a necessidade de analisar os tipos separados por setores, resultados abaixo conforme mostra no Quadro 3: Problema não solucionado (64) – Oficina. Mau Atendimento (20) – 15 Oficina, 3 Novos e 2 Seminovos. Conseqüência do Serviço Realizado (11) – 10 Oficina e 1 Seminovo. Inconvenientes com Retorno a Oficina (10) – Oficina. Verifica-se que os resultados obtidos compravam que as falhas estão no setor de oficina com os maiores índices de ocorrências, ou seja, RACs. No ano de 2007, apareceram 45 tipos de RACs diferentes, mas segundo a Coordenadora do Sac, no ano atual, ou seja, 2008, esses tipos foram padronizados em 19 tipos de RACs, sendo eles: Agente Externo. Atraso na Entrega. Cobrança Indevida. Conseqüência do Serviço Realizado. Danos no Veículo. Demora no atendimento. Documentação – Despachante. Extravio de Pertences. Insatisfação com a marca. Instalação de Acessórios. Mau Atendimento. Perda de Confiança. Preço. Problema com Seguradora. Promessa não cumprida. Reclamação Improcedente. Falta de Esclarecimento. Multa. Veículo Entregue Sujo. 60 Verifica-se que os RACs Problema não Solucionado e o Inconvenientes com retorno a oficina são tipos de RACs similares que, grosso modo, sugerem uma mesma ocorrência. Problema não solucionado significa que cliente levou veículo na oficina com um inconveniente e ele saiu da oficina e o inconveniente continuou apresentando no veículo. Nota-se também que o tipo de RAC Problema não Solucionado tem a quantidade de 64 RACs durante o ano de 2007 e o tipo de RAC Inconvenientes com Retorno à Oficina tem a quantidade de 10 RACs, com um total de 74 RACs, que corresponde a 33% da quantidade total dos RACs do ano de 2007 e corresponde a 37% da quantidade total de RACs referente a área de oficina. A acadêmica fez uma análise dos RACs para identificar a satisfação dos clientes após registro de ocorrência. Conforme Quadro 4 abaixo, temos: CLIENTE SATISFEITO? NÃO HÁ MESES SIM NÃO REGISTRO JANEIRO 20 3 15 FEVEREIRO 4 1 14 MARÇO 2 0 31 ABRIL 0 0 18 MAIO 0 3 9 JUNHO 0 0 25 JULHO 0 0 6 AGOSTO 3 0 13 SETEMBRO 3 0 18 OUTUBRO 0 1 18 NOVEMBRO 0 0 3 DEZEMBRO 1 1 15 TOTAL 33 9 185 Quadro 4: Contabilização dos RACs por total de satisfação Fonte: Registro dos RACs no sistema Fiat Net referente o ano de 2007. Conforme Quadro 4 nota-se que na maioria dos RACs não foi registrado a satisfação de clientes quanto ao atendimento prestado. Corresponde a 81% da quantidade de RACs (Relatório de Atendimento a Clientes), referente ao ano de 2007. Fica com uma dúvida a respeito desses 81% de atendimentos prestados, porque não há como ter certeza se cliente ficou satisfeito com o atendimento prestado. Verifica-se falhas na atualização deste RACs, para identificar se cliente ficou ou não satisfeito. Sendo importante para a análises dos RACs ter esta informação preenchida, para quando for preciso verificar e analisar no sistema Fiat Net. 61 A acadêmica verificou a necessidade de contabilizar os RACs (Relatório de Atendimento a Clientes), por solução preenchida ou não. Apresenta-se abaixo o Quadro 5 com os resultados: TOTAL POR SOLUÇÃO PREENCHIDA MESES SIM NÃO Janeiro 38 0 Fevereiro 16 3 Março 13 20 Abril 7 11 Maio 9 3 Junho 3 22 Julho 3 3 Agosto 13 3 Setembro 16 5 Outubro 17 2 Novembro 3 0 Dezembro 14 3 TOTAL 152 75 Quadro 5: Contabilização dos RACs por solução preenchida ou não Fonte: Registro dos RACs no sistema Fiat Net referente o ano de 2007 A acadêmica fez uma nova análise referente se a solução dos RACs do ano de 2007 foi preenchido ou não. Verificou-se que na maioria das vezes a solução esta preenchida com acompanhamento do que foi feito após a abertura do RAC. O que não necessariamente é a solução da ocorrência registrada pelo cliente no RAC. Corresponde a 67% dos RACs (Relatório de Atendimento a Clientes), totais do ano de 2007. Nota-se que há uma grande quantidade de solução não preenchida, corresponde a 33% dos RACs do ano de 2007. De acordo com análise da acadêmica, na maioria das vezes o RAC não é atualizado com a real solução do problema reclamado pelo cliente. Assim, verificam-se falhas neste processo de atualização da solução por parte do responsável pelo acompanhamento dos RACs. 3.2.4 Pesquisa junto aos funcionários O questionário foi composto por 6 questões objetivas, e 1 questão discursiva para o funcionário apresentar críticas ou sugestões, conforme anexo 3. 62 O gráfico 1 apresenta o resultado da pergunta sobre se houve integração quando o funcionário foi admitido na empresa. 25% SIM NÃO 75% Gráfico 1: Integração na admissão Fonte: Elaborado pela acadêmica No gráfico 1 observa-se que a grande maioria dos respondentes informaram que passaram por um processo de integração e conhecimento da empresa. Apresenta-se a seguir o gráfico 2 que procurou saber sobre a satisfação em relação ao processo de integração. Questão esta que complementa a questão 1. 11% 0% 22% Muito Satisf eito Satisf eito Pouco Satisf eito Insatisf eito Totalmente Insatisf eito 67% Gráfico 2: Classificação quanto a integração Fonte: Elaborado pela acadêmica Na maioria das respostas verifica-se que os funcionários ficaram satisfeitos com a integração que participaram para conhecimento da empresa, corresponde a 63 67% dos pesquisados. A seguir apresenta-se o Gráfico 3, que procurou saber como foi a participação dos funcionários quanto a treinamentos disponibilizados pela Fiat ou pela Barigui. 17% Sim e considero suf iciente Sim e considero insuf iciente Sim e considero indiferente 50% 33% Não 0% Gráfico 3: Participação em treinamentos Fonte: Elaborado pela acadêmica Verifica-se que com os resultados do gráfico 3 fica fácil de analisar que 50% dos funcionário que responderam o questionário nunca tiveram a oportunidade de participar de treinamentos, e que os 33% que participaram não acharam suficiente. Nota-se uma grande falha neste item, onde vai ser sugerido melhorias pela acadêmica no plano de ação. O gráfico 4 apresenta como está o conhecimento dos funcionários quanto aos Padrões de Atendimento Fiat – Pós-Vendas. 64 17% 0% Fui, mas não lembro de todos 41% Não f ui inf ormado Fui e pratico Fui e não pratico Fui e lembro de todos 42% Não lembro de nenhum Gráfico 4: Informação sobre os padrões de atendimento Fiat - Pós-vendas Fonte: Elaborado pela acadêmica E de acordo com o resultado do gráfico 4, nota-se que 42% dos pesquisados não sabem o que são os Padrões de Atendimento Fiat – Pós-Vendas e que 41% foram informados mas não lembram de todos. Nota-se uma grande falha, em relação ao conhecimento dos funcionários sobre os padrões, sendo esses exigência da Fiat para cada vez mais aprimorar o atendimento aos clientes. Apresenta-se a seguir o gráfico 5, que verifica o conhecimento dos funcionários sobre CSI (Índice de Satisfação do Cliente): 0% SIM NÃO 100% Gráfico 5: Conhecimento sobre CSI (Índice de Satisfação de Cliente) Fonte: Elaborado pela acadêmica 65 Analisando Gráfico 5, nota-se que 100% dos funcionários pesquisados sabem o que é CSI (Índice de Satisfação do Cliente). Apresenta-se a seguir gráfico 6, que procurou saber o conhecimento dos funcionários quanto a avaliação da concessionária baseada no CSI (Índice de Satisfação do Cliente). 0% 17% Sim, mas não sei qual é a nota Sim, e sei qual a nota atual Não sabia que havia esta nota 83% Gráfico 6: Conhecimento sobre a Avaliação da Concessionária Baseada no CSI Fonte: Elaborado pela acadêmica Apresenta-se no gráfico 6, que a maioria dos pesquisados sabe que a Barigui recebe uma nota de satisfação mensalmente baseada no CSI, e sabem qual a nota atual. A seguir gráfico 7, que demonstra os resultados dos funcionários pesquisados quanto o conhecimento sobre RAC (Relatório de Atendimento a Clientes). 66 8% Sim Não 92% Gráfico 7: Conhecimento sobre o RAC (Relatório de Atendimento a Clientes) Fonte: Elaborado pela acadêmica De acordo com o Gráfico 7, nota-se que a maioria dos pesquisados sabem o que é RAC. A última questão do questionário trata-se de uma questão aberta onde a acadêmica conseguiu chegar a seguinte conclusão: De 12 questionários respondidos, 2 não apresentaram sugestões e críticas, de 10 questões preenchidas os 10 funcionários sugeriram que tenha mais treinamentos em relação a área técnica, que sejam melhores distribuídos, e treinamento para apresentação dos Padrões de Atendimento Fiat Pós-Vendas, mas que tenha uma pessoa que possa estar sempre testando o conhecimento de seu funcionário quanto aos Padrões, para não haver esquecimento com o tempo, estar sempre treinando. Após a aplicação do questionário a acadêmica partiu para as entrevistas com os 5 participantes por ela escolhidos. Segue abaixo o resultado da entrevista: De acordo com os resultados obtidos pela acadêmica na entrevista ela chegou à conclusão que: Os funcionários do setor de peças não têm conhecimento dos Padrões de Atendimento Fiat Pós-Vendas, eles não conhecem até mesmo os Padrões que envolvem seu setor que é o Padrão 1 – Pronto Atendimento (Atendimento Imediato no balcão de peças), e o Padrão 3 – Disponibilidade de Peças de reposição 67 (Compromisso de disponibilizar peças de reposição em, no máximo 24 horas após a confirmação do pedido). Mas nota-se que os funcionários do setor de peças, participam de treinamento técnicos relacionados à sua área de atuação, mas nunca participaram de integração com apresentação da empresa, para conhecimento de sua visão, missão, cultura, normas e procedimentos. A responsável pelo RH não tem conhecimento dos Padrões de Atendimento Fiat Pós-Vendas, isto se trata de uma falha devido à mesma ter contato direto com os funcionários da área da Pós-vendas. No caso de integração para conhecimento da empresa existe, mas não é feito quando o funcionário é admitido e sim quando junta mais de um funcionário para quando a pessoa responsável pelos treinamentos de integração vier na unidade dar uma única integração para os funcionários. No caso do resultado da entrevista feita com os funcionários envolvidos na área da Oficina, especificamente mecânica, verifica-se que a principio na maioria das vezes não tem integração de apresentação da empresa para os colaboradores, e que quando tem é quando o funcionário já esta exercendo sua função. Em relação aos treinamentos técnicos é sempre disponibilizado de acordo com a necessidade. Existe a ACPV (Avaliação do Conhecimento do Pós-vendas), se trata de uma prova disponibilizada pela Fiat, e anualmente é feito essa prova com os funcionários das concessionárias, e quando o funcionário tira uma nota menor que 7, ele é convocado para participar de treinamentos. Mas com resultado da entrevista notam-se falhas na hora de transferir seus conhecimentos para seu companheiro de trabalho. Exemplo: Quando um mecânico é convocado para treinamento na Fiat, quando ele volta, não é passado informação do que ele aprendeu para os outros mecânicos. Com o resultado na entrevista, nota-se também que realmente os funcionários da área da Oficina, ou seja, mecânica, não tem conhecimento dos Padrões de Atendimento Fiat, e que não há nenhum treinamento que apresente esses Padrões de Atendimento Fiat Pós-venda para eles. A Fiat disponibiliza um programa anualmente visando à melhora na satisfação de seus clientes entre todas as concessionárias Fiat do Brasil, o Programa QTA (Qualidade Total no Atendimento), visto que participando deste programa a concessionária só tem a melhorar no seu atendimento com seus clientes, e no resultado da pesquisa verificou-se que muitos não sabem o que é QTA, e que não fazem nada para melhorar e para ganhar por falta de conhecimento, por não ter uma pessoa responsável que possa estar orientando, sendo que no final 68 deste programa a concessionária vencedora ganha vários prêmios que seriam a motivação dos funcionários para ganharem o programa QTA. De acordo que esses resultados obtidos, no próximo capítulo a acadêmica sugere um plano de ação para a Barigui Veículos, bem como sugere também a aplicação deste plano de imediato, visando melhorias no processo, evitando que ocorram essas falhas. 3.3 Sugestão e Plano de Ação Neste capítulo do trabalho a acadêmica sugere melhorias para alcançar um dos objetivos específicos deste trabalho que é propor um plano de ação de melhoria na aplicação dos Padrões de Atendimento Fiat Pós-vendas. 69 PLANO DE AÇÃO COMO? O QUÊ? POR QUÊ? Melhorar Informação em Relação aos Padrões de Atendimento Fiat – PósVendas. Melhorar Informação em Relação aos Padrões de Atendimento Fiat – PósVendas. Aprimorar Atendimento aos Clientes Insatisfeitos (RACs). Faces desconhecidas dos Padrões de Atendimento Fiat Pós-Vendas por parte dos funcionários. Faces desconhecidas dos Padrões de Atendimento Fiat Pós-Vendas por parte dos funcionários. Para diminuir a rotatividade, devido a este vaga existir só como estágio. Verificar Eficiência de Plano de Ação Para verificar se há resultado com o plano de ação Criar Cargo Gerente de Qualidade; Recrutar e Selecionar; Treinar. Treinar Líder de Oficina, Líder de Funilaria, Coordenador de Peças, Coordenador de PósVendas. Criar Cargo Responsável Pelo Atendimento a Clientes; Recrutar e Selecionar; Treinar. Fazer Análise Anual de crescimento de CSI, Quantidade de RACs, Participação no QTA, sempre comparando ao ano anterior a ação; Aplicar Questionários e Entrevistas para os funcionários para testar conhecimentos ONDE? QUANDO? Na Oficina Imediato Na Oficina Imediato Na Oficina Imediato Imediato Na oficina 70 Na primeira ação a acadêmica sugere que seja contratada uma pessoa que fique responsável por toda parte de informar e treinar os funcionários quanto as ferramentas da Fiat e quanto ao conhecimento dos Padrões de Atendimento Fiat – Pós-Vendas. Ela sugere que a pessoa responsável por essa ação seja o Coordenador de Pós-Vendas, por ser uma pessoa que esta envolvida no dia a dia da concessionária, e quanto aos investimentos a acadêmica sugere que o gerente de Qualidade tenha um salário inicial de R$ 2.000,00 e que seja oferecido PPR de acordo com o crescimento do CSI e diminuição dos RACs mensalmente, comparando sempre com o mês anterior. A Barigui Veículos Ltda., terá um investimento anual de R$ 24.000,00, referente a salário e mais encargos sociais, PPR, e despesas de treinamento na Fiat como refeições e hospedagem, e despesas com o deslocamento do Gerente de Qualidade nas lojas do Grupo. O gerente de Qualidade ficará responsável em treinar todas as Barigui Veículos Ltda, com a bandeira da Fiat em Santa Catarina, havendo expandindo este negócio para as concessionárias Fiat da Barigui em Curitiba, não impedindo também de propor esta ação para as outras empresas do Grupo que não são bandeira Fiat. A acadêmica acredita que com esta ação o atendimento ao cliente tende a melhorar e cada vez mais nossos clientes vão ficar satisfeitos e vão retornar e fazer uma ótima propaganda da Barigui Veículos, com isto atingir a excelência exigida pela Fiat, e principalmente, os investimentos terão retorno em faturamento. Na segunda ação a acadêmica sugere, caso a Barigui Veículos Ltda não atenda a primeira ação, o treinamento dos líderes de cada setor, para serem os responsáveis por testar o conhecimento dos funcionários. A acadêmica acredita que possa melhorar os resultados, porém não tão eficaz quanto os resultados que poderiam ser obtidos na primeira ação. A pessoa responsável por esta ação ela sugere que seja o Coordenador de Pós-Vendas. Em relação a quanto custa, esta ação custaria despesas com hospedagem e refeições quando necessário fazer treinamentos em outras cidades. Na terceira ação a acadêmica sugere que a Barigui Veículos Ltda contrate a pessoa responsável pelos RACs (Relatório de Atendimento a Clientes), porque se trata de um (a) estagiário (a). O máximo que um (a) estagiário (a) pode ficar na empresa é 2 anos, então em cada 2 anos obrigatoriamente deverá ser trocado (a) o (a) estagiário (a), e essa rotatividade atrapalha o desempenho do atendimento aos clientes. E se esta pessoa for contratada e não um (a) estagiário (a), a rotatividade 71 vai ser bem menor porque não haverá troca de cargo em relação o (a) estagiário (o) passar para outro setor e ser contratado (a), visto que a Barigui Veículo Ltda., é uma empresa que dá oportunidade de crescimento para seus funcionários. Essa sugestão de melhoria é dada pela acadêmica referente o ano de 2007, devido a ter 3 estagiárias neste setor, a primeira saiu deste setor porque passou para outro setor e foi contratada, a segunda saiu porque foi morar em outra cidade, e a terceira está lá até hoje, mas quando fizer 2 anos vai precisar sair. Este setor é muito importante para empresa, por se tratar de RACs (Relatório de Atendimento a Clientes), onde na maioria das vezes trata-se de reclamações de clientes, precisa-se de toda atenção e cuidado na hora deste recontato com o cliente, por se tratar de clientes insatisfeitos, onde precisa ser revertido este atendimento. A pessoa responsável por esta ação a acadêmica sugere que seja o Coordenador de Pós-Vendas, e quanto ao salário a acadêmica deixa a cargo da empresa a decidir, mas sugere que seja um salário superior ao de estagiário (a), com os benefícios dos funcionários. Na quarta ação a acadêmica sugere que depois que se colocar em prática o plano de ação, para fazer verificação e comparação de notas do CSI, quantidades de RACs, participação nas atividades do Programa QTA comparando ao ano anterior a ação, e fazer sempre esta comparação para analisar melhorias e o que se precisa melhorar. A pessoa responsável por verificar que esta ação esta sendo feita, ela sugere que seja o Coordenador de Pós-Vendas. E em relação a quanto custa, esta ação não terá um custo, só disponibilizar uma pessoa que tenha conhecimento para desenvolver esta trabalho. Se a Barigui atender a primeira ação, a pessoa responsável por esta ação pode ser o Gerente de Qualidade. 72 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em pleno século XXI, ou seja, mais especificamente no ano de 2008 verificase que a administração tem papel de suma importância no contexto das organizações, possui uma vasta gama de aplicações em diversas áreas onde é fundamental que se efetue um planejamento, se formule estratégias e se apliquem recursos provenientes da maximização dos esforços dos profissionais que além de minimizar custos também otimizam os serviços aos clientes, visualizando as constantes mudanças do mercado, das necessidades e da demanda, tendo como grande diferencial competitivo a qualidade do atendimento. Integrados neste cenário é que se conclui a presente pesquisa a qual permitiu constatar que os funcionários da área da oficina, ou seja, mecânica, não tem conhecimento dos Padrões de Atendimento Fiat, e que não há nenhum treinamento que lhes apresente esses Padrões, sendo que o ideal ainda, não seria ocorrer apenas o treinamento, mas também a constante monitoração para avaliação do conhecimento sobre os Padrões de Atendimento Fiat Pós-Vendas. Também constatado como falha a integração para conhecimento da empresa de modo geral, a qual apesar de existir, apresenta falha, visto que não é feito quando o funcionário é admitido e sim quando junta mais de um funcionário para quando a pessoa responsável pelos treinamentos de integração vier na unidade dar uma única integração para os funcionários. Apesar de a montadora Fiat Automóveis disponibilizar para todas as concessionárias do Brasil a participarem de um Programa de Qualidade Total de Atendimento (QTA). Visando à melhora na satisfação de seus clientes entre todas as concessionárias Fiat do Brasil, o resultado da pesquisa mostrou que muitos não sabem o que é QTA, e que não fazem nada para melhorar e para ganhar por falta de conhecimento, por não ter uma pessoa responsável que possa estar orientando-os. O atendimento ao cliente se caracteriza por ser um momento muito especial. Ele acontece quando alguém chega, entra em contato com você para solicitar uma informação, um serviço, um produto, etc. Em função desse contato, o cliente cria uma imagem, que associa à pessoa que lhe prestou o serviço. Essa imagem é logo transferida para o departamento no qual trabalha a pessoa que o atendeu, portanto, 73 é muito importante cativar o cliente e mantê-lo satisfeito. É essencial que eles voltem a consumir nossos produtos ou a querer nossos serviços, sendo assim, o desenvolvimento deste trabalho a partir das sugestões de melhorias na aplicação dos Padrões de Atendimento Fiat Pós-Vendas, traz como principal vantagem para a Barigui Veículo Ltda. o alcance de um melhor nível de serviço prestado a seus clientes, por meio da execução e monitoração do planejamento proposto. O trabalho desenvolvido alcançou todos os objetivos estimados e, desta forma espera-se que a empresa realize um cronograma para a execução do plano de ação proposto para a melhoria na aplicação dos Padrões de Atendimento Fiat Pós-vendas. . 74 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALBRECHT, Karl; BRADFORD, Lawrence J. Serviços com qualidade: a vantagem competitiva. São Paulo: Makron Books, 1992. ALVAREZ, Maria Esmeralda Ballestero. Organização, sistemas e métodos. São Paulo: McGraw-Hill, 1990. ANDRADE, Antonio de. Diagnósticos organizacionais. Opção. Rio de Janeiro: Opção, 2005. ANSOFF, H. I. 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Muito satisfeito ( ) Satisfeito ( ) Pouco Satisfeito ( ) Insatisfeito ( ) Totalmente Insatisfeito ( ) 2 – Você teve alguma oportunidade de participar de algum treinamento promovido pela Barigui ou Fiat? Sim e considero suficiente( ) Sim e considero insuficiente( ) Sim e considero indiferente( ) Não ( ) 3 – Você foi informado sobre os Padrões de Atendimento Fiat? Fui, mas não me lembro de todos ( ) Não fui informado ( ) Fui e pratico ( ) Fui e não pratico ( ) Fui e lembro de todos ( ) Não lembro de nenhum ( ) 4 – Você sabe o que é CSI (Índice de Satisfação de Cliente)? Sim ( ) Não ( ) 5 – Você sabe que a Barigui recebe nota, baseada no CSI (Índice de Satisfação de Cliente)? Sim, mas não sei qual é a nota ( ) Sim, e sei qual é a nota atual ( ) Não sabia que havia esta nota ( ) 6 – Você sabe o que é RAC (Relatório de Atendimento a Clientes)? Sim ( ) Não ( ) 7 – Utilize o espaço abaixo para apresentação de críticas ou sugestões em relação aos Padrões de Atendimento Fiat! _________________________________________________________________________________ 81 DECLARAÇÃO DA EMPRESA A empresa BARIGUI VEÍCULOS LTDA., declara, para devidos fins, que concorda com o projeto de estágio apresentado pela estagiária FABIANA DOS SANTOS JORDÃO, aluna do curso de Administração do Centro de Educação Superior de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade do Vale do Itajaí, e se propõe a oferecer as condições necessárias para o bom andamento do mesmo. ________________, _____ de ___________ de 2008. _____________________________________ (nome do responsável pela empresa) 82 DECLARAÇÃO DE DESEMPENHO DE ESTÁGIO A organização cedente de estágio BARIGUI VEÍCULOS LTDA., declara, para os devidos fins, que a estagiária FABIANA DOS SANTOS JORDÃO, aluna do Curso de Administração do Centro de Ciências Sociais Aplicadas – CECIESA/Gestão da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, de 15/10/07 a 10/04/08, cumpriu a carga horária de estágio prevista para o período, seguiu o cronograma de trabalho estipulado no Projeto de Estágio e respeitou nossas normas internas. Itajaí, (SC), 30 de Abril de 2008. _____________________________________ Odair Ribeiro de Paiva 83 ASSINATURA DOS RESPONSÁVEIS Fabiana dos Santos Jordão Estagiária Odair Ribeiro de Paiva Supervisor de campo Prof. Raulino Pedro Gonçalves Orientador de estágio Prof. Eduardo Krieger da Silva Responsável pelos Estágios em Administração 84