BOLDO FICHA.cdr

Propaganda
Medicina Natural Acessível
Dr. Jamal
PLANTA DO MÊS
BOLDO
UTILIZAÇÃO: LAXANTE
Ver mais Informação...
AÇÃO TERAPEUTICA: LAXANTES
Dr. Jamal
NOME COMUM: BOLDO
NOME BOTÂNICO: Peumus boldus Molina.
FAMÍLIA: Monimiáceas. .
PARTES UTILIZADAS: As folhas.
COMPOSIÇÃO FITOQUÍMICA: As folhas do boldo contêm cerca de vinte alcalóides derivados da aporreína, dos quais o mais importante é a boldina. Que
representa entre 25% e 30% do total. Também são ricas no óleo essencial que dá à planta o seu aroma característico, e no qual se identificaram eucaliptol, ascaridol
e cimol. As Tolhas contêm ainda diversos flavonóides e glicósidos (boldoglucina). A farmacopeia portuguesa indica que a planta inteira deve conter, no mínimo,
20ml/kg de óleo essencial e 0,1 de alcalóides totais, expressos em boldina, no fármaco seco.
PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS: O boldo está indicado nos casos de digestão lenta ou difícil, inapetência, peso no estômago e os chamados amargos de
boca. Laxante suave, possivelmente como consequência do maior afluxo de bílis no tubo digestivo, que esta planta provoca. O boldo associa-se normalmente a
outras plantas coleréticas e colagogas (alcachofra, alecrim, etc.), ou laxantes (frangula, sene, etc.).
PRECAUÇÕES: O óleo essencial, devido ao seu conteúdo em ascaridol, não deve ser utilizado por via interna. A partir de 250mg, pode provocar vómitos e
diarreia ou produzir efeitos narcóticos com convulsões. Não ultrapassara dose indicada (quatro chávenas por dia), pois em doses elevadas o boldo é
soporífero (faz dormir) e anestésico sobre o sistema nervoso central. Estes efeitos só se apresentam com doses muito elevadas, e de modo nenhum com as
que são indicadas. Embora não haja provas concludentes de que possa afetar o feto, como medida de precaução as grávidas deve-se evitar ingerir esta
planta.
OBSERVAÇÕES: Usos aprovados pela comissão E: leves espasmos gastrintestinais. Indigestões. Informação pessoal: obtivemos alguns resultados na
redução dos triglicéridos em alguns pacientes, comprovados pelas respectivas análises.
BIBLIOGRAFIA:
1.Roger, Jorge D. Pamplona; Plantas que Curam, Enciclopédia das Plantas Medicinais. Publicadora Atlântico/Editorial Safeliz, de Madrid.
2.Plantas e Produtos Vegetais em Fitoterapia (3ª Edição), Fundação C. Gulbenkian.
WEBGRAFIA: Imagens de plantas.
FICHA ELABORADA EM: 17/11/12
Download