Alerta_Coqueluche_2014_revisado

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Alerta Coqueluche
Caso suspeito de Coqueluche:
1. Todo indivíduo independente da idade e estado vacinal, que apresente tosse
seca há 14 dias ou mais, associada a um ou mais dos seguintes sintomas: tosse
paroxística (tosse súbita incontrolável, com tossidas rápidas e curtas, ou seja, 5 a
10, em uma única expiração); guincho inspiratório; vômitos pós-tosse.
2. Todo indivíduo, independente da idade e estado vacinal, que apresente.
Tosse seca há 14 dias ou mais e com história de contato com um caso
Confirmado de Coqueluche pelo critério clinico.
Modo de Transmissão: via respiratória (gotículas).
A precaução
respiratória deverá ser implantada na suspeita de
coqueluche.
Quimioprofilaxia: está indicada para comunicantes de pacientes nas seguintes
situações:
Comunicantes comunitários:
 Comunicantes adultos que residam com menores de 1 ano;
 Comunicantes íntimos menores de 7 anos não vacinados ou com situação
vacinal incompleta ou desconhecida;
 Comunicantes íntimos que são pacientes imunodeprimidos;
 Comunicantes adultos que trabalham em profissões que envolvem o contato
direto e freqüente com menores de 1 ano ou imunodeprimidos devem, após o
início do uso do antimicrobiano, ser submetidos a quimioprofilaxia e
afastados das atividades junto às crianças por 5 dias.
Profissionais da saúde: contato direto com as secreções respiratórias do paciente
(p. ex. entubação e aspiração traqueal).
Opções terapêuticas para tratamento e quimioprofilaxia da Coqueluche em Adultos
Antibiótico
Dose
Duração
Opção 2 – Azitromicina
1° dia: 500 mg/d, dose única
5 dias
diária
2° ao 5° dia: 250 mg/d, dose
única diária
Opção 1 - Eritromicina (de preferência
2 g/dia
6/6h –14 dias
o estolato)*
Opção 3 - Claritromicina
1g/d
12/12h- 7 dias
Opção 4 - sulfametoxazol+trimetoprim
(SMZ+TMP)
1600mg (SMZ)/dia
(TMP)/dia
e
320mg 12/12h
dias
–
14
* Esquema terapêutico não recomendado para gestantes.
1
Referência:
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância Epidemiológica. Doenças Infecciosas e Parasitárias. Brasília: Ministério da
Saúde; 2010.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância Epidemiológica. Guia de Vigilância Epidemiológica. 7ª edição. Brasília:
Ministério da Saúde; 2009.
São Paulo. COVISA. Coqueluche – O que você precisa saber. São Paulo.
Coordenação de Vigilância a Saúde; 2013.
2
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