Instituto Superior Técnico Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura Mestrado em Engenharia Civil Obras Geotécnicas Fundações por Estacas Problemas Práticos. Formulário Prof. Jaime A. Santos Abril de 2008 Obras Geotécnicas Fundações por Estacas Fundações por Estacas Problema 1 FG , FQ Considere uma estaca isolada inserida num solo arenoso (Figura 1): estaca moldada - L=15m, B=800mm (secção circular), E=30GPa; solo - Nq = 60, Ks=0.45, δ'=28º, γsat=20kN/m3, Es=30MPa. a) Determine a capacidade resistente (resistência última) à compressão e à tracção da estaca. b) Determine o valor de cálculo das resistências calculadas na alínea anterior. c) Sabendo que a estaca está sujeita aos esforços axiais: FG=1500kN (acção permanente) e FQ=500kN (variável), verifique a segurança em relação ao E.L.U. à compressão. d) Avalie o assentamento da estaca para os esforços da alínea anterior. NF Areia L Figura 1 Problema 2 Considere uma estaca isolada inserida num solo argiloso (Figura 2): estaca cravada - L=15m, B=350mm (secção quadrada); solo - cU = 20+5z, Nc=9, α=0.8, γsat=20kN/m3. a) Determine a capacidade resistente à compressão e à tracção da estaca. b) Determine o valor de cálculo das resistências calculadas na alínea anterior. c) Sabendo que a estaca está sujeita aos esforços axiais: FG=380kN (acção permanente) e FQ=150kN (variável), verifique a segurança em relação ao E.L.U. à compressão. FG , FQ NF Argila L Figura 2 Problema 3 Considere uma campanha de 4 ensaios de carga estáticos em estacas experimentais de 600mm de diâmetro, executadas com recurso à técnica do trado contínuo. Utilizaram-se funções hiperbólicas para ajustar às curvas carga-assentamento experimentais (Tabela 1 e Figura 3). Determine o valor de cálculo da capacidade resistente à compressão. Tabela 1 Ensaio de carga Relação carga-assentamento (curvas de ajustamento) 1 Q (s) = 3900s/(s+20) 2 Q (s) = 3700s/(s+22) 3 Q (s) = 4200s(s+24) 4 Q (s) =3820s/(s+27) 1 Obras Geotécnicas Fundações por Estacas 4000 3500 Carga (kN) 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 0 20 40 60 80 100 120 Assentamento (mm) Ensaio 1 Ensaio 2 Ensaio 3 Ensaio 4 Figura 3 Problema 4 (Proposto) Considere uma estaca isolada inserida num solo arenoso: estaca moldada com recurso a lamas bentoníticas - L=12m, B=600mm (secção circular); solo - areia siltosa, γsat=20kN/m3. Para caracterizar o terreno foi realizada uma sondagem com ensaios de penetração dinâmica SPT, cujos resultados estão indicados na Tabela 2. Realizou-se ainda um ensaio com o penetrómetro estático CPT, tendo-se obtido os resultados seguintes: qc (MPa) = 0.54 z + 3.1 , z < 10 m qc (MPa) = 16 , z $10 m Avalie a capacidade resistente à compressão da estaca. Tabela 2 z (m) NSPT 2 10 4 14 6 16 8 18 10 40 12 40 14 40 16 45 Problema 5 Considere uma estaca circular de 0.80m de diâmetro e comprimento igual a 20m embebida num solo homogéneo com módulo de reacção k=20000kPa. A estaca é de betão armado com E=29GPa e está sujeita, no seu topo livre, a uma carga horizontal (Vo) de 100kN. a) Calcule o deslocamento transversal da cabeça da estaca (y0) aplicando a expressão geral (comportamento semi-flexível). b) Repita o cálculo da alínea anterior, mas admitindo agora comportamento flexível. c) Calcule o momento flector máximo Mmáx. d) Admita agora para o terreno um valor de k=10000kPa. Calcule novamente os valores de yo e Mmáx. Comente os resultados. e) Calcule o comprimento crítico, ou seja, o comprimento a partir do qual a estaca exibe comportamento flexível (para a situação k=20000kPa). Comente o valor obtido. 2 Vo Figura 5 Obras Geotécnicas Fundações por Estacas Problema 6 Vo Considere a estaca do Problema 5, mas agora com a cabeça impedida de rodar (Figura 6). a) Deduza a função geral dos deslocamentos transversais ao longo do fuste da estaca. Calcule o deslocamento transversal da cabeça da estaca. b) Calcule o momento flector máximo e compare com o valor obtido no Problema 5. θo=0 Figura 6 Problema 7 Mo Considere a estaca do Problema 5, mas sujeita às solicitações Vo=100kN e Mo = 50kNm (Figura 7). a) Determine o deslocamento transversal da cabeça da estaca. b) Calcule o momento flector máximo. Vo Problema 8 Considere uma estaca circular de 0.80m de diâmetro e comprimento igual a 20m embebida num solo arenoso cujo módulo de reacção aumenta linearmente em profundidade com nh=5000kN/m3. A estaca é de betão armado com E=29GPa e está sujeita, no seu topo livre, a uma carga horizontal (Vo) de 100kN. a) Calcule o deslocamento transversal da cabeça da estaca e o momento flector máximo. b) Compare os resultados com os obtidos no Problema 5. Figura 7 Problema 9 Para suportar as cargas do pilar de um viaduto preconizou-se a solução de estacas, como mostra a Figura 8. As estacas são de betão armado e estão solidarizadas no topo por um maciço de encabeçamento rígido. a) Calcule a repartição de cargas pelas estacas, desprezando a contribuição da rigidez das estacas (método considerando apenas o equilíbrio estático) b) Calcule considerando a contribuição da rigidez das estacas: b1) as coordenadas e as forças actuantes no centro elástico; b2) os deslocamentos e a rotação do centro elástico; b3) as cargas actuantes na cabeças das estacas. c) Compare e comente os resultados obtidos. 3 1000kNm 600kN 12000kN 2.5m 2.5m L=20m Solo k=20000kPa Estaca φ = 0.80m Ep= 29GPa Maciço rochoso Ef = 10GPa ; νf = 0.2 Figura 8 Obras Geotécnicas Fundações por Estacas FORMULÁRIO 4 Obras Geotécnicas Fundações por Estacas Capacidade resistente do terreno para estaca à compressão e à tracção Resistência à compressão: Rc = Rb + Rs Condições drenadas: R b = A b q'b = A b σ' 0,b N q R s = As q's = A s K s σ ' v tgδ' Condições não drenadas: R b = Ab qb = A b ⋅ c u ⋅ N c R s = As qs = A s ⋅ α ⋅ c u Resistência à tracção: Rt = Rs Rc - resistência à compressão ; Rt - resistência à tracção Rb - resistência de ponta Rs - resistência lateral Ab - área da ponta As - área lateral σ'o,b - tensão efectiva vertical ao nível da ponta Ks - coeficiente de impulso σ ' v - tensão efectiva vertical média ao longo do fuste δ' - ângulo de atrito da interface solo-estaca α - factor de adesão c u - resistência não drenada média ao longo do fuste cu - resistência não drenada ao nível da ponta Assentamento de uma estaca (isolada) em meio elástico homogéneo O assentamento da estaca é calculado a partir da expressão seguinte: Q⋅I s= com I = I 0 ⋅ R k ⋅ R h ⋅ R v Es ⋅ d em que: Q - carga aplicada d - diâmetro da estaca Io - factor de assentamento para uma estaca incompressível num meio elástico semi-infinito com νs=0,5 Rk - factor correctivo para contabilizar a compressibilidade da estaca Rb - factor correctivo para ter em conta a proximidade do substrato rígido Rv - factor correctivo para o coeficiente de Poisson do solo envolvente A E R A com R A = Es πd 2 4 em que: E - módulo de elasticidade da estaca Es - módulo de deformabilidade do solo A - área transversal da estaca K= 5 Obras Geotécnicas Fundações por Estacas Coeficientes de segurança parciais de acordo com o Eurocódigo 7 para estacas carregadas axialmente Combinações: AC1-C1: A1 "+" M1 "+" R1 ; AC1-C2: A2 "+" M1 "+" R4 Quadro A.3. Coeficientes de segurança parciais para as acções (γF) ou efeitos de acções (γE) Acção Permanente Variável Símbolo Desfavorável Favorável Desfavorável Favorável γG γQ A1 1,35 1,0 1,5 0 A2 1,0 1,0 1,3 0 Quadro A.4. Coeficientes de segurança parciais para os parâmetros do solo (γM) Parâmetro do solo Ângulo de resistência ao corte Coesão efectiva Resistência não drenada Resistência à compressão simples Peso volúmico Símbolo γϕ’ γc’ γcu γqu γγ 6 M1 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 M2 1,25 1,25 1,4 1,4 1,0 Obras Geotécnicas Fundações por Estacas Quadro A.6. Coeficientes de segurança parciais para a resistência de estacas cravadas (γR) Resistência Ponta Lateral (compressão) Total/combinada (compressão) Lateral em tracção Símbolo γb γs γt γs,t R1 1,0 1,0 1,0 1,25 R2 1,1 1,1 1,1 1,15 R3 1,0 1,0 1,0 1,1 R4 1,3 1,3 1,3 1,6 Quadro A.7. Coeficientes de segurança parciais para a resistência de estacas moldadas (γR) Resistência Ponta Lateral (compressão) Total/combinada (compressão) Lateral em tracção Símbolo γb γs γt γs,t R1 1,25 1,0 1,15 1,25 R2 1,1 1,1 1,1 1,15 R3 1,0 1,0 1,0 1,1 R4 1,6 1,3 1,5 1,6 Quadro A.8. Coeficientes de segurança parciais para a resistência de estacas executadas com trado contínuo oco - CFA (γR) Resistência Ponta Lateral (compressão) Total/combinada (compressão) Lateral em tracção Símbolo γb γs γt γs,t R1 1,1 1,0 1,1 1,25 R2 1,1 1,1 1,1 1,15 R3 1,0 1,0 1,0 1,1 R4 1,45 1,3 1,4 1,6 Quadro A.9. Coeficientes de correlação ξ para determinar valores característicos a partir de ensaios de carga estáticos em estacas (n – número de estacas ensaiadas) ξ para n = ξ1 ξ2 1 1,40 1,40 2 1,30 1,20 3 1,20 1,05 4 1,10 1,00 ≥5 1,00 1,00 Quadro A.10. Coeficientes de correlação ξ para determinar valores característicos a partir de resultados de ensaios de campo (n – número de perfis de ensaio) ξ para n = ξ3 ξ4 1 1,40 1,40 2 1,35 1,27 3 1,33 1,23 4 1,31 1,20 5 1,29 1,15 7 1,27 1,12 10 1,25 1,08 Quadro A.11. Coeficientes de correlação, ξ, para determinar valores característicos a partir de ensaios dinâmicos de impacto (n – número de estacas ensaiadas) ξ para n = ξ5 ξ6 ≥2 1,60 1,50 ≥5 1,50 1,35 ≥10 1,45 1,30 7 ≥15 1,42 1,25 ≥20 1,40 1,25 Obras Geotécnicas Fundações por Estacas Estaca isolada em meio de Winkler sujeita à carga transversal Vo e ao momento Mo à cabeça a) terreno homogéneo com módulo de reacção constante (k=cte) - a solução vem expressa em função do parâmetro de rigidez relativa λ definido por: 4 k 4 E pI p λ ' b) (1) terreno com módulo de reacção crescendo linearmente em profundidade (k=nh·x) - a solução vem expressa em função do parâmetro de rigidez relativa η dado por: 5 nh η ' E pI p Simbologia utilizada nas expressões: módulo de elasticidade da estaca Ep momento de inércia da estaca Ip x profundidade y deslocamento transversal L comprimento x' L-x θ rotação V esforço transverso M momento flector 8 (2) Obras Geotécnicas Fundações por Estacas Estaca com cabeça livre, força horizontal aplicada na cabeça. k=cte a) Estacas flexíveis (λL>3.0) 2V o λ y ' θ ' & M ' Vo λ k 2V o λ2 k (e &λx cos λx) e &λx (cos λx % sen λx) (e &λx sen λx) Mmáx(x ' V 0.79 ) ' 0.32 o λ λ V ' V o e &λx (cos λx & sen λx) (3) (4) (5) (6) b) Estacas semi-flexíveis (1.0<λL<3.0) y ' 2Vo λ k KyV KyV ' senh λL cos λx cosh λx ) & sen λL cosh λx cos λx ) senh 2 λL & sen 2 λL θ ' & KθV ' 2Vo λ2 k KθV senh λL(sen λx cosh λx ) % cos λx senh λx ))%sen λL(senh λx cos λx ) % cosh λx sen λx )) senh 2 λL & sen 2 λL M ' Vo λ KMV KMV ' senh λL sen λx senh λx ) & sen λL senh λx sen λx ) senh 2 λL & sen 2 λL V ' Vo KVV KVV ' (7) (8) (9) (10) (11) senh λL(cos λx senh λx ) & sen λx cosh λx ))&sen λL(cosh λx sen λx ) & senh λx cos λx )) senh 2 λL & sen 2 λL (12) c) Estacas rígidas (λL<1.0) y ' 2V o x (2&3 ) Lk L θ ' & M ' Vo L [ 6Vo (14) L 2k x x x & 2( )2 % ( )3] L L L L 4 Mmáx(x ' ) ' V L 3 27 o x x V ' V o [1 & 4( ) % 3( )2] L L 9 (13) (15) (16) Obras Geotécnicas Fundações por Estacas Estaca com cabeça livre, momento aplicado na cabeça. k=cte a) Estacas flexíveis (λL>3.0) 2 M o λ2 y ' e &λx (cos λx & sen λx) k θ ' & 4M o λ3 (e &λx cos λx) k M ' M o e &λx (cos λx % sen λx) V ' &2M oλ (e &λx sen λx) (17) (18) (19) (20) b) Estacas semi-flexíveis (1.0<λL<3.0) y ' KyM' 2Mo λ2 k KyM senh λL(sen λx cosh λx ) & cos λx senh λx ))%sen λL(senh λx cos λx ) & cosh λx sen λx )) senh 2 λL & sen 2 λL θ ' & 4M o λ3 k KθM KθM ' senh λL cos λx cosh λx ) % sen λL cosh λx cos λx ) senh 2 λL & sen 2 λL M ' Mo KMM KMM' senh λL(cos λx senh λx ) % sen λx cosh λx ))&sen λL(cosh λx sen λx ) % senh λx cos λx )) V ' &2M oλ KVM senh 2 λL & sen 2 λL KVM' senh λL sen λx senh λx ) % sen λL senh λx sen λx ) senh 2 λL & sen 2 λL (21) (22) (23) (24) (25) (26) c) Estacas rígidas (λL<1.0) y ' 6M o x (1&2 ) L L k 2 θ ' & 12Mo L 3k x x M ' Mo[1 & 3( )2 % 2( )3] L L V ' & 6M o x x [ & ( )2 ] L L L 10 (27) (28) (29) (30) Obras Geotécnicas Fundações por Estacas Estaca com cabeça livre, força horizontal aplicada na cabeça. k=nh·x a) Estacas flexíveis (ηL>4.0) e estacas semi-flexíveis (1.5<ηL<4.0) V o η2 AyV (30) AθV (31) AMV (32) V ' V o AVV (33) y ' θ ' nh V o η3 M ' nh Vo η Para as estacas flexíveis AyV (x'0)' 2.44 AθV (x'0) '&1.62 AyV ' 2.44 S1 & 1.62 S2 % S4 AθV ' S4 ' AMV ' dx 1.30 0.77 Vo )' η η d 2AyV d 2x AVV ' d 3AyV d 3x (34) (35) (ηx)5 6(ηx)10 6 @ 11(ηx)15 % & %... 5! 10! 15! (36) 2(ηx)6 2 @ 7(ηx)11 2 @ 7 @ 12(ηx)16 % & %... 6! 11! 16! (37) S1 ' 1& S2 ' ηx& d AyV Mmáx (x' (ηx)3 4(ηx)8 4 @ 9(ηx)13 4 @ 9 @ 14(ηx)18 & % & %... 3! 8! 13! 18! (38) b) Estacas rígidas (ηL<1.5) y ' Vo L nh θ ' & M ' Vo L [ x (18&24 ) L 2 24Vo (40) L 3n h x x x & 3( )3 % 2( )4] L L L Mmáx (x'0.42 L) ' 0.26 V o L x x V ' Vo [1 & 9( )2 % 8( )3] L L 11 (39) (41) (42) Obras Geotécnicas Fundações por Estacas Estaca com cabeça livre, momento aplicado na cabeça. k=nh·x a) Estacas flexíveis (ηL>4.0) e estacas semi-flexíveis (1.5<ηL<4.0) Mo η3 AyM (43) AθM (44) M ' M o AMM (45) V ' Mo η AVM (46) y ' θ ' nh Mo η4 nh Para as estacas flexíveis AyM (x'0) ' 1.62 AyM ' 1.62 S1 & 1.75 S2 % S3 AθM ' S3 ' d AyM AMM ' dx d 2AyM d 2x (47) AVM ' d 3AyM d 3x (48) (ηx)5 6(ηx)10 6 @ 11(ηx)15 % & %... 5! 10! 15! (49) 2(ηx)6 2 @ 7(ηx)11 2 @ 7 @ 12(ηx)16 % & %... 6! 11! 16! (50) S1 ' 1& S2 ' ηx& AθM (x'0) ' &1.75 (ηx)2 3(ηx)7 3 @ 8(ηx)12 3 @ 8 @ 13(ηx)17 & % & %... 2! 7! 12! 17! (51) b) Estacas rígidas (ηL<1.5) Mo y ' L 3 nh θ ' & x (24&36 ) L 36M o L 4n h x x M ' Mo [1 & 4( )3 % 3( )4] L L V ' Mo x x [&12( )2 % 12( )3] L L L 12 (52) (53) (54) (55) Obras Geotécnicas Fundações por Estacas GRUPO DE ESTACAS 1 - EQUILÍBRIO ESTÁTICO Para o caso particular de um grupo de “m” estacas verticas pode-se demonstrar que: Ni ' M ei Y ± m m 2 j ei (56) i'1 X m (57) Mi ' 0 (58) Ti ' em que, X, Y, e M são, respectivamente, a força horizontal, a força normal e o momento actuantes na base do maciço de encabeçamento Ni, Ti,e Mi são, respectivamente, o esforço normal, o esforço transverso e o momento flector actuantes na cabeça da estaca i ei - distância da estaca i ao centro de rotação 2 - MÉTODO DE VESIC Figura 6 - Convenção dos sinais positivos - ângulo que as estacas fazem com o eixo positivo das abcissas (referencial localizado no eixo das estacas) xoi,yoi - coordenadas da cabeça das estacas (referencial localizado na base do maciço) xi,yi - coorenadas da cabeça das estacas (referencial localizado no centro elástico) Kni - rigiez axial Kti - rigdez transversal ti - comprimento elástico (relação entre o momento na cabeça e a força horizontal aplicada numa translacção pura) si - relação entre o momento aplicado e a força horizontal na cabeça numa rotação pura m - número de estacas αi 13 Obras Geotécnicas Fundações por Estacas Para o caso particular de um grupo de “m” estacas verticas pode-se demonstrar que: i) coordenadas do centro elástico m ' xoi Kni i'1 xc ' (59) m ' K ni i'1 m ' t iKti i'1 yc ' (60) m ' Kti i'1 ii) deslocamentos e rotação do centro elástico 1 0 m 0 ' Kti i'1 δcx 1 0 δcy ' m Xc 0 ' K ni θc Mc i'1 0 0 (61) Yc 1 M ))) m s 2 2 M ))) ' j Kni xi % K ti(yi%t i)2 % Kti( i &1)ti ti i'1 (62) iii) esforços na cabeça das estacas 0 Kni m ' Kni &Kni xi M ))) i'1 Ni Kti Ti ' Mi m 0 ' K ti K ti yi%t i Xc M ))) Yc Mc i'1 ti Kti m 0 ' K ti i'1 14 t iKti yi%si M ))) (63)