Estratégias SI/TI: que futuro?

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Estratégias SI/TI: que futuro?
Escola Nacional de Saúde Pública, 20 de junho de 2015
José Carlos Nascimento
Sociedade da Informação
• Sistemas de Informação Organizacionais
– Redes de entidades que colaboram para um
objetivo, aportando o valor que cada uma delas tem
para fornecer acrescido do valor que resulta das
relações que estabelecem e dos fluxos de
informação que se vão ocorrendo.
» Em suma, o espaço do grupo é o espaço supra-organizacional,
o espaço das redes, dos serviços de informação envolvendo
múltiplos fornecedores e clientes e , no limite, o espaço da
Sociedade.
Sistemas de Informação & Política de
Saúde
Os Sistemas de Informação de Saúde
surgem alinhados com os objetivos globais
e as prioridades da Política de Saúde…
Os SI na Saúde como um instrumento da Política de Saúde
Os paradoxos das TIC na Saúde
• “Área da saúde está atrasada na implementação de
soluções de TI, quando comparámos com outras áreas
da sociedade” (*)
• Contradição entre o reconhecimento do papel
da informação na Saúde e o olhar
excessivamente tecnológico que perdura.
(*) - Redesigning Health in Europe for 2020
- Europe eHealth Action Plan 2012-2020
Dimensões da complexidade do PSI
• Modelo de Governação
• Arquitetura de Sistemas, Infraestruturas e
Informação
• “Sourcing” Aplicacional
• Política de Acesso:
– Ética, Privacidade, Confiabilidade, Segurança
• Semântica e os Referenciais
• Regulação, Certificação & Normalização
Dimensões da complexidade do PSI
• Integração Europeia
• Novos Desafios à saúde e à sua sustentabilidade
– Ambient Assisted Living ou Saúde 2.0
• O Mercado TICE Saúde
– Os SI de Saúde serão uma função da maturidade das
Empresas TICE que trabalham nesta área”
• A Gestão da Mudança
– Um ambiente complexo
eSaude
5 contributos
1 - Governação dos SI de Saúde
• Definição de um modelo de Governação que clarifique
e segregue as diversas das funções do Estado:
– “Autoridade” versus “Prestação de Serviços”
– Financiamento, planeamento, regulação & certificação
– Operacionalização & Prestação de serviços &
• Planeamento e uma visão urbanista dos sistemas de
Informação na saúde
– Discutida, consensualizada e publicada!...
2 - O ecossistema da saúde
• O reconhecimento de que a saúde é um ecossistema
complexo que deve ser gerido num modelo federal
– Garanta a gestão dos repositórios, do património e dos sistemas
nacionais
– Mas que promova o reforço da autonomia e da responsabilidade
das unidades e dos gestores do terreno
• Aproveitar as capacidades e as competências dos profissionais do
SNS e a dinâmica de inovação que caracteriza muitas unidades por
todo o país.
“É um erro pensar que que o setor é passível de ser governado numa ótica centralista e
centralizadora, ignorando a sua complexidade e a sua natureza de ecossistema, minimizando
a dimensão, a diversidade e o papel das unidades e dos atores no terreno”
3- O papel dos Profissionais de Saúde
• Importa envolver mais e sobretudo mais
atempadamente os profissionais de saúde da definição
das estratégias e soluções de SI
– Há literacia e disponibilidade!
• Os profissionais de saúde não podem ser ignorados e
muito menos tratados como agentes de bloqueio
• O elevado nível de desconfiança nas TIC é
preocupante, já que não há processo de mudança que
se faça sem a participação e o entusiamo dos
utilizadores e dos profissionais de saúde
4 - Saúde 2.0, o AAL e as TIC
• Responder aos novos desafios: Envelhecimento e
doença crónica
• Aumentar o envolvimento do cidadão: apostar na
saúde e na prevenção da doença
• Levar os serviços de saúde mais perto do cidadão
– Mobile Health, monitorização, acompanhamento,
comunidades de interesse
Competitividade económica
• As TIC em Saúde são também um instrumento
para a dinamização da competitividade económica
– Envolver e rentabilizar o trabalho das
Universidades e Institutos de I&D
– Repor condições para que as empresas se sintam
motivadas para o desenvolvimento de soluções de
eHealth
• Soluções locais, produtos globais
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