JOSÉ REIS Professor Catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra Investigador do Centro de Estudos Sociais ENSAIOS DE ECONOMIA IMPURA ALMEDINA índice INTRODUÇÃO 1. O livro como ensaio institucionalista 2. Os interesses de investigação 3. A perspectiva 4. Instituições, governação e mudança institucional 5. O institucionalismo 6. O debate, hoje 7. Os textos 7 7 9 11 13 14 17 22 PRIMEIRA PARTE Governação, Institucionalismo e Estado: Os genes impuros da economia CAPÍTULO 1 A Economia Impura: O mundo das instituições e da governação 1. Introdução 2. O modelo cognitivo e os três territórios da economia impura 3. Instituições: da superação das "imperfeições" às configurações político-institucionais 4. Governação 5. A mudança institucional: até onde vai a convergência? 6. Conclusão 27 27 29 32 37 40 44 CAPÍTULO 2 O Institucionalismo Económico: Crónica sobre os saberes da economia 45 1. O que é o institucionalismo? Um roteiro dos patamares de uma economia institucional estratificada 2. No início está a virtude: o institucionalismo originário 3. O Novo Institucionalismo ou o aggiomamento da visão neoclássica 4. À procura do institucionalismo alargado 5. Conclusão .7 46 51 56 69 73 300 Ensaios de Economia Impura CAPÍTULO 3 O Estado e a Economia: Novas e velhas questões 1. Uma breve digressão pela teoria económica 2. Para uma visão positiva e crítica do Estado: ultrapassar a teoria económica convencional 3. A estrutura do Estado e as despesas públicas 4. Os Estados-nação como organizadores da espacialização da economia 5. Conclusão 75 76 82 86 88 90 CAPÍTULO 4 A Economia Constitucional: O Estado e as instituições na visão de um individualista radical (J. Buchanan) 1. Processos políticos e estrutura institucional 2. A escolha de restrições: subjectivismo e individualismo radicais 3. Contratualismo, incerteza e autorização constitucional: a teoria económica N das constituições 4. Contrato e Estado: perversidade estatal, procura de renda e escolha pública 5. Conclusão 95 97 99 103 107 119 SEGUNDA PARTE Evolução e Processo: Europa, Portugal, densidades e relações CAPÍTULO 5 Europa e Cidades: Governação e densidades político-institucionais 1. Globalização: qual é o tamanho e o alcance? 2. O que está para além da metáfora da globalização: uma perspectiva institucionalista da governação 3. Densidades e proximidades: cidades e inovação urbana 4. Sistemas de governação e territórios na Europa: geografia e culturas institucionais 5. A agenda europeia: federalismo fragmentário ou um território federal? 6. Conclusão CAPÍTULO 6 Estado, Mercado e Comunidade: A economia portuguesa e a governação contemporânea 1-. 2. 3. 4. Governação, contingência e complexidade A economia portuguesa: trajectórias, originalidades, imprevistos Estado, mercado e comunidade: a coordenação da economia Conclusão 123 124 126 129 131 140 143 145 146 147 152 166 índice 301 CAPÍTULO 7 A Economia Portuguesa: Entre Espanha e as finanças transnacionais 1. A regionalização do mundo: dinâmicas de proximidade na globalização 2. Inovação financeira: a dimensão aterritorial da globalização 3. De onde vem a economia portuguesa 4. As novíssimas dinâmicas de mudança da economia portuguesa: da iberização à "volúpia" financeira 5. Conclusão 169 171 173 175 178 187 TERCEIRA PARTE Contextos e Territórios: O processo da vida CAPÍTULO 8 Diferenciação e Mudança: Do rural ao território 193 1. Determinismo vs. heterogeneidade 2. A diferenciação das economias: um apanhado sobre os últimos 20 anos (do rural ao territorial) 3. Mudança e conhecimento evolucionista: interpelar Portugal 4. Evolução e mudança: a persistência da diversidade 5. Conclusão: uma visão prospectiva sobre a diferenciação das economias 194 200 203 209 CAPÍTULO 9 Os Lugares e os Contextos: Tempo, espaço e mediações na organização das economias contemporâneas 211 1. Tempo e espaço na organização das economias contemporâneas: contingência e necessidade 2. Agentes e iniciativa 3. Contextualidades 4. A condição interna das economias semiperiféricas 5. Os "contextos empíricos" das economias contemporâneas: a mediação local como processo económico e social relevante 6. Conclusão CAPÍTULO 10 Uma Epistemologia do Território 1. Uma questão básica: mobilidades vs. territorializações 2. Território e poder(es): a morfologia das relações de poder e o polimorfismo estrutural da economia 3. Conclusão 194 215 219 221 228 232 239 241 244 252 259 302 Ensaios de Economia Impura Referências Bibliográficas 261 Suplemento 271 Os custos da não-regionalização 275 Nove teses pela regionalização: em favor do território 277 O que é o território? 281 E que tal se tornássemos o mundo grande? 285 O Estado self-service: A propósito da política e dos bons governos 287 Pensar a Universidade, hoje 289 A miséria do território: do constitucionalismo municipal à degradação da governação 293 A lição de Coimbra 295 Será que Portugal existe? A"propósito da Ota e do "rentismo" 297