BBO OLLEETTIIM M EEPPIID DEEM MIIO OLLÓ ÓG GIIC CO O TTRRIIM MEESSTTRRA ALL N Nooo 11,, JJA AN N--FFEEV V--M MA ARRÇ Ç ∕∕ 22001133 N NÚ ÚC CLLEEO OD DEE V VIIG GIILLA AN NC CIIA A EEPPIID DEEM MIIO OLLÓ ÓG GIIC CA AH HO OSSPPIITTA ALLA ARR –– N NV VEEH H H O S P I T A L U N I V E R S I T Á R I O G E T Ú L I O V A R G A S – H U G V HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GETÚLIO VARGAS – HUGV U UN NIIV VEERRSSIID DA AD DEE FFEED DEERRA ALL D DO OA AM MA AZZO ON NA ASS –– U UFFA AM M Gostaríamos de abrir o ano de 2013 com nosso 1º boletim trimestral dando boas vindas aos novos residentes do HUGV. Para estes, e para aqueles que não conhecem a atividade do NVEH do HUGV segue abaixo algumas informações para esclarecimento. O que é Vigilância Epidemiológica em Âmbito Hospitalar (VEAH)? É “o conjunto de atividades que permitem reunir a informação disponível para conhecer em todo o momento a conduta ou história natural da enfermidade, detectar ou prever qualquer mudança que possa ocorrer por alterações dos fatores condicionantes para recomendar oportunamente, sobre bases firmes, as medidas indicadas e eficientes que levem à prevenção e controle de doenças.” As instituições hospitalares representam importantes fontes de informações sobre as Doenças de Notificação Compulsória (DNC), pois o acompanhamento dos casos suspeitos possibilita identificar a ocorrência de surtos e epidemias de forma precoce, assim como, a implementação de medidas de controle e prevenção na comunidade, visando à interrupção da cadeia de transmissão de doenças entre a população hospitalizada e desta forma evitando o aparecimento de casos secundários. Quando foi criada? Em 2004, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) instituiu o Subsistema Nacional de Vigilância Epidemiológica em Âmbito Hospitalar (SNVEAH) com a Portaria 2.529/2004, criando uma rede de 190 Núcleos Hospitalares de Epidemiologia (NHE) em hospitais de referência no Brasil. Qual é o objetivo da VEAH? Detectar e realizar a investigação das doenças de notificação compulsória atendidas nas instituições hospitalares, uma vez que o hospital é uma porta de entrada de pacientes com doenças transmissíveis. Essa medida possibilita controle junto à população e é fator primordial para que se interrompa a transmissão dessas doenças, constituindo também uma ferramenta importante para o planejamento e gestão hospitalar. Quais são as doenças que devem ser notificadas? Doenças infectocontagiosas discriminadas conforme Portaria nº 2.472, de 31 de agosto de 2010 são: 44 as doenças, agravos e eventos de importância para a saúde pública de abrangência nacional em toda a rede de saúde, pública e privada, como: Botulismo; Carbúnculo ou Antraz; Cólera; Coqueluche; Dengue; Difteria; Doença de Creutzfeldt - Jacob; Doença Meningocócica e outras Meningites; Doenças de Chagas Aguda; Esquistossomose; Febre Amarela; Hanseníase; Hepatites Virais; Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana HIV em gestantes e crianças expostas ao risco de transmissão vertical; Malária em áreas não endemicas; Poliomielite; Raiva Humana; Rubéola; Sarampo; 19 referentes às doenças, agravos e eventos de importância para a saúde pública de abrangência nacional em toda a rede de saúde, pública e privada e que devem ser notificados às Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde (SES e SMS) em, no máximo, 24 (vinte e quatro) horas a partir da suspeita inicial, e às SES e SMS que também deverão informar imediatamente a CVS/MS como: Carbúnculo ou Antraz; Cólera; Dengue pelo sorotipo DENV; Doença de Chagas Aguda e Doença conhecida sem circulação ou com circulação esporádica no território nacional como: Rocio, Mayaro, Oropouche, Saint Louis, Ilhéus, Mormo, Encefalites Eqüinas do Leste, Oeste e Venezuelana, Chickungunya, Encefalite Japonesa, entre outras; e 14 em unidades sentinelas como Acidente com exposição a material biológico relacionado ao trabalho; Acidente de trabalho com mutilações; Acidente de trabalho em crianças e adolescentes; Acidente de trabalho fatal; Câncer Relacionado ao Trabalho; . Dermatoses ocupacionais; Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho ( DORT); Influenza humana; Perda Auditiva Induzida por Ruído - PAIR relacionada ao trabalho; Pneumoconioses relacionadas ao trabalho; Rotavírus; Toxoplasmose aguda gestacional e congênita; Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho; e Violência doméstica, sexual e/ou auto provocada. Quais setores do hospital participam da notificação? Os profissionais do NVEH ao detectarem agravos ou DNC a partir de setores do hospital, tais como as unidades de internação hospitalares, unidade de terapia intensiva e ambulatório Araújo Lima, sendo, também investigado informações nos setores como farmácia, laboratório clínico, CTA e CCIH. No entanto, devemos ressaltar que cabe ao profissional de saúde responsável pelo atendimento e acompanhamento do paciente investigação para notificação. suspeitar de casos e desencadear a Como se dá o processo de notificação no HUGV/UFAM? Os casos que estão sendo investigados (suspeitos e ou confirmados) são notificados por meio do SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) e acompanhados até sua alta. Quem deve realizar a análise e divulgar os resultados do monitoramento das DNC no HUGV? A análise das notificações de doenças compulsórias é realizada pelos profissionais do NHE, com ampla divulgação para todos os profissionais e a direção do hospital, através de boletins trimestrais periódicos (04) que podem ser acessados no site do HUGV, assim como por meio de boletins semestrais (02) virtuais e impressos. Após consolidado dos dados a notificação é encaminhada à Vigilância Sanitária. G GRRÁ ÁFFIIC CO O 11.. TTO OTTA ALL D DEE A AG GRRA AV VO OSS N NO OTTIIFFIIC CA AD DO OSS D DEE JJA AN NEEIIRRO OA AD DEEZZEEM MBBRRO OD DEE 22001122,, N NO OH HUUG GV V EE A AA ALL N=207 ACIDENTE OCUPACIONAL TUBERCULOSE VARICELA AIDS Outras DNC HEPATITES VIRAIS INTOXICAÇÃO EXÓGENA ACIDENTE POR ANIMAIS PEÇONHENTOS SÍFILIS Lembramos que temos uma programação anual que gira em torno das principais doenças de notificação compulsória, para tanto trabalhamos com um calendário fixo que segue abaixo e obedecem as datas comemorativas das mesmas. TTA ABBEELLA A 11.. C CA ALLEEN ND DÁ ÁRRIIO OA AN NUUA ALL C CO OM MEEM MO ORRA ATTIIV VO OD DA ASS D DO OEEN NÇ ÇA ASS D DEE N NO OTTIIFFIIC CA AÇ ÇÃ ÃO O C CO OM MPPUULLSSÓ ÓRRIIA AD DO ON NV VEEH H//H HUUG GV V ee EEV VEEN NTTO OSS,, 22001133.. DOENÇA DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA/EVENTO Hanseníase Tuberculose Infecção Hospitalar e Semana da Enfermagem Semana da CIPA Hepatites Virais Sífilis e DST Dengue HIV e DST DATA COMEMORATIVA 26 de Janeiro 26 de Março 14 a 18 de Maio 22 E 23 de Março 30 de Julho 22 de Outubro 19 a 23 de Novembro 03 a 07 de Dezembro A ALLEERRTTA A SSO OBBRREE A A SSIITTU UA AÇ ÇÃ ÃO O EEPPIID DEEM MIIO OLLÓ ÓG GIIC CA AD DA AC CO OQ QU UEELLU UC CH HEE N NO O BBRRA ASSIILL A coqueluche é uma doença infecciosa aguda, de transmissão respiratória, distribuição universal, imunoprevenível e de notificação obrigatória. Compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios), e se caracteriza por paroxismos de tosse seca. A transmissão ocorre, principalmente, pelo contato direto de pessoa doente com pessoa suscetível, por meio de eliminação de gotículas de secreção de orofaringe eliminadas ao tossir, falar ou espirrar. É raro, mas a transmissão também pode ocorrer por objetos contaminados com secreções do doente. O agente etiológico da coqueluche é a bactéria Bordetella pertussis, bacilo gram-negativo, aeróbico, não esporulado, tendo o homem como principal reservatório. FFIIG GUURRA A 11.. M MEEC CA AN NIISSM MO OD DEE TTRRA AN NSSM MIISSSSÃ ÃO OD DA AC CO OQ QUUEELLUUC CH HEE A confirmação diagnóstica da coqueluche, conforme preconizado pelo Guia de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, é feita pelo critério laboratorial, por meio da cultura da bactéria Bordetella pertussis ou pelo isolamento por técnica de PCR(Reação de Cadeia de Polimerase). Tem-se observado elevado índice de culturas negativas dentre os casos notificados, o que pode estar relacionado ao uso de antibioticoterapia prévia ou a falhas nas técnicas de coleta, acondicionamento e transporte das amostras. A confirmação também pode ser feita pelo critério clínico ou clínicoepidemiológico. O critério clínico pode considerar, além das manifestações clínicas, o resultado do hemograma. Na fase catarral da doença, os casos exibem um aumento significativo do número de leucócitos (leucocitose) e linfócitos (linfocitose), podendo chegar a 20.000 e 10.000 células/mm 3, respectivamente. Enquanto a presença de linfocitose e leucocitose conferem forte suspeita clínica de coqueluche, sua ausência não exclui o diagnóstico da doença, devendo ser levado em conta o quadro clínico e laboratorial individual. A principal medida de prevenção contra a coqueluche é a vacinação dos suscetíveis na rotina das unidades básicas de saúde, sendo preconizada no Calendário Básico de Vacinação do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde a vacina pentavalente (que oferece proteção contra difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenza tipo b e hepatite B), indicada para imunização ativa de crianças a partir de dois meses de idade, em esquema de três doses, com intervalo de 60 dias entre as doses. Outras medidas de prevenção e controle podem ser adotadas: controle da fonte de infecção para os casos hospitalizados e não hospitalizados, quimioprofilaxia dos comunicantes e ações de educação em saúde. Define-se como comunicante qualquer pessoa exposta a contato íntimo prolongado com um caso de coqueluche, no período de até 21 dias antes do início dos sintomas do caso. Em meados de 2011, observou-se um aumento súbito do número de casos e, a partir da semana epidemiológica (SE) 30 aquele ano, a incidência ultrapassou o limite superior esperado ao se comparar com o período de 2006 a 2010. Durante todo o ano de 2012, o número de casos por SE manteve acima do esperado. G GRRÁ ÁFFIIC CO O 22.. D DIIA AG GRRA AM MA AD DEE C CO ON NTTRRO OLLEE D DA AC CO OQ QUUEELLUUC CH HEE.. BBRRA ASSIILL,, 22001111 EE 22001122** Fonte: Sinan/UVRI/CGDT/DEVEP/SVS/MS - *Dados sujeitos à revisão Segundo dados registrados no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), foram notificados, até a última semana epidemiológica (SE 52) de 2012, 15.428 casos suspeitos de coqueluche no país. Destes, 4.453 (28,9%) foram confirmados, representando um incremento de 97% em relação ao mesmo período de 2011, em que foram confirmados 2.258 casos. Em relação à distribuição espacial dos casos, a Figura 2 demonstra os estados que apresentaram maior incidência de coqueluche no ano de 2012. Destacamse o Espírito Santo, com incidência de 20,6 por 100 mil habitantes e o Rio Grande do sul, com 7,2 por 100 mil habitantes. FFIIG GUURRA A 22.. D DIISSTTRRIIBBUUIIÇ ÇÃ ÃO O EESSPPA AC CIIA ALL D DO OSS C CA ASSO OSS D DEE C CO OQ QUUEELLUUC CH HEE.. BBRRA ASSIILL,, 22001111 EE 22001122** Fonte: Sinan/UVRI/CGDT/DEVEP/SVS/MS - *Dados sujeitos à revisão Em 2012, observa-se que menos de 50% dos casos confirmados de coqueluche foram encerrados pelo critério laboratorial (cultura e PCR). Os estados que apresentaram, naquele ano, o maior número de casos confirmados laboratorialmente foram: Sergipe 100% (2/2), São Paulo 85% (777/916), Tocantins 56% (5/9), Santa Catarina 55% (131/240) e Rio Grande do Sul 54% (418/774). Em 2011 foram registrados 56 óbitos e, em 2012*, 74 (aumento de 32%), conferindo uma letalidade de aproximadamente 2,0 %. FFIIG GUURRA A 33.. D DIISSTTRRIIBBUUIIÇ ÇÃ ÃO O D DEE C CA ASSO OSS EEPPIID DEEM MIIO OLLÓ ÓG GIIC CA A.. BBRRA ASSIILL,, 22001111 EE 22001122** D DEE C CO OQ QUUEELLUUC CH HEE PPO ORR SSEEM MA AN NA A Sendo assim, o Ministério da Saúde alerta a todos os profissionais de saúde, da rede pública e privada, quanto ao cenário epidemiológico atual da coqueluche no Brasil e no mundo, e recomenda às equipes de vigilância epidemiológica das Secretarias Estaduais e Municipais da Saúde para: - Notificar e investigar, imediatamente, todos os casos (suspeitos e confirmados), com vistas ao diagnóstico precoce, tratamento adequado e adoção de medidas de controle oportunamente; - Realizar a quimioprofilaxia, conforme preconizado no Guia de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, nos contatos próximos, imediatamente após a suspeita do caso, com o objetivo de evitar a disseminação da doença. - Realizar coleta de secreção de nasofaringe para realização de cultura e ou PCR, seguindo os procedimentos preconizados pelo Guia de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde quanto à coleta, ao transporte e ao acondicionamento do material clínico, para o êxito do isolamento e identificação do agente etiológico; - Avaliar rotineiramente as coberturas vacinais dos menores de seis anos com as vacinas pentavalente e DTP, assim como programar estratégias de vacinação quando necessário (caso a cobertura vacinal seja inferior a 95%); - Em situação de surtos de coqueluche, deverão ser encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz (IAL/SP), para validação e caracterização de cepas, 100% das amostras positivas e 10% das negativas processadas por cultura pelos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACEN). A ALLEERRTTA A:: N NO OTTA A TTÉÉC CN NIIC CA A SSO OBBRREE O O TTRRA ATTA AM MEEN NTTO OD DA A TTU UBBEERRC CU ULLO OSSEE N NO O BBRRA ASSIILL IInnffo orrm ma aç çõ õe ess a ad diic ciio onna aiiss:: N NV VEEH Hd do oH HU UG GV V ((PPRRÉÉD DIIO OA AN NEEX XO OD DO O BBA AN NC CO OH HSSBBC CA AO O LLA AD DO OD DA AD DIIRREETTO ORRIIA A)) Fontes: 1. Brasil. Ministério da Saúde. Coordenação nacional da vigilância epidemiológica em âmbito hospitalar. Núcleos Hospitalares de Epidemiologia. Disponível emhttp://svs.aids.gov.br/cievs/index.php?option=com_content&view=article&id=7&Itemid=11 . Acesso em 01.09.2010 2. Ribeiro AF, Malheiro VL. Avaliação da implantação dos núcleos hospitalares de epidemiologia do Estado de São Paulo. Bepa Dezembro2009;6(72) 3. Mendes MFM, Freese E, Guimarães MJB. Núcleos de epidemiologia em hospitais de alta complexidade da rede pública de saúde situados no Recife, Pernambuco: avaliação da implantação. Rev Bras Saúde Matern Infant, Recife 4(4); 435-447, out/dez, 2004 4. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.254 de 5 de agosto de 2010. Vigilância Epidemiológica em Âmbito Hospitalar. Disponível em:http://www.brasilsus.com.br:80/legislacoes/gm/1049372254.html . Acessado em 11.08.2010 5. Ministério da Saúde Esplanada dos Ministérios Bloco G, Brasilia-DF / CEP: 70058-900,Telefone:33152425. http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/9243/785/ministerio-da-saude-alertasobre-a-situacao-epidemiologica-da-coqueluche-no-brasil.html N No ottiiffiiq quue eo ouu C Co om muunniiq quue ec ca asso oss d de eD Do oe ennç ça ass d de eN No ottiiffiic ca aç çã ão o C Co om mp puullssó órriia aa ao o N NV VEEH H--H HU UG GV V!!