ADOLESS® Gestodeno + etinilestradiol CLASSE Contraceptivo oral de baixa dosagem. FÓRMULA - ADOLESS Cada comprimido de ADOLESS® revestido contém 0,060 mg de gestodeno e 0,015 mg de etinilestradiol e excipiente q.s.p. 1 comprimido revestido. MECANISMO DE AÇÃO - ADOLESS A associação gestodeno + etinilestradiol é um contraceptivo oral monofásico, que atua primariamente inibido a ovulação pela suspensão da liberação de gonadotrofina. INDICAÇÕES - ADOLESS ADOLESS® é indicado na prevenção da gravidez CONTRA-INDICAÇÕES - ADOLESS • O uso do produto é contra-indicado em pacientes com história prévia ou atual de processos tromboembólicos arterial ou venoso e condições que os predispõem, como anormalidades no sistema de coagulação, doença cardiovascular e fibrilação arterial. hepática (incluindo síndrome de Dubinsíndrome de Rotor), história prévia ou atual de tumores hepáticos, antecedentes de icterícia idiopática ou prurido intenso durante a gravidez. • História prévia ou atual de neoplasia estrógeno-dependente confirmada ou suspeita (carcinoma mamário ou endometrial). • Distúrbios do metabolismo lipídico. • Anemia falciforme. • Diabetes severa com alterações vasculares. • Antecedentes de herpes gestacional. Otosclerose agravada durante a gravidez. • Sangramento genital anormal de causa desconhecida. Gravidez diagnosticada ou suspeita. • Distúrbios crônicos ou agudos da função Johnson, Hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS - ADOLESS A redução da eficácia dos anticoncepcionais orais, o aumento da incidência de sangramento e irregularidades menstruais tem sido associados com a utilização da rifampicina. Tem sido proposta uma associação similar, porém menos marcante, com barbitúricos, fenilbutazona, fenitoína e possivelmente com griseofulvina, ampicilina e tetraciclinas. As pacientes que utilizarem estes medicamentos devem ser orientadas a fazer uso de contraceptivos mecânicos (preservativo, espermicida, diafragma, etc...) além de tomar regularmente ADOLESS®, durante o tempo em que estiver usando a medicação concorrente e durante sete dias após a paralisação destes tratamentos. Se o anticoncepcional oral combinado é associado à rifampicina, o método contraceptivo não hormonal deverá ser continuado por quatro semanas, logo após a finalização do tratamento com este fármaco.Na bibliografia têm sido reportado interações entre anticoncepcionais orais combinados que contém etinilestradiol e outras drogas.• Interações com a absorção: A diarréia aumenta a motilidade gastrintestinal e reduz a absorção hormonal, de forma similar às drogas que reduzem o tempo de trânsito intestinal, e podem reduzir as concentrações hormonais dos contraceptivos orais combinados no sangue. metabolismo: Estudos têm demonstrado que o etinilestradiol sofre o processo de mucosa intestinal; portanto, as drogas que atuam como inibidores competitivos na • Interações com o sulfatação na sulfatação da mucosa intestinal podem aumentar a biodisponibilidade do etinilestradiol (por exemplo: ácido ascórbico). • Metabolismo hepático: As concentrações de etinilestradiol podem diminuir quando este interage com drogas indutoras de enzimas microssomais (por exemplo: rifampicina, barbitúricos, fenilbutazona, fenitoína, griseofuluina, topiramalo e alguns inibidores de proteases).As concentrações de etinilestradiol podem aumentar com drogas que inibem o fluconazol). metabolismo microssomal (por exemplo: indinavir e circulação enterohepática: Alguns estudos sugerem que a circulação enterohepáticade estrógenos pode diminuir quando se administram alguns antibióticos, os quais reduzem as • Interferência com a concentrações de etinilestradiol (por exemplo: ampicilina e tetraciclina). • Interferência com o o metabolismo de outras drogas: O etinilestradiol pode interferir com metabolismo de outras drogas ao inibir as enzimas microssomais ou ao induzir a conjugação hepática de drogas, particularmente a glicuronidização.De acordo com isto, as concentrações plasmáticas e tissulares podem estar tanto aumentadas como diminuídas respectivamente (por exemplo: ciclosporina e teofilina). PRECAUÇÕES - ADOLESS • Exame físico e acompanhamento: Antes de se tomar contraceptivos orais combinados deve ser realizada uma história clínica completa, tanto pessoal quanto familiar, assim como um exame médico. Este exame deverá ser repetido durante o uso de anticoncepcionais orais combinados. O exame médico pressão arterial, mamas, abdome e órgãos pélvicos incluindo citologia hemorragia vaginal não diagnosticada, persistente ou recorrente, deverá ser realizado um diagnostico adequado para descartar malignidade.As mulheres com história familiar de câncerde mama ou que tiveram nódulos mamários deverá incluir especialmente cervical e outros exames laboratoriais. Em caso de deverão ser especialmente controladas.Deve-se informar a usuárias que este produto não protege contra a infecção por HIV ou outras doenças sexualmente transmissíveis. • Alterações lipídicas: As mulheres que decidem utilizar anticoncepcionais orais combinados e estão sendo tratados por hiperlipidemias devem ser controladas. Alguns progestágenos podem elevar os níveis de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e podem tornar mais difícil o controle das hiperlipidemias.Em usuárias com história familiar de alterações no metabolismo lipoprotéico que recebem preparações contendoestrógeno tem sido observado casos de elevações significativas de pancreatite. hepática: A insuficiência hepática aguda ou crônica pode determinar a descontinuação de contraceptivos orais combinados até que a função hepática volte ao normal.Os hormônios esteróides são provavelmente metabolizados em usuárias com a insuficiência hepática. triglicerídeos plasmáticos os quais levaram a uma • Função • Distúrbios emocionais: Os anticoncepcionais orais combinados podem favorecer o aparecimento de episódios de depressão em algumas usuárias. A medicação deverá ser suspensa e usar um método alternativo de anticoncepcional a fim de determinar se os sintomas estão relacionados com a utilização destas drogas. Mulheres com história de depressão devem ser observadas cuidadosamente e a droga descontinuada se a depressão reaparecer. • Níveis de folato: Os níveis séricos de folato podem diminuir com a utilização de anticoncepcionais orais combinados.Este fato pode ter importância clínica se a paciente engravidar logo depois da descontinuação dos anticoncepcionais orais combinados. • Retenção de líquidos: Os contraceptivos orais combinados devem ser prescritos com precaução para usuárias nas quais a retenção de líquidos pode ser agravada. • Gravidez: este medicamento não está indicado para ser utilizado durante a gravidez. Diferente do que ocorre com o dietilestilbestrol, o resultado de numerosos estudos epidemiológicos permitem descartar o risco de malformações secundárias com a administração de estrógenos isolados ou em associação, durante a etapa inicial da gravidez.Por outro lado, os riscos devidos à diferenciação sexual do feto (fundamentalmente os fetos do sexo feminino) e que tenham sido descritos com a utilização dos antigos progestágenos, muito androgenomiméticos, não podem ser extrapolados aos progestágenos atuais como o que se utiliza no produto ADOLESS®, que é notoriamente menos androgenomimético ou praticamente não androgenomimético.Conseqüentemente a detecção de uma gravidez quando a mulher se encontra recebendo anticoncepcionais orais combinados não justificam a interrupção gravidez. Lactação: Levando-se em conta que os estrógenos e progestágenos são excretados no leite materno, não é aconselhável a utilização de ADOLESS® durante o período de amamentação, e desta • conseqüentemente deve ser utilizado outro método contraceptivo. Advertências - ADOLESS O hábito de fumar aumenta o risco de reações adversas cardiovasculares sérias nas usuárias de contraceptivos orais combinados. Este risco aumenta com a idade e a quantidade de cigarros (15 ou mais por dia) e é maior em mulheres com mais de 35 anos. Por este motivo as usuárias de contraceptivos orais combinados devem ser advertidas para não fumar.O uso de anticoncepcionais orais combinados está associado ao risco aumentado de uma série de condições preexistentes, infarto agudo no miocárdio,tromboembolismo, acidente vascular cerebral, neoplasia hepática e hipertensão. Contudo, o risco demorbidade é muito baixo naquelas usuárias que não apresentam os fatores acima descritos. O risco demorbidade aumenta significantemente na presença de fatores de risco preexistentes, tais como hipertensão, hiperlipidemias (hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia), obesidade e particularmente diabetes com comprometimento vascular. incluindo • Alterações tromboembólicas e outros problemas vasculares:a) Infarto agudo do miocárdio: a utilização de anticoncepcionais orais combinados tem sido relacionada com aumento do risco de infarto do miocárdio. Este risco é mais observado em fumantes ou em usuárias com outros fatores de risco associados, tais como: problemas coronarianos, hipertensão, hipercolesterolemia, obesidade extrema e diabetes. O risco é menor em usuárias com menos de 30 anos. O habito de fumar associado ao uso de anticoncepcionais orais combinados tem demonstrado contribuir substancialmente com o aumento da incidência de infarto do miocárdio em usuárias maiores de 30 anos, principalmente em fumantes dependentes. As taxas demortalidade associadas com problemas circulatórios entre as usuárias de anticoncepcionais orais são aumentadas essencialmente em fumantes maiores de 35 anos e não fumantes acima dos 40 anos. Os contraceptivos orais combinados devem ser utilizados com precaução naquelas usuárias com fatores de risco de enfermidades cardiovasculares. b) Tromboembolismo: tem sido associado com o uso de contraceptivos orais combinados um aumento no risco de enfermidades tromboembólicas. O tromboembolismo venoso que se manifesta com trombose venosa profunda e/ou embolia pulmonar pode ocorrer com o uso de qualquer dos anticoncepcionais combinados. Aincidência aproximada de tromboembolismo venoso, em usuárias de contraceptivos orais combinados com baixa dose de estrógenos (< 50 mcg de etinilestradiol) é em torno de 4 por 10.000 mulheres/ano, comparada a 0,5-3 por 10.000 mulheres/ano não usuárias de anticoncepcionais orais combinados. Contudo, a incidênciade tromboembolismo venoso, durante o uso de contraceptivos orais combinados, é substancialmente menor àincidência associada com a gravidez (6 por 10.000 mulheres grávidas/ano). Tem sido observado um aumento entre duas a quatro vezes o risco relativo de complicações tromboembolicas pós-operatórias em usuárias de anticoncepcionais orais combinados. O risco relativo de trombose venosa em mulheres que tem fatores predisponentes é o dobro do que naquelas mulheres que não estão expostas a estes fatores. Caso seja possível, os anticoncepcionais orais combinados devem ser descontinuados durante as quatro semanas prévias e as duas semanas posteriores a uma cirurgia eletiva, que está associado com o aumento de risco detromboembolismo, e durante a imobilização prolongada. c) Doença vascular cerebral: tem sido demonstrado um aumento no risco de acidente vascular cerebral(trombóticos e hemorrágicos) com o uso de anticoncepcionais orais combinados. Este risco é aumentado entre as usuárias maiores de 35 anos, hipertensas e fumantes. Determinou-se que a hipertensão é um risco tanto para as usuárias de anticoncepcionais orais combinados quanto para as não usuárias, para ambos os tipos de acidente vascular cerebral, enquanto que o hábito de fumar parece aumentar o risco de acidente vascular cerebral hemorrágico.Minimizar a oposição a estrógenos e progestógenos é estar de acordo com os bons princípios de terapêutica. Para qualquer combinação particular com estrógenos e progestógenos o regime de dosificação prescrito deve ser aquele que controla a menor concentração de estrógenos e progestógenos que seja compatível com uma baixa porcentagem de falha e necessidades particulares de cada usuária. Aquelas usuárias que utilizam pela primeira vez anticoncepcionais orais combinados, devem começar com preparações que contenham menos de 50 mcg de estrógeno. • Carcinoma de órgãos reprodutores: Alguns estados tem associado a utilização de anticoncepcionais orais combinados com um aumento no risco de neoplasia cervical intraepitelial em algumas populações de mulheres. Contudo, a controvérsia continua com relação ao valor de tais achados, os quais pode atribuir-se a diferenças na conduta sexual, entre outros fatores. Uma meta-análise de 54 estudos epidermiológicos demonstrou que existe um leve aumento do risco relativo (RR=1.24) de ter câncer de mama diagnosticado em mulheres que estejam utilizando contraceptivos orais combinados comparado com aqueles que nunca utilizaram estes produtos. O aumento do risco geralmente desaparece durante o curso dos 10 anos posteriores ao abandono do uso de contraceptivos orais combinados. Estes estudos não demonstram evidência de casualidade. O padrão observado do risco de câncer de mama diagnosticado pode ser devido à detecção preventiva do câncer de mama nas usuárias de anticoncepcionais orais combinados ou a combinação de ambos. Devido que o câncer de mama é raro em mulheres abaixo de 40 anos de idade, o aumento do risco em usuárias regulares e recentes de contraceptivos orais combinados é pequeno. O câncerde mama em mulheres que utilizam anticoncepcionais orais combinados tende a ser clinicamente menos avançado do que aquele que ocorre naquelas mulheres que não utilizam estes produtos. • Neoplasias hepáticas: Embora a incidência destes tumores seja rara, tem sido associada aos adenomas hepáticos benignos com o uso de anticoncepcionais orais combinados. A ruptura destes adenomas pode causar a morte devido a hemorragia intra-abdominal.Diversos estudos têm demonstrado um aumento no desenvolvimento de carcinomas hepatocelulares naquelas mulheres que utilizam contraceptivos orais combinados por períodos prolongados, contudo estes tipos de câncer são extremamente raros. • Lesões oculares: Têm sido comunicados casos de trombose retiniana durante o uso de anticoncepcionais orais. O aparecimento de perda da visão parcial ou completa, de ptoses ou diplopia, edema papiloso oulesões retininas vasculares, motivará a descontinuação dos anticoncepcionais orais combinados e a imediata avaliação da causa. • Doenças da vesícula biliar: Alguns estudos têm demonstrado um aumento de enfermidades vesiculares em usuárias de anticoncepcionais orais combinados e estrógenos. Estudos recentes, contudo, têm demonstrado que o risco relativo de desenvolvimento de doenças vesiculares entre as usuárias de anticoncepcionais orais combinados pode não ser tão importante.Não é aconselhável a utilização de ADOLESS® em pacientes que apresentaram colestase recorrente ou prurido durante gravidez anterior. • Efeitos sobre o metabolismo de carboidratos e lipídios: Tem sido observada a intolerância à glicose em usuárias de contraceptivos orais combinados. Devido a isto as usuárias diabéticas devem ser observadas atentamente durante o uso de anticoncepcionais orais combinados.Uma pequena proporção de mulheres pode apresentar uma hipertrigliceridemia persistente enquanto estejam utilizando anticoncepcionais orais combinados. Tem sido notado no soro um declínio das lipoproteínas de alta densidade (HDL) com a utilização de agentes progestacionais.Devido a que os estrógenos aumentam o colesterol HDL, o efeito claro da utilização de contraceptivos orais combinados depende do balanço alcançado entre as doses de estrógenos e progestógenos e da natureza e quantidade absoluta de progestágenos contidos no anticoncepcional. A quantidade de ambos os hormônios deve ser considerada na escolha de anticoncepcionais orais combinados. • Elevação da pressão sanguínea: Foi observado aumento na pressão sanguínea naquelas usuárias que utilizam anticoncepcionais orais combinados ainda que esta elevação seja mais provável de ocorrer em mulheres que estejam usando por tempo prolongado e de forma consecutiva anticoncepcionais orais combinados. Alguns estudos têm demonstrado que a incidência de hipertensão aumenta com o aumento da quantidade de progestágenos. Para aquelas mulheres com história de hipertensão relacionada a diversas enfermidades inclusive renal, deve ser feita orientação para utilizar outro método anticoncepcional. Se as usuárias portadoras de hipertensão preferem utilizar anticoncepcionais orais combinados, deverão ser controladas cuidadosamente, e se for observada uma elevação significativa da pressão sanguínea, os anticoncepcionais orais deverão ser descontinuados. A maioria das mulheres com pressão arterial elevada nessas circunstâncias retornam aos valores normais logo após suspender os anticoncepcionais orais combinados, não sendo encontradas diferenças tencionais entre usuárias e não usuárias. • Cefaléia: A aparição ou exacerbação de enxaqueca ou o desenvolvimento de cefaléia com um novo padrão de recorrência, persistência ou severidade requer a descontinuação dos contraceptivos orais combinados e a avaliação da causa. • Irregularidades no sangramento: Durante os primeiros três meses de uso de anticoncepcionais orais combinados, as usuárias podem apresentar sangramento genital anormal. O tipo e a dose do progestágeno pode ser importante. Devem ser consideradas causas não hormonais e tomadas medidas diagnósticas adequadas para descartar malignidade e gravidez. Se ambas as situações forem excluídas, a usuária deve continuar usando o mesmo contraceptivo oral combinado ou trocar por outra formulação que possa resolver o problema.Em algumas mulheres o sangramento pode não ocorrer dentro do intervalo de 4 dias em que se utilizam os comprimidos inativos (brancos). Se o anticoncepcional oral combinado não foi tomado de acordo com as orientações, ou foram produzidos dois períodos consecutivos sem sangramento, deve ser observada uma potencial gravidez.Em algumas mulheres pode ocorrer amenorréia posterior à ingestão dos comprimidos (possivelmente com anovulação) ou oligomenorrea, especialmente se estas condições eram pré-existentes. • Outros: Não se aconselha a utilização do produto em pacientes com obesidade (índice de massa corporal > 30); otorsclerose; distrofia uterina hiperplasia, fibroma; hiperprolactinemia com ou sem golactorrea; herpes gestacional e em combinação com indutores enzimáticos (ver interações) lactação (ver gravidez e lactação). REAÇÕES ADVERSAS - ADOLESS Efeitos adversos não muito freqüentes, porém que determinam a interrupção do tratamento: • Acidentes tromboembólicos arteriais (especialmente infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral). • Acidentes tromboembólicos venosos (flebite, • Hipertensão arterial, coronariopatias. embolia pulmonar). • Hiperlipidemias (hipertrigliceridemias e/ou hipercolesterolemias), • Mastodinia grave, mastopatia benigna. • diabetes. Adenoma hipofisário secretor de prolactina (elevadas eventualmente por uma galactorrea). enxaquecas, vertigem, alterações visuais. • Cefaléias importantes e não habituais, • Exacerbação de estado epiléptico. Adenoma hepático, icterícia colestática. • Cloasma.Efeitos adversos mais freqüentes que não impedem a continuação do tratamento: • Sistêmicos: cefaléia, enxaqueca, edema, peso nas pernas. • Aparelho digestivo: náuseas, vômitos, cólicas abdominais, alterações de apetite, litíase biliar. • • Sistema metabólico e nutricional: alterações de peso (aumento ou diminuição) agravamento porfiria. Sistema nervoso: depressão, nervosismo, vertigem, alterações da libido. • Pêlo e fâneros: rash, eritema nodoso, acne, melasma que pode ser persistente, hirsutismo, alopecia,seborréia. • Órgãos dos sentidos: intolerância a lentes de contato, neurite ótica. • Sistema urogenital: suspensão da metrorragia, spot, troca no padrão menstrual, amenorréia, mudança no ectópio e secreção vaginal, vaginite, tensão mamária, hipertrofia mamária e secreção. • Amenorréias pós-terapêuticas: com a descontinuação do tratamento podem ocorrer amenorréia comanovulação (especialmente no caso de mulheres com antecedentes de ciclos de • irregulares), que em geral cedem espontaneamente. Se estas se prolongarem, antes de se reiniciar o tratamento, será necessária uma investigação para se determinar uma eventual patologia hipofisária. Os seguintes exames laboratoriais podem ser alterados pelos anticonceptivos hormonais: • Hepáticos: retenção aumentada da BSP e outros testes. • Coagulação: aumento da protrombina e dos fatores VII, VIII, IX e X; diminuição de antitrombina III; aumento da agregação plaquetária. • Endócrinos: aumento do PBI e BEI; diminuição de T3; aumento dos níveis de glicose sangüínea. • Outros: aumento dos níveis de fosfolipídeos e triglicerídios; diminuição do folato sérico e distúrbios dometabolismo do triptofano. • Advertência em caso de vômitos: O aparecimento de distúrbios digestivos dentro das quatro horas subseqüentes à ingestão do comprimido, tais como vômitos ou diarréia intensa, pode gerar uma ineficácia transitória do método, e neste caso, devem ser tomadas as mesmas precauções recomendadas para os casos de esquecimento de 1 comprimido dentro das primeiras 12 horas. Se estes distúrbios persistirem deve-se utilizar um método contraceptivo alternativo (preservativo, espermicida, diafragma, etc...) até o inicio de uma nova embalagem. POSOLOGIA - ADOLESS Os comprimidos devem ser ingeridos seguindo a ordem contida na embalagem, todos os dias e sempre na mesma hora, durante 28 dias consecutivos. A hemorragia geralmente ocorre no 2º ou 3º dia após a ingestão do último comprimido ativo e pode continuar até o primeiro comprimido da cartela posterior.• Como iniciar com ADOLESS®: a) Quando não houver sido utilizado um método contraceptivo hormonal no ciclo anterior. O primeiro comprido deve ser ingerido no primeiro dia do ciclo menstrual (primeiro dia da hemorragia). Se o primeiro comprimido for ingerido entre os 2º e 7º dias do ciclo menstrual, durante os princípios sete dias deverá ser utilizado também um método contraceptivo mecânico (preservativo, espermicida, diafragmas, etc...). c) Substituindo outro anticoncepcional oral combinado. Deve ser feito preferencialmente no dia seguinte à ingestão do ultimo comprimido ativo do contraceptivo oral anterior ou, no máximo, no dia seguinte ao intervalo habitual sem comprimidos ou com comprimidos inativos do contraceptivo combinado anterior. d) Mudando de um contraceptivo contendo somente uma substância ativa (comprimido, injetável ou implante). Comprimido: deve se tomar o primeiro comprimido de ADOLESS® no dia seguinte ao descontinuar o produto anterior. Injetável: o uso de ADOLESS® se iniciará no dia que deve ser aplicado o produto injetável. Implante: o uso de ADOLESS® se iniciará no dia seguinte ao da remoção do implante. As usuárias deverão utilizar em todas estas situações um método contraceptivo do tipo mecânico (preservativo, espermicida, diafragma, etc....) durante os primeiros sete dias de uso dos comprimidos de ADOLESS®. e) Após aborto no primeiro trimestre. Deve-se começar a ingerir o comprimido de ADOLESS® imediatamente. Não são necessárias outras medidas adicionais contraceptivos. f) Posterior ao parto ou logo após aborto do segundo trimestre. Devido a que o período de puerpério está associado ao risco de tromboembolismo, os contraceptivos orais combinados não devem ser iniciados antes dos 28 dias posteriores ao parto ou ao aborto do segundo trimestre. Deverá ser utilizado um método contraceptivo mecânico adicional (preservativo, espermicida,diafragma, etc...) durante os primeiros sete dias de uso de ADOLESS®. gravidez ou aguardar o primeiro período menstrual (ver advertências, tomboembolismo e gravidez ou lactação). Antes do inicio do uso de contraceptivos orais combinados, deve-se excluir a • Como continuar com ADOLESS®: O segundo ciclo e os ciclos subseqüentes irão iniciar no dia seguinte à ingestão do último comprimido da embalagem de ADOLESS® (último comprimido inativo, ou seja, nunca deixar transcorrer um único dia sem comprimidos). Cada novo ciclo com ADOLESS® iniciará no mesmo dia da semana e seguirá o mesmo esquema de utilização detalhado para o primeiro ciclo.A eficácia contraceptiva de ADOLESS® poderá ser reduzida se algum comprimido deixar de ser ingerido. Se a usuária esquecer de tomar os comprimidos e tenha mantido relações sexuais na semana anterior, deve ser considerada a possibilidade de gravidez. Quando a usuária esquecer de tomar o comprimido, este deverá ser tomado no prazo de 12 horas. Os comprimidos seguintes devem ser ingeridos no horário habitual. Se for ultrapassado o tempo de 12 horas, a atividade anticoncepcional pode estar diminuída. Por isso, o comprimido deve ser tomado o mais rápido possível e mantendo o horário habitual para os comprimidos subseqüentes. Adicionalmente deve ser utilizado um método contraceptivo mecânico (preservativo, espermicida, diafragma, etc...) nos sete dias posteriores. Estes procedimentos também devem ser seguidos quando se esquece de tomar mais de um comprimido. Os comprimidos subseqüentes devem ser tomados nos horários habituais e adicionalmente deve ser empregado um contraceptivo mecânico (preservativo, espermicida, diafragma, etc...) nos sete dias seguintes. Se estes sete dias ultrapassarem o último comprimido ativo da embalagem que está sendo usada, a próxima embalagem deve ser iniciada no dia seguinte a este, desprezando-se os comprimidos inativos, a fim de se evitar o risco de ovulação. É improvável que a usuária apresente sangramento antes do término da segunda embalagem; porém, pode apresentar pequenas perdas de sangue nos dias em que está tomando os comprimidos ativos.Se a usuária não apresentar sangramento na segunda embalagem, deverá verificar a possibilidade de gravidez antes de iniciar uma nova embalagem. O esquecimento de qualquer dos comprimidos inativos durante a quarta semana pode ser admitido desde que o primeiro comprimido ativo da próxima embalagem seja tomado no dia adequado.